Estudo do ICAM - Menos espectadores nos cinemas em 2004
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Estudo do ICAM - Menos espectadores nos cinemas em 2004
Fonte: www.publico.pt
Menos dois milhões de portugueses nas salas de cinema em 2004
O filme mais visto foi a comédia de animação "Shrek 2", com quase 730 mil espectadores. O cinema português continua com resultados insatisfatórios.
Os cinemas portugueses perderam quase dois milhões de espectadores em 2004. Esta é a principal conclusão a que chegou o Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM) depois de analisar os dados relativos à afluência de público no ano passado, os primeiros obtidos depois da informatização das bilheteiras e apresentados ontem, em Lisboa.
Apesar de os números não serem definitivos - "falta contabilizar cerca de um milhão de bilhetes", diz Elísio de Oliveira, presidente do ICAM -, é seguro dizer-se que se registou uma quebra "desanimadora". "Não é um decréscimo dramático, mas causa preocupação", acrescenta. "É um reflexo da crise económica, mas não só. É preciso ver que, com a informatização das bilheteiras, os dados que chegam ao ICAM são hoje verificáveis e, por isso, mais rigorosos do que no passado. Agora são fiscalizados pela IGAC [Inspecção Geral das Actividades Culturais]."
Para já, o ICAM pode dizer que em 2004 as salas de cinema portuguesas tiveram cerca de 15,8 milhões de espectadores, um decréscimo de 2,9 milhões face a 2003 (18,7 milhões). Mas falta acrescentar a estes números as bilheteiras de dois dos principais exibidores (SBC - Spean Bridge Cinemas, com 511.022 espectadores, e o Teatro José Lúcio, com 134.767). Devido a "problemas informáticos" ficaram ainda por introduzir no sistema 500 mil bilhetes - 300 mil dos cinemas Lusomundo, que lidera o "ranking" dos exibidores, com 7,3 milhões de espectadores, e 200 mil da Medeia. "Números redondos, a afluência baixou cerca de 1,9 milhões", resume Elísio de Oliveira. "Os números significam que cada português foi ao cinema apenas 1,6 vezes. Esta taxa é a mais baixa da Europa, cuja média se situa entre 2 e 2,2 vezes/ano".
Americanos lideram
Entre os 281 filmes estreados em 2004, 120 são produzidos nos Estados Unidos e apenas 18 em Portugal. A produção portuguesa é responsável por apenas 6,4 por cento das receitas de bilheteira dos filmes estreados o ano passado (59,3 milhões de euros), enquanto a norte-americana assegura 42,7 por cento.
"Sorte Nula", de Fernando Fragata, foi o filme português mais visto, com 45.691 espectadores, seguido de "Balas e Bolinhos", de Luís Ismael, com 44.997. Os 18 filmes fizeram 194.132 espectadores, cerca de um quarto do número de espectadores do filme mais visto em Portugal em 2004 - "Shrek 2", com 729.948 espectadores e quase três milhões de euros em receitas.
Uma análise do "ranking" 2004 torna óbvia a liderança norte-americana. As produções "made in USA" ocupam as dez primeiras posições, com filmes como "A Paixão de Cristo" ou "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban". O primeiro filme europeu aparece em 74º lugar ("O Amor Acontece") e o cinema português em 91º ("Sorte Nula"). "Tudo indicava que houvesse uma baixa do cinema português", diz Paulo Trancoso, da Associação Portuguesa de Produtores, que está a preparar um inquérito nacional para saber por que razões os jovens entre os 15 e os 30 anos vêem pouco cinema português. "A descida no número de espectadores tem vindo a verificar-se desde 2001, embora o ano passado pudesse ter sido mais drástico sem os filmes ''Sorte Nula'' e ''Balas e Bolinhos''."
Para que o cinema português possa reconciliar-se com o público, Paulo Trancoso e Elísio de Oliveira defendem a regulamentação "urgente" da lei do cinema e um maior empenho das televisões públicas e privadas na produção e na promoção da criação nacional.
A distribuição geográfica do número de espectadores é outro dos "dados preocupantes", diz o presidente do ICAM. Os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal concentram 75 por cento do mercado - 11,6 milhões de espectadores e 49 milhões de euros em receitas.
O número total de espectadores segundo o ICAM deverá rondar os 16,8 milhões, número substancialmente diferente do que o Instituto Nacional de Estatística (INE) poderá divulgar a 15 de Abril. O INE ainda não tem dados para o último trimestre de 2004, mas já atingiu os 14,2 milhões de espectadores contabilizando os primeiros nove meses do ano. A diferença "justifica-se pela forma de obtenção dos dados - os do ICAM são recolhidos por um sistema informático directamente nas bilheteiras e estão ligados à facturação", enquanto "as fontes do INE são inquéritos". "Além disso, o INE chega aos pequenos exibidores, que ainda não nos estão a enviar informações no novo sistema. É natural que os seus números sejam um pouco mais altos."
Lucinda Canelas (PÚBLICO)
Frances Farmer
Isaac: It's an interesting group of people, your friends are.
Mary: I know.
Isaac: Like the cast of a Fellini movie.
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Até eu já estou a ir menos ao cinema, só que é por outros motivos: começa a tornar-se insustentável ter de aturar miudos (e graúdos) a "grunhir" e a sussurrar o filme inteiro
Pelo menos em casa não temos esses inconvenientes
Até o telemóvel já toca dentro das salas de cinema e pior do que isso eles atendem-no!! 



"Aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma"
A minha modesta colecção em crescimento
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Creio que existem várias vertentes deste "problema", sendo que sem duvida a mais preocupante é a falta de dinheiro que infelizmente atinge grande parte da população portuguesa neste momento. Como tal o € disponivel é canalizado para situações prioritárias.
No entanto concordo com o que a wollpidia disse, a falta de educação é gritante e ninguém parece disposto a chatear-se com isso, como tal o remédio é não ir ao cinema, ou escolher as salas e sessões que melhor se adaptem ao estilo de visionamento preferido, com ou sem mastigar de pipocas, com ou sem grunhos a palrar o filme todo, com ou sem telemoveis a tocar durante o filme, etc...
Saliento ainda a fraca qualidade geral dos filmes em cartaz... lá vem um ou outro que sim senhor, mas a grande maioria dos filmes são de média/baixa qualidade.
No entanto concordo com o que a wollpidia disse, a falta de educação é gritante e ninguém parece disposto a chatear-se com isso, como tal o remédio é não ir ao cinema, ou escolher as salas e sessões que melhor se adaptem ao estilo de visionamento preferido, com ou sem mastigar de pipocas, com ou sem grunhos a palrar o filme todo, com ou sem telemoveis a tocar durante o filme, etc...
Saliento ainda a fraca qualidade geral dos filmes em cartaz... lá vem um ou outro que sim senhor, mas a grande maioria dos filmes são de média/baixa qualidade.
De facto a má educação nas salas de cinema pode ser um factor de inibição para as idas ao cinema. O facto de a economia ter regredido também justifica um pouco. Mas para além disso acho que outro motivo poderá ser a banalização do cinema. Eu lembro-me que antigamente uma ida ao cinema era sempre uma festa, quase como que a festa de gala dos pobres. Agora, com a enorme oferta que existe nos grandes centros urbanos, torna-se mais um escape para passar o tempo quando não se tem nada para fazer.
Outra situação que deveria dar que pensar é a do cinema português. Acho realmente muito triste os valores apresentados, até porque têm saído filmes portgueses razoavelmente bom nestes últimos tempos. Mas não percebo porque é eles acham que se torna necessário fazer um inquérito aos jovens para apurar as razões de tamanho fracasso. Quer dizer, a resposta está à frente dos olhos, só não vê quem não quer!
Quando se diz que o primeiro filme europeu aparece em 74º lugar e que os dois filmes portugueses mais vistos são precisamente daquelas que obtiveram menos apoios por parte do ICAM, não me parece dificil de concluir que o ICAM está a apostar pouco no apoio os filmes destinados ao grande público e a apostar mais nos compadrios e no chamado cinema de autor, que nem aqui nem nos EUA tem retorno em termos de bilheteira.
Não estou a dizer que não devam apoiar o cinema de autor porque ele é necessário e tem o seu nicho de mercado. Na mesma medida, é neste tipo de cinema que se ganham prémios internacionais e se poderá começar dar a conhecer o cinema português no estrangeiro - algo que me parece não estar a ser feito qualquer esforço.
Agora, se querem receitas de bilheteira têm de apoiar filmes que levem grandes massas ao cinema. Os casos do Sorte Nula e do Balas e Bolinhos são daqueles que se vê logo que vai haver público suficiente para gerar lucro. Mas estes filmes têm de aparecer em maior número porque senão o povo fica sempre de pé atrás e acaba por não ir ver porque "deve ser mais uma pastelada estilo Manoel de Oliveira" ou então "o filme até parece ser interessante mas normalmente nos filmes portugueses o som é tão mau que não se percebe nada do que eles dizem".
E até na edição de DVDs se vê o "carinho" que é dado ao cinema português pelas próprias entidades que dizem querer impulsionar o cinema Nacional. Já repararam na quantidade filmes portugueses que aparece por aí em formato 16:9 anamórfico e som DD5.1? Eu não costumo dar muito por eles. Se calhar porque se contam pelos dedos de uma mão! E ainda sobram dedos....
Outra situação que deveria dar que pensar é a do cinema português. Acho realmente muito triste os valores apresentados, até porque têm saído filmes portgueses razoavelmente bom nestes últimos tempos. Mas não percebo porque é eles acham que se torna necessário fazer um inquérito aos jovens para apurar as razões de tamanho fracasso. Quer dizer, a resposta está à frente dos olhos, só não vê quem não quer!
Quando se diz que o primeiro filme europeu aparece em 74º lugar e que os dois filmes portugueses mais vistos são precisamente daquelas que obtiveram menos apoios por parte do ICAM, não me parece dificil de concluir que o ICAM está a apostar pouco no apoio os filmes destinados ao grande público e a apostar mais nos compadrios e no chamado cinema de autor, que nem aqui nem nos EUA tem retorno em termos de bilheteira.
Não estou a dizer que não devam apoiar o cinema de autor porque ele é necessário e tem o seu nicho de mercado. Na mesma medida, é neste tipo de cinema que se ganham prémios internacionais e se poderá começar dar a conhecer o cinema português no estrangeiro - algo que me parece não estar a ser feito qualquer esforço.
Agora, se querem receitas de bilheteira têm de apoiar filmes que levem grandes massas ao cinema. Os casos do Sorte Nula e do Balas e Bolinhos são daqueles que se vê logo que vai haver público suficiente para gerar lucro. Mas estes filmes têm de aparecer em maior número porque senão o povo fica sempre de pé atrás e acaba por não ir ver porque "deve ser mais uma pastelada estilo Manoel de Oliveira" ou então "o filme até parece ser interessante mas normalmente nos filmes portugueses o som é tão mau que não se percebe nada do que eles dizem".
E até na edição de DVDs se vê o "carinho" que é dado ao cinema português pelas próprias entidades que dizem querer impulsionar o cinema Nacional. Já repararam na quantidade filmes portugueses que aparece por aí em formato 16:9 anamórfico e som DD5.1? Eu não costumo dar muito por eles. Se calhar porque se contam pelos dedos de uma mão! E ainda sobram dedos....
João Casimiro
Eis a lista...
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Fazer análises precipitadas sobre os dados pode conduzir a interpretações inconclusivas. Se aparentemente o português deixou de ir ao cinema, será que vê menos filmes? Então como explicar o aumento brutal de vendas de leitores DVD e dos respectivos discos? E alguém se lembrou de contabilizar os canais de TV por cabo? E os clubes de video? E a net?
O que sucede é que a preços por bilhete na ordem dos 5,20 euros eu prefiro de longe sentar-me confortavelmente no meu sofá com o cajú salgado e duas latas de cerveja e ver no meu projector os filmes. Obviamente que desta forma não vejo "as novidades", mas como eu sou da década de sessenta em que os filmes estreavam por cá com um ou dois anos de atraso, não me importo de esperar 6 meses pela edição DVD. E assim o único telemóvel que ouço é o meu e o único grunhido é o que faço ao arrotar com a cerveja.
O que sucede é que a preços por bilhete na ordem dos 5,20 euros eu prefiro de longe sentar-me confortavelmente no meu sofá com o cajú salgado e duas latas de cerveja e ver no meu projector os filmes. Obviamente que desta forma não vejo "as novidades", mas como eu sou da década de sessenta em que os filmes estreavam por cá com um ou dois anos de atraso, não me importo de esperar 6 meses pela edição DVD. E assim o único telemóvel que ouço é o meu e o único grunhido é o que faço ao arrotar com a cerveja.

- alquimista
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No meu caso é definitivamente a principal razão. Nunca fui tão pouco ao cinema na minha vida como em 2004 !De facto a má educação nas salas de cinema pode ser um factor de inibição para as idas ao cinema.
Já nem é o facto de aqui na provincia so chegarem os blockbusters de merda e a opção ser sempre entre o filme da moda A ou B, mas pprincipalmente ter de levar com os anormais.
Pessoalmente perdi toda a vontade de ir ao cinema. Aliás há meses que nem me lembro que uma sala de Cinema existe. A última vez que lá fui foi para ver o AVP e chegou-me.
Neste momento queria ver o novo filme do Jeunet, mas para variar nem sinal do filme nesta terra. Em compensação tenho o Elektra em trés salas.
Por isso, eu por mim cada vez gosto mais do meu dvd, do meu projectorzinho e do meu mini-leitor para ver filminhos no quentinho no inverno debaixo das mantas. Mil vezes o LOTR num ecran de 20cm no sossego do meu lar, que um Resident Evil num ecran de 20 metros !
Penso que na práctica eu deixei mesmo de ir ao cinema. Sempre que lá vou não me divirto absolutamente nada pois estou sempre naquela tensão de ver qual é o filho da puta que vai fazer estrilho no segundo a seguir. Por isso para evitar violências futuras acho melhor mesmo ir comprando os meus dvds e se um destes dias aparecer um filme que eu quero mesmo ver, continuar a ir ás sessões do meio dia ao fim de semana sempre que vejo que não estão putos ou atrasados mentais na bilheteira.
Morram todos !
46 anos no planeta e ainda não fui expulso.
Ilustração - Fantasia
Artefactos Arqueológicos em Marte ?
Cinema Oriental
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Até me assustas!alquimista wrote: Por isso para evitar violências futuras acho melhor mesmo ir comprando os meus dvds e se um destes dias aparecer um filme que eu quero mesmo ver, continuar a ir ás sessões do meio dia ao fim de semana sempre que vejo que não estão putos ou atrasados mentais na bilheteira.
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Eu pessoalmente gostava e ainda gosto de ir ao cinema, mas 2004, com um novo rebento que não tem idade não deu, outra coisa que também concordo é que me sai mais barato esperar um pouco e depois alugar ou comprar o filme, do que ir ao cinema. Posso beber uma cervejita, comer um presuntito e coisas do genero. 

Melhores cumprimentos
Golfe11
P.S. Olhem os clicks
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Ou vocês têm muito azar ou então estão a procura dos problemas. Eu quando vou ao cinema, para ai uma média de 1 vezes por mês, nunca apanho estes troublemakers e habitualmente vou sempre as horas mais problemáticas, 9 da noite. Só uma vez tive problemas, no uci e foi as 4 da tarde e neste dia dei uma berro com os putos que eles nem se quer falaram mais. Depois claro que há sempre os totós do telemóvel, mas como quando vou ao cinema é para ver blockbustesr, cujo som esta sempre aos berros não me chateio muito.
Em relação a diminuição da afluência ao cinema, acho que nem tem tanto a ver com o preço dos bilhetes, que é dos mais baratos da Europa, mas sim o crescimento exponencial do DVD. Aconteceu uma coisa muito semelhante quando o VHS apareceu, mas com este o cinema ainda consegui recuperar. E a tendência da afluência as salas é para diminuir, com o surgimento do video on demand, alta-definição, ecrãs grandes a preços mais acessíveis, etc. Alias isto é um problema generalizado no mundo inteiro, os estúdios americanos queixam-se do mesmo.
Por fim o cinema português irá continuar a ser a desgraça habitual até surgir, não um realizador maravilha, mas sim uma equipa maravilha, um realizador, um argumentista, um produtor, etc..
Em relação a diminuição da afluência ao cinema, acho que nem tem tanto a ver com o preço dos bilhetes, que é dos mais baratos da Europa, mas sim o crescimento exponencial do DVD. Aconteceu uma coisa muito semelhante quando o VHS apareceu, mas com este o cinema ainda consegui recuperar. E a tendência da afluência as salas é para diminuir, com o surgimento do video on demand, alta-definição, ecrãs grandes a preços mais acessíveis, etc. Alias isto é um problema generalizado no mundo inteiro, os estúdios americanos queixam-se do mesmo.
Por fim o cinema português irá continuar a ser a desgraça habitual até surgir, não um realizador maravilha, mas sim uma equipa maravilha, um realizador, um argumentista, um produtor, etc..
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Eu que conheço pilhas de pessoas que colecionam DIVX aos quilos, faz-me cá uma impressão !...Mas para mim é a diferença entre quem gosta de Cinema e quem gosta de "ver filmes".Sim o grande guru tem razão neste ponto, a maioria das pessoas está-se a borrifar para a qualidade do visionamento e vêem versões piratas manhosas dos filmes.

Não entendo mesmo...mas isto sou eu que devo ter espirito de colecionador.
Gosto muito dos meus dvds originais e jamais colecionaria filmes gravados em div-x.
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Também não costumo ter azar nas salas de cinema. Mas também é um facto que, em Lisboa, podemos optar por salas mais comerciais e outras menos. Se for ao Colombo há mais probabilidades de me aborrecer do que se for ao King ou ao Monumental, por exemplo. E depois, há sempre a maravilha da Cinemateca 

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Acho que a quebra que aparentemente se verificou em 2004 é devido a vários factores e não a apenas a este ou aquele em particular.
Acho sinceramente que a crise económica, e a consequente tendência à poupança por quebra da confiança das pessoas, catalisou ainda mais um processo que tem sido persistente ao longo de há já vários anos, que é o facto de que as pessoas cada vez mais, vão menos ao cinema.
A massificação da internet, a baixa de preço das camaras digitais e o excomungado mpeg4 versão pirata, fizeram nascer uma realidade onde é relativamente fácil obter, copiar e distribuir versões ilegais de filmes, muitas vezes com a ajuda de próprias pessoas do meio.
Acho que no futuro a unica maneira de combater este fenómeno é, sem duvida, aumentando a investigação electrónica e punir de facto quem se dedica a comercializar este material. O que espero igualmente é que não aconteça uma caça ás bruxas completamente cega e indistinta.
Por outro lado acho que a industria cinematográfica vai ter de mudar necessariamente, acredito sinceramente que em breve poderemos estar a assitir à difusão por parte das mesmas, de versões dos filmes que colocam em estreia com definições bastante baixas -tipo 320x240- disponiveis a toda a gente, versões estas que seriam como que um modo de publicitar o filme e minar à partida o desejo de piratear a versão cinematográfica e posterior dvd, de qualidade superior e com cenas adicionais (por exemplo).
Quanto à deteriorização dos comportamentos dentro das salas de cinema, acho que acaba por ser um reflexo do que está a acontecer em termos mais gerais na própria sociedade portuguesa. Não gosto de da frase "antigamente era diferente", mas em minha opinião, neste caso, é que de facto assim é. Com o passar dos anos verifico que os comportamentos sociais das pessoas, em geral, tem piorado, existe mais crimes violentos, os adolescentes jovens adquirem vicios graves muito mais cedo do que há 20 anos atrás, etc, etc. Não quero com isto dizer que os adolescentes agora são piores que há 20 anos, que fique bem claro que não é o que quero dizer. Acho que todas as pessoas são em potencial iguais, o que acho que não se verifica agora e que talvez existisse mais, antigamente, é um maior controle social de comportamentos, quer por parte dos pais quer por parte dos ditos adultos em geral, ou seja, não acho que sejam os jovens que estejam a falhar mas sim, nós os adultos.
Cumprimentos,
Ricardo Sendim, Coimbra, 32 anos.
Acho sinceramente que a crise económica, e a consequente tendência à poupança por quebra da confiança das pessoas, catalisou ainda mais um processo que tem sido persistente ao longo de há já vários anos, que é o facto de que as pessoas cada vez mais, vão menos ao cinema.
A massificação da internet, a baixa de preço das camaras digitais e o excomungado mpeg4 versão pirata, fizeram nascer uma realidade onde é relativamente fácil obter, copiar e distribuir versões ilegais de filmes, muitas vezes com a ajuda de próprias pessoas do meio.
Acho que no futuro a unica maneira de combater este fenómeno é, sem duvida, aumentando a investigação electrónica e punir de facto quem se dedica a comercializar este material. O que espero igualmente é que não aconteça uma caça ás bruxas completamente cega e indistinta.
Por outro lado acho que a industria cinematográfica vai ter de mudar necessariamente, acredito sinceramente que em breve poderemos estar a assitir à difusão por parte das mesmas, de versões dos filmes que colocam em estreia com definições bastante baixas -tipo 320x240- disponiveis a toda a gente, versões estas que seriam como que um modo de publicitar o filme e minar à partida o desejo de piratear a versão cinematográfica e posterior dvd, de qualidade superior e com cenas adicionais (por exemplo).
Quanto à deteriorização dos comportamentos dentro das salas de cinema, acho que acaba por ser um reflexo do que está a acontecer em termos mais gerais na própria sociedade portuguesa. Não gosto de da frase "antigamente era diferente", mas em minha opinião, neste caso, é que de facto assim é. Com o passar dos anos verifico que os comportamentos sociais das pessoas, em geral, tem piorado, existe mais crimes violentos, os adolescentes jovens adquirem vicios graves muito mais cedo do que há 20 anos atrás, etc, etc. Não quero com isto dizer que os adolescentes agora são piores que há 20 anos, que fique bem claro que não é o que quero dizer. Acho que todas as pessoas são em potencial iguais, o que acho que não se verifica agora e que talvez existisse mais, antigamente, é um maior controle social de comportamentos, quer por parte dos pais quer por parte dos ditos adultos em geral, ou seja, não acho que sejam os jovens que estejam a falhar mas sim, nós os adultos.
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