War of the Worlds (2005) - Steven Spielberg
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O cinema de Spielbeg sempre teve violência... Ultimamente tem feito filmecos tipo Terminal e Catch Me... por isso é normal que a malta nova pense que ele não é violento, mas o pessoal mais velho deve saber que não é bem assim.
Em Jaws, vemos um homem a ser comido por um tubarão gigante numa cena muito gore e violenta! Vemos também antes disso, uma perna arrancada a afundar-se no oceano.
Em Raiders of the Lost Ark, temos aquele final em que cada nazi tem uma morte pior que o anterior!
Tenple of Doom tem um coração a ser arrancado à mão, e pessoas a serem comidas por crocodilos!
Schindler's List tem violência e crueldade do princípio ao fim.
Jurassic Park apresenta-nos um homem a ser comido por um T-Rex, entre outras coisas.
E que dizer da violência presente em Amistad, na primeira metade?
Private Ryan também tem muita violência.
War of the Worlds também tem umas cenas violentas que, dado o resumo que acabo de fazer da carreira dele, não estão fora do sítio.
Em Jaws, vemos um homem a ser comido por um tubarão gigante numa cena muito gore e violenta! Vemos também antes disso, uma perna arrancada a afundar-se no oceano.
Em Raiders of the Lost Ark, temos aquele final em que cada nazi tem uma morte pior que o anterior!
Tenple of Doom tem um coração a ser arrancado à mão, e pessoas a serem comidas por crocodilos!
Schindler's List tem violência e crueldade do princípio ao fim.
Jurassic Park apresenta-nos um homem a ser comido por um T-Rex, entre outras coisas.
E que dizer da violência presente em Amistad, na primeira metade?
Private Ryan também tem muita violência.
War of the Worlds também tem umas cenas violentas que, dado o resumo que acabo de fazer da carreira dele, não estão fora do sítio.
À excepção do "A Lista de Schindler", não concordo. Eu falo mais na forma como a violência é tratada. O habitual na obra de Spielberg é realmente surgirem as tais cenas de violência, mas enquadradas num filme que não nos oprime psicologicamente. Este filme é todo ele bem mais pesado, não havendo tantas situações de humor a intercalar a narrativa.
SPOILERS
E quando falo em violência, não é necessariamente na forma explícita como ela é apresentada. Um dos momentos mais violentos do filme é quando o Tom Cruise venda a filha e lhe pede para ela cantar uma canção enquanto vai "sossegar" o Tim Robbins. Mesmo a cena da separação do filho é de uma violência atroz. O Spielberg não costuma explorar a violência psicológica dessa forma.
p.s.: e olha que já conheço a obra do Spielberg desde o "Um assassino pelas costas".
SPOILERS
E quando falo em violência, não é necessariamente na forma explícita como ela é apresentada. Um dos momentos mais violentos do filme é quando o Tom Cruise venda a filha e lhe pede para ela cantar uma canção enquanto vai "sossegar" o Tim Robbins. Mesmo a cena da separação do filho é de uma violência atroz. O Spielberg não costuma explorar a violência psicológica dessa forma.
p.s.: e olha que já conheço a obra do Spielberg desde o "Um assassino pelas costas".
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War of The Worlds (2005) Steven Spielberg
*** AVISO: esta critica contem SPOILERS ***
52 anos depois do filme de Byron Haskin, A Guerra dos Mundos, Steven Spielberg traz-nos a sua visão assustadora da invasão dos extra-terrestres ao planeta terra. Se no primeiro filme datado de 1953 já se encontravam algumas diferenças em relação á história original de H. G. Wells, nesta segunda incursão, Spielberg fez uma natural adaptação aos dias de hoje, construindo uma obra visualmente petrificante, e que mesmo estando uns furos abaixo da perfeição, não deixa de ser uma óptima demonstração de saber e força de um génio de apelido Spielberg que já está irremediavelmente ligado á história do cinema para todo o sempre.
A premissa e desenvolvimento é simples e não poderia deixar de o ser. Ray Ferrier (Tom Cruise) é um homem amargurado, a viver um divórcio que lhe deixou marcas e que recebe em sua casa para passarem o fim de semana, os seus dois filhos, Rachel (Dakota Fanning) e Robbie (Justin Chatwin).
Depois da breve introdução a esta familia em desmembramento somos confrontados de forma brusca com o que parecia ser uma inofensiva descarga de raios. E num curto espaço de tempo, parte do mundo (e em especial esta familia) será posto á prova de uma tal forma que a sua existência estará posta em causa. Os alienígenas esperaram milhões de anos e decidem atacar-nos de uma forma impiedosa e brutal com vista a extinguir a humanidade...
Ray, que já lutava arduamente para não perder a confiança dos seus filhos, vê-se de repente confrontado com um desafio aterrador para qual não está de todo preparado. É o pesadelo dentro de outro pesadelo. É o desmoronar completo de uma vida já a perder o sentido e que só tem dois caminhos possíveis: ou tenta sobreviver a todo o custo, por si e por aquilo que lhe é mais querido, ou deixa-se sucumbir. Não lhe reta outra alternativa que ficar entregue á sorte e escolher a primeira hipótese.
E desde daí, desde do momento em que os extra-terrestres entram em cena, que Spielberg nos presenteia com verdadeiros momentos de suspense de ficarmos agarrados ás cadeiras, de ficarmos boquiabertos com a espectacularidade de vermos uma cidade a ser desfeita como se de um baralho de cartas se tratasse. Os assombrosos efeitos especiais apenas emprestam ao argumento um maior grau de credibilidade que é bem coadjuvado pelas boas prestações de Cruise e da pequena Fanning.
Harlan Ogilvy (Tim Robbins), num pequeno papel do estilo «anjo/demónio», numa altura em que Spielberg tira nitidamente o pé do acelerador em termos de acção, surge para salvar Ray e a sua filha, abrigando-os numa cave e dando-lhes protecção. Mas depressa Ray descobre que mais uma vez vai ser obrigado a tomar uma atitude drástica, em defesa do seu bem mais precioso. A guerra e destruição está espallhada por toda a parte, os seres humanos vêem-se desamparados perante tamanha ameaça... E Ray luta desesperadamente até ao fim de suas forças para preservar o elo (forte) que tem pelos seus filhos.
Falando agora mais nos aspectos génericos do filme, este A Guerra dos Mundos é, apesar de alguns pequenos defeitos, como por exemplo o final demasiado repentino e sem deixar muitas explicações, um excelente momento de cinema e um filme á Spielberg: cheio de tensão, momentos angustiantes e um toque de humanismo e forte sentido familiar. A história é efectivamente previsível mas consegue criar enormes periodos de medo genuíno com subtis alegorias ao momento que o mundo real atravessa, como é exemplo a cena em que Rachel (Dakota Fanning) pergunta se serão terroristas que estão a atacar.
Comparar este filme com o O Dia de Independência do alemão Roland Emmerich só é compreensível porque ambos focam o mesmo tema. Mas em tudo o resto se separam, como do dia para a noite. Enquanto este «War of the Worlds» tem um tom mais sério, «Independence Day» de 1996, é o chamado filme entretenimento inofensivo, filme «pipoca», em que Will Smith e Jeff Goldblum são o tipico par de heróis patrióticos que vão salvar o mundo em nome dos E.U.A com umas nuances cómicas pelo meio. Longe de mim afirmar que O dia da Independência é muito mau mas 9 anos separam estes dois filmes, e acima de tudo Roland Emmerich não tem metade do talento e conhecimentos do mestre, que um dia, no já longínquo ano de 1971, decidiu em boa hora fazer carreira no cinema e dar oportunidade que o seu telefilme Duel tivesse distribuição nas salas. Foi o principio de uma carreira fulgurante, recheada de sucessos e criadora de muita inveja (dentro do meio cinematográfico e não só).
Em a Guerra dos Mundos de 2005 sente-se mão de Spielberg de fio a pavio e talvez isso começe a aborrecer algumas pessoas que não são particularmente suas admiradoras (ou que gostam mas não são militante fanáticos). Haverá sempre gente que preferia uma história mais rebuscada, que se desse mais ênfase ao lado bélico mas Spielberg decidiu dotar esta obra de um lado parental e afectuoso que no fundo não foge muito ao seu estilo de fazer cinema. Cada realizador tem o seu cunho que o torna reconhecivel, sobretudo se tivermos a falar de grandes realizadores e com uma filmografia extensa. Mas para todos (ou quase todos) os seus verdadeiros fãs este filme dificilmente será uma decepção.
Pontuação : 9 (0-10)
nota: esta critica é especialmente dirigida ao Francesco Zappa (ele já sabe porquê)
*** AVISO: esta critica contem SPOILERS ***
52 anos depois do filme de Byron Haskin, A Guerra dos Mundos, Steven Spielberg traz-nos a sua visão assustadora da invasão dos extra-terrestres ao planeta terra. Se no primeiro filme datado de 1953 já se encontravam algumas diferenças em relação á história original de H. G. Wells, nesta segunda incursão, Spielberg fez uma natural adaptação aos dias de hoje, construindo uma obra visualmente petrificante, e que mesmo estando uns furos abaixo da perfeição, não deixa de ser uma óptima demonstração de saber e força de um génio de apelido Spielberg que já está irremediavelmente ligado á história do cinema para todo o sempre.
A premissa e desenvolvimento é simples e não poderia deixar de o ser. Ray Ferrier (Tom Cruise) é um homem amargurado, a viver um divórcio que lhe deixou marcas e que recebe em sua casa para passarem o fim de semana, os seus dois filhos, Rachel (Dakota Fanning) e Robbie (Justin Chatwin).
Depois da breve introdução a esta familia em desmembramento somos confrontados de forma brusca com o que parecia ser uma inofensiva descarga de raios. E num curto espaço de tempo, parte do mundo (e em especial esta familia) será posto á prova de uma tal forma que a sua existência estará posta em causa. Os alienígenas esperaram milhões de anos e decidem atacar-nos de uma forma impiedosa e brutal com vista a extinguir a humanidade...
Ray, que já lutava arduamente para não perder a confiança dos seus filhos, vê-se de repente confrontado com um desafio aterrador para qual não está de todo preparado. É o pesadelo dentro de outro pesadelo. É o desmoronar completo de uma vida já a perder o sentido e que só tem dois caminhos possíveis: ou tenta sobreviver a todo o custo, por si e por aquilo que lhe é mais querido, ou deixa-se sucumbir. Não lhe reta outra alternativa que ficar entregue á sorte e escolher a primeira hipótese.
E desde daí, desde do momento em que os extra-terrestres entram em cena, que Spielberg nos presenteia com verdadeiros momentos de suspense de ficarmos agarrados ás cadeiras, de ficarmos boquiabertos com a espectacularidade de vermos uma cidade a ser desfeita como se de um baralho de cartas se tratasse. Os assombrosos efeitos especiais apenas emprestam ao argumento um maior grau de credibilidade que é bem coadjuvado pelas boas prestações de Cruise e da pequena Fanning.
Harlan Ogilvy (Tim Robbins), num pequeno papel do estilo «anjo/demónio», numa altura em que Spielberg tira nitidamente o pé do acelerador em termos de acção, surge para salvar Ray e a sua filha, abrigando-os numa cave e dando-lhes protecção. Mas depressa Ray descobre que mais uma vez vai ser obrigado a tomar uma atitude drástica, em defesa do seu bem mais precioso. A guerra e destruição está espallhada por toda a parte, os seres humanos vêem-se desamparados perante tamanha ameaça... E Ray luta desesperadamente até ao fim de suas forças para preservar o elo (forte) que tem pelos seus filhos.
Falando agora mais nos aspectos génericos do filme, este A Guerra dos Mundos é, apesar de alguns pequenos defeitos, como por exemplo o final demasiado repentino e sem deixar muitas explicações, um excelente momento de cinema e um filme á Spielberg: cheio de tensão, momentos angustiantes e um toque de humanismo e forte sentido familiar. A história é efectivamente previsível mas consegue criar enormes periodos de medo genuíno com subtis alegorias ao momento que o mundo real atravessa, como é exemplo a cena em que Rachel (Dakota Fanning) pergunta se serão terroristas que estão a atacar.
Comparar este filme com o O Dia de Independência do alemão Roland Emmerich só é compreensível porque ambos focam o mesmo tema. Mas em tudo o resto se separam, como do dia para a noite. Enquanto este «War of the Worlds» tem um tom mais sério, «Independence Day» de 1996, é o chamado filme entretenimento inofensivo, filme «pipoca», em que Will Smith e Jeff Goldblum são o tipico par de heróis patrióticos que vão salvar o mundo em nome dos E.U.A com umas nuances cómicas pelo meio. Longe de mim afirmar que O dia da Independência é muito mau mas 9 anos separam estes dois filmes, e acima de tudo Roland Emmerich não tem metade do talento e conhecimentos do mestre, que um dia, no já longínquo ano de 1971, decidiu em boa hora fazer carreira no cinema e dar oportunidade que o seu telefilme Duel tivesse distribuição nas salas. Foi o principio de uma carreira fulgurante, recheada de sucessos e criadora de muita inveja (dentro do meio cinematográfico e não só).
Em a Guerra dos Mundos de 2005 sente-se mão de Spielberg de fio a pavio e talvez isso começe a aborrecer algumas pessoas que não são particularmente suas admiradoras (ou que gostam mas não são militante fanáticos). Haverá sempre gente que preferia uma história mais rebuscada, que se desse mais ênfase ao lado bélico mas Spielberg decidiu dotar esta obra de um lado parental e afectuoso que no fundo não foge muito ao seu estilo de fazer cinema. Cada realizador tem o seu cunho que o torna reconhecivel, sobretudo se tivermos a falar de grandes realizadores e com uma filmografia extensa. Mas para todos (ou quase todos) os seus verdadeiros fãs este filme dificilmente será uma decepção.
Pontuação : 9 (0-10)
nota: esta critica é especialmente dirigida ao Francesco Zappa (ele já sabe porquê)

Vi e gostei... preferia uma aproximação mais filosófica a todo o conteudo alienigena mas tal não era possivel e compreendo isso.
A nivel e efeitos é do melhor que se tem feito, e vai a minha admiração uma vez mais para a coragem de nos mostrar aliens de corpo inteiro, sem medo de mostrar as formas dos invasores, coisa quem em muitos outros filmes onde a temática é identica não sucede.
A nivel e efeitos é do melhor que se tem feito, e vai a minha admiração uma vez mais para a coragem de nos mostrar aliens de corpo inteiro, sem medo de mostrar as formas dos invasores, coisa quem em muitos outros filmes onde a temática é identica não sucede.
Ainda bem que li tantas críticas negativas antes de ver o filme. As minhas expectativas eram baixas o que resultou que tivesse ficado literalmente deslumbrado com o filme e agarrado do início ao fim.
Li o livro 2 vezes (uma há cerca de 15 anos atrás e outra há 1 ano atrás) e o filme respeita o ambiente claustrofóbico do livro em que os personagens limitam-se a lutar pela sobrevivênvia e em que o cerne nunca é colocado nas grandes batalhas.
Por isso compreendo, apesar de ter sentido um pouco, a falta de uma grande batalha dos militares contra os aliens. Apenas vislumbramos o que os civis em fuga vêem.
Não compreendo porque não foram usadas bombas atómicas contra eles.
Apenas não gostei dos olhos e dedos à ET dos aliens. Podiam ser um pouco mais aterradores, mas, como alguém já aqui disse, os grandes realiadores têm a sua marca...
Li o livro 2 vezes (uma há cerca de 15 anos atrás e outra há 1 ano atrás) e o filme respeita o ambiente claustrofóbico do livro em que os personagens limitam-se a lutar pela sobrevivênvia e em que o cerne nunca é colocado nas grandes batalhas.
Por isso compreendo, apesar de ter sentido um pouco, a falta de uma grande batalha dos militares contra os aliens. Apenas vislumbramos o que os civis em fuga vêem.
Não compreendo porque não foram usadas bombas atómicas contra eles.
Apenas não gostei dos olhos e dedos à ET dos aliens. Podiam ser um pouco mais aterradores, mas, como alguém já aqui disse, os grandes realiadores têm a sua marca...

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A Guerra dos Mundos é arrasador!
O drama humano está bem retratado. O desempenho dos protagonistas é bom com especial destaque para a pequena Dakota Fanning. Ray (Tom Cruise) não é um “super herói”, é um "herói" anónimo igual a tantos outros por este mundo fora.
Tecnicamente o filme é irrepreensível.
Gostaria que o final do filme tivesse sido mais desenvolvido… mas não deixa de ser um excelente filme de Spielberg.
O drama humano está bem retratado. O desempenho dos protagonistas é bom com especial destaque para a pequena Dakota Fanning. Ray (Tom Cruise) não é um “super herói”, é um "herói" anónimo igual a tantos outros por este mundo fora.
Tecnicamente o filme é irrepreensível.
Gostaria que o final do filme tivesse sido mais desenvolvido… mas não deixa de ser um excelente filme de Spielberg.
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Para acabar de uma vez por todas com eles mas connosco também? E nem tendo a certeza que seria eficaz contra eles... humLorde X wrote:Não compreendo porque não foram usadas bombas atómicas contra eles

FÓRUM DE UMA AMIGA. VISITEM: www.see-nema.com
Donnie: Why do you wear that stupid bunny suit?
Frank: Why are you wearing that stupid man suit?
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Fui ver ontem o filme. Gostei... mas podia estar muito melhor, há por ali muita coisa mal feita !!
Aquela cena do avião não percebo... ainda por cima a carrinha nem um vidro parte !! E depois aqueles trilhos limpinhos no meio dos destroços e estradas para ele passar... Toda aquele gente ali a olhar para o buraco apesar de estar tudo a ser destruido á sua volta ! O historia foca principalmente a fuga desesperada de 3 personagens mas a fuga poderia ser a uma guerra com outro país ou de um desastre natural, acho que os aliens estão num plano muito secundario para um filme Guerra Dos Mundos.
Como foi referido é estranho uma raça ter aquelas maquinas á tanto tempo enterradas e não terem atacado antes ? E por os pilotos ficarem doentes as maquinas perdem os escudos ?
Acho que prefiro o filme original.
Aquela cena do avião não percebo... ainda por cima a carrinha nem um vidro parte !! E depois aqueles trilhos limpinhos no meio dos destroços e estradas para ele passar... Toda aquele gente ali a olhar para o buraco apesar de estar tudo a ser destruido á sua volta ! O historia foca principalmente a fuga desesperada de 3 personagens mas a fuga poderia ser a uma guerra com outro país ou de um desastre natural, acho que os aliens estão num plano muito secundario para um filme Guerra Dos Mundos.
Como foi referido é estranho uma raça ter aquelas maquinas á tanto tempo enterradas e não terem atacado antes ? E por os pilotos ficarem doentes as maquinas perdem os escudos ?
Acho que prefiro o filme original.
- waltsouza
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Tudo bem. O War of the Worlds tem falhas, gaffes, podemos ver o filme inúmeras vezes e andarmos com um caderninho a apontar todos os defeitos que encontraremos sempre mais alguns. Mas caramba, quem dera a muitos filmes sobre invasão de Et´s terem metade do suspense e da assombrosa qualidade pirotécnica deste. Idependentemente de se gostar ou não de War of the Worlds, fica-me a ideia que muita gente só vê erros e imperfeições porque se é Spielberg teria de ser perfeito.
«Steven, digo-te, a tua genialidade leva a que muita gente exija em cada novo filme que te superes a ti próprio» Já não se pode fazer uma adaptação a H. G. Wells sossegado...puxa, caneco

«Steven, digo-te, a tua genialidade leva a que muita gente exija em cada novo filme que te superes a ti próprio» Já não se pode fazer uma adaptação a H. G. Wells sossegado...puxa, caneco

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Praticamente todos os filmes de ficção científica têm imensas falhas e gaffes. A sensação que fica, é que só os filmes de Spielberg são os únicos que são analisados de uma forma minuciosa. É assim com a “Guerra dos Mundos”, foi assim com “Relatório Minoritário” e “Inteligência Artificial”.
Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
- Francesco Zappa
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Ora aqui está um mal do qual nunca sofri, estar a ver um filme e estar à cata de erros, seja o tupperware que não podia ser daquela cor pois naquele ano ainda não existiam, sejam o avião que passa muuuuito lá ao fundo (tão longe que nem se percebe) num filme da Grécia Antiga
A não ser que seja um erro grosseiro que salte à vista, ainda hoje ao ver um filme, seja no cinema ou em casa, deixo-me levar pela magia do cinema e fico de tal forma absorvido que nem reparo nesses (desculpem a expressão mas é mesmo assim) pintelhos.
A não ser que eu esteja a achar o filme tão mau ou chato que, para passar o tempo me divirta com esse tipo de coisas
Mesmo que eu detecte um erro, se eu estiver a gostar do filme tudo é perdoável
Ainda estou para perceber qual o gozo do pessoal que se diverte a dissecar um filme vezes e vezes sem conta apenas em busca de um erro/gaffe (sim porque há erros que só muito minuciosamente, quase vendo frame a frame, é que se detectam), mas, enfim, cada um com a sua e eu com a minha

A não ser que seja um erro grosseiro que salte à vista, ainda hoje ao ver um filme, seja no cinema ou em casa, deixo-me levar pela magia do cinema e fico de tal forma absorvido que nem reparo nesses (desculpem a expressão mas é mesmo assim) pintelhos.
A não ser que eu esteja a achar o filme tão mau ou chato que, para passar o tempo me divirta com esse tipo de coisas

Mesmo que eu detecte um erro, se eu estiver a gostar do filme tudo é perdoável

Ainda estou para perceber qual o gozo do pessoal que se diverte a dissecar um filme vezes e vezes sem conta apenas em busca de um erro/gaffe (sim porque há erros que só muito minuciosamente, quase vendo frame a frame, é que se detectam), mas, enfim, cada um com a sua e eu com a minha

É inconcebível que o melhor futebol e jogadores não possam estar numa festa tão importante e bonita como o Mundial.
Porra! Chama-se a isso suspension of disbelief. Quando eu vejo tudo bombardeado com EMP e logo a seguir um bacano a filmar com uma câmara video «salto» para fora do filme! Não sei se é um pentelho ou não mas para mim cenas dessas quebram o clima todo. Se calhar há gajos que acham perfeitamente normal ver gajos de calças Levi's no tempo do Império Romano, ou botijas de gás nas quadrigas, ou montanhas de outras gaffes, mas para mim tais enganos tiram-me de dentro do filme... mas é como tu dizes... cada qual tem o seu nível de exigência.Francesco Zappa wrote: Ainda estou para perceber qual o gozo do pessoal que se diverte a dissecar um filme vezes e vezes sem conta apenas em busca de um erro/gaffe (sim porque há erros que só muito minuciosamente, quase vendo frame a frame, é que se detectam), mas, enfim, cada um com a sua e eu com a minha

- Francesco Zappa
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Thanatos wrote:Porra! Chama-se a isso suspension of disbelief. Quando eu vejo tudo bombardeado com EMP e logo a seguir um bacano a filmar com uma câmara video «salto» para fora do filme! Não sei se é um pentelho ou não mas para mim cenas dessas quebram o clima todo. Se calhar há gajos que acham perfeitamente normal ver gajos de calças Levi's no tempo do Império Romano, ou botijas de gás nas quadrigas, ou montanhas de outras gaffes, mas para mim tais enganos tiram-me de dentro do filme... mas é como tu dizes... cada qual tem o seu nível de exigência.Francesco Zappa wrote: Ainda estou para perceber qual o gozo do pessoal que se diverte a dissecar um filme vezes e vezes sem conta apenas em busca de um erro/gaffe (sim porque há erros que só muito minuciosamente, quase vendo frame a frame, é que se detectam), mas, enfim, cada um com a sua e eu com a minha
Ó Thanatos, ou não leste bem o que escrevi ou fui eu que não me expliquei bem, das duas três

Em 1º lugar, ainda não vi este WOW e, por isso, o meu post foi feito com um carácter generalista.
Em 2º lugar, eu falei em relação a pormenores e não em relação a algo que vai influenciar o meu visionamento do filme, tanto que eu disse "a não ser que seja algo que me salte à vista". Se achas que a cor do tupperware ser azul quando devia ser verde vai-te estragar o filme, ok

Em 3º lugar, as botijas de gás nas quadrigas (presumo que estejas a falar do Gladiador) para mim são, de facto, perfeitamente normais pelo simples facto que eu, durante o visionamento do filme, não me apercebi de quaisquer botijas , só mais tarde, através da net vi esses frames um a um.
E digo-te que, sinceramente, acho muito difícil alguém que esteja envolvido no filme a ver aquela cena de acção conseguisse perceber as botijas. Mas, se me disseres que quando viste o filme pela 1ª vez não sabias da existência das mesmas e durante o visionamento deste por elas, aí ja posso compreender que houvesse uma suspension of disbelief da tua parte

Em 4º lugar,
ou de "picuinice"Thanatos wrote:mas é como tu dizes... cada qual tem o seu nível de exigência.

É inconcebível que o melhor futebol e jogadores não possam estar numa festa tão importante e bonita como o Mundial.