Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
rui sousa wrote: April 15th, 2020, 10:19 pmJá estivemos mais longe de ter o código Hayes de volta.Helder Fialho wrote: April 15th, 2020, 9:45 pmrui sousa wrote: April 15th, 2020, 12:38 am A Disney não tem mais nada para fazer, por isso decidiu censurar o rabo da Darryl Hannah no "Splash", disponível na Disney+.
https://mobile.twitter.com/AllisonPregl ... 0220847106
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Isto é inacreditável!! Por 4 segundos de um rabo filmado!! (contei!
) 4 segundos!! 4 segundos de um rabo! O drama! O horror! A tragédia!
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Os milhões de casais americanos honrados com as suas pistolas e caçadeiras guardadas e sempre à mão que se podiam desfazer por verem 4 segundos de um rabo feminino! Acho que, se dependesse da Disney, o Hays Code voltava a entrar em vigor!
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De facto, é mesmo de quem não tem nada para fazer.
Se o politicamente correcto continuar a dominar tudo em Hollywood...

Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
HBO tira 'E o vento levou' do catálogo nos EUA após protestos antirracistas; decisão gerou debate
A emissora retirou o filme de seu serviço de streaming HBO Max por tempo indeterminado após ser alvo de protestos nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o longa tinha representações racistas que 'estavam erradas na época e estão erradas hoje'. No mesmo comunicado, a HBO afirma que irá recolocar '... E o vento levou' na plataforma quando for capaz de 'contextualizar' a obra para o público.
https://twitter.com/i/events/1270717151049969671
Não é bem censura, mas mostra bem os ventos do nosso tempo.
A emissora retirou o filme de seu serviço de streaming HBO Max por tempo indeterminado após ser alvo de protestos nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o longa tinha representações racistas que 'estavam erradas na época e estão erradas hoje'. No mesmo comunicado, a HBO afirma que irá recolocar '... E o vento levou' na plataforma quando for capaz de 'contextualizar' a obra para o público.
https://twitter.com/i/events/1270717151049969671
Não é bem censura, mas mostra bem os ventos do nosso tempo.
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Não é bem censura??? Lá por ser censura politicamente correta, não deixa de ser censura pura e dura.drakes wrote: June 10th, 2020, 4:19 pm HBO tira 'E o vento levou' do catálogo nos EUA após protestos antirracistas; decisão gerou debate
A emissora retirou o filme de seu serviço de streaming HBO Max por tempo indeterminado após ser alvo de protestos nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o longa tinha representações racistas que 'estavam erradas na época e estão erradas hoje'. No mesmo comunicado, a HBO afirma que irá recolocar '... E o vento levou' na plataforma quando for capaz de 'contextualizar' a obra para o público.
https://twitter.com/i/events/1270717151049969671
Não é bem censura, mas mostra bem os ventos do nosso tempo.
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
E lembrando que pelo tralho em E o vento levou, Hattie McDaniel foi a primeira pessoa negra a ser nomeada e vencer o Oscar.TheLimey wrote: June 10th, 2020, 4:22 pmNão é bem censura??? Lá por ser censura politicamente correta, não deixa de ser censura pura e dura.drakes wrote: June 10th, 2020, 4:19 pm HBO tira 'E o vento levou' do catálogo nos EUA após protestos antirracistas; decisão gerou debate
A emissora retirou o filme de seu serviço de streaming HBO Max por tempo indeterminado após ser alvo de protestos nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o longa tinha representações racistas que 'estavam erradas na época e estão erradas hoje'. No mesmo comunicado, a HBO afirma que irá recolocar '... E o vento levou' na plataforma quando for capaz de 'contextualizar' a obra para o público.
https://twitter.com/i/events/1270717151049969671
Não é bem censura, mas mostra bem os ventos do nosso tempo.
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Este caso tem vários contornos a que vale a pena estar atento:drakes wrote: June 10th, 2020, 4:19 pm HBO tira 'E o vento levou' do catálogo nos EUA após protestos antirracistas; decisão gerou debate
A emissora retirou o filme de seu serviço de streaming HBO Max por tempo indeterminado após ser alvo de protestos nos Estados Unidos. Segundo a empresa, o longa tinha representações racistas que 'estavam erradas na época e estão erradas hoje'. No mesmo comunicado, a HBO afirma que irá recolocar '... E o vento levou' na plataforma quando for capaz de 'contextualizar' a obra para o público.
1 - Não sabemos que protestos foram feitos, por quem e em que "quantidade". Ter havido protestos neste contexto é algo vago e nada esclarecedor.
2 - Se este filme tem representações racistas que estavam e estão erradas, quais são (não especificado), quem é que as "analisou" para considerar que estavam "erradas", e que critérios levaram o filme a ser retirado do ar?
3 - Como se propõe a plataforma a "contextualizar" a obra de maneira a voltar a estar disponível?
Não é de certeza coincidência que esta opção tenha sido tomada quando o assunto George Floyd está ao rubro. O que me espanta é que a contestação tenha chegado ao streaming e a uma obra como o Gone With the Wind. Estou curioso para ver se mais obras vão ser retiradas de circulação para poderem ser devidamente "contextualizadas".
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Continua a censura no Séc. XXI!
Os canais de streaming acham que podem decidir o que as pessoas podem ver. O Estado Novo fazia o mesmo com os livros.
As coisas têm na minha opinião que ser vistas em contexto. O filme faz parte de um tempo específico e é a meu ver além de um filme com 10 Óscares, um importante registo histórico. Não é por os canais de streaming censurarem os filmes que o racismo vai desaparecer. Não é apagando documentos como este que se faz de conta que nunca aconteceu. Pelo contrário, acho é importante manter vivas as memórias para as pessoas não se esquecerem e não repetirem os mesmos erros em termos de sociedade.
E viva o formato físico. Este a Netflix não pode censurar nem apagar!

As coisas têm na minha opinião que ser vistas em contexto. O filme faz parte de um tempo específico e é a meu ver além de um filme com 10 Óscares, um importante registo histórico. Não é por os canais de streaming censurarem os filmes que o racismo vai desaparecer. Não é apagando documentos como este que se faz de conta que nunca aconteceu. Pelo contrário, acho é importante manter vivas as memórias para as pessoas não se esquecerem e não repetirem os mesmos erros em termos de sociedade.
E viva o formato físico. Este a Netflix não pode censurar nem apagar!


Cabeças


Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Absolutamente de acordo! As coisas têm de ser sempre inseridas num contexto. Mais: a História não pode nem deve ser higienizada; para aprendermos com os erros graves que contaminam essa mesma História e para que esses erros nunca mais se repitam, não se pode assobiar para o lado, querer apagar ou eliminar seja o que for e fingir que nada se passou. Esta atitude é também ela de Censura, pura e dura, e contraproducente até dizer chega!Cabeças wrote: June 10th, 2020, 5:25 pm Continua a censura no Séc. XXI!Os canais de streaming acham que podem decidir o que as pessoas podem ver. O Estado Novo fazia o mesmo com os livros.
As coisas têm na minha opinião que ser vistas em contexto. O filme faz parte de um tempo específico e é a meu ver além de um filme com 10 Óscares, um importante registo histórico. Não é por os canais de streaming censurarem os filmes que o racismo vai desaparecer. Não é apagando documentos como este que se faz de conta que nunca aconteceu. Pelo contrário, acho é importante manter vivas as memórias para as pessoas não se esquecerem e não repetirem os mesmos erros em termos de sociedade.
E viva o formato físico. Este a Netflix não pode censurar nem apagar!![]()
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Só informando já tem artigo pedindo "The Decolonization Of Bookshelves".
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Pixar's Onward 'banned by four Middle East countries' over gay reference
The family film will not be shown in Kuwait, Oman, Qatar and Saudi Arabia, Hollywood media have reported.
Police officer Specter, voiced by Lena Waithe, has been heralded as Disney-Pixar's first openly gay character.
Her lines include: "It's not easy being a parent... my girlfriend's daughter got me pulling my hair out, OK?"
Other Middle East countries like Bahrain, Lebanon and Egypt are showing the film.
And according to Deadline, Russia censored the scene in question by changing the word "girlfriend" to "partner" and avoiding mentioning the gender of Specter, who is a supporting character.
https://www.bbc.com/news/entertainment-arts-51801384
The family film will not be shown in Kuwait, Oman, Qatar and Saudi Arabia, Hollywood media have reported.
Police officer Specter, voiced by Lena Waithe, has been heralded as Disney-Pixar's first openly gay character.
Her lines include: "It's not easy being a parent... my girlfriend's daughter got me pulling my hair out, OK?"
Other Middle East countries like Bahrain, Lebanon and Egypt are showing the film.
And according to Deadline, Russia censored the scene in question by changing the word "girlfriend" to "partner" and avoiding mentioning the gender of Specter, who is a supporting character.
https://www.bbc.com/news/entertainment-arts-51801384
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Mais uma vez, a História repete-se e a reação do regime vigente é a mesma. Sem ir para outras artes, onde anda o Song of the South suprimido pela Disney, os Censored Eleven censurados pela Warner, os Vorbehaltsfilme (filmes antisemíticos do regime nazi), uma série de filmes militares etc etc. Todos os regimes vão pela mesma bitola. A culpa é dos filmes, música, jogos e por aí fora. Simplesmente o alvo é um filme que mora na nossa consciência coletiva. Espero que no futuro não o apaguem da mesma, seríamos todos mais pobres.
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Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
'Lo que el viento se llevó' vuelve a HBO Max con la advertencia de que "niega los horrores de la esclavitud"
https://www.espinof.com/otros/que-vient ... esclavitud
https://www.espinof.com/otros/que-vient ... esclavitud
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Usuários americanos da Netflix pedem remoção do catálogo o filme Fragmentado.
https://observatoriodocinema.uol.com.br ... eja-motivo
Não faz parte do catálogo aka,
https://observatoriodocinema.uol.com.br ... eja-motivo
Não faz parte do catálogo aka,
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Orwell Cancelled? Journalist Says “Vile” Author Aided Nazis
https://summit.news/2020/07/08/orwell-c ... ded-nazis/
Bem...
https://summit.news/2020/07/08/orwell-c ... ded-nazis/
Bem...
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Netflix cancela la producción de la serie 'If Only' tras las presiones del gobierno turco para eliminar a un personaje gay
https://www.espinof.com/netflix/netflix ... sonaje-gay
bem...Erdogan...falar o quê.
https://www.espinof.com/netflix/netflix ... sonaje-gay
bem...Erdogan...falar o quê.
Re: Censura no Cinema e TV: Antes e agora...
Como não existe um mecanismo eficiente de autorregulação das redes sociais, o Judiciário é obrigado a entrar em ação para exercer o papel de "poder moderador". A fala é do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, em webinar transmitido nesta terça-feira (28/7).
"Sempre há um editor. O editor virá a ser o Poder Judiciário, se houver um conflito e ele for chamado. E o Judiciário não tem a possibilidade de dizer 'isso eu não julgo', nós temos de julgar", falou o presidente do STF. "Enquanto Judiciário, enquanto Suprema corte, nós somos editores de um país inteiro."
Toffoli disse ainda que é descabida a associação entre o Inquérito 4.781 (conhecido como Inquérito das Fake News) e o cerceamento da liberdade de expressão. Segundo ele, a divulgação de notícias falsas deve ser combatida com rigor e o STF está cumprindo corretamente o seu papel ao levar adiante o inquérito, que tem provocado atritos com o governo federal.
O presidente do Supremo apoia o prosseguimento do inquérito das fake news
Rosinei Coutinho/SCO/STF
Na semana passada, a Advocacia-Geral da União protocolou ação no STF contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear as contas em redes sociais de vários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang e o blogueiro Allan dos Santos.
"Não podemos normalizar, condescender e aceitar as fake news como um fenômeno inevitável; nós não podemos aceitar isso como algo que seja impossível de combater, ou que seja algo que se tornará natural no dia a dia", afirmou Toffoli em um debate online promovido pelo site Poder360. "Nós temos de ter instrumentos, sim, nós temos de ter Estado, sim, nós temos de ter regulação, sim. Se existe notícia falsa, se existe a desinformação, é porque isso interessa a alguém. Então nós temos, sim, de estar atentos e fiscalizar."
O presidente do Supremo lembrou que há no Brasil mais de 200 mil pessoas presas provisoriamente e que isso não significa uma ameaça ao direito de ir e vir. Logo, segundo sua lógica, o combate às fake news não deve ser visto como ameaça à liberdade de expressão.
"Choca mais meia dúzia de redes sociais paradas do que 200 mil pessoas presas provisoriamente sem sentenças? São reflexões que nós temos de fazer", comentou o ministro. "Uma rede social que difunde manifestações de maneira oculta, manifestações que difundem ataques às instituições, à democracia, que propõem volta de AI-5, que propõem fechamento de STF, não pode ter a suspensão em nome da liberdade de expressão do veículo pelo qual eles fazem essa transmissão? Estamos diante de uma sociedade que está com algum outro tipo de problema, porque se permitem mais de 200 mil pessoas presas sem nenhuma condenação, mas é inalienável o direito de usar uma plataforma".
"O que se investiga no inquérito vai muito além de manifestações ou críticas contundentes contra a Corte. Trata-se de uma máquina de desinformação, utilizando-se de robôs, de financiamento e de perfis falsos para desacreditar as instituições democráticas republicanas e seus agentes. Na livre manifestação do pensamento, é vedado o anonimato, o que evidentemente exclui exatamente a possibilidade de se aceitar perfis falsos e utilização de robôs para a transmissão de informações fraudulentas. A liberdade de expressão deve estar a serviço da informação", disse Toffoli.
https://www.conjur.com.br/2020-jul-28/d ... -fake-news
Bem...o censor chama-se agora editor, é bom ver que essas ideias circulam sem contestação.
"Sempre há um editor. O editor virá a ser o Poder Judiciário, se houver um conflito e ele for chamado. E o Judiciário não tem a possibilidade de dizer 'isso eu não julgo', nós temos de julgar", falou o presidente do STF. "Enquanto Judiciário, enquanto Suprema corte, nós somos editores de um país inteiro."
Toffoli disse ainda que é descabida a associação entre o Inquérito 4.781 (conhecido como Inquérito das Fake News) e o cerceamento da liberdade de expressão. Segundo ele, a divulgação de notícias falsas deve ser combatida com rigor e o STF está cumprindo corretamente o seu papel ao levar adiante o inquérito, que tem provocado atritos com o governo federal.
O presidente do Supremo apoia o prosseguimento do inquérito das fake news
Rosinei Coutinho/SCO/STF
Na semana passada, a Advocacia-Geral da União protocolou ação no STF contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear as contas em redes sociais de vários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang e o blogueiro Allan dos Santos.
"Não podemos normalizar, condescender e aceitar as fake news como um fenômeno inevitável; nós não podemos aceitar isso como algo que seja impossível de combater, ou que seja algo que se tornará natural no dia a dia", afirmou Toffoli em um debate online promovido pelo site Poder360. "Nós temos de ter instrumentos, sim, nós temos de ter Estado, sim, nós temos de ter regulação, sim. Se existe notícia falsa, se existe a desinformação, é porque isso interessa a alguém. Então nós temos, sim, de estar atentos e fiscalizar."
O presidente do Supremo lembrou que há no Brasil mais de 200 mil pessoas presas provisoriamente e que isso não significa uma ameaça ao direito de ir e vir. Logo, segundo sua lógica, o combate às fake news não deve ser visto como ameaça à liberdade de expressão.
"Choca mais meia dúzia de redes sociais paradas do que 200 mil pessoas presas provisoriamente sem sentenças? São reflexões que nós temos de fazer", comentou o ministro. "Uma rede social que difunde manifestações de maneira oculta, manifestações que difundem ataques às instituições, à democracia, que propõem volta de AI-5, que propõem fechamento de STF, não pode ter a suspensão em nome da liberdade de expressão do veículo pelo qual eles fazem essa transmissão? Estamos diante de uma sociedade que está com algum outro tipo de problema, porque se permitem mais de 200 mil pessoas presas sem nenhuma condenação, mas é inalienável o direito de usar uma plataforma".
"O que se investiga no inquérito vai muito além de manifestações ou críticas contundentes contra a Corte. Trata-se de uma máquina de desinformação, utilizando-se de robôs, de financiamento e de perfis falsos para desacreditar as instituições democráticas republicanas e seus agentes. Na livre manifestação do pensamento, é vedado o anonimato, o que evidentemente exclui exatamente a possibilidade de se aceitar perfis falsos e utilização de robôs para a transmissão de informações fraudulentas. A liberdade de expressão deve estar a serviço da informação", disse Toffoli.
https://www.conjur.com.br/2020-jul-28/d ... -fake-news
Bem...o censor chama-se agora editor, é bom ver que essas ideias circulam sem contestação.