The Hateful Eight (2015) - Quentin Tarantino
Moderators: waltsouza, mansildv
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Para admirar não ter lá metido o Christoph Waltz a fazer o mesmo papel dos 2 filmes anteriores.
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Fazer o mesmo papel? O que é que o nazi tem a ver com o Dr King Schultz?
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Os maneirismos e a maneira de falar são exactamente os mesmos...
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
lud81 wrote:Os maneirismos e a maneira de falar são exactamente os mesmos...

Só muda a personagem que interpreta, de resto foi vira o disco e toca o mesmo.
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino



então sendo assim o Waltz tem feito o mesmo papel durante toda a vida, mesmo em filmes que não sejam do Tarantino, como "O Deus da Carnificina" ou o filme dos Marretas.
Honestly guys, qual é o problema? Milhões de actores e actrizes fazem sempre os mesmos maneirismos, alguém se importa com isso?
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Quando neste caso é mais que evidente a similaridades de papéis e a maneira como o Waltz os copiou de filme para filme sim, pelo menos para mim faz alguma diferença. Eu também já vi alguns filmes dele e assim de cabeça o Big Eyes ou o The Zero Theorem, estavam longe desses 2 filmes a nível de similaridades.
E se calhar a grande diferença de um actor que não consegue fazer mais que 1 papel, para outro que tem uma diversidade brutal, é aí que está a diferença do bom para o muito bom ou mesmo para excelente.
E se calhar a grande diferença de um actor que não consegue fazer mais que 1 papel, para outro que tem uma diversidade brutal, é aí que está a diferença do bom para o muito bom ou mesmo para excelente.
-
- Fanático
- Posts: 614
- Joined: November 28th, 2006, 1:40 pm
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Let’s look at the trailer
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino

Mantenho algumas reservas para isto. Digamos que neste momento estou no meio da ponte...
Não é por nada mas estou um bocado farto de ver o Tim Roth, o Michael Madsen e o Samuel L. Jackson nos filmes do Tarantino. Estou mais interessado nos outros actores do que propriamente o "déja-vu" desses.
Quanto ao filme - acho que vai ser daqueles com vários twists e com um maior no final.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
- DarkPhoenix
- DVD Maníaco
- Posts: 4022
- Joined: February 13th, 2004, 2:58 pm
- Location: Norte
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
O oitavo filme de Quentin Tarantino, o talentoso enfant terrible do cinema USA, que baralha e torna a dar, continuamente homenageando (ou plagiando, conforme o entendimento) aqueles que o influenciaram no cinema.
"The Hateful Eight" é difícil de comparar, visto que o cinema de Tarantino se tornou praticamente uma marca própria, e os seus filmes parecem existir num plano paralelo ao da restante indústria.
O argumento é competente, promissor nos primeiros dois capítulos, menos bem conseguido no miolo do filme, acabando por desiludir um pouco no final, especialmente devido à utilização de cariz duvidoso de um momento deus ex-machina que muda as regras do jogo.
A realização é um espelho do argumento, e o brilho da primeira hora vai-se esbatendo, conforme a acção deixa os magníficos espaços abertos onde a cinematografia é uma delícia, e acaba enclausurada entre quatro paredes.
O elenco tem bons desempenhos, alguns interpretando personagens cliché de Tarantino (Tim Roth até faz de Christoph Waltz...Pasme-se!) e outros que surpreendem (muito bom rever Jennifer Jason Leigh, e em grande forma!), sendo liderados por um bom trabalho de Samuel L. Jackson (embora também cliché) e de Kurt Russel, numa caricatura divertida.
A banda sonora é um dos pontos fortes deste filme, não fosse o compositor Ennio Morricone, um colosso na sua arte, homem responsável por musicar de forma excepcional muitos clássicos do cinema que me são particularmente queridos.
No geral é recomendável, embora na minha opinião eu considere que está longe do melhor deste realizador.
E como melhor, refiro-me aos seus primeiros 4 filmes (Reservoir Dogs, Pulp Fiction, Jackie Brown e Kill Bill Volume 1).
Por outro lado, coloco "The Hateful Eight" acima dos fraquitos "Kill Bill Volume 2" e "Inglorious Basterds".
Alguma monotonia que se vai instalando progressivamente, e os facilitismos do argumento impedem que "Os Oito Odiados" atinja outro patamar.
Continuo à espera que Tarantino regresse à boa forma, consiga ou decida sair do labirinto auto-indulgente onde se encontra, e volte a surpreender com a energia e vitalidade que lhe reconhecíamos.
6.5/10
"The Hateful Eight" é difícil de comparar, visto que o cinema de Tarantino se tornou praticamente uma marca própria, e os seus filmes parecem existir num plano paralelo ao da restante indústria.
O argumento é competente, promissor nos primeiros dois capítulos, menos bem conseguido no miolo do filme, acabando por desiludir um pouco no final, especialmente devido à utilização de cariz duvidoso de um momento deus ex-machina que muda as regras do jogo.
A realização é um espelho do argumento, e o brilho da primeira hora vai-se esbatendo, conforme a acção deixa os magníficos espaços abertos onde a cinematografia é uma delícia, e acaba enclausurada entre quatro paredes.
O elenco tem bons desempenhos, alguns interpretando personagens cliché de Tarantino (Tim Roth até faz de Christoph Waltz...Pasme-se!) e outros que surpreendem (muito bom rever Jennifer Jason Leigh, e em grande forma!), sendo liderados por um bom trabalho de Samuel L. Jackson (embora também cliché) e de Kurt Russel, numa caricatura divertida.
A banda sonora é um dos pontos fortes deste filme, não fosse o compositor Ennio Morricone, um colosso na sua arte, homem responsável por musicar de forma excepcional muitos clássicos do cinema que me são particularmente queridos.
No geral é recomendável, embora na minha opinião eu considere que está longe do melhor deste realizador.
E como melhor, refiro-me aos seus primeiros 4 filmes (Reservoir Dogs, Pulp Fiction, Jackie Brown e Kill Bill Volume 1).
Por outro lado, coloco "The Hateful Eight" acima dos fraquitos "Kill Bill Volume 2" e "Inglorious Basterds".
Alguma monotonia que se vai instalando progressivamente, e os facilitismos do argumento impedem que "Os Oito Odiados" atinja outro patamar.
Continuo à espera que Tarantino regresse à boa forma, consiga ou decida sair do labirinto auto-indulgente onde se encontra, e volte a surpreender com a energia e vitalidade que lhe reconhecíamos.
6.5/10
"I WAS fire and life incarnate!"
https://www.youtube.com/user/darkphoenixPT
http://ultrawideangle.blogspot.com/

https://www.youtube.com/user/darkphoenixPT
http://ultrawideangle.blogspot.com/
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Parece que o meu palpite estava certo. Tenho lido algumas criticas bastante negativas.
É da maneira que vou poupar tempo e dinheiro, porque não faço a mínima questão de ir ver isto ao cinema.
Decididamente que Tarantino perdeu a sua inspiração de outrora. Tarantino, afinal, não é como o vinho do Porto.
É da maneira que vou poupar tempo e dinheiro, porque não faço a mínima questão de ir ver isto ao cinema.
Decididamente que Tarantino perdeu a sua inspiração de outrora. Tarantino, afinal, não é como o vinho do Porto.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Vivam,
Concordo com o que já referiram, para mim este foi o primeiro filme do "Taranta" que sinceramente não só não me encantou como achei deveras enfadonho.
Tenho que dizer que não aprecio westerns, o que logo à partida retirou muito entusiasmo ao visionamento. Mas faço a devida vénia relativamente à banda sonora, o autor dispensa apresentações...
De resto... cansou-me, este filme! Os diálogos já me soam sempre aos mesmos, são também muitos actores já utilizados noutros filmes que se repetem, achei que tudo se arrastava demasiado, e que o filme já servia mais os diálogos do que os diálogos serviam o filme. E os diálogos? Mais do mesmo. Mas já com alguma monotonia instalada, já sem a chama nem a surpresa que marcavam a presença de outrora.
Gostava, como já disse antes, que o Tarantino se deixasse de coboiadas e fizesse de uma vez a continuação do Kill Bill! E já agora, que fizesse também o tal filme de terror que anda a prometer à que tempos!
Concordo com o que já referiram, para mim este foi o primeiro filme do "Taranta" que sinceramente não só não me encantou como achei deveras enfadonho.

Tenho que dizer que não aprecio westerns, o que logo à partida retirou muito entusiasmo ao visionamento. Mas faço a devida vénia relativamente à banda sonora, o autor dispensa apresentações...

De resto... cansou-me, este filme! Os diálogos já me soam sempre aos mesmos, são também muitos actores já utilizados noutros filmes que se repetem, achei que tudo se arrastava demasiado, e que o filme já servia mais os diálogos do que os diálogos serviam o filme. E os diálogos? Mais do mesmo. Mas já com alguma monotonia instalada, já sem a chama nem a surpresa que marcavam a presença de outrora.
Gostava, como já disse antes, que o Tarantino se deixasse de coboiadas e fizesse de uma vez a continuação do Kill Bill! E já agora, que fizesse também o tal filme de terror que anda a prometer à que tempos!
Cabeças


Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Deve ter sido o filme do Tarantino que mais gostei. Fica só atrás do Pulp Fiction e do Reservoir Dogs, obviamente.
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Eu que não sou fã do Tatantino, e não gostei grande coisa do seu filme anterior, tenho alguma curiosidade para ver como é que este se vai safar aos meus olhos.
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
Como disse em cima não sou o maior fã do Tarantino, nem lá perto, por isso nem sequer tinha ou criei expectativas para o filme. Já as tinha criado com o Django e foi uma pura desilusão. Ao menos este Hateful Eight não pretendeu ser aquilo que depois não se tornou, por isso acabou por ser ver agradavelmente bem.
Continuando, a história parece-me claramente baseado na "And Then There Were None" só contada um pouco de forma diferente e em modo Tarantino, como não podia deixar de ser. Mesmo mudando alguns plot points ou alguns twists, as similaridades são brutais. O que não é propriamente mau, diga-se. Mas também não foi aquela coisa que uma pessoa sentia aquela vontade de saber o próximo passo de cada personagem, como a própria novel provocava (pelo menos das adaptações que vi dela) ainda por cima para um filme de quase 3 horas, onde o diálogo ainda continuava a ser o ponto mais forte da visualização.
Já o trabalho de câmara fez-me o lembrar o 12 Angry Men, que num espaço pequeno, mesmo neste Hateful ser um pouco maior, a câmara andar ali a dançar poeticamente com enquadramentos que espantava a melancolia de a acção ser sempre no mesmo sitio. Só achei estranho foi terem filmado isto a 70mm. E porque não? Também, mas não deixa de ser um formato que é propício a filmes com algo mais para mostrar que apenas uma casa em 90% do seu runtime. Por norma esse formato é usado para algo mais épico (género). Isto não é uma critica, apenas uma certa curiosidade. Tanto que quando li sobre este filme e que ia ser filmado a 70mm, pensei em outra coisa completamente diferente.
Falando no Morricone, mesmo não estando ao nível de outros tempos, teve 2 ou 3 trechos que me encheram as medidas. Principalmente os dos inícios que me fizeram a relembrar alguns dos clássicos que este génio fez na sua carreira. Mas depois a continuidade dele parece-me que se dispersa um bocado e já não prende ou fica no ouvido como antes.
7/10
Continuando, a história parece-me claramente baseado na "And Then There Were None" só contada um pouco de forma diferente e em modo Tarantino, como não podia deixar de ser. Mesmo mudando alguns plot points ou alguns twists, as similaridades são brutais. O que não é propriamente mau, diga-se. Mas também não foi aquela coisa que uma pessoa sentia aquela vontade de saber o próximo passo de cada personagem, como a própria novel provocava (pelo menos das adaptações que vi dela) ainda por cima para um filme de quase 3 horas, onde o diálogo ainda continuava a ser o ponto mais forte da visualização.
Já o trabalho de câmara fez-me o lembrar o 12 Angry Men, que num espaço pequeno, mesmo neste Hateful ser um pouco maior, a câmara andar ali a dançar poeticamente com enquadramentos que espantava a melancolia de a acção ser sempre no mesmo sitio. Só achei estranho foi terem filmado isto a 70mm. E porque não? Também, mas não deixa de ser um formato que é propício a filmes com algo mais para mostrar que apenas uma casa em 90% do seu runtime. Por norma esse formato é usado para algo mais épico (género). Isto não é uma critica, apenas uma certa curiosidade. Tanto que quando li sobre este filme e que ia ser filmado a 70mm, pensei em outra coisa completamente diferente.
Falando no Morricone, mesmo não estando ao nível de outros tempos, teve 2 ou 3 trechos que me encheram as medidas. Principalmente os dos inícios que me fizeram a relembrar alguns dos clássicos que este génio fez na sua carreira. Mas depois a continuidade dele parece-me que se dispersa um bocado e já não prende ou fica no ouvido como antes.
7/10
Re: The Hateful Eight - (2015?) Quentin Tarantino
In http://maquinadeescrever.org/2016/02/05 ... -vinganca/A lei do ódio e da vingança
Quentin Tarantino regressa com a recuperação de alguns atores e temas antigos, e homenageando o seu próprio cinema.
Depois de um último filme que desiludiu muitos – o primeiro western (ou como Tarantino o intitula, eastern), Django Libertado, espalhafatoso e incongruente – o realizador de Pulp Fiction e Jackie Brown está de volta com um filme completamente diferente, mas que em certa medida, tem semelhanças com todas as suas histórias anteriores. Há mortes, enganos, violência, mais violência, e vingança… que gera mais violência. É Tarantino no seu melhor, e mais em forma do que em algumas últimas obras dececionantes.
A vingança, essa, é um prato que se serve frio, e nas terras geladas do Wyoming, não é exceção. Uma diligência leva um caçador de recompensas (Kurt Russell) e o seu “prémio” (Jennifer Jason Leigh), mais um major duvidoso (Samuel L. Jackson) e o futuro xerife de uma pequena cidade (Walton Goggins) numa viagem que terá de ser interrompida, para descanso, numa estalagem. A estas quatro personagens, lá se juntarão outras tantas. Aos poucos, vamos conhecendo cada uma delas. Há segredos no ar, mentiras por resolver, numa narrativa que deve tanto ao cinema como ao teatro.
Não é por acaso que Os Oito Odiados seja o filme mais teatral de Tarantino (mais até que Cães Danados), e aqui, o “palco” serve para exorcizar demónios: desde tensões raciais (e as sangrentas ambições do major) até ao conflito entre o norte e o sul, bem presente na época em que o filme se situa, são apenas duas das facetas com que os diálogos ajudam a criar pequenas e grandes barreiras, e a criar aliados e inimigos. Ou será tudo uma subtil ilusão? Caberá ao espectador descobrir, e divertir-se com os valentes exageros e “abusos” de Tarantino: sangue e tripas pelo ar, momentos de conversa aparentemente inconsequentes, e uma maravilhosa química entre os atores, provavelmente o melhor elenco que o cineasta conseguiu reunir num dos seus filmes (e Samuel L. Jackson tem aqui o seu papel mais mortífero, surpreendente e escandaloso – em sequências tão memoráveis como as que o tornaram numa figura célebre do universo tarantinesco, como a do “Mac Royale com queijo”, da famosa discussão com Travolta em Pulp Fiction).
Falou-se muito das influências que Tarantino foi buscar para este western, sendo as duas primordiais Veio do Outro Mundo, de Carpenter, e o seu próprio primeiro filme. Mas se nos abstrairmos dos factos e das dissecações da opinião pública, conseguimos perceber que, aparte a força dessas referências, temos aqui um universo bem original, que vive de uma narrativa insólita e que não caminha pelo que seria mais previsível. Tarantino percebeu os erros que cometeu com Django – uma história mal construída, assente mais na imposição constante de referências do que na originalidade do realizador, e o arrastar da narrativa até aos limites.
Até poderia ser expectável que Os Oito Odiados pudesse tomar proporções ainda mais dramáticas nestes aspetos (porque é um projeto bem mais megalómano do que o anterior), mas parece que aqui tudo bate certo. Os artifícios cénicos e dramáticos dão mais densidade à história e à proximidade do espectador a estas estranhas figuras, e a crítica social é ainda mais acertada. Ao contrário desse seu filme anterior, aqui as marcas populares e culturais não tomam o papel principal e não danificam o que há de mais puro e cinematográfico: as personagens e a constante fluidez do discurso brutalmente sarcástico do filme.
A demanda de Tarantino pela película deu aqui os seus frutos: Os Oito Odiados é visualmente belíssimo, com uma montagem impecável e uma perfeita execução de cada sequência e da construção das personagens. O cineasta pop da geração dos noventas é dos poucos que quer preservar as “antiguidades” do cinema, aquelas que nada dizem à malta nova, mas cuja (re)descoberta nunca foi tão urgente como na atualidade. Se falarmos de bom cinema-espectáculo, é inegável que só o realizador parece ser o único que continua a conseguir concretizá-lo, sem cair nas armadilhas das tecnologias modernas. E pela primeira vez, conseguiu ter Ennio Morricone a compor para si (mas a banda sonora não é 100% original, “roubando” algumas peças do filme de Carpenter) e a criar um ambiente sonoro que encaixa perfeitamente – há muito tempo que Tarantino não tinha a música num filme “só porque sim”. Existe, em vez disso, uma ligação exemplar entre o poder das imagens e o das notas de Morricone.
Este é o seu filme mais ambicioso de sempre, e que se vê com um enorme deleite. Vale a pena voltar à sala uma outra vez: o espetáculo de Tarantino merece mesmo ser contemplado nas condições que o próprio idealizou. Por cá não teremos projeções em 70 nem em 35 milímetros. Ficamos apenas por cópias digitais que, ao menos, não deixam perder nada das texturas originais da fotografia do filme.
4/5