V for Vendetta (2006) - James McTeigue
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Ainda bem que é fácil prever as classificações de alguém. Significa que essa pessoa não dá classificações como bem lhe apetece e que é coerente na sua visão do cinema. Claro, não da forma que aí explicitas, que é claramente falsa. Porque, se este ano o João Lopes gostava de todos os candidados os Óscares, basta retroceder um ano para ver que o João Lopes deu uma estrela ao Ray e duas ao Sideways, ambos nomeados para o Óscar de melhor filme.Cesar.Ribeiro wrote:Realmente estas críticas do João Lopes são um must. Mas o q realmente eu acho piada é q depois de ler a critica q o amigo fez a este filme tentei adivinhar as pontuações q ele iria dar aos outros filmes, e em quase todos os casos acertei ou foi imediatamente ao lado. E porquê? Porque a palavra "prevísivel" está na ordem do dia. Tudo o q fossem blockbusters ou filmes comerciais ia varrido a 1/2 estrelas; os candidatos a Oscar, invariavelmente 4/5 estrelas. Munich, A Noiva Cadáver, O Jardineiro Fiel, Capote, Brokeback Mountain... Não é q eu ache q estes filmes filmes são maus, mas (por exemplo) dar 4 à Noiva Cadáver e ao Jardineiro Fiel e 1 ao King Kong é realmente... E atenção, eu até nem sou grande fã do King Kong.
E não esqueçamos que o João Lopes gosta muito da trilogia «Matrix», por isso não despacha este «V for Vendetta» com uma estrela apenas por ser blockbuster, visto que é um filme quase todo criado pelos irmãos Wachowski.
Não é q eu ache q estes filmes filmes são maus, mas (por exemplo) dar 4 à Noiva Cadáver e ao Jardineiro Fiel e 1 ao King Kong é realmente...
Esta frase só poderia terminar com reticências, realmente. Porque de facto não há maneira de completá-la. É realmente o quê? É realmente a opinião do João Lopes sobre os filmes. Porque não explicar porque é que o João Lopes é incoerente ao dar 4 à Noiva Cadáver e 1 ao King Kong?
é pá!!! tudo o que eu ia dizer!!!!Argaroth01 wrote: Desde já, de realçar o trabalho de Hugo Weaving, na forma como ele somente através da voz consegue criar um autênticoo personagem multi-dimensional. (...) Mas o grande trunfo do filme é que não consegue deixar ninguém indeferente no fim. Quer se goste ou não dos métodos do personagem e das consequências e fins dos seus actos, o facto é que o filme dá que pensar, talvez por estar tão próximo da nossa realidade ou porque lida com aspectos da humanidade onde todos temos receio de cair. E é também um filme corajoso e nada politicamente correcto, tendo em conta o personagem principal. Um filme com miolos e tomates... V de Vitória



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Miguel: para começar, não leste (ou não quiseste) ler todo o meu post. Se o tivesses lido, terias lido a minha "explicação" para o porquê de eu achar algumas das críticas do João Lopes disparatadas e agressivas.
Depois há aqui outra coisa: o João Lopes é crítico de cinema. E tal como ele crítica (bem ou mal, isso depende das opiniões) filmes, realizadores, etc, todas as pessoas q lêem as suas críticas têem o direito também de criticar os seus textos. Se achas q não é justo, eu também acho q algumas críticas q o João Lopes faz não são justas. Agora o q eu acho piada é q nunca se pode criticar um crítico de cinema partindo do falso pressuposto da sua "intelectualidade".
Ainda bem que é fácil prever as classificações de alguém. Significa que essa pessoa não dá classificações como bem lhe apetece e que é coerente na sua visão do cinema.
Q bom q é lermos um crítico (ou alguém) q seja coerente! Pode ser um actor, crítico ou realizador da treta, mas desde q mantenha o nível de coerência e mediocridade está tudo bem...
Esta frase só poderia terminar com reticências, realmente. Porque de facto não há maneira de completá-la. É realmente o quê? É realmente a opinião do João Lopes sobre os filmes. Porque não explicar porque é que o João Lopes é incoerente ao dar 4 à Noiva Cadáver e 1 ao King Kong?
Aqui tens as críticas q João Lopes faz a "A Noiva Cadáver" e depois a "King Kong".
"Quando se fala dos cineastas americanos que têm construído a sua obra à custa da conquista de um imenso poder (de decisão e influência) no interior de Hollywood, lembramo-nos inevitavelmente de George Lucas, Steven Spielberg ou Martin Scorsese. Temos tendência a esquecer o nome de Tim Burton quando, em boa verdade, ele se transformou num dos que mais (e melhor) consegue equilibrar as componentes de uma obra genuinamente individualista com as estratégias de espectáculo da grande indústria.
Este ano, aliás, Tim Burton deixa-nos dois testemunhos da sua singularíssima versatilidade. Primeiro, foi «Charlie e a Fábrica de Chocolate», fabulosa adaptação de um conto de Roald Dahl que combinava a nostalgia de Hollywood («O Feiticeiro de Oz») com a sofisticação dos novos recursos digitais. Agora, surge o delicioso «A Noiva Cadáver», um conto moral sobre a salutar convivência entre “mortos” e “vivos” e, uma vez mais, uma invulgar proeza técnico-artística, em animação stop motion.
A história é estranhíssima mas, contada por Tim Burton, possui uma irresistível “naturalidade”. Basta dizer que assistimos às atribulações de um jovem tímido, prestes a casar, que um belo dia, inadvertidamente, faz regressar ao mundo dos vivos (aliás, dos mortos) uma donzela que não está em muito bom estado de conservação… Há mesmo uma simpática larva que habita o espaço vazio de um dos seus olhos… Ora, Tim Burton não perde tempo a tentar “justificar” o insólito de tudo isso. E nesse aspecto as frágeis figurinhas do seu filme servem perfeitamente os seus intentos de criar um universo em que o fantástico não é um desvio, mas a própria lei de funcionamento das personagens e suas relações.
O realizador já aplicara o stop motion (técnica de filmagem fotograma a fotograma) noutro dos seus filmes: «O Estranho Mundo de Jack» (1993). Aliás, em ambos os casos ele partilha a assinatura com um especialista do meio: Henry Selick no primeiro e, agora, Mike Johnson. Não se julgue, porém, que o stop motion envolve qualquer espírito revivalista. Nada disso. É bem certo que se trata de uma das mais antigas técnicas de animação do cinema: o primeiro exemplo historicamente referenciado chama-se «The Humpty Dumpty Circus», foi realizado por Albert E. Smith e J. Stuart Blackman, e tem data de 1898. Em todo o caso, Tim Burton serve-se dela como instrumento de gestação de um fantástico que, em boa verdade, tende para o realismo cru dos sentimentos. Daí que, em última instância, «A Noiva Cadáver» seja uma bela (e, à sua maneira, muito cruel) parábola sobre a verdade do amor contra a hipocrisia das relações familiares e sociais.
Aliás, para que tudo fique em família, Tim Burton volta a rodear-se dos seus colaboradores mais fiéis, a começar por Danny Elfman, autor da música. Depois, os bonequinhos animados têm vozes bem conhecidas: Johnny Depp, Helena Bonham Carter (mulher de Tim Burton e, aqui, intérprete da “noiva cadáver”), Albert Finney e Christopher Lee são alguns dos magníficos actores que sustentam estas marionetas sem vida, mas plenas de emoções."
Conseguiste perceber porque é q ele dá 4 estrelas ao filme?... Basicamente percebe-se q "em última instância, «A Noiva Cadáver» seja uma bela (e, à sua maneira, muito cruel) parábola sobre a verdade do amor contra a hipocrisia das relações familiares e sociais.". De resto, mais alguma coisa a destacar para a classificação de 4 estrelas?
Agora a crítica a "King Kong":
"«King Kong» tem três coisas muito grandes: o macaco que lhe dá o título, a campanha promocional planetária e o orçamento de 207 milhões de dólares que lhe confere o título do sexto filme mais caro de toda a história do cinema.
Só é pena que, depois, as ideias sejam tão pequeninas. De facto, aquilo que Peter Jackson faz é copiar o «King Kong» original, feito em 1933, obviamente com meios muito menos sofisticados, mas que tinha todo um outro sentido dramático e poético.
O investimento nas proezas dos efeitos especiais revela-se completamente arbitrário, de tal modo o filme vai oscilando, sem eira nem beira, entre o registo de aventura, o género de terror e a saga romântica.
Não basta, de facto, ter muitos dólares para construir bem uma cena, para sustentar um clima dramático ou manter uma boa direcção de actores.
No final das três horas e sete minutos de projecção fica apenas a sensação de um imenso desperdício de meios e talento."
Conseguiste perceber porque é q ele dá 1 estrela ao "King Kong"?... Basicamente porque "O investimento nas proezas dos efeitos especiais revela-se completamente arbitrário, de tal modo o filme vai oscilando, sem eira nem beira, entre o registo de aventura, o género de terror e a saga romântica." E se ele dissesse por exemplo "O investimento nas proezas dos efeitos especiais revela-se completamente equilibrado, de tal modo o filme vai oscilando, de uma forma perfeita, entre o registo de aventura, o género de terror e a saga romântica."? Achas q com uma crítica destas (mudando só 2 palavras) eu (ou os restantes leitores) ficariamos contentes com a crítica? Não meu amigo, a crítica continuaria pobre (tal como é agora), e não deixaria elucidado o leitor acerca das principais virtudes e defeitos do filme. E eu acho q sendo este crítico pago pelo trabalho q faz, deveria fazer algo mais do q está escrito nestas duas críticas.
Como eu já referi anteriormente, para mim é de mau gosto misturar filmes como o "King Kong", q mesmo para mim não sendo uma obra-prima, está uns (bons) furos acima de assassínios cinematográficos como os filmes do Steven Seagal (um entre centenas de exemplos). Este amigo, ao classificar e em termos práticos rotular estes filmes com a mesma classificação está a passar ao público a imagem de filmes de qualidade semelhante, o q obviamente é (para mim) chocante. Tu mesmo darias a mesma classificação a um filme do Chuck Norris e ao "King Kong"? Comparas o álbum mais fraco dos Pink Floyd (em termos de qualidade) ao Zé Cabra?
Para mim, há q ser o mínimo justo e coerente com as críticas. Eu por exemplo, ODIEI o "Closer". Aliás, dúvido q o João Lopes odeie o "King Kong" mais do q eu o "Closer". Detestei este filme, achei das coisas mais estupidazinhas e pretenciosas q vi nos últimos anos. Mas mesmo assim, NUNCA daria 1 estrela a este filme, porque obviamente há trabalho por trás q deve ser valorizado (mesmo q eu não goste do resultado final). E neste filme pode-se destacar o trabalho dos actores e o diálogo no chat como os pontes fortes. E só por isso (nem q fosse só pelos actores) este "Closer" seria para mim um filme de 2 estrelas. E porquê? Porque por mais q tenha ODIADO este filme não o posso comparar com verdadeiros lixos cinematográficos como os filmes do S. Seagal, esses sim, merecedores de uma bela e redonda estrela.
P.S. Estou a partir do princípio básico de q este crítico daria 1 estrela a um daqueles filmes lixo do Steven Seagal. Claro q posso estar errado, e o filme até levar 2 estrelas. Já como diz o outro "desde q vi um porco a andar de bicicleta já acredito em tudo"...
Depois há aqui outra coisa: o João Lopes é crítico de cinema. E tal como ele crítica (bem ou mal, isso depende das opiniões) filmes, realizadores, etc, todas as pessoas q lêem as suas críticas têem o direito também de criticar os seus textos. Se achas q não é justo, eu também acho q algumas críticas q o João Lopes faz não são justas. Agora o q eu acho piada é q nunca se pode criticar um crítico de cinema partindo do falso pressuposto da sua "intelectualidade".
Ainda bem que é fácil prever as classificações de alguém. Significa que essa pessoa não dá classificações como bem lhe apetece e que é coerente na sua visão do cinema.
Q bom q é lermos um crítico (ou alguém) q seja coerente! Pode ser um actor, crítico ou realizador da treta, mas desde q mantenha o nível de coerência e mediocridade está tudo bem...

Esta frase só poderia terminar com reticências, realmente. Porque de facto não há maneira de completá-la. É realmente o quê? É realmente a opinião do João Lopes sobre os filmes. Porque não explicar porque é que o João Lopes é incoerente ao dar 4 à Noiva Cadáver e 1 ao King Kong?
Aqui tens as críticas q João Lopes faz a "A Noiva Cadáver" e depois a "King Kong".
"Quando se fala dos cineastas americanos que têm construído a sua obra à custa da conquista de um imenso poder (de decisão e influência) no interior de Hollywood, lembramo-nos inevitavelmente de George Lucas, Steven Spielberg ou Martin Scorsese. Temos tendência a esquecer o nome de Tim Burton quando, em boa verdade, ele se transformou num dos que mais (e melhor) consegue equilibrar as componentes de uma obra genuinamente individualista com as estratégias de espectáculo da grande indústria.
Este ano, aliás, Tim Burton deixa-nos dois testemunhos da sua singularíssima versatilidade. Primeiro, foi «Charlie e a Fábrica de Chocolate», fabulosa adaptação de um conto de Roald Dahl que combinava a nostalgia de Hollywood («O Feiticeiro de Oz») com a sofisticação dos novos recursos digitais. Agora, surge o delicioso «A Noiva Cadáver», um conto moral sobre a salutar convivência entre “mortos” e “vivos” e, uma vez mais, uma invulgar proeza técnico-artística, em animação stop motion.
A história é estranhíssima mas, contada por Tim Burton, possui uma irresistível “naturalidade”. Basta dizer que assistimos às atribulações de um jovem tímido, prestes a casar, que um belo dia, inadvertidamente, faz regressar ao mundo dos vivos (aliás, dos mortos) uma donzela que não está em muito bom estado de conservação… Há mesmo uma simpática larva que habita o espaço vazio de um dos seus olhos… Ora, Tim Burton não perde tempo a tentar “justificar” o insólito de tudo isso. E nesse aspecto as frágeis figurinhas do seu filme servem perfeitamente os seus intentos de criar um universo em que o fantástico não é um desvio, mas a própria lei de funcionamento das personagens e suas relações.
O realizador já aplicara o stop motion (técnica de filmagem fotograma a fotograma) noutro dos seus filmes: «O Estranho Mundo de Jack» (1993). Aliás, em ambos os casos ele partilha a assinatura com um especialista do meio: Henry Selick no primeiro e, agora, Mike Johnson. Não se julgue, porém, que o stop motion envolve qualquer espírito revivalista. Nada disso. É bem certo que se trata de uma das mais antigas técnicas de animação do cinema: o primeiro exemplo historicamente referenciado chama-se «The Humpty Dumpty Circus», foi realizado por Albert E. Smith e J. Stuart Blackman, e tem data de 1898. Em todo o caso, Tim Burton serve-se dela como instrumento de gestação de um fantástico que, em boa verdade, tende para o realismo cru dos sentimentos. Daí que, em última instância, «A Noiva Cadáver» seja uma bela (e, à sua maneira, muito cruel) parábola sobre a verdade do amor contra a hipocrisia das relações familiares e sociais.
Aliás, para que tudo fique em família, Tim Burton volta a rodear-se dos seus colaboradores mais fiéis, a começar por Danny Elfman, autor da música. Depois, os bonequinhos animados têm vozes bem conhecidas: Johnny Depp, Helena Bonham Carter (mulher de Tim Burton e, aqui, intérprete da “noiva cadáver”), Albert Finney e Christopher Lee são alguns dos magníficos actores que sustentam estas marionetas sem vida, mas plenas de emoções."
Conseguiste perceber porque é q ele dá 4 estrelas ao filme?... Basicamente percebe-se q "em última instância, «A Noiva Cadáver» seja uma bela (e, à sua maneira, muito cruel) parábola sobre a verdade do amor contra a hipocrisia das relações familiares e sociais.". De resto, mais alguma coisa a destacar para a classificação de 4 estrelas?
Agora a crítica a "King Kong":
"«King Kong» tem três coisas muito grandes: o macaco que lhe dá o título, a campanha promocional planetária e o orçamento de 207 milhões de dólares que lhe confere o título do sexto filme mais caro de toda a história do cinema.
Só é pena que, depois, as ideias sejam tão pequeninas. De facto, aquilo que Peter Jackson faz é copiar o «King Kong» original, feito em 1933, obviamente com meios muito menos sofisticados, mas que tinha todo um outro sentido dramático e poético.
O investimento nas proezas dos efeitos especiais revela-se completamente arbitrário, de tal modo o filme vai oscilando, sem eira nem beira, entre o registo de aventura, o género de terror e a saga romântica.
Não basta, de facto, ter muitos dólares para construir bem uma cena, para sustentar um clima dramático ou manter uma boa direcção de actores.
No final das três horas e sete minutos de projecção fica apenas a sensação de um imenso desperdício de meios e talento."
Conseguiste perceber porque é q ele dá 1 estrela ao "King Kong"?... Basicamente porque "O investimento nas proezas dos efeitos especiais revela-se completamente arbitrário, de tal modo o filme vai oscilando, sem eira nem beira, entre o registo de aventura, o género de terror e a saga romântica." E se ele dissesse por exemplo "O investimento nas proezas dos efeitos especiais revela-se completamente equilibrado, de tal modo o filme vai oscilando, de uma forma perfeita, entre o registo de aventura, o género de terror e a saga romântica."? Achas q com uma crítica destas (mudando só 2 palavras) eu (ou os restantes leitores) ficariamos contentes com a crítica? Não meu amigo, a crítica continuaria pobre (tal como é agora), e não deixaria elucidado o leitor acerca das principais virtudes e defeitos do filme. E eu acho q sendo este crítico pago pelo trabalho q faz, deveria fazer algo mais do q está escrito nestas duas críticas.
Como eu já referi anteriormente, para mim é de mau gosto misturar filmes como o "King Kong", q mesmo para mim não sendo uma obra-prima, está uns (bons) furos acima de assassínios cinematográficos como os filmes do Steven Seagal (um entre centenas de exemplos). Este amigo, ao classificar e em termos práticos rotular estes filmes com a mesma classificação está a passar ao público a imagem de filmes de qualidade semelhante, o q obviamente é (para mim) chocante. Tu mesmo darias a mesma classificação a um filme do Chuck Norris e ao "King Kong"? Comparas o álbum mais fraco dos Pink Floyd (em termos de qualidade) ao Zé Cabra?
Para mim, há q ser o mínimo justo e coerente com as críticas. Eu por exemplo, ODIEI o "Closer". Aliás, dúvido q o João Lopes odeie o "King Kong" mais do q eu o "Closer". Detestei este filme, achei das coisas mais estupidazinhas e pretenciosas q vi nos últimos anos. Mas mesmo assim, NUNCA daria 1 estrela a este filme, porque obviamente há trabalho por trás q deve ser valorizado (mesmo q eu não goste do resultado final). E neste filme pode-se destacar o trabalho dos actores e o diálogo no chat como os pontes fortes. E só por isso (nem q fosse só pelos actores) este "Closer" seria para mim um filme de 2 estrelas. E porquê? Porque por mais q tenha ODIADO este filme não o posso comparar com verdadeiros lixos cinematográficos como os filmes do S. Seagal, esses sim, merecedores de uma bela e redonda estrela.
P.S. Estou a partir do princípio básico de q este crítico daria 1 estrela a um daqueles filmes lixo do Steven Seagal. Claro q posso estar errado, e o filme até levar 2 estrelas. Já como diz o outro "desde q vi um porco a andar de bicicleta já acredito em tudo"...
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- Novato
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- Joined: October 19th, 2005, 4:18 am
V de Vingança é o projecto dos irmãos Wachowski que sucede aos hiper mediatizados Matrix, adaptação de um comic de Alan Moore e David Lloyd. Dizem os especialistas que a fidelidade ao material original não é famosa, mas isso é questão de somenos face à real qualidade da obra. E o filme, se não encanta e tem (bastantes) defeitos, não deixa de se constituir como um entretenimento agradável quanto baste. Natalie Portman, radiante como sempre e um Hugo Weaving num anti-herói que não dá a cara são os trunfos do filme, bem suportados num leque sólido de secundários ingleses. Já a duração excessiva do filme, os seus propósitos de subtexto político e a mimetização exagerada do totalitarismo orwelliano, personificada numa composição de John Hurt a roçar o caricatural, são voos demasiado altos para as asas que o filme, e os seus criadores, possuem.
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João Pedro Eira
http://claquete.blog-city.com
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João Pedro Eira
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E eu também posso criticar essas críticas das pessoas que lêem os seus textos. Ou nesse caso a regra já é diferente?todas as pessoas q lêem as suas críticas têem o direito também de criticar os seus textos.
Não percebo sinceramente o sentido desta frase. Um crítico tem uma certa visão sobre o que é bom cinema e mau cinema. O facto de manter sempre a mesma visão sobre os filmes ao criticar penso que só vale a seu favor. Ou é por dias? "Num dia apetece-me gostar deste tipo de filmes e no outro não." Não é assim que funciona. Por exemplo, eu sou contra o uso abusivo de câmaras tremidas para dar sensação de tensão e velocidade em filmes de acção, por isso sempre que vejo esse tipo de câmaras serem usadas sem pertinência é natural que critique. Ou não?Q bom q é lermos um crítico (ou alguém) q seja coerente! Pode ser um actor, crítico ou realizador da treta, mas desde q mantenha o nível de coerência e mediocridade está tudo bem...
Não sei onde foste buscar essa crítica do João Lopes ao King Kong, mas se por acaso foi ao Cinema2000, aconselho que releias o que diz em cima da crítica, a itálico. Diz o seguinte: Comentário lido na RDP/Antena 1 (15 Dez. 2005). Ou seja, isso nem sequer é a crítica do João Lopes ao King Kong. Foi um pequeno comentário lido na rádio, onde o João Lopes provavelmente não achou apropriado ler um texto gigantesco que debitasse ponto a ponto os defeitos do filme. É, aliás, comum na rádio lerem-se comentários pequenos aos filmes. Não sei se o João Lopes escreveu uma crítica a enunciar ponto a ponto os defeitos do King Kong (nem me interessa, aliás), até porque vi-o na Sic Notícias a falar sobre o filme e fiquei a perceber porque é que ele não gostou.
Quanto ao texto da Noiva Cadáver, o João Lopes preferiu fazer um texto a enquadrar o filme na filmografia de Tim Burton, e por sua vez a enquadrar a filmografia de Burton num certo estilo de cinema. E então? Todos os textos que um crítico escreve a propósito de filmes têm que ser a debitar defeitos e elogios a esse mesmo filme?
Pois, talvez o João Lopes não odeie tanto King Kong como odeias o Closer, mas talvez o método de classificações dele seja diferente do teu. E o teu método sinseramente não o percebo. O facto de haver trabalho por trás (meios com que trabalhar para fazer o filme, que no King Kong são muitos!) não tem nada a ver com o aproveitamento desses meios, ou seja, se foram bem usados ou não. Ou ainda: qual foi a qualidade do trabalho! E o João Lopes acha (e por acaso até concordo) que o King Kong foi um exemplo de desaproveitamento desses meios, e trabalho cinematograficamente mal feito. Quando dou a minha opinião sobre um filme, não está em questão o quão difícil foi fazer (o King Kong certamente foi muito difícil), mas sim se o trabalho (muito ou pouco) foi bem ou mal feito / se os meios foram bem ou mal aproveitados.Como eu já referi anteriormente, para mim é de mau gosto misturar filmes como o "King Kong", q mesmo para mim não sendo uma obra-prima, está uns (bons) furos acima de assassínios cinematográficos como os filmes do Steven Seagal (um entre centenas de exemplos). Este amigo, ao classificar e em termos práticos rotular estes filmes com a mesma classificação está a passar ao público a imagem de filmes de qualidade semelhante, o q obviamente é (para mim) chocante. Tu mesmo darias a mesma classificação a um filme do Chuck Norris e ao "King Kong"? Comparas o álbum mais fraco dos Pink Floyd (em termos de qualidade) ao Zé Cabra?
Para mim, há q ser o mínimo justo e coerente com as críticas. Eu por exemplo, ODIEI o "Closer". Aliás, dúvido q o João Lopes odeie o "King Kong" mais do q eu o "Closer". Detestei este filme, achei das coisas mais estupidazinhas e pretenciosas q vi nos últimos anos. Mas mesmo assim, NUNCA daria 1 estrela a este filme, porque obviamente há trabalho por trás q deve ser valorizado (mesmo q eu não goste do resultado final). E neste filme pode-se destacar o trabalho dos actores e o diálogo no chat como os pontes fortes. E só por isso (nem q fosse só pelos actores) este "Closer" seria para mim um filme de 2 estrelas.
Quanto aos filmes do Steven Seagal, para mim são merecedores de uma bela e redonda... bola negra.Porque por mais q tenha ODIADO este filme não o posso comparar com verdadeiros lixos cinematográficos como os filmes do S. Seagal, esses sim, merecedores de uma bela e redonda estrela.
Não sei. Nunca li nada do João Lopes sobre Steven Seagal, e por isso não sei quantas estrelas leva. Se calhar até leva zero. E, pelo que conheço do crítico, parece-me que deve ser isso que leva. A não ser, claro que o João Lopes, para esses filmes, siga outro método já aqui falado em que não se deve ser coerente.P.S. Estou a partir do princípio básico de q este crítico daria 1 estrela a um daqueles filmes lixo do Steven Seagal. Claro q posso estar errado, e o filme até levar 2 estrelas. Já como diz o outro "desde q vi um porco a andar de bicicleta já acredito em tudo"...
Parece que estamos aqui a discutir o sexo dos anjos!
E já agora quero também dar o meu palpite. Quem estiver à espera de saber se os anjos são M ou F pode ignorar o post.
Eu pessoalmente acho que foram dados aqui dois bons exemplos do que não deve ser uma crítica a um filme. Não me interessa saber quem as escreveu nem que pontuações foram dadas, não vou entrar por aí. Mas depois de ler aqueles textos só me vem à cabeça o seguinte: "mas afinal, e a crítica ao filme, onde está?"
Para já, apesar de me considerar uma pessoa relativamente instruída, após uma primeira leitura não percebo mais de metade do que o senhor escreveu nas críticas. O texto é de tal forma floreado que para se conseguir tirar de lá algum sumo, ou se está habituado a falar com estes floreados (e penso que muito poucos estarão) ou então terá de se ler os texto com muitíssima atenção e mais do que uma vez. Quanto a mim não é esse o objectivo de uma crítica. Uma crítica deverá ser o mais objectiva e explícita possivel.
Para além disso, eu vejo uma crítica cinematográfica mais como uma análise, uma forma de fazer ver, neste caso aos leitores, os pontos fortes e fracos do filme, não esquecendo (o que na maior parte das vezes é deixado de lado) uma breve sinopse daquilo que se está a criticar. Sim, porque muitas vezes a pessoa vai ler a crítica partindo do zero, sem ter sequer ouvido falar do filme. Pelo menos eu falo por mim. E o que eu vejo ali são basicamente divagações acerca dos gostos pessoais de quem escreve.
Penso que esta parte vai gerar tremenda polémica mas considero que um crítico deverá direccionar a sua crítica para fora, ou seja, falar daquilo que o receptor está interessado em ouvir e não fazer uma crítica para dentro, isto é, falar daquilo que quer falar. E acho que ambas as críticas são viradas para o eu e não para o vós.
É por isso que as minhas fontes críticas são maioritariamente o povo, o comentário na net, o boca a boca, o diz que disse. Na verdade, as críticas especializadas apenas servem para eu passar a vista e rir-me um bocadinho. E dou comigo sempre a pensar quando vejo as classificações
- "Blockbuster X - 1/5" - Porreiro, deve ser mesmo bom, quero ir ver.
- "Filme de autor Y - 5/5" - Deve ser uma seca brutal, a não que tenha boas referências de amigos não me apanham lá!
Mas lá está, cada um é como cada qual, e se há pessoas que acham que estás críticas os satisfazem, então elas têm toda a razão de existir.
E já agora quero também dar o meu palpite. Quem estiver à espera de saber se os anjos são M ou F pode ignorar o post.
Eu pessoalmente acho que foram dados aqui dois bons exemplos do que não deve ser uma crítica a um filme. Não me interessa saber quem as escreveu nem que pontuações foram dadas, não vou entrar por aí. Mas depois de ler aqueles textos só me vem à cabeça o seguinte: "mas afinal, e a crítica ao filme, onde está?"
Para já, apesar de me considerar uma pessoa relativamente instruída, após uma primeira leitura não percebo mais de metade do que o senhor escreveu nas críticas. O texto é de tal forma floreado que para se conseguir tirar de lá algum sumo, ou se está habituado a falar com estes floreados (e penso que muito poucos estarão) ou então terá de se ler os texto com muitíssima atenção e mais do que uma vez. Quanto a mim não é esse o objectivo de uma crítica. Uma crítica deverá ser o mais objectiva e explícita possivel.
Para além disso, eu vejo uma crítica cinematográfica mais como uma análise, uma forma de fazer ver, neste caso aos leitores, os pontos fortes e fracos do filme, não esquecendo (o que na maior parte das vezes é deixado de lado) uma breve sinopse daquilo que se está a criticar. Sim, porque muitas vezes a pessoa vai ler a crítica partindo do zero, sem ter sequer ouvido falar do filme. Pelo menos eu falo por mim. E o que eu vejo ali são basicamente divagações acerca dos gostos pessoais de quem escreve.
Penso que esta parte vai gerar tremenda polémica mas considero que um crítico deverá direccionar a sua crítica para fora, ou seja, falar daquilo que o receptor está interessado em ouvir e não fazer uma crítica para dentro, isto é, falar daquilo que quer falar. E acho que ambas as críticas são viradas para o eu e não para o vós.
É por isso que as minhas fontes críticas são maioritariamente o povo, o comentário na net, o boca a boca, o diz que disse. Na verdade, as críticas especializadas apenas servem para eu passar a vista e rir-me um bocadinho. E dou comigo sempre a pensar quando vejo as classificações
- "Blockbuster X - 1/5" - Porreiro, deve ser mesmo bom, quero ir ver.
- "Filme de autor Y - 5/5" - Deve ser uma seca brutal, a não que tenha boas referências de amigos não me apanham lá!
Mas lá está, cada um é como cada qual, e se há pessoas que acham que estás críticas os satisfazem, então elas têm toda a razão de existir.
João Casimiro
Eis a lista...
Eis a lista...
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Ora aí está, resumidamente, a minha opinião também.casimiro wrote:Para já, apesar de me considerar uma pessoa relativamente instruída, após uma primeira leitura não percebo mais de metade do que o senhor escreveu nas críticas. O texto é de tal forma floreado que para se conseguir tirar de lá algum sumo, ou se está habituado a falar com estes floreados (e penso que muito poucos estarão) ou então terá de se ler os texto com muitíssima atenção e mais do que uma vez. Quanto a mim não é esse o objectivo de uma crítica. Uma crítica deverá ser o mais objectiva e explícita possivel.
(...)
Penso que esta parte vai gerar tremenda polémica mas considero que um crítico deverá direccionar a sua crítica para fora, ou seja, falar daquilo que o receptor está interessado em ouvir e não fazer uma crítica para dentro, isto é, falar daquilo que quer falar. E acho que ambas as críticas são viradas para o eu e não para o vós.

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Criticar alguém por este escrever de forma erudita, ou por ser intelectual, parece-me um pouco estranho.
Qualquer quer dia criticamos as pessoas por serem inteligentes.
Queriam comentários do género "o filme é bue fixe!!!"?

Queriam comentários do género "o filme é bue fixe!!!"?

Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
Desculpem interromper as vossas dissertações sobre "critica especializada".
Vou ser breve e sem especialização nenhuma.
Na minha opinião o filme é fraquito. Já foi aqui comentado que a voz do Hugo Weaving dá bastante densidade ao personagem. Concordo plenamente. Porque de resto não há densidade nenhuma. É um tresloucado qualquer com um modus operandi bastante questionável (E não me digam que a coragem do politicamente incorrecto é que dá o "sumo"a este filme...please) que escapou da aniquilação e se resolve vingar de um governo totalitarista doa a quem doer......morra quem morrer.
Dêem-me algo de novo. Este argumento vejo-o todos os dias na TV sem sair de casa.
5 em 10
Vou ser breve e sem especialização nenhuma.
Na minha opinião o filme é fraquito. Já foi aqui comentado que a voz do Hugo Weaving dá bastante densidade ao personagem. Concordo plenamente. Porque de resto não há densidade nenhuma. É um tresloucado qualquer com um modus operandi bastante questionável (E não me digam que a coragem do politicamente incorrecto é que dá o "sumo"a este filme...please) que escapou da aniquilação e se resolve vingar de um governo totalitarista doa a quem doer......morra quem morrer.
Dêem-me algo de novo. Este argumento vejo-o todos os dias na TV sem sair de casa.
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Lá está de novo essa questão...
Algo de semelhante se passará com os watchmen se algum dia alguém conseguir transpor essa BD para o ecrã.
Em 1986 o conceito era tremendamente original, hoje em dia se calhar nem por isso.
É um dos problemas de adaptar material relativamente antigo: provavelmente já fomos inundados com os habituais pastiches/imitadores e algo de fresco passou a cliché.
Claro que a isso não é alheio muita da profundidade da obra não transpirar para a o ecrã.
Esta obra é muito fácil de se cair na tentação da colagem a esse magnífico slogan:
As pessoas não devem termer os governos. os governos é que devem temer as pessoas.
Claro que a Bd vai um pouco
além disso. O filme? Nem por isso. daí essa sensação de algo requentado.
Mas o essencial está lá. O que falta é que faz a diferença.
Algo de semelhante se passará com os watchmen se algum dia alguém conseguir transpor essa BD para o ecrã.
Em 1986 o conceito era tremendamente original, hoje em dia se calhar nem por isso.
É um dos problemas de adaptar material relativamente antigo: provavelmente já fomos inundados com os habituais pastiches/imitadores e algo de fresco passou a cliché.
Claro que a isso não é alheio muita da profundidade da obra não transpirar para a o ecrã.
Esta obra é muito fácil de se cair na tentação da colagem a esse magnífico slogan:
As pessoas não devem termer os governos. os governos é que devem temer as pessoas.
Claro que a Bd vai um pouco

Mas o essencial está lá. O que falta é que faz a diferença.

CC - 174 MoC - 73 BFI - 21
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Quer acredites, quer não, estás a ter um dos tipos de leitura do personagem que Alan Moore pretendia transmitir na obra.Elliot wrote:Já foi aqui comentado que a voz do Hugo Weaving dá bastante densidade ao personagem. Concordo plenamente. Porque de resto não há densidade nenhuma. É um tresloucado qualquer com um modus operandi bastante questionável (E não me digam que a coragem do politicamente incorrecto é que dá o "sumo"a este filme...please) que escapou da aniquilação e se resolve vingar de um governo totalitarista doa a quem doer......morra quem morrer.
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Não deixa de ser estranho, quando a erudição se torna por vezes mais uma forma de exibicionismo do que de comunicação. Talvez até seja um mecanismo inconsciente (quantas vezes já dei por mim a escrever coisas que depois nem eu lhe consigo apanhar o sentido), mas há que convir que muitas vezes é escrita para o umbigo.alan_smithee wrote:Criticar alguém por este escrever de forma erudita, ou por ser intelectual, parece-me um pouco estranho.
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Miguel: em relação aos outros pontos isto é conversa de cuspir para o ar. Tu podes criticar, eu posso, critica quem quiser. Eu nunca disse q a regra é diferente. Tal como a "regra" da coerência. Se ele é coerente dentro da "corrente" como escreve e crítica ou para quem escreve, parabéns. Para mim (lê o post do Casimiro e do Argaroth) um crítico tem de fazer mais do q escrever para o seu umbigo (ou para poucos mais).
pois, talvez o João Lopes não odeie tanto King Kong como odeias o Closer, mas talvez o método de classificações dele seja diferente do teu. E o teu método sinseramente não o percebo. O facto de haver trabalho por trás (meios com que trabalhar para fazer o filme, que no King Kong são muitos!) não tem nada a ver com o aproveitamento desses meios, ou seja, se foram bem usados ou não.
Mais uma vez não leste o meu post.
1. O meu método não é diferente do do João Lopes. E sabes porquê? Porque estamos a lidar com aritmética. E como sabes, os números não enganam, são como o algodão. Se tu dás 1 a um filme estás a colocá-lo na lista dos paupérrimos, lado a lado com as maiores anedotas de sempre do cinema.
2. Se tivesses lido com atenção o meu post verias q quando eu falo em "trabalho por trás q dever ser valorizado", falo no aproveitamento q foi feito com a matéria prima. Daí, ter referido como algo de concreto q deve ser valorizado na apreciação geral do Closer o desempenho dos actores e a deliciosa conversa no chat. Mesmo eu não gostando do filme em geral há q valorizar o q tem de ser valorizado (de uma forma concreta) e criticar o q não se gostou (de uma forma concreta).
Eu também não gostei de algumas coisas no King Kong (desde a cena dos dinossauros, até ao exagerado uso de tecnologia e duração do filme), mas não coloco o filme todo no mesmo saco destas cenas q eu considero mais infelizes, ao ponto de corrê-lo ao mesmo toque q correria um daqueles filmes de domingo à tarde na SIC.
E para se criticar não é preciso dizer "é bué fixe!". Tal como não é preciso escrever longos textos imcompreensíveis e intelectuais, q quando acabas de ler ficas com a sensação de q não está lá nada de concreto. Existe um meio termo, tal como para tudo. É esse meio termo q mais de 90% das pessoas q vão e gostam de cinema gostariam de ler numa crítica cinematográfica.
pois, talvez o João Lopes não odeie tanto King Kong como odeias o Closer, mas talvez o método de classificações dele seja diferente do teu. E o teu método sinseramente não o percebo. O facto de haver trabalho por trás (meios com que trabalhar para fazer o filme, que no King Kong são muitos!) não tem nada a ver com o aproveitamento desses meios, ou seja, se foram bem usados ou não.
Mais uma vez não leste o meu post.
1. O meu método não é diferente do do João Lopes. E sabes porquê? Porque estamos a lidar com aritmética. E como sabes, os números não enganam, são como o algodão. Se tu dás 1 a um filme estás a colocá-lo na lista dos paupérrimos, lado a lado com as maiores anedotas de sempre do cinema.
2. Se tivesses lido com atenção o meu post verias q quando eu falo em "trabalho por trás q dever ser valorizado", falo no aproveitamento q foi feito com a matéria prima. Daí, ter referido como algo de concreto q deve ser valorizado na apreciação geral do Closer o desempenho dos actores e a deliciosa conversa no chat. Mesmo eu não gostando do filme em geral há q valorizar o q tem de ser valorizado (de uma forma concreta) e criticar o q não se gostou (de uma forma concreta).
Eu também não gostei de algumas coisas no King Kong (desde a cena dos dinossauros, até ao exagerado uso de tecnologia e duração do filme), mas não coloco o filme todo no mesmo saco destas cenas q eu considero mais infelizes, ao ponto de corrê-lo ao mesmo toque q correria um daqueles filmes de domingo à tarde na SIC.
E para se criticar não é preciso dizer "é bué fixe!". Tal como não é preciso escrever longos textos imcompreensíveis e intelectuais, q quando acabas de ler ficas com a sensação de q não está lá nada de concreto. Existe um meio termo, tal como para tudo. É esse meio termo q mais de 90% das pessoas q vão e gostam de cinema gostariam de ler numa crítica cinematográfica.