Jupiter Ascending (2014) - Wachowski brothers

[Lorde X]

E tem a ... a Mila! A Mila Kunis!

Boas João! A primeira vez que reparei nela foi no American Psycho II. Mas no Max Payne (uma grande desilusão pois adoro os jogos de PC), a beleza dela não me impressionou tanto. Aliás, acho que até foi algo ofuscada pela Olga Kurylenko (esta sim deixou-me pelo beicinho...).







Mas não estou a desdenhar a "pobre" rapariga, até porque tenho a certeza que, caso me aparecesse à frente, a minha reacção seria parecida com a da raposa da história do "Ah, mas são verdes"

"Contam que certa raposa,
andando muito esfaimada,
viu roxos, maduros cachos
pendentes de alta latada.

De bom grado os trincaria,
mas sem lhes poder chegar,
disse: 'Estão verdes, não prestam,
só cães os podem tragar!'

Eis cai uma parra, quando
prosseguia o seu caminho,
e, crendo que era algum bago,
volta depressa o focinho".

[waltsouza]

Critica

«Jupiter Ascending» (Ascensão de Júpiter) por Hugo Gomes



Será que há vida para os Wachowski depois da trilogia Matrix? A derradeira resposta poderá ser encontrada na sua mais recente produção, Ascensão de Júpiter, um filme de 170 milhões de dólares que desde cedo foi descrito como um eventual flop, até porque tudo o que os irmãos tocaram desde a demanda de Neo dececionou nas bilheteiras (V de Vingança, não qual foram produtores e argumentistas, foi a exceção). Devido a esse medo financeiro, esta "space-opera", que se encontrava programada para 2014, saltou para o ano seguinte numa fuga à forte competição e provavelmente para que o eventual resultado de box-office não caísse nas contas anuais da Warner Bros.

Mas afinal o que dizer do filme que tem andado na corda-bamba das estreias? Os irmãos Wachowski novamente decretam o fascínio pelos atributos visuais e sonoros, a predominância dos efeitos visuais (CGI e o constante "slow-motion") e a atração pelo artificialismo, um elemento que parece estar presente na sua filmografia (exceto em Bound - Sem Limites). Assim, podemos desde logo afirmar que esta A Ascensão de Júpiter é um "mimo" para os sentidos mais primários, uma revisão aos códigos da novela espacial de ficção cientifica, como simultaneamente da linguagem do mundo dos videojogos e um esoterismo quase "cientologo".

Não vamos certamente encontrar aqui um registo filosófico de um Voltaire ou Isaac Asimov (dois autores que posicionaram o planeta Júpiter nas suas criações literárias), mas sim um quase auto-plágio. Até certo ponto sentimos que os Wachowski não conseguem inovar, ficando limitados às glórias de outrora. Neste caso específico é a continuação dos elementos que tornaram Matrix no filme que hoje é: o revisitar do "escolhido", o único(a) capaz de destruir uma longa tirania, a realidade em que vivemos que não é a verdade, a fabricação dessa falsa verdade, o facto de sermos controlados por algo superior que nos utiliza como "gado", ou seja, pensando bem, é o mesmo filme de 1999, só com divergências cénicas, de personagens e minado de sequências de ação sem um pingo de inovação. Pior, são cansativas e aborrecidas.

Para deteriorar a situação, não existe muito rigor na composição das personagens, todas elas anexadas a uma imaginação pueril e desleixada. No caso dos "terráqueos", estes estão fechados em ingénuos estereótipos, como as constantes menções de Estaline nas personagens russas, como se estes tempos negros resumissem as pessoas de hoje (típica "moral high ground" norte-americana). Até o elenco é todo automatizado para o efeito, com apenas uma exceção: Eddie Redmayne, que compõe um vilão assexuado que transpira tragédia por todos os poros. Porém, até mesmo esse ponto é desperdiçado pelo exaustivo pretensiosismo da dupla de realizadores.

Se A Ascensão de Júpiter será um fiasco ou um inesperado sucesso de bilheteira, só o público decidirá. Por enquanto, ficamos com a confirmação de que os Wachowski parecem não possuir mais nada a dar ao cinema (poderíamos apelidar isto como A Queda de Júpiter). Como resultado, temos quase um primo vistoso de Battlefield Earth. Um (muito) aborrecido espetáculo.

O melhor – Eddie Redmayne
O pior – A preguiça de Wachowski e a tremenda crença nos atributos técnicos


Hugo Gomes

http://www.c7nema.net/critica/item/4306 ... gomes.html

[Lorde X]

Critica

Por enquanto, ficamos com a confirmação de que os Wachowski parecem não possuir mais nada a dar ao cinema (poderíamos apelidar isto como A Queda de Júpiter). Como resultado, temos quase um primo vistoso de Battlefield Earth. Um (muito) aborrecido espetáculo.

Pelo trailer não me parece que estejamos perante um filme do nível do Battlefield Earth, nem nada que se pareça. Tinha que ser mesmo muito mau para isso...

Quanto ao revisitar de temas e técnicas vistas na trilogia Matrix, não vejo onde está o problema. Grandes realizadores como o Alfred Hitchcock ou o Howard Hawks, para não falar em mais, fizeram isso em muitos dos seus filmes sem que tal ofuscasse a sua qualidade ou retirasse valor de entretenimento ao resultado final...

Aliás, depois do V de Vingança e do Speed Racer (ainda não vi o Cloud Atlas), os quais deixaram-me bem decepcionado, registo com agrado o seu regresso a um tema que adoro.

[THX]

Para já acho que basta dizer que subscrevo totalmente a critica do Hugo Gomes, colocada aqui pelo nosso moderador. Quanto à minha review pessoal, sinceramente não estou com muita vontade de perder muito tempo a escrever sobre este filme, por o mesmo ter sido uma tremenda desilusão para mim.
Gostava mesmo de ter gostado mais.

E já agora...a Mila Kunis é mesmo uma rapariga muito sensual .

[lud81]

E já agora...a Mila Kunis é mesmo uma rapariga muito sensual .

Mil vezes a que faz de Kalique, para mim.

[PanterA]

E já agora...a Mila Kunis é mesmo uma rapariga muito sensual .

Tb não é muito mais que isso.

[waltsouza]

E já agora...a Mila Kunis é mesmo uma rapariga muito sensual .

Tb não é muito mais que isso.

Realmente sem maquilhagem não parece a mesma. Eu não queria ser muito cruel mas não a acho muito bonita, nem coisa que se pareça.
Isto foi tirado do Google Imagens, estão lá outras fotografias dela sem estar maquilhada que confirmam que uma mulher bem produzida pode parecer algo que fique mais distante da realidade.

[PanterA]

Mas isso também é para qualquer uma, verdade seja dita. A Kate Perry, por exemplo, também é podre de boa e sem maquilhagem até assusta.

Btw,

[Helldr]

A Mila Kunis sem maquilhagem parece a Haley Dunphy da série Uma Família Muito Moderna!

[THX]

Atenção que a foto da direita de certeza que foi tirada quando ela estava grávida.
Não sei se sabem mas ela teve uma menina com o ex da Demi Moore...



E se vamos por aí (a colocar fotos com/sem maquilhagem das estrelas, vedetas e VIP's) então vamos encher muitas páginas aqui.

[PanterA]

Este parece que tinha flop escrito na testa desde os dias da gravações, quando começaram com os adiantamentos, re-shots e tudo mais.

Eu até nem estava para o ver, mas como fã dos Wachowskis decidi dar-lhe uma oportunidade. Também não ia com a expectativa de ser um Cloud Atlas (gostei bastante btw), mas algo relativamente bom que eles os 2 já nos habituam até aqui. E verdade seja dita que o filme é previsível de inicio ao filme. O arco amoroso, o "quase" em tudo que é situação perigosa, o desenvolvimento da própria história, a miúda que limpa sanitas e que afinal pode ser a dona do universo... Realmente tudo muito forçado, a ir buscar aquelas plotlines mais que batidas. E já nem entro pela parte do character development das personagens que mais de 90% delas pareciam simplesmente entulho, sem qualquer importância no desenrolar da história. Perderam tempo a contextualiza-las para depois mais nada acontecer com relevo.

Claro que depois tem a componente visual bastante forte, com alguns bons trechos da OST, mas quando falha no principal, isso passa para 2º ou 3º plano. Curioso que depois de ver o filme até lhe dar um 5/10 visto que ainda me conseguiu entreter, mas depois de este assentar e de estar a escrever isto, tem que levar um:

4/10

[Musicslave]

visualmente é de facto muito bom, como apreciador do genero fiquei colocado ao ecrã.
o filme tem tambem ritmo e sequência de acção bem conseguidas.. agora o resto...
da rapariga que nasce o mar, que lava casas de banho até chegar a rainha é esticar um pouco a corda. clichés são mais do que muitos e estereótipos idem.
mas o maior problema sao as personagens e interpretações. são poucos desenvolvidos para exceptuando o eddie as interpretações são basicas. era preciso saber mais sobre varios personagens como os filhos da rainha e os bons da fita para nos importarmos mais com eles.
a mitologia pareceu interessante mas foi debitada muito depressa somente para despachar..
talvez fosse necessário dois filmes para conseguirem desenvolver bem tudo..

5.5/10