One Battle After Another (2025) - Paul Thomas Anderson

[mansildv]

When their evil enemy resurfaces after 16 years, a group of ex-revolutionaries reunite to rescue one of their own's daughter.

Trailer



IMDb
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[Luis.Manuel]

Só uma coisa a apontar (que torna o filme quase insuportável); uma banda sonora que é um autêntico "massacre", até por cima dos diálogos... como diz o Diácono Remédios, "o artista é um bom artista, não havia necessidade". O filme até que poderia ser bom...

É uma sátira grotesca, cáustica e oportuna, da polarizada sociedade americana actual. Actores com excelente performance, Sean Penn é a surpresa; está ao nível de... um oscar para melhor actor secundário, DiCaprio e Del Toro ao nível a que nos habituram ao longo das suas carreiras; excelentes. E no final, para além da incómoda música ficou a vontade de rever o genial "Brazil" do talentoso Mr. Gilliam. Só falta agora o filme ser nomeado para o oscar de melhor OST e ganhar nessa categoria

[José]

Peço que encontrem espaço nos vossos corações para me perdoar, mas não gostei nada disto.

Pensemos num filme menor dos irmãos Coen ou num Fear and Loathing in Las Vegas, de Terry Gilliam, em versão Temu. É mais ou menos a bitola para este novo título de P.T. Anderson.

Histriónico e inconsequente nos tons, manda às urtigas certas personagens interessantíssimas e as mensagens políticas e sociais, isto por não se querer dar ao trabalho de as desenvolver.

E depois é como o Luís.Manuel bem disse: a banda-sonora irritante, insistente em pontuar tudo e mais alguma coisa, o tempo todo, torna o visionamento do filme uma tarefa quase hercúlea.

Eu sei que é baseado num livro, mas caramba, enquanto filme, este é um passo em falso por parte do magnífico realizador.

[Luis.Manuel]

Peço que encontrem espaço nos vossos corações para me perdoar, mas não gostei nada disto.

Pensemos num filme menor dos irmãos Coen ou num Fear and Loathing in Las Vegas, de Terry Gilliam, em versão Temu. É mais ou menos a bitola para este novo título de P.T. Anderson.

Histriónico e inconsequente nos tons, manda às urtigas certas personagens interessantíssimas e as mensagens políticas e sociais, isto por não se querer dar ao trabalho de as desenvolver.

E depois é como o Luís.Manuel bem disse: a banda-sonora irritante, insistente em pontuar tudo e mais alguma coisa, o tempo todo, torna o visionamento do filme uma tarefa quase hercúlea.

Eu sei que é baseado num livro, mas caramba, enquanto filme, este é um passo em falso por parte do magnífico realizador.

Viva José.
Já me estava a sentir "desconfortável" com a minha opinião negativa a este muito elogiado filme do P.T. Anderson, mas "felizmente" para mim, tu confirmas (na tua apreciação) que, no mínimo é um objectivo fílmico um tanto estranho. E logo este, que era um dos filmes mais aguardados de 2025. Fico agora à espera do Dune III que esse será garantidamente um grande epílogo para esta arriscada trilogia do Villeneuve.

[José]

Peço que encontrem espaço nos vossos corações para me perdoar, mas não gostei nada disto.

Pensemos num filme menor dos irmãos Coen ou num Fear and Loathing in Las Vegas, de Terry Gilliam, em versão Temu. É mais ou menos a bitola para este novo título de P.T. Anderson.

Histriónico e inconsequente nos tons, manda às urtigas certas personagens interessantíssimas e as mensagens políticas e sociais, isto por não se querer dar ao trabalho de as desenvolver.

E depois é como o Luís.Manuel bem disse: a banda-sonora irritante, insistente em pontuar tudo e mais alguma coisa, o tempo todo, torna o visionamento do filme uma tarefa quase hercúlea.

Eu sei que é baseado num livro, mas caramba, enquanto filme, este é um passo em falso por parte do magnífico realizador.

Viva José.
Já me estava a sentir "desconfortável" com a minha opinião negativa a este muito elogiado filme do P.T. Anderson, mas "felizmente" para mim, tu confirmas (na tua apreciação) que, no mínimo é um objectivo fílmico um tanto estranho. E logo este, que era um dos filmes mais aguardados de 2025. Fico agora à espera do Dune III que esse será garantidamente um grande epílogo para esta arriscada trilogia do Villeneuve.

Olá, Luis.Manuel

Este filme é uma bizarria, sendo que até gosto de uma boa bizarria. Só que este dá para a salganhada, é armado ao pingarelho e a dar-se demasiada importância a si mesmo.

É uma forte e valente desilusão, não estava à espera de uma hecatombe destas.

Estamos juntos no "não-amor" a este Batalha Atrás de Batalha

[Ludovico]

Eu estou, no mínimo desconcertado com o que Luis Manuel e o José comentaram sobre este filme.
Ainda não é altura de o comentar ao detalhe como, eu queria e devia porque não tenho tempo para o fazer.
Ainda assim, devo dizer aos 2 colegas de fórum que NÃO VIMOS O MESMO FILME!!!! .
Este filme não é, para mim, somente o filme do ano, como também é dos melhores filmes desta década.
Acrescento ainda, que é ,na minha opinião, a par de "O Mentor", "Haverá Sangue", e "Linha Fantasma" como o melhor que Paul Thomas Anderson fez desde o inicio da carreira dele. O meu problema terrivel é que entre estes 4 que mencionei não sei po-los numa hierarquia .
Por aqui me fico, por agora, mas já disse demasiado em poucas linhas .
Até um dia destes!!!!.

[José]

Olá, Ludovico

Vais desculpar-me mas há muitos anos que rejeito terminantemente essa ideia do "Não vimos o mesmo filme!"

Vimos o mesmo filme, sim. Acontece é que tu gostaste e eu não.

Por essa ordem de ideias, também eu poderia dizer que fico desconcertado por teres gostado deste novo filme de P.T. Anderson. O que é que isso iria acrescentar seja ao que for? Continuarias a gostar do filme e eu não.

Um abraço.

[Luis.Manuel]

Olá Ludovico, por mim, convivo muito bem com opiniões contrárias à minha. A possibilidade de escrever livremente a nossa opinião é a grande mais valia (sempre foi) deste fórum. Quanto a termos visto o mesmo filme, disso não tenho dúvidas, mas eu provavelmente fui com expectativas muito altas e saí um bocado desiludido. Aguardamos serenamente e com muito interesse uma análise tua, mais "profunda" ao filme, quando tiveres disponibilidade para tal.

[siroco]

Lamento não poder concordar mas para mim é mesmo o filme da década. Vem na altura certa para pôr o dedo na ferida expondo de uma maneira muito crua a atualidade americana. Fazia falta um filme assim, bom argumento bem servido por um elenco extraordinários, um Leo sempre em crescendo, o Sean deve acrescentar mais um óscar à sua prateleira, o Benicio excelente como sempre, e acima de tudo a grande surpresa, pelo menos para mim, Chase Infinity, consegue brilhar no meio desta constelação e talvez seja mesmo a estrela de maior brilho. Que prazer foi ver este filme!

A perseguição final está ao nível de um French Connection ou de um Bullitt

Exemplo do rigor do PT Anderson com os detalhes, a aula de Karaté tem mais realismo em 60 segundos que os karaté kids e cobra kais todos juntos.

[Luis.Manuel]

Bom, estamos empatados 2 x 2.

Sinceramente ainda não me sinto em condições de rever o filme com a atenção que ele, eventualmente, merece.

Uma linha narrativa com demasiadas "entradas laterais" que não acrescentam profundidade à história e resultam num storytelling caótico que não engaja o público (comigo pelo menos não funcionou). E a música sempre a martelar até à saturação... enfim, em minha modesta opinião, muito inferior ao magnífico "There Will be Blood", esse sim um filmaço.

Tentativas de passar mensagens políticas pouco definidas, um ritmo desequilibrado, variando entre o frenético e uma aborrecida lentidão...

Talvez um dia, quiçá... até lá vou esperar pela opinião do meu crítico favorito, Jurandir Gouveia, pessoa sem papas na língua, talvez ele me consiga fazer reconsiderar e voltar ao filme.