Qual foi o último filme que viram ?

[nimzabo]

Eu vi o Short Term 12 (2013). Talvez demasiado cheio de mini-plots, mas sempre com situações plausíveis e um cast credível, além de um bom equilíbrio entre drama e leveza.

https://www.imdb.com/title/tt2370248/

Eu também gostei bastante quando vi

[diogogogo]

Music and Lyrics (2007), de Marc Lawrence
https://www.imdb.com/title/tt0758766/

Não é propriamente o tipo de filmes a que costume dedicar o meu tempo hoje em dia, mas apanhei o início a fazer zapping e fiquei a rever. Foi um filme "importante" para mim por razões extra-cinéfilas quando estreou, e assim acaba por ter uma carga nostálgica que me faz encontrar nele um certo charme totó e piada saudosa. Em termos objectivos é absolutamente medíocre e olvidável, mas para mim vai ter sempre algo de especial.

[Samwise]

Music and Lyrics (2007), de Marc Lawrence
https://www.imdb.com/title/tt0758766/

Não é propriamente o tipo de filmes a que costume dedicar o meu tempo hoje em dia, mas apanhei o início a fazer zapping e fiquei a rever. Foi um filme "importante" para mim por razões extra-cinéfilas quando estreou, e assim acaba por ter uma carga nostálgica que me faz encontrar nele um certo charme totó e piada saudosa. Em termos objectivos é absolutamente medíocre e olvidável, mas para mim vai ter sempre algo de especial.

Houve quem falasse do filme recentemente por aqui.

Em todo o caso, Music and Lyrics é um título quase nada sugestivo que depois ganha outros "contornos" mais "humanizados" durante a narrativa.

[José]

Music and Lyrics (2007), de Marc Lawrence
https://www.imdb.com/title/tt0758766/

Não é propriamente o tipo de filmes a que costume dedicar o meu tempo hoje em dia, mas apanhei o início a fazer zapping e fiquei a rever. Foi um filme "importante" para mim por razões extra-cinéfilas quando estreou, e assim acaba por ter uma carga nostálgica que me faz encontrar nele um certo charme totó e piada saudosa. Em termos objectivos é absolutamente medíocre e olvidável, mas para mim vai ter sempre algo de especial.

Houve quem falasse do filme recentemente por aqui.

Em todo o caso, Music and Lyrics é um título quase nada sugestivo que depois ganha outros "contornos" mais "humanizados" durante a narrativa.

Fui eu. Gosto da doçura e dos diálogos espirituosos do filme. É um objecto bastante decente e encantador.

[diogogogo]

É um objecto bastante decente e encantador.

Eu acho que se fosse a ver o filme hoje em dia pela primeira vez não teria muita paciência para ele, mas como já tem uma certa "carga" para mim, também talvez o descrevesse dessa maneira.

[José]

É um objecto bastante decente e encantador.

Eu acho que se fosse a ver o filme hoje em dia pela primeira vez não teria muita paciência para ele, mas como já tem uma certa "carga" para mim, também talvez o descrevesse dessa maneira.

[diogogogo]

Lisboa, Crónica Anedótica (1930), de Leitão de Barros
https://www.imdb.com/title/tt0021076/

No Castelo de São Jorge, ao ar livre e ao anoitecer, com piano ao vivo por Filipe Raposo. Experiência fantástica.

[diogogogo]

Man with a Movie Camera (1929), de Dziga Vertov
https://www.imdb.com/title/tt0019760/

No Castelo de São Jorge, ao ar livre e ao anoitecer, com piano ao vivo por Filipe Raposo. Fiz bem em "guardar" este filme durante anos, para o ver pela primeira vez nas condições ideias... foi incrível. Das melhores experiências cinematográficas que já tive.

[diogogogo]

O Estudante de Praga (1913), de Paul Wegener & Stellan Rye
https://www.imdb.com/title/tt0003419/

No Castelo de São Jorge, ao ar livre e ao anoitecer, com piano ao vivo por Filipe Raposo. Plot muito básica e simples, personagens pouco ou nada aprofundados, mas o filme tem um bom andamento e efeitos especiais impressionantes. Vale a pena conhecer.

[Samwise]

No Sudden Move, do Soderbergh.

Mesmo estando longe do espalhafato "Pop-friendly" da série Ocean's (assemelha-se muito mais uma peça de câmara de contornos noir), é um Soderbergh de gema, com o mestre actual dos "heist/caper-movies" em topo de forma. Um entretenimento cinéfilo em toada "slow-burn" que nunca se esquece do nicho circunspecto de público para o qual se dirige (não é coisa de "massas") e que, para lá dos prazeres de nos mostrar a "descontrução" de toda uma golpada partindo de dentro para fora (é aos golpistas que cabe irrem fazendo as "revelações narrativas"), mantém aquilo que já uma imagem de marca do seu realizador: a importância de ir um "pouco mais além" na exploração das motivações sociais de cada personagem, sendo que neste caso há ainda todo um subtexto racial que vai aqui e ali fazendo as suas denúncias. No plano técnico, aponto a particularidade de ter sido escolhida, para alguns planos, uma lente ou um efeito de lente que distorce e encolhe as dimensões da frame junto das extremidades (eequerda e direita) num formato quase "fish-eye" - que não sei propriamente se é uma novidade neste tipo de filme, mas que assentua a sensação de clausura (frame) e insegurança em que as personagens centrais se encontram desde muito cedo na intriga.

9/10

[José]

Black Bear (2020), de Lawrence Michael Levine
https://www.imdb.com/title/tt9601220/?ref_=nv_sr_srsg_0

Não quero descrever muito do que se passa neste filme sob pena de estragar algumas das suas surpresas. Fiquei bastante agradado com esta revelação indie, inclusive terei que o ver novamente para melhor o absorver.

É um thriller dramático metalinguístico e com laivos de comédia negra e existencial - curiosíssimo para quem ama Cinema, independentemente do que se possa achar sobre o seu resultado qualitativo. Debruça-se sobre a "sacanice" de alguns processos criativos, a fragilidade ou impostura de alguns egos em jogo e as fronteiras ténues entre arte, realidade e ficção.

Espantosa Aubrey Plaza no papel principal, nunca a tinha visto num registo tão desafiante e provocador.

[nimzabo]

Sanctuary
https://www.imdb.com/title/tt4664244/?ref_=ttls_li_tt
https://www.rottentomatoes.com/m/sanctuary_2016
Um grupo de deficientes e o respetivo monitor vão ao cinema.
Uma pequena pérola da Irlanda.

[nimzabo]

Nobody (2021)

Vi há poucos dias este, acabadinho de sair lol, filme de acção para quem gosta de filmes de acção, básico em termos de narrativa, mas bem feito em termos de acção propriamente dita, no inicio parece ser mais serio, mas lá pro final suaviza um pouco, mas é fixe.

Com um o Bob O. sempre carismático, um filme ao estilo dos John Wick (escrito pelo mesmo argumentista), também foi estranho ver o Christopher Lloyd, não contava, pensava que o actor já estava retirado, mas a sua inclusão na história só me fez gostar mais do filme.

7/10

Acabei de ver.
https://www.rottentomatoes.com/m/nobody_2021
Quem procurar um filme de ação para entreter um pouco, look no more.
Este é bom.

[José]

Cruising - A Caça (1980), de William Friedkin
https://www.imdb.com/title/tt0080569/

Al Pacino interpreta o papel de um detective incumbido de se imiscuir no submundo S&M gay de Nova Iorque com o objectivo de apanhar um serial killer que anda a lançar o pânico naquela comunidade homossexual.

Cruising consegue ser provocador e bastante curioso, mas falha redondamente num factor fundamental: a fraca definição da sua personagem principal. Como o Roger Ebert disse e bem, quem é aquele detective? O que é que ele pensa daquela missão em específico e qual é a sua verdadeira identidade sexual?

O filme lança questões pertinentes mas nunca tem real interesse em aprofundá-las.

[José]

Bo Burnham: Inside (2020), de Bo Burnham
https://www.imdb.com/title/tt14544192/? ... _sr_srsg_0

Aproveito este tópico para falar um pouco do TV Special de Bo Burnham. Entre múltiplas tarefas, o artista escreveu, realizou e protagonizou este projecto caseiro, sozinho, numa pequena divisão, durante o ano pandémico do nosso descontentamento.

Aquele sítio serve como metáfora do nosso porto de abrigo mas também como porta de entrada para o interior da mente, em que tudo se conjuga, desconstrói e se (re)avalia. As canções estão muito bem elaboradas e apreciei bastante o quão sofisticada é toda a mise-en-scène.

É muito divertido mas também emotivo, no terreno da melancolia. Espelha a frustração, aborrecimento e a ansiedade de se estar confinado e, paradoxalmente, reflecte sobre o medo da altura em que se tiver que voltar a enfrentar "a vida lá fora" em pleno.

Neste processo, há espaço ainda para pensar sobre o propósito da Arte em tempos tão difíceis e de como formular um processo criativo consistente que entretenha com qualidade e alimente a alma e ego do seu criador.

Achei isto tudo fantástico.