Corrupção (2007) - João Botelho
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Eu já passei esta ideia em posts anteriores, mas repito: porque é que as pessoas têm ideia que um filme ou tem valor cinematográfico ou potencial comercial...quantos filmes não vêem à memória que são pequenos, com qualidade e com enorme sucesso comercial? Acho que é uma questão de selecção. Não há dinheiro para fazer 3 bons filmes num ano-faz-se um.Grande Guru wrote:Gollum, Mas aqui como n há dinheiro n se pode escolher temas q tenham potencial como valor cinematográfico, tem de se escolher o que tem potencial comercial, acabamos sempre a bater na mesma tecla..
It never hurts for potential opponents to think you’re more than a little stupid and can hardly count all the money in your hip pocket, much less hold on to it. --Amarillo Slim on Poker
Pois eu tenho grandes expectativas em relação a este filme, gosto do trabalho do João Botelho, nomeadamente o "Tráfico" e o "Adeus Português", e o tema é bastante actual.
Claro que os seguidores do Pinto "Apito Dourado" da Costa vão fazer tudo para crucificar o realizador, mas isso não é novidade, o fanatismo clubístico tolda o espírito a muita gente, inclusivamente neste forum, onde supostamente a paixão seria o cinema e o dvd.
Claro que os seguidores do Pinto "Apito Dourado" da Costa vão fazer tudo para crucificar o realizador, mas isso não é novidade, o fanatismo clubístico tolda o espírito a muita gente, inclusivamente neste forum, onde supostamente a paixão seria o cinema e o dvd.
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Gollum, Não é um filme em abstracto, é um filme português e que vai passar nas salas Pt para portugueses verem. Aqui há esse estigma q o cinema Pt é chato, longo, comprido, com histórias secantes, e actores do teatro e das novelas. Quem n é cinéfilo, e n procura mercados alternativos, têm ideia q tudo o q n é americano n presta. Tu n fazes ideia da dificuldade q eu tenho aqui na loja par alugar um filme q n seja americano. Se é francês, n aluga, se é pt n aluga, se é espanhol n aluga, se é italiano n aluga. As pessoas, as massas, n gostam de cinema q n seja americano. Um filme em Pt n se governa só com os cinéfilos.
Ok, parece-me que as coisas que dizes estão correctas. Mas novamente, como já disse noutro post, o estigma existe por uma razão. Eu tenho visto os filmes portugueses dos últimos anos e não tenho gostado nem um pouco e tento ver outro cinema que não americano(asiático em particular).Grande Guru wrote:Gollum, Não é um filme em abstracto, é um filme português e que vai passar nas salas Pt para portugueses verem. Aqui há esse estigma q o cinema Pt é chato, longo, comprido, com histórias secantes, e actores do teatro e das novelas. Quem n é cinéfilo, e n procura mercados alternativos, têm ideia q tudo o q n é americano n presta. Tu n fazes ideia da dificuldade q eu tenho aqui na loja par alugar um filme q n seja americano. Se é francês, n aluga, se é pt n aluga, se é espanhol n aluga, se é italiano n aluga. As pessoas, as massas, n gostam de cinema q n seja americano. Um filme em Pt n se governa só com os cinéfilos.
É uma decisão de apelo pessoal, o valor que um filme tem, e não tem havido filme que me coloque a pensar bons presságios para o nosso cinema.
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«Corrupção»: Carolina Salgado «apadrinha» 1º dia de filmagens
A adaptação ao cinema do livro «Eu, Carolina», sobre alegada corrupção no futebol português, arrancou hoje com a filmagem de algumas cenas, presenciada pela autora, a ex-companheira do presidente do FC Porto, Pinto da Costa.
No Cais do Sodré, em Lisboa, ao longo de uma linha de armazéns degradados, cerca de trinta membros da equipa de produção preparavam mais um dos 82 «décors» do filme, para a cena protagonizada pelo actor Pedro Cerdeira, sob o olhar de Carolina Salgado, instalada numa das cadeiras de lona, à sombra dos chapéus-de-sol.
Com um calor abrasador, o nervosismo e a tensão habituais do início da rodagem, iniciada pela manhã, ultimavam-se os pormenores da produção, que se vai estender por sete semanas, mas a que só um par de órgãos de comunicação social teve acesso.
O projecto «Corrupção», a cargo da produtora Utopia Filmes e orçado em cerca de um milhão de euros, terá 40 cópias distribuídas por todo o País no início de Novembro, contando no seu elenco com os actores Nicolau Breyner, Margarida Vila Nova, Alexandra Lencastre e Rita Blanco, entre outros, dirigidos pelo realizador João Botelho.
A obra, cujo guião foi escrito pela ex-jornalista e companheira de Botelho, Leonor Pinhão, sócia do Benfica, à semelhança do cineasta, será um «filme negro» sobre «uma sobrevivente», em adaptação livre de «Eu, Carolina».
Diário Digital / Lusa
29-07-2007 18:03:00
In TSF:
João Botelho diz que filme não é da sua autoria
João Botelho esclareceu esta quinta-feira, num comunicado enviado às redacções, no qual se faz representar por uma advogada, que não é da autoria dele a montagem do filme «Corrupção».
( 00:01 / 05 de Outubro 07 )
No site oficial do filme, o nome de João Botelho já não aparece associado à realização do filme baseado no livro de Carolina Salgado.
Esta quinta-feira, num comunicado enviado às redacções, no qual o realizador se faz representar por uma advogada, lê-se que «não é da autoria dele a montagem do filme 'Corrupção'.
João Botelho esclarece que «não pode assinar uma obra cinematográfica que não criou», explicando que a versão que vai ser apresentada tem uma montagem diferente daquela que ele pretendia .
Além disso, a banda sonora é composta por algumas músicas que ele não escolheu, pelo que João Botelho decidiu não assumir a autoria do filme.
João Botelho diz que filme não é da sua autoria
João Botelho esclareceu esta quinta-feira, num comunicado enviado às redacções, no qual se faz representar por uma advogada, que não é da autoria dele a montagem do filme «Corrupção».
( 00:01 / 05 de Outubro 07 )
No site oficial do filme, o nome de João Botelho já não aparece associado à realização do filme baseado no livro de Carolina Salgado.
Esta quinta-feira, num comunicado enviado às redacções, no qual o realizador se faz representar por uma advogada, lê-se que «não é da autoria dele a montagem do filme 'Corrupção'.
João Botelho esclarece que «não pode assinar uma obra cinematográfica que não criou», explicando que a versão que vai ser apresentada tem uma montagem diferente daquela que ele pretendia .
Além disso, a banda sonora é composta por algumas músicas que ele não escolheu, pelo que João Botelho decidiu não assumir a autoria do filme.
A polémica continua... Da polémica do apito passou-se para a polémica do edito...
Toda esta polémica augura um sucesso comercial espantoso a este filme. Se esta jogada do produtor foi pensada, o indivíduo é um gênio... Mais publicidade para o filme e, no futuro, uma ediçãozita Director's Cut...

Toda esta polémica augura um sucesso comercial espantoso a este filme. Se esta jogada do produtor foi pensada, o indivíduo é um gênio... Mais publicidade para o filme e, no futuro, uma ediçãozita Director's Cut...

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Estou contigo, siroco. Juízos de valor sobre um filme é depois de o visionar. E vamos deixar as clubites p'ró fórum do Desporto.siroco wrote:John_McClane,Porreiro, assim poupas muito dinheiro em bilhetes de cinema.Não preciso de o ver.
Ainda não me decidi, mas se não o vir, garantidamente não o comento.Vais vê-lo? Se sim, depois conversamos.
Um clássico por semana, visto pela primeira vez, em UMA PARAGEM NO DRIVE-IN (http://umaparagem.blogspot.pt)