Wonder Woman 1984 (2020) - Patty Jenkins

[neotheone]

- Data de estreia: 16 de Dezembro de 2020

- Título Português: Mulher-Maravilha 1984

A próxima aventura da Mulher Maravilha avança para os anos 80 onde vai ter de enfrentar dois novos inimigos: Max Lord e The Cheetah.
A realizadora Patty Jenkins está de volta ao comando, assim como Gal Gado no papel principal. “Mulher Maravilha 1984” é a aguardada sequela do filme de 2017, da Warner Bros Pictures, baseado na personagem da DC, “Mulher Maravilha”, cuja quebrou recordes de bilheteira, tendo faturando 822 milhões de dólares a nível mundial. O elenco principal conta também com Chris Pine como Steve Trevor, Kristen Wiig como The Cheetah, Pedro Pascal como Max Lord, Robin Wright como Antiope e Connie Nielsen como Hippolyta.

[neotheone]

Foi exibido hoje na Comic Con um vídeo mas a realizadora pediu a quem estava na plateia para não filmar porque este Wonder Woman 1984 (aka Wonder Woman 2) só está a ser rodado à três semanas e meia e as imagens mostradas não estão finalizadas.

[neotheone]

[DarkPhoenix]

A música deste trailer não me sai da cabeça, desde que vi o trailer há dois dias.

Blue Monday - Sebastian Böhm.

[José]

A música deste trailer não me sai da cabeça, desde que vi o trailer há dois dias.

Blue Monday - Sebastian Böhm.

Estou igual. Entranhou-se-me na pele também cá com uma pinta, grande som.

[DarkPhoenix]

Da estreia do novo Star Wars só aproveitei mesmo este trailer!

[neotheone]

Novo trailer e a data de estreia passou para 1 de Outubro.

[neotheone]

Adiado para Dezembro

[José]

Que pena, que desilusão. A singularidade, foco e charme do primeiro filme caíram nas urtigas e essas ausências reduziram o impacto desta nova experiência. Este Wonder Woman 1984 não é um desastre absoluto mas é um objecto bastante genérico e atabalhoado que nem se consegue auto-desculpar mesmo que se escude numa das suas temáticas centrais, os excessos da época que retrata.

As personagens até são minimamente desenvolvidas (e os actores bem tentam dar sal àquilo que têm em mãos para trabalhar) mas fiquei sempre com aquela noção em mente - e que muitas vezes me retirou do filme - de que num "mundo" onde quase não há regras nem consequências bem definidas, em que praticamente tudo é possível a qualquer momento, nós, espectadores, não nos envolvemos tanto nem tememos verdadeiramente pelo destino das personagens nem pelas implicações dos desenvolvimentos da história. Há aqui decisões, muitas vezes questionáveis, que rapidamente são ignoradas ou que nunca chegam sequer a ser aprofundadas como deviam.

Enquanto veículo pop retro levezinho e bem-disposto, a coisa dá-se - mesmo que se vá ocasionalmente abaixo das pernas devido a um ritmo irregular. Mas sabe a pouco e cheira a frustração, principalmente tendo em conta o ponto de partida tão promissor do filme de 2017. Neste caso em concreto, as interessantes mensagens humanistas que se queriam transmitir e a dimensão de complexidade que se pretendia atingir mereciam uma viatura mais estruturada, melhor montada e oleada.

[mansildv]

Que pena, que desilusão. A singularidade, foco e charme do primeiro filme caíram nas urtigas e essas ausências reduziram o impacto desta nova experiência. Este Wonder Woman 1984 não é um desastre absoluto mas é um objecto bastante genérico e atabalhoado que nem se consegue auto-desculpar mesmo que se escude numa das suas temáticas centrais, os excessos da época que retrata.

As personagens até são minimamente desenvolvidas (e os actores bem tentam dar sal àquilo que têm em mãos para trabalhar) mas fiquei sempre com aquela noção em mente - e que muitas vezes me retirou do filme - de que num "mundo" onde quase não há regras nem consequências bem definidas, em que praticamente tudo é possível a qualquer momento, nós, espectadores, não nos envolvemos tanto nem tememos verdadeiramente pelo destino das personagens nem pelas implicações dos desenvolvimentos da história. Há aqui decisões, muitas vezes questionáveis, que rapidamente são ignoradas ou que nunca chegam sequer a ser aprofundadas como deviam.

Enquanto veículo pop retro levezinho e bem-disposto, a coisa dá-se - mesmo que se vá ocasionalmente abaixo das pernas devido a um ritmo irregular. Mas sabe a pouco e cheira a frustração, principalmente tendo em conta o ponto de partida tão promissor do filme de 2017. Neste caso em concreto, as interessantes mensagens humanistas que se queriam transmitir e a dimensão de complexidade que se pretendia atingir mereciam uma viatura mais estruturada, melhor montada e oleada.

Não consegui gostar de nada no filme, é um dos piores do ano

2/10

[José]

Que pena, que desilusão. A singularidade, foco e charme do primeiro filme caíram nas urtigas e essas ausências reduziram o impacto desta nova experiência. Este Wonder Woman 1984 não é um desastre absoluto mas é um objecto bastante genérico e atabalhoado que nem se consegue auto-desculpar mesmo que se escude numa das suas temáticas centrais, os excessos da época que retrata.

As personagens até são minimamente desenvolvidas (e os actores bem tentam dar sal àquilo que têm em mãos para trabalhar) mas fiquei sempre com aquela noção em mente - e que muitas vezes me retirou do filme - de que num "mundo" onde quase não há regras nem consequências bem definidas, em que praticamente tudo é possível a qualquer momento, nós, espectadores, não nos envolvemos tanto nem tememos verdadeiramente pelo destino das personagens nem pelas implicações dos desenvolvimentos da história. Há aqui decisões, muitas vezes questionáveis, que rapidamente são ignoradas ou que nunca chegam sequer a ser aprofundadas como deviam.

Enquanto veículo pop retro levezinho e bem-disposto, a coisa dá-se - mesmo que se vá ocasionalmente abaixo das pernas devido a um ritmo irregular. Mas sabe a pouco e cheira a frustração, principalmente tendo em conta o ponto de partida tão promissor do filme de 2017. Neste caso em concreto, as interessantes mensagens humanistas que se queriam transmitir e a dimensão de complexidade que se pretendia atingir mereciam uma viatura mais estruturada, melhor montada e oleada.

Não consegui gostar de nada no filme, é um dos piores do ano

2/10

É bastante fraco, sim. Ao princípio ainda me iludiu, tudo por causa daquela sequência inicial bem engendrada e bonita.

[Cabeças]

Bom, a minha edição do Corte Inglês espanhol ainda não chegou, mas também já vi o filme.

Realmente está num patamar bastante inferior ao primeiro, mas como parti com expectativas muito baixas face às críticas que li (as vossas incluídas), isso permitiu-me segundo suponho suportar melhor o "embate".

A figura do vilão é um bocado patética, na minha opinião. O Maxwell Lord do Pedro Pascal durante o filme fez-me lembrar bastantes vezes as personagens do Brendan Fraser, sobretudo no George of the Jungle por causa das expressões... e assim é difícil conseguir levar um vilão a sério.

A Cheetah, err.... perdão, a Barbara Minerva da Kristen Wiig... aquela transformação final com total perda de valores e sobretudo querer passar da mulher interessante que era para uma pseudo-gata malhada é um bocado BD juvenil a mais para mim...

O Chris Pine está bem, mas pareceu-me um bocado "deslocado", se calhar por causa do papel em que estava metido... mas gostei de o ver.

A Gal Bem, a Gal... Ora bem, a Gal... Só por ela já fico contente por ter visto o filme e por ter comprado o steelbook|

A sequéncia inicial é realmente boa, faz lembrar o primeiro filme... a seguir começa-se a instalar um bocado a decepção. Sente-se que falta qualquer coisa. Um bocadinho de CGI também a mais na sequência do Centro Comercial, na minha opinião...

Na minha opinião o filme não se cumpre como poderia por algumas daquelas que era suposto serem as suas traves mestras não funcionarem, pelo menos para mim:

- O vilão é risível
- A pedrinha mágica é realmente fatela e jamais me fez acreditar ter o poder para fazer tudo aquilo
- O aparecimento por magia do Steve Trevor é demasiado a martelo e é um bocado parvo ela vê-lo como ele era quando no espelho se vê perfeitamente que era outra pessoa. Portanto o desejo dela não o fez propriamente voltar, apenas talvez regressar a consciência dele no corpo de outra pessoa. Não é a mesma coisa de todo.
-A Kristen Wiig mesmo na primeira "personagem" é demasiado carismática e tem demasiada presença e é demasiadamente bonita para ninguém reparar nela. Achei uma parvoíce quererem-nos fazer acreditar nisso. Aliás dá ideia logo depois da primeira transformação que tudo muda apenas pela minisaia dela!...

Adorei a Gal Gadot novamente. Não é nada de sexual, a sério... mas ela tem mesmo qualquer coisa de absolutamente encantador para mim.

Adorei a Lynda Carter no final!

[José]

Eu também não fiquei muito convencido

com a transição da personagem da Kristen Wiig. Pareceu-me tudo muito redutor, quase que apenas uma questão de mudança de vestuário. A actriz é óptima e não é culpa dela, ela faz o que pode com o que tem em mãos. A personagem é que não foi muito bem escrita nem desenvolvida.

Outra questão que me deixou bastante chocado

e que trai toda a virtude humanista da personagem da Mulher-Maravilha tem a ver com o que ela está disposta a abraçar de forma a trazer o Steve Trevor de volta. Vejamos: aceita receber um tipo qualquer na sua vida, usurpa-lhe a identidade durante aquele período de tempo, dorme com ele, vivem aquela aventura rocambolesca e, no final, "Tchau, Laura, vai-te lá embora sem qualquer memória do que vivemos". Não sei, mas se formos a pensar bem, esta parte é muito grave, imoral e contrária à visão digna/nobre da personagem interpretada por Gal Gadot.

[Cabeças]

Eu também não fiquei muito convencido

com a transição da personagem da Kristen Wiig. Pareceu-me tudo muito redutor, quase que apenas uma questão de mudança de vestuário. A actriz é óptima e não é culpa dela, ela faz o que pode com o que tem em mãos. A personagem é que não foi muito bem escrita nem desenvolvida.

Outra questão que me deixou bastante chocado

e que trai toda a virtude humanista da personagem da Mulher-Maravilha tem a ver com o que ela está disposta a abraçar de forma a trazer o Steve Trevor de volta. Vejamos: aceita receber um tipo qualquer na sua vida, usurpa-lhe a identidade durante aquele período de tempo, dorme com ele, vivem aquela aventura rocambolesca e, no final, "Tchau, Laura, vai-te lá embora sem qualquer memória do que vivemos". Não sei, mas se formos a pensar bem, esta parte é muito grave, imoral e contrária à visão digna/nobre da personagem interpretada por Gal Gadot.

Penso que tens toda a razão também no segundo ponto. Nada daquilo faz muito sentido e sim, seria reprovável em termos éticos. O ponto fraco filme é mesmo grande parte do argumento... é por isso que muita coisa não funciona ou não é convincente.

Salva-se a Gal Gadot como de costume e a edição em steelbook. Estou ansioso para ver os extras. E para que chegue a edição, que ainda nem foi enviada. Espanha afinal o que fez foi uma pré-venda encapotada Tinham dito que era lançado a 24 de Março, eu comprei logo, agora dizem que enviam até 17 de Abril... Infiéis!

[José]

Eu também não fiquei muito convencido

com a transição da personagem da Kristen Wiig. Pareceu-me tudo muito redutor, quase que apenas uma questão de mudança de vestuário. A actriz é óptima e não é culpa dela, ela faz o que pode com o que tem em mãos. A personagem é que não foi muito bem escrita nem desenvolvida.

Outra questão que me deixou bastante chocado

e que trai toda a virtude humanista da personagem da Mulher-Maravilha tem a ver com o que ela está disposta a abraçar de forma a trazer o Steve Trevor de volta. Vejamos: aceita receber um tipo qualquer na sua vida, usurpa-lhe a identidade durante aquele período de tempo, dorme com ele, vivem aquela aventura rocambolesca e, no final, "Tchau, Laura, vai-te lá embora sem qualquer memória do que vivemos". Não sei, mas se formos a pensar bem, esta parte é muito grave, imoral e contrária à visão digna/nobre da personagem interpretada por Gal Gadot.

Penso que tens toda a razão também no segundo ponto. Nada daquilo faz muito sentido e sim, seria reprovável em termos éticos. O ponto fraco filme é mesmo grande parte do argumento... é por isso que muita coisa não funciona ou não é convincente.

Salva-se a Gal Gadot como de costume e a edição em steelbook. Estou ansioso para ver os extras. E para que chegue a edição, que ainda nem foi enviada. Espanha afinal o que fez foi uma pré-venda encapotada Tinham dito que era lançado a 24 de Março, eu comprei logo, agora dizem que enviam até 17 de Abril... Infiéis!

Isso que se está a passar com a edição é a sério? Ou é uma brincadeira de dia 01 de Abril?

Se for a sério, lamentável nem sequer chega para começar a definir essa trapaça.