Embriagado de Amor
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				alan_smithee
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Embriagado de Amor
Não sei se já existe um topic sobre este filme. Procurei através do search mas não encontrei. 
Vi ontem e gostei imenso. E devo dizer que sou insuspeito, pois a obra anterior de P. T. Anderson, (Jogos de Prazer, Magnolia) não me entusiasma particularmente .
Em relação ao filme, acho que é raro vêr nos dias de hoje um filme falar de amor com tanta sinceridade.
O filme fala-nos de solidão e da procura de um sentido para a vida. E no filme esse sentido é o amor. Em dado momento Barry diz “I have a love in my life. It makes me stronger than anything you can imagine”
E também é raro, um filme ser tão realista. Estamos assim perante “algo” que eu chamaria de uma comédia romântica realista.
É realista porque as emoções e os sentimentos que transmite são reais; porque o personagem principal (Barry ) é tão conflituoso, tão intenso, tão cheio de problemas, paranóias, em suma, tão normal, tão próximo da nossa realidade que chega a incomodar; porque ao contrário das comédias românticas em geral, o filme acaba num momento de contentamento quieto, e só. Tal como na vida real, não existe essa história de “viveram felizes para sempre”. Como na vida real, o melhor que se pode fazer é ir vivendo; e porque de certa forma tal como no filme, a vida também é muitas vezes absurda e imprevisível.
E depois que cenas fantásticas, como por ex. quando Barry e Lena se reencontram, no Hawaii.
Diálogos únicos, Barry Egan: I'm lookin' at your face and I just wanna smash it. I just wanna fuckin' smash it with a sledgehammer and squeeze it. You're so pretty.
Lena Leonard: I want to chew your face, and I want to scoop out your eyes and I want to eat them and chew them and suck on them.
[Pause]
Barry Egan: OK. This is funny. This is nice.
E ainda o pormenor de o filme fazer-me lembrar Jacques Tatti (um dos meus realizadores favoritos): as cores, o som, o humor surreal, e o facto de Sandler “passar” por todo o filme sempre com a mesma roupa, tal qual o Monsieur Hulot.
É ao vêr filmes como Embriagado de Amor que eu me recordo porque gosto tanto de cinema.
Em suma, It’s all about love [^]
			
			
									
						
										
						Vi ontem e gostei imenso. E devo dizer que sou insuspeito, pois a obra anterior de P. T. Anderson, (Jogos de Prazer, Magnolia) não me entusiasma particularmente .
Em relação ao filme, acho que é raro vêr nos dias de hoje um filme falar de amor com tanta sinceridade.
O filme fala-nos de solidão e da procura de um sentido para a vida. E no filme esse sentido é o amor. Em dado momento Barry diz “I have a love in my life. It makes me stronger than anything you can imagine”
E também é raro, um filme ser tão realista. Estamos assim perante “algo” que eu chamaria de uma comédia romântica realista.
É realista porque as emoções e os sentimentos que transmite são reais; porque o personagem principal (Barry ) é tão conflituoso, tão intenso, tão cheio de problemas, paranóias, em suma, tão normal, tão próximo da nossa realidade que chega a incomodar; porque ao contrário das comédias românticas em geral, o filme acaba num momento de contentamento quieto, e só. Tal como na vida real, não existe essa história de “viveram felizes para sempre”. Como na vida real, o melhor que se pode fazer é ir vivendo; e porque de certa forma tal como no filme, a vida também é muitas vezes absurda e imprevisível.
E depois que cenas fantásticas, como por ex. quando Barry e Lena se reencontram, no Hawaii.
Diálogos únicos, Barry Egan: I'm lookin' at your face and I just wanna smash it. I just wanna fuckin' smash it with a sledgehammer and squeeze it. You're so pretty.
Lena Leonard: I want to chew your face, and I want to scoop out your eyes and I want to eat them and chew them and suck on them.
[Pause]
Barry Egan: OK. This is funny. This is nice.
E ainda o pormenor de o filme fazer-me lembrar Jacques Tatti (um dos meus realizadores favoritos): as cores, o som, o humor surreal, e o facto de Sandler “passar” por todo o filme sempre com a mesma roupa, tal qual o Monsieur Hulot.
É ao vêr filmes como Embriagado de Amor que eu me recordo porque gosto tanto de cinema.
Em suma, It’s all about love [^]
Já havia um tópico mas está arquivado. Só sei isto porque fui eu que criei o tópico sobre o filme [;)]
http://forum.dvdmania.org/foruns/topic. ... ms=sandler
Depois de ler as minhas palavras da altura, continuo a assinar por baixo mas com uma pequena alteração...pois num segundo visionamento já me deixei ir mais pela história.
É um filme brilhantemente realizado, com uma banda sonora genial. Uma comédia romântica cheia de originalidade e um actor que eu não gosto mas que surpreende.
Destaque para o beijo entre duas pessoas tão sozinhas mas que quando se encontram no amor ficam subitamente rodeadas de pessoas [^] Assim é um prazer ver filmes.
Já agora, alguém sabe quando sai a edição portuguesa e como vai ser esta edição?
Cumprimentos desta actriz dos anos 30
Frances Farmer
"Improvisação é a arte de nos prepararmos para a nossa própria surpresa"
			
			
									
						
										
						http://forum.dvdmania.org/foruns/topic. ... ms=sandler
Depois de ler as minhas palavras da altura, continuo a assinar por baixo mas com uma pequena alteração...pois num segundo visionamento já me deixei ir mais pela história.
É um filme brilhantemente realizado, com uma banda sonora genial. Uma comédia romântica cheia de originalidade e um actor que eu não gosto mas que surpreende.
Destaque para o beijo entre duas pessoas tão sozinhas mas que quando se encontram no amor ficam subitamente rodeadas de pessoas [^] Assim é um prazer ver filmes.
Já agora, alguém sabe quando sai a edição portuguesa e como vai ser esta edição?
Cumprimentos desta actriz dos anos 30
Frances Farmer
"Improvisação é a arte de nos prepararmos para a nossa própria surpresa"
Vi no fim de semana passado e é muito sim senhor. Aluguei-o  e vi o filme DUAS vezes! Coisa que já não fazia há anos, alugar um filme e vê-lo nos dois dias consecutivos...
É um filme muito mais profundo do que possa aparentar... Vejam os foruns da IMDb e espantem-se!
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Ludovic Mestre
"Now men came bearing raiment of war from the king's hoard, and they arrayed Aragorn and Legolas in shining mail. Helms too they chose, and round shields: their bosses were overlaid with gold and set with gems, green and red and white. Gandalf took no armor; and Gimli needed no coat of rings, even if one had been found to match his stature, for there was no hauberk in the hoards of Edoras of better make than his short corslet forged beneath the Montains of the North. But he chose a cap of iron and leather that fitted well upon his round head; and a small shield he also took. It bore the running horse, white upon green, that was the emblem of the House of Eorl."
J. R. R. Tolkien, The Lord of the Rings, Book III, Chapter VI
			
			
									
						
										
						É um filme muito mais profundo do que possa aparentar... Vejam os foruns da IMDb e espantem-se!
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Ludovic Mestre
"Now men came bearing raiment of war from the king's hoard, and they arrayed Aragorn and Legolas in shining mail. Helms too they chose, and round shields: their bosses were overlaid with gold and set with gems, green and red and white. Gandalf took no armor; and Gimli needed no coat of rings, even if one had been found to match his stature, for there was no hauberk in the hoards of Edoras of better make than his short corslet forged beneath the Montains of the North. But he chose a cap of iron and leather that fitted well upon his round head; and a small shield he also took. It bore the running horse, white upon green, that was the emblem of the House of Eorl."
J. R. R. Tolkien, The Lord of the Rings, Book III, Chapter VI
- alquimista
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Vou ja comprar isto ! O Magnolia é dos meus filmes favoritos de sempre mas neste nao estava a confiar muito por causa do Adam Sandler.
Tá comprado.
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
			
			
									
						
										
						Tá comprado.
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
É realmente um filme extraordinário, e que confirma o P.T. Anderson como o realizador mais promissor dos ultimos anos, a par do Wes Anderson.
alquimista, isto já saiu para venda directa !? Acho que foi só para aluguer...espero estar enganado. E já agora, para quando uma edição nacional do Boogie Nights ?!?! Grrrr !!!
			
			
									
						
										
						alquimista, isto já saiu para venda directa !? Acho que foi só para aluguer...espero estar enganado. E já agora, para quando uma edição nacional do Boogie Nights ?!?! Grrrr !!!
- Rui Santos
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Gostei do filme, embora estivesse à espera de um filme + longo... soube a pouco. 
Recomendo apenas a quem tenha gostado dos anteriores filmes do PTA.
O Adam Sandler supreende, e a Emily Watson está linda...
Edição em DVD (nacional) estranha, são 2 dvd's 5, e está a ser vendida a 20€.
Extras, desiludiram-me um pouco pois estava à espera de um comentário audio ou mais deleted scenes..., o dvd de extras vê-se em menos de 25 minutos...
Já agora, o que são scopitones???
Rui Santos - 34 Anos - Lisboa
			
			
									
						
										
						Recomendo apenas a quem tenha gostado dos anteriores filmes do PTA.
O Adam Sandler supreende, e a Emily Watson está linda...
Edição em DVD (nacional) estranha, são 2 dvd's 5, e está a ser vendida a 20€.
Extras, desiludiram-me um pouco pois estava à espera de um comentário audio ou mais deleted scenes..., o dvd de extras vê-se em menos de 25 minutos...
Já agora, o que são scopitones???
Rui Santos - 34 Anos - Lisboa
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				alan_smithee
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Scopitones
http://scopitone.tripod.com/
Já agora alguém conhece, (ou conheceu), a máquina Scopitone, (uma mistura de Junkbox com TV)?
um abraço
			
			
									
						
										
						http://scopitone.tripod.com/
Já agora alguém conhece, (ou conheceu), a máquina Scopitone, (uma mistura de Junkbox com TV)?
um abraço
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				alan_smithee
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O que eu mais gostei do filme, por incrivel que pareça, foi a relação dele com as irmãs...Creio que foi feita uma bela caricatura sobre certas relações familiares meio simbióticas, meio amor e ódio...etc
Há uma cena na festa quando ele farta-se daquilo tudo que é hilariante... Muito boa, mesmo muito boa. A melhor cena dos ultimos filmes que tenho visto...
			
			
									
						
										
						Há uma cena na festa quando ele farta-se daquilo tudo que é hilariante... Muito boa, mesmo muito boa. A melhor cena dos ultimos filmes que tenho visto...
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				alan_smithee
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				Bruno Dias
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Faz parte do meu top10 do ano passado.
Punch-Drunk Love: 7/10
Depois de um interpretação sóbria no último filme de Robert Altman, Emily Watson deslumbrou-me neste filme. Se já tinha sido um assombro no Breaking the Waves, agora junta outra actuação formidável.
<b>Spoiler</b>
O filme vai avançando em estado de graça, tudo parece tão simples e tão fácil. As cenas vão-se acumulando para nosso delirio. E o que torna este filme fascinante é a mistura de factos reais (as viagens de avião, as relações familiares) com a fantasia sendo esta última por vezes menos louca do que a primeira!
Quando Lena diz a Barry que tem sete irmãos ele parece ver nisso um sinal, um possível caminho nesta vida aparentemente sem sentido. é aqui que Barry começa a mudar.
O inicio do filme é soberbo e deixou muitos dos espectadores da sala de cinema onde eu fui ver irritados. Que raio, não havia explosões nem murros [:D] O que eles não perceberam foi que essa ausência de actividade foi a melhor forma de mostrar a solidão de um modo realmente cinematográfico!
Contudo o filme tanto tem momentos intimistas como depois passa por autênticas explosões: o que dizer da destruição do WC do restaurante, da casa de uma das irmãs e do carro dos tipos que queriam bater em Barry.
É com o amor de Lena que Barry Egan começa a enfrentar os problemas e a deixar de fugir ou a explodir quando não consegue resolver as situações delicadas. Muitas comédias romanticas tentam fazer argumentos à volta disto mas acabam por se atolar num filme em que, muitas vezes, nem os actores acreditam. e neste filme transparece que os actores acreditam na história e no ambiente criado por PT Anderson. Emily Watson por vezes não parece estar iluminada mas parece estar a irradiar luz!
O percurso de Barry Egan cheio de hesitações no inicio até ao Barry Egan confiante que vai ao Hawaii não parece despropositado mas perfeitamente verosímel.
Nos últimos tempos só me lembro de uma música tão bem enquadrada com o filme no Kill Bill vol I. A música "He needs me" foi escrita para o filme Popeye (realizado por Altman) parecia ter sido feita para este filme. No filme de Altman essa música era interpretada por Shelley Duvall que fazia de Olivia Palito. Uma maneira de Anderson nos dizer que o amor de Barry Egan e Lena será eterno tal como o amor do Popeye pela Olivia Palito.
Com estes elogios todos nem era preciso dizer mais nada...e eu ainda nem falei da cor super saturada que acompanha o filme! Uma cor que nos deixa preparados para assitir a um filme que sai da realidade para nos contar o que é preciso fazer para enfrentar essa mesma realidade - a única forma válida de viver a vida. Deslumbrante e magnífico.
Luis Guzmàn como patrão de Adam Sandler também está hilariante.
<img alt="Beautiful_Earth" border="0" src="http://nssdc.gsfc.nasa.gov/thumbnail/pl ... _earth.gif">
			
			
									
						
										
						Punch-Drunk Love: 7/10
Depois de um interpretação sóbria no último filme de Robert Altman, Emily Watson deslumbrou-me neste filme. Se já tinha sido um assombro no Breaking the Waves, agora junta outra actuação formidável.
<b>Spoiler</b>
O filme vai avançando em estado de graça, tudo parece tão simples e tão fácil. As cenas vão-se acumulando para nosso delirio. E o que torna este filme fascinante é a mistura de factos reais (as viagens de avião, as relações familiares) com a fantasia sendo esta última por vezes menos louca do que a primeira!
Quando Lena diz a Barry que tem sete irmãos ele parece ver nisso um sinal, um possível caminho nesta vida aparentemente sem sentido. é aqui que Barry começa a mudar.
O inicio do filme é soberbo e deixou muitos dos espectadores da sala de cinema onde eu fui ver irritados. Que raio, não havia explosões nem murros [:D] O que eles não perceberam foi que essa ausência de actividade foi a melhor forma de mostrar a solidão de um modo realmente cinematográfico!
Contudo o filme tanto tem momentos intimistas como depois passa por autênticas explosões: o que dizer da destruição do WC do restaurante, da casa de uma das irmãs e do carro dos tipos que queriam bater em Barry.
É com o amor de Lena que Barry Egan começa a enfrentar os problemas e a deixar de fugir ou a explodir quando não consegue resolver as situações delicadas. Muitas comédias romanticas tentam fazer argumentos à volta disto mas acabam por se atolar num filme em que, muitas vezes, nem os actores acreditam. e neste filme transparece que os actores acreditam na história e no ambiente criado por PT Anderson. Emily Watson por vezes não parece estar iluminada mas parece estar a irradiar luz!
O percurso de Barry Egan cheio de hesitações no inicio até ao Barry Egan confiante que vai ao Hawaii não parece despropositado mas perfeitamente verosímel.
Nos últimos tempos só me lembro de uma música tão bem enquadrada com o filme no Kill Bill vol I. A música "He needs me" foi escrita para o filme Popeye (realizado por Altman) parecia ter sido feita para este filme. No filme de Altman essa música era interpretada por Shelley Duvall que fazia de Olivia Palito. Uma maneira de Anderson nos dizer que o amor de Barry Egan e Lena será eterno tal como o amor do Popeye pela Olivia Palito.
Com estes elogios todos nem era preciso dizer mais nada...e eu ainda nem falei da cor super saturada que acompanha o filme! Uma cor que nos deixa preparados para assitir a um filme que sai da realidade para nos contar o que é preciso fazer para enfrentar essa mesma realidade - a única forma válida de viver a vida. Deslumbrante e magnífico.
Luis Guzmàn como patrão de Adam Sandler também está hilariante.
<img alt="Beautiful_Earth" border="0" src="http://nssdc.gsfc.nasa.gov/thumbnail/pl ... _earth.gif">
Re: Embriagado de Amor
Já não me recorda muito bem como é que este filme me veio parar ás mãos, mas penso que veio como oferta quando o meu sogro comprou um "home cinema".
Levei-o para casa sem saber nada sobre o mesmo, a não ser que era um filme de Anderson.
Vi o filme e pela parte inicial pensei que estava a ver um filme "passado", mas nunca mais parei de me entusiasmar até ao fim. Ainda o tenho, mas nunca mais o revi (como tantos outros) apenas porque prefiro gastar o tempo a ver outros que nunca vi (e são tantos...).
Uma das muitas cenas que me marcou neste filme foi quando ele se despede dela num hotel (!?) e depois de já estar no elevador volta para trás e perde-se nos corredores, e quando finalmente encontra o quarto começa a bater na porta e mal a Lena (Emily Watson) abre a porta Barry (Sandler) espeta-lhe um grande beijo.
Como eu não sabia nada sobre este filme ainda consegui ficar mais surpreendido no fim.
Adorei e recomendo a quem nunca o viu.
			
			
									
						
							Levei-o para casa sem saber nada sobre o mesmo, a não ser que era um filme de Anderson.
Vi o filme e pela parte inicial pensei que estava a ver um filme "passado", mas nunca mais parei de me entusiasmar até ao fim. Ainda o tenho, mas nunca mais o revi (como tantos outros) apenas porque prefiro gastar o tempo a ver outros que nunca vi (e são tantos...).
Uma das muitas cenas que me marcou neste filme foi quando ele se despede dela num hotel (!?) e depois de já estar no elevador volta para trás e perde-se nos corredores, e quando finalmente encontra o quarto começa a bater na porta e mal a Lena (Emily Watson) abre a porta Barry (Sandler) espeta-lhe um grande beijo.
Como eu não sabia nada sobre este filme ainda consegui ficar mais surpreendido no fim.
Adorei e recomendo a quem nunca o viu.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
			
						http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
Re: Embriagado de Amor

Uma das mais bonitas e pouco convencionais histórias de amor que o Cinema nos deu nos últimos anos, «Punch-Drunk Love» é o filme mais poético de Paul Thomas Anderson, que consegue criar as suas marcas de autor nas narrativas mais emocionais como a desta obra, um romance neurótico e com o seu quê de surreal, que surpreende e cativa pelo seu charme único. Não só Adam Sandler tem a melhor prestação da sua carreira (o que, a olhar para a totalidade da sua filmografia, não será difícil perceber), como todo o restante elenco consegue captar a energia e a inteligência das ideias de PTA, que aqui expõe um Cinema com algumas semelhanças ao que se viu nos seus anteriores filmes, mas aposta também em conceitos novos e em mecanismos narrativos surpreendentes e envolventes, que irão despertar a alma dos românticos incuráveis, e de quem deseja ser apanhado numa obra inesperada.
* * * * 1/2



