Desabafos... (Off-TopiC)

[Samwise]

E eu que já estava quase a pedir que te fizessem um teste de "Voight-Kampff"

Acho que tal coisa acabaria com o assassinato do responsável pelo interrogatório...

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Na realidade, após esse breve interesse juvenil pela fotografia, que não durou mais do que 3 ou 4 anos, durante o qual nem sequer tentei uma aproximação aos modos manuais e às SLR, fiz um hiato de duas décadas ao hobby e caí de paraquedas já na época digital, sem rolos, sem revelações, sem processo de tratamento manual de "chapas", pelo que não só não sofri saudades do "método" antigo, como abracei logo racionalmente todas as vantagens do digital, que à custa da memória dos cartões me permitiu experimentar e errar milhares de vezes sem ter o custo das revelações associado, e por conseguinte uma curva de aprendisagem ao mesmo tempo mais rápida e menos exigente (porque possibilitou o "desperdício" à vontade).

[technicolor]

nunca me irei esquecer do Público vir com a notícia da morte de um tal Umberto... Heco na capa!!!

Caramba, no melhor pano caia a nódoa.

O mercado livreiro pode ser diferente, mas acho que nunca foi tão interessante. Pena é os preços, claro. Gostava de ter tido mais francês que inglês na escola, porque quando vejo os preços tão baixos a que eles vendem os livros de bolso...

Mudou bastante, imagina que a semana passada soube que foram lançadas recentemente e quase em simultanêo duas (2) edições de " Os Sete Pilares da Sabedoria" !

A edição E-primatur, junho de 2020 ‧ isbn: 9789898872302
A edição Relógio D'Água, julho de 2020 ‧ isbn: 9789897830631

enfim que falta fair play.. por parte da Relógio D'Água (penso eu)


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Na realidade, após esse breve interesse juvenil pela fotografia, que não durou mais do que 3 ou 4 anos, durante o qual nem sequer tentei uma aproximação aos modos manuais e às SLR, fiz um hiato de duas décadas ao hobby e caí de paraquedas já na época digital, sem rolos, sem revelações, sem processo de tratamento manual de "chapas", pelo que não só não sofri saudades do "método" antigo, como abracei logo racionalmente todas as vantagens do digital, que à custa da memória dos cartões me permitiu experimentar e errar milhares de vezes sem ter o custo das revelações associado, e por conseguinte uma curva de aprendisagem ao mesmo tempo mais rápida e menos exigente (porque possibilitou o "desperdício" à vontade).

Bom eu comecei por volta de 1984 com uma Kodak Instamatic de cassete 126 que era do meu pai, depois frequentei um mini-curso de iniciação à fotografia no AR.CO e comprei uma Nikon FM em segunda mão, que ainda tenho (muito mal tratada) e com ela andei até 2002 altura em que também eu passei para o digital com outra Nikon, uma coolpix 4300 de 4Mp que uns anos anos depois foi herdada pela geração mais jovem e ainda existe. Actualmente uso um telemóvel Samsung e chega para as "necessidades fotográficas". Era (sou) um grande fã do Sebastião Salgado e estraguei muito filme e papel a tentar imitar o estilo do mestre sem nunca conseguir nada que sequer se aproximasse obviamente. Uns anos depois, já na era digital descobri através de um documentário que também ele estragava muito material para conseguir aquelas belas fotos.

[Samwise]

Bela relíquia, Technicolor. Parece que foi para a guerra, mas isso só demonstra que tiraste bem proveito dela, para além de ter sobrevivido às batalhas.

(tenho uma Ultra Wide Angular prime de 14mm por aqui que é de configuração manual - e tem por isso alguns aneis "iguais" aos da tua, para a distância de focagem e abertura - mas a tua tem legendas para a abertura repetidos em três níveis, o que me faz alguma confusão... )

[technicolor]

Sim, já era bem usada quando a comprei pois era de um reporter do DL, mas na minha mão ainda andou muito, por montes e vales de Portugal e Ilhas ...e milhares de km na Europa e Marrocos (de inter rail e 4L) sem estojo. Na realidade eu queria era ter comprado uma modelo F mas o orçamento era curto

Relativamente a esta objectiva penso que a repetição das escalas é apenas uma questão prática pois na realidade apenas existem dois anéis moveis: o da abertura e o da focagem como bem referes.



Obviamente que nunca passei de um simples amador muito fraquito: Deixo aqui alguns dos "slides" (digitalizados) que fui fazendo e que resistiram ao tempo e às voltas da vida.

[Samwise]

Nice, nice, nice!!! Gostei das tuas "aguarelas".

A propósito do Sebastião Salgado, há uns anos fui a uma exposição dele na Coordoaria (e guardei até um registo fotográfico, aqui: https://1drv.ms/u/s!AutqOJhRhgxVjW2UZbO ... j?e=Ck2kec - dá para clicar nas imagens para as ver maiores, e dentro de cada ainda dá para fazer "View Original", carregar na lupa+, e ter já um tamanho decente para ver as fotos dentro das fotos ) e lembro-me de ler que ele vinha das viagens fotográficas carregado com milhares e milhares de registos fotográficos, e que depois era a mulher que ficava com a "estucha" de olhar para tudo aquilo e fazer uma selecção de umas poucas dezenas ou centenas. E sim, as fotos que depois chegam a público são fortemente editadas (aquilo não sai assim da máquina - e o tratamento é profissional ao mais alto nível) - mas os resultados são mesmo muito bons! Também sou fã.

[technicolor]

Também visitei essa exposição, como não poderia deixar de ser, e lá andei de nariz colado às fotos imenso tempo.

E há uns anos vi um doc (acho que na RTP2) sobre Salgado e a sua obra em que, a certa altura, mostrava um bocadinho do processo da passagem da imagem do filme para o papel, com ele e um assistente que seguia as suas indicações, de máscara fotográfica na mão (daquelas tipo colher) a controlar meticulosamente a exposição de cada zona da imagem projectada pelo ampliador; Sombras, meios tons e altas luzes e isto já no enquadramento que Salgado tinha escolhido. As fotos originais eram boas obviamente mas depois esse processo de reenquadramento e impressão personalizada conferiam muito mais impacto às imagens. Dava a sensação de que ele quando fotografava apenas se preocupava em captar o momento e o filme permitia-lhe depois imensa margem para manipulação.

Para quem não conheça fica a muito curiosa a "história" de um economista que se tornou num dos melhores fotógrafos de todos os tempos. Uma reportagem/entrevista da secção brasileira da Deutsche Welle. (em PT-BR)



...e para quem quiser saber mais, um Doc do Canal Brasil em que ele, na parte final, fala da sua transição do analógico para o digital.
https://www.youtube.com/watch?v=AYrNxCzSMmk

As fotos que mostrei acima foram feitas por aí em deambulações, com filme AgfaChrome slides, (muito bom e mais barato que o Kodachrome) e impressas em papel reversível num laboratório que havia no antigo Centro Comercial Libersil e tem mais de 30 anos (era eu um jovem ingénuo e cheio de sonhos)

[Rui Santos]

Venho aqui só intervir... para vos dizer que vocês são meio "malucos"... pois escolherem como mestre o gigante Sebastião Salgado... bem eu sempre adorei fotografar... mas não posso sequer imaginar como o mestra faz.

Não fui por acaso à exposição dele, mas tenho comprado vários livros... e cada página que viro... faz-me pensar que há fotografias que falam, que "cor", que profundidade... um mestre.
Estou quase com vontade de ir desenterrar a minha Nikon F70...

Atualmente uso quase só o digital, uma canon e uma panasonic (por causa das lentes Leica)... para as férias... mas o dia a dia... o telefone faz-me feliz.

[Samwise]

O documentário do Wenders sobre o Salgado também é imperdível para que aprecia fotografia:

https://www.imdb.com/title/tt3674140

[technicolor]

Bom, como parece que o Sebastião Salgado despertou curiosidade, para aqueles que não tiverem oportunidade de ver a exposição dele na Cordoaria (em Lisboa) surge agora nova oportunidade de verem os trabalhos do fotógrafo brasileiro ao "vivo".
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/u ... unda-feira

[nimzabo]

https://sicnoticias.pt/programas/invest ... e-Kassanje

[mansildv]

No problem, dá no que der! Obrigado uma vez mais.

Depois diz se conseguiste

Não consegui. Estive ontem na FNAC do Alegro Setúbal, o funcionário esteve a ver em sistema e nada de O Congresso. O senhor ainda admitiu que estavam em altura de inventário e que é possível, por vezes, aparecerem títulos como disponíveis quando na verdade não o estão. Como irei a Lisboa em breve, vou aproveitar a dica do Rui Sousa e comprá-lo por lá. Obrigado à mesma, mansildv.

Nota: FNAC do Alegro Setúbal cada vez mais paupérrima na oferta de DVD/Blu-Ray...

José, se quiseres tentar parece que já é possível comprar no site Pode não dar em nada mas sempre é uma hipótese

[José]

Depois diz se conseguiste

Não consegui. Estive ontem na FNAC do Alegro Setúbal, o funcionário esteve a ver em sistema e nada de O Congresso. O senhor ainda admitiu que estavam em altura de inventário e que é possível, por vezes, aparecerem títulos como disponíveis quando na verdade não o estão. Como irei a Lisboa em breve, vou aproveitar a dica do Rui Sousa e comprá-lo por lá. Obrigado à mesma, mansildv.

Nota: FNAC do Alegro Setúbal cada vez mais paupérrima na oferta de DVD/Blu-Ray...

José, se quiseres tentar parece que já é possível comprar no site Pode não dar em nada mas sempre é uma hipótese

Eishh, que fixe. Obrigado, mansildv! Sim, está com a indicação de encomenda ao editor, com a entrega a demorar entre 1 a 2 semanas. Isso já me aconteceu com encomendas que fiz e, por acaso, correu sempre bem e a entrega foi sempre abaixo da data limite.

[Helder Fialho]

O Lynch, habitualmente reclusivo e reservado, abriu um canal no YouTube em Maio, o David Lynch Theater. Todos sabemos como está a situação do vírus nos Estados Unidos e ele, que faz parte do chamado grupo de risco, está em isolamento social em casa. Neste período, ele tem vindo a colocar no canal várias curtas-metragens que tem feito. Contudo, o prato forte (e mais frequente) do canal dele, é composto por vídeos que ele tem posto todos os dias sem falhar um dia desde dia 11 de Maio em que ele se filma a si próprio em casa na sua secretária e diz o estado do tempo em graus Fahrenheit (a medida utilizada nos EUA) e o correspondente em graus Celsius, em Los Angeles, onde ele mora, e termina desejando um bom dia a toda a gente que o estiver a ver. É fantástico!
E agora o tempo para hoje em LA com... David Lynch!

[nimzabo]

Quase todos os dias vejo um filme.
Quase todos os dias descubro mais 10 que podem ter interesse.
Assim não dá!

[mansildv]

Quase todos os dias vejo um filme.
Quase todos os dias descubro mais 10 que podem ter interesse.
Assim não dá!

Acontece-me o mesmo, e é um daqueles problemas que gosto de ter