The Conjuring 2 (2016) - James Wan

[waltsouza]

Lorraine and Ed Warren travel to north London to help a single mother raising four children alone in a house plagued by malicious spirits.

http://www.imdb.com/title/tt3065204/?ref_=nv_sr_1
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Conjuring_2


TRAILER





Estreia dia 10 de Junho nos E.U.A

[Cabeças]

O Conjuring foi uma grande surpresa e um marco neste tipo de filmes, trazendo uma sensação de credibilidade que começa a ser cada vez mais raro de encontrar no género de Terror nos tempos actuais.

Confesso que fiquei preocupado ao ver o trailer, pareceu-me haver "sustos" a mais. Espero que o James Wan continue a privilegiar o ambiente, as personagens e a história e não embarque no facilitismo do susto fácil.

[waltsouza]

O Conjuring foi uma grande surpresa e um marco neste tipo de filmes, trazendo uma sensação de credibilidade que começa a ser cada vez mais raro de encontrar no género de Terror nos tempos actuais.

Confesso que fiquei preocupado ao ver o trailer, pareceu-me haver "sustos" a mais. Espero que o James Wan continue a privilegiar o ambiente, as personagens e a história e não embarque no facilitismo do susto fácil.

Acreditas que um aficionado como eu pelo terror ainda não viu o "The Conjuring"? Eu sei, "shame on me".
Oiço muita gente a falar bem do filme mas o destino ainda não quis que eu visse o filme (ainda não calhou).
Mas não deve faltar muito para esse dia chegar. O tema do espiritismo também me diz muito no que concerne ao cinema de terror.

[Cabeças]

Acreditas que um aficionado como eu pelo terror ainda não viu o "The Conjuring"? Eu sei, "shame on me".
Oiço muita gente a falar bem do filme mas o destino ainda não quis que eu visse o filme (ainda não calhou).
Mas não deve faltar muito para esse dia chegar. O tema do espiritismo também me diz muito no que concerne ao cinema de terror.

Se ainda não o viste até é bom, porque penso que vais ver um filme que irás gostar bastante.

Cuidado apenas para não partires com expectativas muito exageradas devido às muitas críticas positivas. É um filme calmo, que se vai desenvolvendo, e que merece um visionamento também com preparação para poder apreciar tudo como deve ser. Sala escura, som 5.1 ligado, e nada de interrupções!

Tenho grandes expectativas relativamente à sequela. Não sei se se confirma, mas tinha lido que este filme seria sobre Amityville, pois foram também a Lorraine e o Ed Warren a investigar esse caso. Esperemos que esteja ao nível do primeiro filme, mas como referi fiquei com algum receio pois pareceu-me haver sustos gratuitos a mais no trailer!

[waltsouza]

Tenho grandes expectativas relativamente à sequela. Não sei se se confirma, mas tinha lido que este filme seria sobre Amityville, pois foram também a Lorraine e o Ed Warren a investigar esse caso. Esperemos que esteja ao nível do primeiro filme, mas como referi fiquei com algum receio pois pareceu-me haver sustos gratuitos a mais no trailer!

O problema pode mesmo ser a sequela em si, e a forma como James Wan vai conseguir mostrar algo novo, sem cair na mesma receita do primeiro filme. Não vi o filme mas já vi vários filmes do género e depois do sucesso de um primeiro filme, do tipo de trunfos utilizados em "The Conjuring" e que funcionaram, não vai ser fácil James Wan conseguir fugir muito a isso, e esse será o seu maior desafio. Normalmente uma sequela é o revistar do filme original (não se despega demasiado dele), em que neste caso as doses de terror, de ambientes, de sustos são aumentadas. Aumentam-se na dose os ingredientes da receita do filme original.

Sala escura, som 5.1 ligado, e nada de interrupções!

Sala escura consigo arranjar mas som só 2.0 (duas colunas que por acaso até dão uns graves porreiros). Tenho um projetor barato chinês que projeta a 480p e é com isso que ultimamente vejo cinema. Nada de extraordinário, projeta razoavelmente. Tenho um espaço na casa mesmo proprício para projeção de cinema, paredes brancas (o que para o caso dá sempre jeito) que me dão um ecrã de cerca de 80''. Só me falta mesmo dinheiro para um investimento mais profissional e sério para um fã de cinema. Mas pode ser que esse dia ainda chegue.

Nesta semana que entra conto ver um filme de terror com um amigo meu (também ele adepto de terror) e pode ser que "The Conjuring" venha a ser uma hipótese. Também ando para ver uma série de filmes dos últimos MoteLX que ainda não consegui ver.


Sobre este novo "The Conjuring" encontrei um artigo bem interessante que nos fala mais sobre a história verídica que está por detrás do filme.

The Freaky True Story Behind The Conjuring 2




The Conjuring - the anticipated follow up from the creators of Saw and Insidious - grasped our imaginations with its blend of jump scares, horror lighting and, vitally, basis in creepy real life events.

The original Conjuring was inspired by the haunting of the Perron family, and the spin-off movie, Annabelle, drew on the frightening true story of a real cursed doll - so frightening, in fact, that the movie caused riots in theaters.

The Conjuring 2 is also based on a true story: read on to discover the facts...


The Enfield Poltergeist case begins in 1977



Peggy Hodgson and her four young children lived in London, England, but it was her daughter Janet, 11, who began experiencing levitation, strange voices and other phenomena. Janet - now an adult living in Essex said,

The levitation was scary, because you didn’t know where you were going to land. I remember a curtain being wound around my neck, I was screaming, I thought I was going to die.


My mum had to use all her strength to rip it away. The man who spoke through me, Bill, seemed angry, because we were in his house.

Though Janet was targeted, the whole family suffered



A raspy male voice rang through the house with an eerie message:

Just before I died, I went blind, and then I had an ’hemorrhage and I fell asleep and I died in the chair in the corner downstairs.

Janet's sister Margaret recalls,

There were strange little noises in the house, you couldn’t make out what was going on. None of us got slept. We put on our dressing gowns and slippers and went next door.

Authorities witnessed bizarre events in the house



A female police officer reported seeing a chair fly across a room, and the Enfield house has been investigated by droves of paranormal experts. These range from belief - Guy Playfair dedicated a whole book to the case, This House is Haunted: The True Story of a Poltergeist - to ridicule, American magician Milbourne Christopher said:

The poltergeist was nothing more than the antics of a little girl who wanted to cause trouble and who was very, very, clever

The aftermath of the Enfield poltergeist



Although terrifying and upsetting - Janet was bullied and called 'Ghost Girl' at school and later spent a short while at a psychiatric hospital - she feels that the poltergeist was not an entirely malevolent spirit:

I felt used by a force that nobody understands. I really don’t like to think about it too much. I’m not sure the poltergeist was truly 'evil.' It was almost as if it wanted to be part of our family.

Note: this case is not to be confused with the Enfield Horror!





http://moviepilot.com/posts/2651710

[waltsouza]

THE CONJURING 2 (MOVIE REVIEW)


PLOT: After a trip to the haunted Amityville house rattles them, paranormal investigators Ed and Lorraine Warren are contemplating retirement. But when called upon by the church to investigate a potential haunting in England, the Warrens have no choice but to get involved in their most dangerous case yet.

REVIEW: After burning off some steam in the FAST & FURIOUS world, James Wan returns to familiar territory with THE CONJURING 2, another involving foray into supernatural nightmare fuel. It must have been like going home again, because Wan doesn't leave anything out, every trademark's on full display: darkened hallways, half-seen entities hiding in shadowy corners, abrupt noises and a roving camera that always threatens to show us more than we want to see. We know Wan does scares well, but what he gets less credit for, perhaps unfairly, is the undeniable tenderness he directs toward his characters; the torment they go through, and the love they show one another, is as effective as the dozens of spooks and chills Wan throws our way. The people matter more than the frights.



But there are plenty of frights to be had in this sequel, which has so many protracted sequences of folks (often children) warily navigating gloomy corridors that it's hard to recall them individually after the fact. At approximately 134 minutes, it could even be said that THE CONJURING 2 goes a tad overboard; after about the ninth or tenth one of these scenes you're bound to become a little inured to all the jump scares and creeping phantoms. With a few exceptions, I'm a believer that horror movies - like comedies - shouldn't go beyond two hours, because they're more than likely to loose a little pop. However, that's a criticism you can basically live with when it comes to THE CONJURING 2, since when it's firing on all cylinders you'll be either pinned back to your seat or inching ever closer to the screen with your fingers over your eyes. Nowadays, no one conjures up a scare better than Mr. Wan.

Like its predecessor, THE CONJURING 2 opens with a creepy appetizer, in this case a visit to the infamous Amityville house in Long Island, New York. Not quite as enthralling as the introduction to Annabelle the haunted doll, this prologue still sets the appropriate mood for a movie intent to freak out the cowering little kid within you. The paranormal life is finally getting to Ed (Patrick Wilson) and Lorraine (Vera Farmiga) Warren; they're called out as charlatans by skeptics who don't know better, and Lorraine in particular is being worn down by unnerving visions of a ghoulish demon. Hoping to bring an end to the psychic nightmares, Lorraine suggests they stop investigating cases. Ever the concerned husband, Ed agrees. (The moments between Wilson and Farmiga are genuinely touching throughout; Wan working his knack for sentimental sweetness.)



Running parallel to the plight of the Warrens is the case that will, of course, ruin their short-lived retirement. In Enfield, England, a single mother (Frances O'Connor) and her four children are living in poverty in the wake of being ditched by the family patriarch. Things are bad, but the shortage of food, the flooded basement, the cracked ceilings and rusting pipes will turn out to be no match for what befalls them next: the emergence of an indignant poltergeist that singles out young Janet (Madison Wolfe, who is quite excellent) for relentless psychological and physical abuse. As the haunting becomes public knowledge - even the local police can't deny strange things are afoot - the family searches for anyone who can run out the godawful scourge. Who ya gonna call?

Structurally and stylistically, THE CONJURING 2 is quite similar to the first one; Wan and his many co-writers have more or less stuck to a formula that worked like gangbusters the first time around. That means you can expect a slow burn of mysterious doings in the first act before the film earnestly forges into its quest to scare the ever-loving crap out of you, with faces popping out of the dark, loud noises that will punish your eardrums, flying furniture and everything else in Wan's bag of tricks. (I really love how he moves the camera in these films.) When the Warrens finally arrive to help their new clients (it actually takes a surprisingly long time for them to arrive in England), they become one with the family, protecting the children as if they were their own and battling their new foe with vigor. The third act is full-on insanity, with pyrotechnics and CGI taking over, the battle for a family's soul being waged with shouted incantations.

Wilson and Farmiga both return comfortably to roles they made so memorable in THE CONJURING, with the latter providing most of the film's heart and soul. It helps that Farmiga has one of the great faces in movies today, her almost otherworldly eyes sometimes the best visual effect on display. But it's Wolfe who really impresses here, with a performance of such focused intensity that it could be said to rival Linda Blair's turn as Regan MacNeil. (THE EXORCIST, by the way, is a clear influence on THE CONJURING 2, Wolfe's tormented, sometimes possessed child being just one of several nods to the classic.)



A minor observation, which might be considered a gripe: both CONJURING movies are at their best in the early going; the quieter scenes are far more disturbing than the ones where the kitchen sink has been thrown at the screen. THE CONJURING 2's finale is its weakest section, an overload of action, blaring sound and visual effects. I don't doubt that the conclusion will work for the audience (just as I won't deny that I was still invested in the movie), but it's just a bit too much. After two hours, there's only so much your senses can take.

Still, Wan and company have delivered a product that is overall very satisfying; you come for scares, you'll get scared. But more than that, you'll hopefully appreciate the effort Wan makes to involve you in the various characters; their torments, their brief glimmers of happiness, their failings and victories. Someone is still crafting horror movies that aim for the heart as well as the reflexes, and that's worth walking into the dark for.



http://www.joblo.com/horror-movies/news ... review-105

[Samwise]

Walt, já viste o primeiro nos entretantos?

Em relação à eventual repetição da formula que o Wan não evita, algo semelhante se pode dizer acerca do primeiro filme: não há nada de realmente novo ou original no filme, já que é material que foi por diversas vezes explorado no cinema fantástico, de muitas e variadas maneiras, e com resultados variáveis. O The Conjuring é apenas mais uma conjugações de variações, mas uma particularmente competente, que bate muitos dos "produtos originais".

Não estou à espera que o segundo seja melhor que o primeiro, mas estou à espera de um filme minimamente competente. Tal como menciona essa crítica, parece-me que ele seguiu o trunfo maior do primeiro filme: foco nas personagens, e na forma como confrontam e interiorizam o medo.

[lud81]

Para mim, já o disse várias vezes ao longo dos anos, e continuarei a dizê-lo, James Wan é o melhor realizador de terror da actualidade, e também ganha em muitos aspectos aos antigos. O rapaz tem um dom, que se há-de fazer?? Sabe construir uma cena assustadora como ninguém, e a cada nova excursão no domínio do terror consegue construir cenas de novas maneiras. Haverá repetição, claro, mas não repetição óbvia ou foleira. Da mesma forma como Sergio Leone dilatava a passagem do tempo em todos os seus filmes, sempre de forma igual, mas diferente. Quem não se lembra de De Niro a mexer o seu café em Once Upon a Time in America? Exemplo clássico de um momento de suspense de Leone, tantas vezes feito nos filmes anteriores, mas nunca dessa forma.

Wan nas suas construções de suspense é igual. Sempre reconhecível, mas sempre algo novo, um enquadramento original, um ângulo de câmara inovador, etc. E o ritmo que ele compõe é metronómico. James Wan domina a linguagem do suspense e terror como ninguém na sua geração e poucos antes dele.

[p_alucinado]

E agradece-se que fique mesmo pelos fimes de terror já que o Fast 7 foi bem fraquinho. Concordo com o lud81 quando diz que ele não é apenas um grande talento no que ao terror diz respeito, mas que é melhor do que muitos dos que hoje são considerados mestres na área. Este é para ver no cinema (já que falhei o primeiro).

[waltsouza]

Walt, já viste o primeiro nos entretantos?

Ainda não mas tenciono fazê-lo, até porque gostava de ir ver a sequela ao cinema. Um filme de terror com uma aurélola positiva, e que chega ao cinema, não acontece com muita frequência, há que tentar aproveitar.

[Emaster]

O Conjuring foi uma grande surpresa e um marco neste tipo de filmes, trazendo uma sensação de credibilidade que começa a ser cada vez mais raro de encontrar no género de Terror nos tempos actuais.

Confesso que fiquei preocupado ao ver o trailer, pareceu-me haver "sustos" a mais. Espero que o James Wan continue a privilegiar o ambiente, as personagens e a história e não embarque no facilitismo do susto fácil.

Infelizmente na minha opinião acabou por cair um pouco nesse "facilitismo" que mencionas. Existem cenas muito bem conseguidas, muito bem filmadas e com ângulos muito bons, no entanto, no geral, na minha opinião é apenas mediano e bem longe do primeiro, que considero um dos meus preferidos no género.

[lud81]

Fui ver ontem. Continuo a achar que o James Wan tem um dom para o terror, pode é começar a esgotar a fórmula. The Conjuring 2 tem momentos excelentes, como sempre, e mais uma vez, coisas inovadoras, mas como um todo, parece-me que fica uns pontos abaixo do primeiro. Mas isso é normal em filmes de terror, se se virem (ou se fizerem) uns quantos começamos a ficar familiarizados com os truques, que volta e meia são sempre os mesmos. Jogar com o silêncio e a iluminação, basicamente.

Recomendo o filme, claro, mas não achei tão lá em cima como o anterior.

E a cena do Crooked Man não ajuda nada... dispensava esse circo.

[DarkAvenger]

Também fui ver ontem o filme e gostei muito. Não é tão vom como o primeiro mas conseguiu a proeza de me arrepiar umas quantas vezes o que, para mim, é muito raro. O filme mexeu comigo. É certo que tem os tais sustos fáceis mas não foi com esses que me assutei (tirando uma das cenas que me conseguiu apanhar de suspresa). O filme tem atmosfera, é baseado numa história verídica e está muito bem filmado. Tem sequências realmente espantosas!

Lub81, também não gostei mesmo nada do Crooked Man

Este é um tema de que gosto bastante na vida real e sobre o qual cheguei a fazer algumas investigações em supostas casas assobradas. Tenho dezenas de horas de filme em muitas delas e, embora tenha apanhado algumas coisas, não acredito em assombrações. Acredito em energia e acredito que exista pessoas que realmente estejam a ver algo. Não porque esse algo esta mesmo lá mas porque o seu cérebro assim o interpreta. Muitas delas não são charlatões e realmente acreditam naquilo que estão a "ver".

Deixo-vos aqui o link de um pequeno filme que fiz, numa dessas casas, para demonstrar que, com uma musiquinha e um bom cenário é relativamente fácil de criar um ambiente no mínimo desconfortável. Tudo o que podem ver aí não passa de correntes de ar. A única cena que poderia deixar algumas dúvidas são as primeiras portas que aparecem porque estão num local mais abrigado das janelas e por não oferecerem tanta resistência...

https://meocloud.pt/link/b3a122b5-5ecd- ... 250_n.mp4/

O segundo video com que vos deixo não arranjei explicação. É aquilo a que muitos chamam de EVP.

"Fenômeno da voz eletrônica (FVE), termo geralmente conhecido pelas suas iniciais em inglês - EVP (electronic voice phenomena) - são sons semelhantes à fala capturados electronicamente, mas não de forma intencional.

Interesse em EVPs envolve principalmente alegações de que eles são comunicações paranormais provocadas por espíritos desencarnados. Essa interpretação foi a defendia pelo psicólogo e parapsicólogo Konstantīns Raudive, o popularizador do electronic voice phenomena.[1]

Os que não concordam com as interpretações paranormais para esses fenômenos, defendem seu ponto vista geralmente com alegações sobre pareidolia."

Retirado da Wikipedia

https://meocloud.pt/link/c9b630a0-0280- ... 684_n.mp4/

O som a que me refiro começa aos 11 segundos e vai-se afastando e termina com uma porta a bater ao fundo (algures no primeiro andar da casa)...


Para quem ainda não viu o filme aconselho o seguinte:

- Vejam o filme na sessão das 21h
- Passem de seguida pelo Projecto Casa Assombrada em Belas e deixem-se levar...

[Cabeças]

Viva,

Dark Avenger, não te sabia um investigador do paranormal! Gostei dos teus vídeos!

Quanto ao filme, fui vê-lo ontem, sózinho. Estava chateado, foi um bocado por impulso pois cada vez gosto menos de ir ao Cinema. Fui ao Corte Inglês, esqueci-me que era sexta à noite, as filas para as bilheteiras também eram um pouco como um filme de terror. Felizmente para mim parece que não havia muita gente interessada em ir ver o Conjuring 2, a sala estava praticamente vazia. Sala 13, claro!

Coisa de que gostei menos:

- O filme é bem maior do que estava à espera. Gosto imenso de filmes enormes desde que esteja encantado, mas neste dei por mim várias vezes a pensar que havia cenas que eram perfeitamente dispensáveis (sim, o Homem-Torto era uma delas, embora gostasse e mantivesse a cena inicial do candeeiro) e outras eram longas demais sem necessidade e que acabavam por proporcionar quebras de ritmo. Penso que o filme com menos 20 minutos e menos cenas dispensáveis se calhar ganhava outro dinamismo.

- Como eu temia, os "jump scares" abundam. Penso que neste filme, ao contrário do outro, o James Wan exagerou neste tipo de artifício. E devo dizer que não gostei especialmente da maior parte do CGI. No primeiro filme nem se dá por ele e os "Jump Scares" têm conta, peso e medida. Este filme, achei-o desequilibrado relativamente a estes factores. Talvez o realizador soubesse que em termos de história/argumento e devido ao facto de ser uma sequela o filme era mais fraco, e tivesse resolvido compensar com mais CGI (um bocado manhoso), mais jump scares e mais cenas um bocado na minha opinião dispensáveis.

- A parte da família aqui não funciona tão bem para mim como no primeiro filme. Nada contra a Frances O' Connnor, a actriz que faz de "mãe", que penso faz um bom papel, mas pura e simplesmente as coisas não funcionam tão bem. No primeiro filme a relação entre os pais ajudava a estruturar e a fortalecer a dinâmica familiar, e aqui pura e simplesmente acho que o papel da "mãe" sózinha não é forte o suficiente em termos de conseguir agarrar o expectador. A Caroline Perron (Lili Taylor) no primeiro filme conseguia mesmo agarrar e encantar, aqui a personagem da Peggy penso que fica muito longe de conseguir isso, mas para mim esse facto não tem a ver com a actriz e sim com o modo como o papel está escrito.

- Cenas para mim duvidosas:

como já referi, achei algum do CGI um bocado manhoso. Tanto na parte relativa ao Bill, como na parte relativa à entidade demoníaca. Também não percebo porque razão a tal entidade havia de dizer o nome à Lorraine se isso era algo que o tornaria fraco relativamente a ela... E já agora, custa-me muito a crer que houvesse um miúdo que, estando aterrorizado, saísse da cama e do quarto para ir ao pé da tenda de onde tinha saído o comboio sózinho ver o que lá estava... Também me custa a crer que uma miúda aterrorizada e que está a ouvir barulhos e a ver coisas, não chame a irmã que está mesmo a dormir na cama ao lado, como sucedeu várias vezes... E sim, embora tenha gostado e mantivesse a cena do candeeiro com as figuras a passar, cortava as cenas do homem-torto todas, não acrescentam nada ao filme nem à história, nem gostei especialmente delas.

- Detestei também estar o filme todo a ouvir pipocas em stéreo. Tinha tanto à minha esquerda como à minha direita exemplares perfeitos de "humanus ruminantus pipocus absurdus" e fui alternando quase todo o filme entre a irritação ligeira e a fúria homicida, enquanto me tentava acalmar. Claro que isto me tirou bastante concentração do filme e me fez pensar várias vezes que devia mesmo ter esperado pelo bluray e ver o filme em casa. Acho que o que os cinemas ganham em pipocas, perdem em qualidade e em clientes mais séniores que acham que tentar ver um filme com gente a mastigar pipocas e a sorver coca-cola ao lado em piglet-mode, é uma perfeita aberração e devia ser proibido. De vez. E mais uma vez fiquei sem vontade nenhuma de voltar ao Cinema. Agora só mesmo para o novo filme do Woody Allen, mas felizmente as pessoas que vão ver os filmes do Woody não costumam ser da sub-espécie "humanus ruminantus pipocus absurdus"!

Coisas de que gostei:

- Bom, é um filme de terror, e eu gosto de filmes de terror, logo tenho à partida uma predisposição para gostar. Sabendo que era do James Wan, também sabia que embora pudesse não gostar tanto como do primeiro, não iria de certeza ser um "banho". Foi o que acabou por suceder. Gostei bastante, digamos que o filme me agarrou bem na primeira parte, gostei de ver as referências "en passant" a Amytiville (tenho o filme), gostei de saber mais sobre o que se passou em Enfield, e sobretudo gosto sempre quando os filmes se baseiam em factos reais. Depois sensivelmente a meio comecei a achar que o filme tinha cenas dispensáveis, jump scares a mais e algum CGI manhoso e a sentir-me ligeiramente enfadado. Mas depois o filme tornou a conseguir agarrar-me,

por altura da reviravolta no argumento

, embora ache que possivelmente o que se passou em Enfield tenha sido muito exagerado neste filme, sobretudo na parte final.

- Continuei a gostar da relação entre o Ed e a Lorraine Warren, para mim é um dos elementos estruturantes que fortalece estes filmes. Como já referi, também gosto da credibilidade que traz ao filme saber que foi inspirado em factos reais. Gosto mesmo muito da interpretação da Vera Farmiga!

- Gostei da música do filme, é um elemento fundamental em qualquer filme de terror que se preze. Não é uma música intrusiva, mas está lá.

- Resumindo, todos sabíamos que iria ser difícil gostarmos deste tanto como do primeiro filme. Mas é um bom filme de terror, e uma boa sequela relativamente às investigações dos Warren. Não funciona tão bem na minha opinião pelas razões que apontei, mas é um filme que se vê bastante bem e que tenciono comprar quando sair o bluray, para ficar ao pé do primeiro.

[DarkAvenger]

Não sou nenhum investigador mas de vez em quando gosto de dar uma espreitadela ao desconhecido... Especialmente quando as histórias contadas são suficientemente boas...
Infelizmente nunca vi nada e tudo o que de estranho se possa ter passado tem sempre uma explicação lógica. A única "prova" para a qual não tenho grande explicação é o tal EVP...
Tirando a casa dos videos, fui a mais 3 ou 4 mas não me suscitaram grande interesse...