Wall Street 2: Money Never Sleeps (2010) - Oliver Stone

[Shivers]

Um primeiro olhar a «Wall Street 2: Money Never Sleeps»
16 Janeiro 2010 Visto 117 vezes Escrito por: Fernando Ribeiro Nenhum comentário

A Vanity Fair publicou recentemente duas fotografias exclusivas do novo filme de Oliver Stone, Wall Street 2: Money Never Sleeps. As imagens (ver em baixo) foram registadas por Annie Leibovitz, e numa delas podemos ver o realizador e uma parte do elenco principal juntos. Na outra é dado o devido destaque a Michael Douglas, personagem principal desta saga criada por Stone em 1987.

Wall Street 2 volta a ter Michael Douglas como protagonista principal mas outros novos nomes juntaram-se a esta sequela. Josh Brolin, Shia LaBeouf, Carey Mulligan, Susan Sarandon e Frank Langella compõem o resto do elenco. O filme tem estreia prevista nos cinemas americanos para o dia 23 de Abril. Entretanto ainda se aguarda pela chegada do primeiro trailer oficial.

http://www.ante-cinema.com/2010/01/um-p ... eps%C2%BB/

[DarkPhoenix]

Quando vi o título deste tópico, pensei que era referente a um spoof movie.

Mas que título tão ridículo, o Oliver Stone deve ter o cérebro queimadinho.
Que saudades daquele realizador da década de 80.

[p_alucinado]

Quando vi o título deste tópico, pensei que era referente a um spoof movie.

Mas que título tão ridículo, o Oliver Stone deve ter o cérebro queimadinho.
Que saudades daquele realizador da década de 80.

E a sinopse não promete grande coisa... e eu que esperava com alguma ansiedade por isto...

[Shivers]

Trailer de «Wall Street: O Dinheiro Não Pára» já está online
28 Janeiro 2010 Visto 130 vezes Escrito por: Mário Macedo 1 Comentário

Ainda há poucos dias o Ante-Cinema noticiou as imagens dadas a conhecer do novo filme de Oliver Stone, que nos fará reviver o clássico de 1987 numa espécie de sequela. Agora chegou finalmente o trailer oficial (ver em baixo), lançado oficialmente durante o dia de hoje.

Nele vemos aquilo que temos vindo a presenciar, um Gordon Gekko, interpretado novamente por Michael Douglas, que depois de sair da prisão tem de voltar ao mundo a que anteriormente pertencera, usando para isso o seu futuro cunhado(Shia LaBeouf), que também o ajudará a melhorar a relação com a sua filha. Gekko não procura redenção nem perdão, e nós esperamos que ele continue manipulador como em tempos idos.

http://www.ante-cinema.com/2010/01/trai ... ta-online/

[Cyborg]

Acabei de ver este filme, mas que "chachada", pelo trailer parecia mais ou menos.
Acho que ao terem inserido o Michael Douglas estragaram completamente o filme, devido a ter o cancro e bater a bota entretanto, tinham opções melhores de actores para o lugar dele. O que me surpreendeu foi a prestação do Shia LaBeouf e da Carey Mulligan.

Nota: 6.2 / 10

[lud81]

Obrigado pelos spoilers.

[Cabeças]

Obrigado pelos spoilers.

O Cyborg está cá há poucto tempo sejam compreensivos... Cyborg, quando falamos aqui de aspectos ligados aos filmes, sobretudo quando estão em exibição e ainda muito pouca gente os viu, é costume utilizarmos o botão "spoiler" para que as pessoas que não gostam antecipadamente de saber coisas do filme não sejam surpreendidas com factos do mesmo enquanto lêem... para a próxima vez por favor lembra-te!

Quanto ao filme, ainda não o vi, mas... a minha primeira ideia foi a de que o comentário do Cyborg era devido ao facto do Michael Douglas estar efectivamente com um cancro na vida real e eventualmente que o Cyborg teria preferido outro actor?!...

Mas se isso sucede mesmo no filme, não acho que ele seja estragado por isso... as pessoas morrem mesmo, na vida real, mesmo as que são muito ricas... porque não haveria de suceder o mesmo no filme?... a morte ainda é das poucas "coisas" que é completamente democrática... os ricos até podem sobreviver mais tempo ou safarem-se de alguns percalços de saúde a que os que não têm dinheiro para se tratar não resistem por isso mesmo... mas mais tarde ou mais cedo, os ricos também levantam voo... e deixam cá tudo, não levam nada com eles! Mais tarde ou mais cedo, todos levantamos voo, mesmo!

[Cyborg]

Desculpem, esqueci-me. Já meti com spoilers

Em relação ao Michael Douglas, ele fala algumas vezes no cancro, assumi que fosse por puder ser o último filme que faz, mas no filme não morre

[lud81]

Obrigado pelos spoilers.

O Cyborg está cá há poucto tempo sejam compreensivos... Cyborg, quando falamos aqui de aspectos ligados aos filmes, sobretudo quando estão em exibição e ainda muito pouca gente os viu, é costume utilizarmos o botão "spoiler" para que as pessoas que não gostam antecipadamente de saber coisas do filme não sejam surpreendidas com factos do mesmo enquanto lêem... para a próxima vez por favor lembra-te!

Eu até nem me importo muito com a maioria do que outras pessoas consideram spoilers (coisas mínimas), mas esse aí foi de mais, na minha opinião. É uma coisa absolutamente crucial sobre o personagem principal do primeiro filme. Mas ok, também não vou morrer por isso.

[Giribi]

Que desilusão. Um dos piores filmes do Stone para mim. O Oliver Stone podia ter feito um filme excelente, impulsionado pelo carisma do personagem Gordon Gecko, pela crise bolsista e os meandros da mesma e a corrupção inerente aos mercados financeiros, no entanto, quase passa ao lado disso tudo, desperdiçando o filme num drama de pacotilha com um final tão politicamente correcto que envergonharia uma comédia romântica da Meg Ryan.

4 em 10 e só pelo gozo que é rever o personagem do Gordon Gecko.

P.S. - Até o cameo do Bud Fox (Charlie Sheen) parece deslocado, soa a forçado e inconsequente.

[p_alucinado]

As críticas têm sido mais ou menos unânimes em redor do filme. Quase todas o consideram interessante mas um pouco aquém, não só do nível do original, como principalmente do nível que poderia ter atingido. Apesar de tudo, o filme safou-se bem nas bilheteiras, pelo menos a avaliar pelos 19 milhões conseguidos no primeiro fim-de-semana de exibição nos EUA.

Gosto bastante do Oliver Stone mas não tenho visto nenhum dos seus últimos filmes. O último talvez tenha sido "Any Given Sunday", de que gostei muito. No entanto, e tendo prestado bastante atenção ao que fui lendo sobre os seus filmes posteriores - exceptuando "Alexandre" que dizem ser mesmo mau - fico com a ideia de que o Stone amoleceu um pouco. mantém um olhar lúcido sobre os temas que aborda mas talvez tenha perdido um pouco do ímpeto crítico que o caracterizava. Não é propriamente uma crítica, mas fico com a ideia de que é hoje um homem cansado (e talvez desiludido também), o que se reflecte nos filmes que realiza. Um dia destes vou fazer uma sessão especial aqui em casa com o "World Trade Center", o "W." e este segundo "Wall Street" a ver se a impressão se mantém. Ah! Vi há relativamente pouco tempo o "Talk Radio" e aquilo sim, é "Stone vintage"!!

[Victor Melo]

Em "Wall Street - Money Never Sleeps", o Michael Douglas usa o termo “cancerígeno” como analogia ao paradigma dos mercados financeiros. O comentário do Cyborg era uma alusão à doença que foi diagnosticada recentemente ao actor. Parece-me estranho usar esse argumento como análise depreciativa à prestação do actor, mas cada um tem a sua opinião.

Gostei muito do filme, primeiro pelo cunho pessoal do Stone na forma de filmar e dar expressividade visual a conceitos e ideias, algo que sempre me atraiu no seu trabalho e que, neste último projecto, me pareceu reacendido.
Segundo (e especialmente), pelo seu valor informativo. Pela forma como aborda a “crise” e a sua natureza manufacturada, onde um conjunto de poderosas instituições financeiras manipulam a saúde financeira de nações inteiras, camuflando essa manipulação numa infinitude de tecnicismos e terminologia financeira que têm o único objectivo de ocultar do olhar comum o quanto o processo é simples: Um mero jogo de casino, ou um esquema Ponzi global.
O banco ficcional Churchill Schwartz é uma óbvia referência à Goldman Sachs e também à JP Morgan Chase (fruto da fusão da JP Morgan e Chase Manhattan Bank [Rockefeller] em 2000), dois dos bancos que beneficiaram do célebre bailout de 700 biliões de dólares em 2008 (com fundos públicos). Duas instituições muito interessantes de pesquisar…

Como os documentários que geralmente exploram estas temáticas são maçudos e desencorajadores para a maioria das pessoas, achei particularmente interessante a abordagem do Oliver Stone, que que para além do entretenimento pode despertar curiosidade e fome de pesquisa no espectador relativamente ao tema, muitas vezes vítima de um certo tabu auto-infligido.

Houve quem se queixasse da duração do filme. Pessoalmente, achei o desenvolvimento narrativo dinâmico quanto baste, prendeu-me e não dei pelos 133 minutos.
Gostei muito da banda sonora, acho conseguiu dar um cheirinho 80’s ao filme, fundindo-se de forma harmoniosa na realidade contemporânea da Big Apple e no quotidiano das personagens.
A nível da representação, queria só destacar o velhinho Eli Wallach, que (não sei se por iniciativa dele ou do guião) dotou a sua personagem de uns maneirismos muito interessantes.

Por último, confesso que gostaria de um desfecho diferente. Não vou fazer birra e dizer que o filme não presta porque o final me desagradou, pois raramente julgo o todo pela parte na apreciação dos filmes, a não ser que esteja presente incoerência. Neste caso, parece-me, é apenas uma questão de improbabilidade. Flesh wound…


P.S. Estava a passear pelos tópicos do IMDB e não resisto a partilhar uma opinião que vi por lá sobre o filme e que me despertou alguns sorrisos (eufemismo):
“Except markets are, of course, far more than just bubbles. Yes, prices rise and fall, but that doesn't change the fact that things of actual value (homes, technologies, etc.) are created in the process, making everyone's life better. "Speculation", derided in the film, is also a necessary component to a free market.”

[kubrick]

Tenho saudades do seu talento. Se fosse só os anos 80 a pesar na balança, o seu estatuto seria a de um Deus...
Caminha há algum tempo a passos largos para a abismo.
'Tá xéxé...

PS: Eu gostei da malta da pipoca a venerar este filme (sequela barata) sem saber que há outro antes...

[jimmy]

Mais uma charopada do Oliver Stone , que nos tempos recentes só me provoca bocejos. Isto sao praticamente dois filmes misturados , com um relacao amorosa pelo meio (mais do que rotina , parece quase um vicio). E quando se tenta encaixar tanta coisa em 130 minutos as coisas tornam-se todas superficiais , desde o conteúdo do golpe , a ligeireza do Gekko , da relacao com a miuda , até problemas com a mae aparecem (e desaparecem) !!!. Falta ao filme objectividade.

Mas o que mais me desapontou neste filme foi mesmo o estilo visual do mesmo. O Stone estava muito desinpirado , ou completamente fora do seu campo. Aqueles fade outs , as transições , as colagens em determinadas cenas parecia tudo tão desenquadrado. E as escolhas musicais ? Estranhissimas....Acho que fazia bem ao Stone ver o Social Network (na sua parte mais formal).

Nem falo do Shia porque já nem vale a pena. Sempre a mesma postura , o mesmo tom , as mesmas caras.

E o Charlien Sheen Parecia de cera , o homem não se anda a tratar bem. E nao me lembro do Bud Fox ser assim.

[Cabeças]

....No entanto, e tendo prestado bastante atenção ao que fui lendo sobre os seus filmes posteriores - exceptuando "Alexandre" que dizem ser mesmo mau ...

Vê se puderes esta edição, que não tem nada a ver com o filme comercial que passou cá e com a respectiva edição nacional:



O Oliver é um dos meus realizadores de referência. Espero vir também a fazer a apresentação dos filmes dele num daqueles meus videozitos.

Este Alexandre revisitado é o filme tal como ele o queria fazer, é enorme, épico, e sinceramente gostei bastante. Tem uma cena que é das mais belas em termos de cinema que vi até hoje, sobretudo magistralmente introduzida no contexto em que está:

Há uma cena em que o cavalo do Alexandre e o elefante de guerra do comandante do exército adversário se empinam um em frente do outro em "bullet time". Até saltam lágrimas dos olhos, acredita!

A princípio custou-me um bocado por ser com o Collin Farrell, actor que nunca apreciei muito (acho-o um bocado "xunga"), ainda por cima com uma peruca loira!!! Pronto, os gajos comiam-se todos uns aos outros, era fartar vilanagem, mas independentemente desses "pormenores" que aliás são históricos, o filme depois realmente agarra-nos. É um bom épico, gostei bastante. Fotografia muito boa, e circular, termina como começa, algo que gosto bastante.

Nem vi sequer a edição "comercial", com menos salvo erro uma hora e tal. Mas aconselho esta sem reservas.

Quanto ao Wall Street 2, com grande pena minha ainda não o vi.