Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Ou seja, fizeste o "mind-set" que eu faço muitas vezes, neste caso, não criar expectativas nenhumas relativamente a um filme, limitando-me a apreciar o que tenho à frente.Foi isso. Não iniciei o visionamento de Only God Forgives pensando que ia ser mais ou menos entretido, mais ou menos convencional, que ia ter uma história mais fácil ou difícil de seguir, que ia ver diálogos aguçados ou ausência deles, que ia ser parecido com Drive ou com um filme de Lynch... Não, limitei-me a apreciar Only God Forgives pelo que é.
Dele ainda só vi o "Drive" mas já percebi que o meu gosto pessoal se enquadra bem no seu estilo.
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Eu não estava propriamente a traduzir o que ele disse à letra...THX wrote:“In a way, that’s what I enjoy about it. I know, whether you love it or hate it, you’re never gonna forget it. Art is about expression and accepting it; good or bad is kind of irrelevant. It’s beyond whatever you think, because it’s penetrated your mind. If you love something or hate it with such a passion, then I must have done something right."NÃOSer bom ou ser mau é irrelevante (desde que permaneça na mente de quem viu)? Será que interpretei bem?![]()
!!
Interpretaste muito mal até...
O termo "penetrar" é muito diferente de "permanecer". Olha lê lá outra vez com mais calma...

THX, passaste ao lado da significância do argumento. "Permanecer", "penetrar", "marcar", "atingir", "chocar", é igual ao litro para aquilo que interessa neste caso, e que é o seguinte: para o Refn, ser bom ou ser mau é irrelevante (na arte, ou nos seus simulacros), desde que as pessoas/consumidores não permaneçam indiferentes. É isto que ele está a dizer. Eu sou incapaz de pensar/estar desta forma, ou de pactuar com ela - qualquer manifestação artística que possa haver de minha parte será sempre para marcar pela positiva, e não pelo choque que eventualmente possa decorrer dessa manifestação. Se eu considerar que algo é "mau", ainda que chocante, nem sequer considero "publicar".
Sem dúvida que ele está certo neste ponto - nem contesto. O filme pode ser uma grande bosta, mas desde que se fale muito dele, está tudo bem.Mas o mais engraçado, e que comprova que ele está certíssimo, é que só o facto de a discussão que este filme está a provocar já demonstra que merece toda a atenção, tanto por quem o deteste como por quem o adore. Vejam a quantidade de posts e visualizações que este filme já tem em apenas 3 páginas.

O que interessa se apontas os outros pelo nome ou não? A intolerância e a falta de respeito não deixam de estar presentes no teu discurso. Considero que passaste outra vez ao lado do que quis transmitir: dois pesos e duas medidas - uma para ti, outra para os outros. Por um lado pedes para os outros evitarem certos comentários, e por outro promoves que deve haver liberdade de expressão e que escreves aquilo que pensas sem ligar ao que possam pensar. Nice going!Raramente me vês a enunciar nomes/nicks, mas todos somos livres de apontar quem quisermos DESDE que aceitemos as repercussões desse acto. Eu consigo lidar bem com isso e até já o provei, mas outros terão de perguntar a si próprios se também estarão dispostos a tal."Eu digo o que penso - sou assim -, mas agradeço que os outros não o façam"...

«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Por vezes há que ir até ao fundo da questão só para explicar mal entendidos. Essa palavra chave de "penetrar" na mente que ele usou não tem nada a ver com o termo que usaste.Eu não estava propriamente a traduzir o que ele disse à letra...
Vejamos a diferença :
Como uma bala este filme penetra na mente das pessoas (de qualquer uma), mas enquanto que numas ela entra e sai pela nuca rapidamente, noutras a bala fica retida no interior da cabeça e permanece lá por alguma razão.
Acho que foi isso que aconteceu contigo, mas acho que nem te apercebeste disso, como a maior parte das pessoas que viram o filme.
Sem querer a tua mente recebeu um impulso, e os teus sentidos sentiram-se a ser percorridos como que por uma carga eléctrica que despertou qualquer coisa no teu sub-consciente. Por outras palavras, passaste por uma experiência de percepção de algo que não consegues explicar muito bem.
Acredito que foi também o que se passou com muito mais gente, e quem não gostou foi apenas porque a "bala" perfurou tão depressa os seus crânios que nem se aperceberam muito bem do que se passou. Mas o mérito todo está na pessoa que fez o disparo, neste caso o realizador.
Estar perante qualquer coisa que mexe connosco (uma música, uma escultura, um quadro, um filme) é estar a observar arte. Podes repudiar ou adorar a tela de um pintor, mas nunca ficas indiferente.
Tal como quando conhecemos uma rapariga, e que apesar de não gostarmos muito dela, ficamos com aquela sensação que ela "mexe" muito connosco. Daí a expressão de os opostos se sentirem atraídos.
Que queres que te diga, a não ser que não serves para ser artista...Eu sou incapaz de pensar/estar desta forma, ou de pactuar com ela - qualquer manifestação artística que possa haver de minha parte será sempre para marcar pela positiva, e não pelo choque que eventualmente possa decorrer dessa manifestação.

Last edited by THX on February 19th, 2014, 5:28 pm, edited 1 time in total.
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Já cá estou...Enigma wrote:Aguardarei, Samwise.

Não vi, tenho curiosidade há uma série de tempo, mas ainda não me senti com o espírito certo para lhe pegar.Por acaso alguma das pessoas que fala mal deste se dignou a ver, por exemplo, um filme chamado Last Year in Marienbad ?
Então espreitem lá, já tem uns bons 50 e tal anos, e que hoje é considerado de uma forma geral uma obra-prima. E depois venham cá falar outra vez.
Mas quero é pegar nisto por outro lado: o que tem esse filme a ver com esta situação ? Não pode ser estabelecido nenhum eventual paralelo quanto ao que sucederá de futuro quanto à aceitação mediática, da crítica e do público, com o Only God Forgives. Assim como a sitação mudou gradualmente em relação ao Last Year in Marienbad, quantos outros exemplos não haverá de obras que foram "chumbadas" na altura em que saíram e nesse estado hoje continuam?
Continuando o argumento anterior - e não querendo também fazer do meu lado qualquer tentativa de futorologia, parece-me que a justiça e o rótulo que couberem eventualmente a Only God Forgives será aquela que for - para bem ou para mal. Ou seja, prever que o filme seja elevado ao estatuto de clássico para de alguma forma dar a ideia de que ele o merece não torna nem uma nem outra coisa verdadeiras aos olhos do mundo. Ressalvo contudo aquilo que para mim continua a ser a base por onde me oriento: o gosto que tens pelo filme, sendo genuíno, é valido na mesma medida em que o meu "desgosto" também é. Apenas estou a contestar o tua argumentação, não a tua legitimidade em gostares do filme.Como em todos os filmes, o tempo encarregar-se-á de fazer justiça e rotular devidamente Only God Forgives no panorama cinematográfico.

Bom, para mim interessa-me tentar intepretar o que vejo, ou melhor - é algo que faço instintivamente (pelo menos quanto não estou com sonoEnigma wrote:Sam... e se eu te disser que não vi aquele chefe da policia como Deus... Mas como... o Diabo? "Time to meet the Devil?". Mas não me preocupei demasiado nisso. Deus. Diabo. Diabo que pensa que é Deus. Diabo que é Deus neste mundo tal como está. O que interessa isso? O que interessa pensar em Trier... faço-me perceber?Samwise wrote:Não sei se é suposto considerarmos a personagem do Vithaya Pansringarm como sendo Deus, ou uma representação de Deus - parece que sim, que é suposto- , mas formos por esse caminho a abordagem é de morrer a rir. Então aquelas cenas musicais no palco, com os "colegas de profissão" todos entretidos a assistir ao espectáculo, ou a cena de pugilato entre o Deus e o Ryan... . Compare-se então com o modo como Trier aborda o divino e retirem-se as conclusões.

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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Vithaya Pansringarm pode não ser o único a querer personificar Deus no filme. Se calhar a grandeza de todo o filme é apenas de ser uma metáfora para tentar explicar que o bem não pode ser feito sem existir o mal.
Last edited by THX on February 19th, 2014, 6:15 pm, edited 3 times in total.
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Lamento, mas isto, para além de "desconversa", não passam de divagações - algumas sobre mim (que em todo o caso eu não aceito como válidas). É também por estas razões que não tenho apetencia em debater o que quer que seja contigo: mais cedo ou mais tarde começas a "inventar", a tomar essa invenções como "lei", e a fugires ao que estava inicialmente em discussão.THX wrote:Por vezes há que ir até ao fundo da questão só para explicar mal entendidos. Essa palavra chave de "penetrar" na mente que ele usou não tem nada a ver com o termo que usaste.Eu não estava propriamente a traduzir o que ele disse à letra...
Vejamos a diferença :
Como uma bala este filme penetra na mente das pessoas (de qualquer uma), mas enquanto que numas ela entra e sai pela nuca rapidamente, noutras a bala fica retida no interior da cabeça e permanece lá por alguma razão.
Acho que foi isso que aconteceu contigo, mas acho que nem te apercebeste disso, como a maior parte das pessoas que viram o filme.
Sem querer a tua mente recebeu um impulso, e os teus sentidos sentiram-se a ser percorridos como que por uma carga eléctrica que despertou qualquer coisa no teu sub-consciente. Por outras palavras, sem saber explicar muito bem como, tiveste uma experiência de percepção de algo que não consegues explicar muito bem. O que aconteceu na verdade foi que tiveste perante qualquer coisa que mexeu contigo.
Acredito que foi também o que se passou com muito mais gente, e quem não gostou foi apenas porque a "bala" perfurou tão depressa os seus crânios que nem se aperceberam muito bem do que se passou.
Mas o mérito todo reside na pessoa que fez o disparo.
Aquilo que para mim interessa neste caso do Refn e deste filme não é se é ou não arte ou cinema (vamos partir do princípio que sim), mas é antes se é bom ou mau. Caso geral, tudo o que é mau desagrada-me. Logo...
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Uma dica :...a mim afigura-se-me como igual estar ali uma figuração interpretativa de Deus ou do Diabo, ou ainda uma mistura dos dois - é tudo tão superficial e ridículo (para mim)...
"Eu tanto posso ser um anjo como um demónio para as pessoas. Elas é que decidem quem é que querem ver. Não receio, não tenho medo, não hesito. E não se esqueçam que eu tenho um dom, o dom de perceber quem é que mente, quem é pecador, quem mata, quem manda matar...quem me quer mal. Uma coisa vos peço, em tom de aviso - deixem-me fazer a minha justiça divina...e ai daquele que ousar me impedir de fazer essa justiça ou fazer vingança sobre mim, pois irão sentir o frio aço da minha lâmina, até ao fim. Acredito que os castigos que exerço neste mundo perdido são abençoados e acho que a palavra misericórdia pode ser muito traiçoeira.
De mim só os verdadeiros inocentes é que recebem perdão, as vitimas puras, os que não mentem...as crianças. Reencarnei num homem de limpeza, com a missão de limpar toda a porcaria que apenas suja o meu pátio de mármore celestial.
Comigo não existem segundas oportunidades, comigo existe apenas um encontro...um tribunal divino.
Não chorem, não vale a pena...não agora que não me importam lágrimas...não agora que quero apenas ver sangue."
Chang
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
A desconversa continua...
THX wrote:Uma dica :
Samwise wrote:é tudo tão superficial e ridículo (para mim)...
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
...sim, mas tu ainda continuas a alimentar essa "desconversa" que aliás é um termo usado para quando as pessoas começam a ficar parcas de argumentos. O orgulho e o desconforto fazem o resto.
Parte para outras conversas mais objectivas e faz o favor de saltar os meus posts que farei o mesmo relativamente aos teus. Não percas mais tempo com quem escreve á sorte, sem nexo nenhum, volta à terra e deixa-me lá em cima a vaguear nas nuvens. Não ligues a pessoas como eu, que não alinham com essas tuas ideologias polvilhadas com adjectivos sonantes e figuras de estilo bem colocadas.
Já vejo cinema há muito tempo para entender o que os outros querem dizer ou demonstrar com as suas tiradas intelectuais. E outra dica...não te lamentes tanto, assume mais outras coisas que só te ficam bem.
Parte para outras conversas mais objectivas e faz o favor de saltar os meus posts que farei o mesmo relativamente aos teus. Não percas mais tempo com quem escreve á sorte, sem nexo nenhum, volta à terra e deixa-me lá em cima a vaguear nas nuvens. Não ligues a pessoas como eu, que não alinham com essas tuas ideologias polvilhadas com adjectivos sonantes e figuras de estilo bem colocadas.
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Penso que é uma observação que encaixa bom no conteúdo do filme - das poucas com acerto que te vi exprimir até agora (embora a minha intepretação sobre esta ideia seja ligeiramente diferente - é mais: o mal existe, quer queiramos, quer não - e onde existe, é para ser limpo, sem apelo nem agravo - por Deus, Diabo ou lá quem quer que seja o indivíduo). Não é isto, contudo, que chega para dar qualquer grandeza ao filme.THX wrote:Vithaya Pansringarm pode não ser o único a querer personificar Deus no filme. Se calhar a grandeza de todo o filme é apenas de ser uma metáfora para tentar explicar que o bem não pode ser feito sem existir o mal.
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Não estou a alimentar a desconversa, estou a denunciá-la.THX wrote:...sim, mas tu ainda continuas a alimentar essa "desconversa" que aliás é um termo usado para quando as pessoas começam a ficar parcas de argumentos. O orgulho e o desconforto fazem o resto.

Hã?Não ligues a pessoas como eu, que não alinham com essas tuas ideologias polvilhadas com adjectivos sonantes e figuras de estilo bem colocadas.

Consegues por favor dar exemplos desse "adjetivos sonantes" e "figuras de estilo bem colocadas" que aparentemente uso com abundância?
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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Samwise wrote:Não vi, tenho curiosidade há uma série de tempo, mas ainda não me senti com o espírito certo para lhe pegar.Por acaso alguma das pessoas que fala mal deste se dignou a ver, por exemplo, um filme chamado Last Year in Marienbad ?
Então espreitem lá, já tem uns bons 50 e tal anos, e que hoje é considerado de uma forma geral uma obra-prima. E depois venham cá falar outra vez.
Mas quero é pegar nisto por outro lado: o que tem esse filme a ver com esta situação ? Não pode ser estabelecido nenhum eventual paralelo quanto ao que sucederá de futuro quanto à aceitação mediática, da crítica e do público, com o Only God Forgives. Assim como a sitação mudou gradualmente em relação ao Last Year in Marienbad, quantos outros exemplos não haverá de obras que foram "chumbadas" na altura em que saíram e nesse estado hoje continuam?
Sam, a minha referência ao Marienbad não tem propriamente a ver com a parte da aceitação mediática, mas estava mais relacionado com o que alguns lá atrás percecionam como "não-Cinema".

Enigma Files
Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Eh pah, tanto palavriado, tanta discussão, tanta troca de argumentos, tanta coisa.
Aquilo que os cinéfilos vão buscar para defender/criticar um mero filme.
Porra, eu acho que há pessoas que pensam e refletem em DEMASIA o cinema, os filmes que veêm.
Eu acho que as pessoas teimam em COMPLICAR,COMPLICAR, COMPLICAR em demasia até ao limite do insulto pessoal, o que é uma vergonha inaceitável.
As coisas são mais simples, muito mais simples do que querem fazer querer.
É isso e quando um filme faz milhões no box office ou quando algum critico elogia determinado filme.
Vêm logo com argumentos robuscadissímos, estratosféricos e mirabolantes a defender ou a criticar o filme visado.
Sobre o filme propriamente dito, na minha opinião, é uma mera variação do que o realizador fez em "Drive", muita parra e pouca uva, é o que o realizador fez nos dois filmes que já vi dele.
"Só Deus Perdoa" é um filme oco, vazio com violência desmedida e inconsequente mas não é mau de todo, tecnicamente é bem razoável mas o sumo ficou no papel quase todo mas há filmes muito piores.
5/10
Aquilo que os cinéfilos vão buscar para defender/criticar um mero filme.
Porra, eu acho que há pessoas que pensam e refletem em DEMASIA o cinema, os filmes que veêm.
Eu acho que as pessoas teimam em COMPLICAR,COMPLICAR, COMPLICAR em demasia até ao limite do insulto pessoal, o que é uma vergonha inaceitável.
As coisas são mais simples, muito mais simples do que querem fazer querer.
É isso e quando um filme faz milhões no box office ou quando algum critico elogia determinado filme.
Vêm logo com argumentos robuscadissímos, estratosféricos e mirabolantes a defender ou a criticar o filme visado.
Sobre o filme propriamente dito, na minha opinião, é uma mera variação do que o realizador fez em "Drive", muita parra e pouca uva, é o que o realizador fez nos dois filmes que já vi dele.
"Só Deus Perdoa" é um filme oco, vazio com violência desmedida e inconsequente mas não é mau de todo, tecnicamente é bem razoável mas o sumo ficou no papel quase todo mas há filmes muito piores.
5/10
"Sempre as horas,as horas,as horas......"
Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
Ah, Ok, entendido.Enigma wrote:Sam, a minha referência ao Marienbad não tem propriamente a ver com a parte da aceitação mediática, mas estava mais relacionado com o que alguns lá atrás percecionam como "não-Cinema".
Não tenho grande animosidade em relação a isso. Preocupa-me mais o discurso do "só eu é que tenho razão e os outros que não partilham da minha visão são idiotas (porque não percebem)". A argumentação do "não-cinema" e da "não-arte" é um recurso que vejo repetido de forma recorrente um pouco por todo o lado, quando se pretende deitar abaixo qualquer obra de que se não goste sem ter de oferecer em troca uma racionalização elaborada. É um recurso que não está sequer circunspecto a ser usado apenas com essas exactas palavaras - há uma infinidade de alternativas no seu emprego - algumas com bastante subtileza. O contrário a isto também é, de resto, frequente, mas sucede que, como é a "dizer bem", ninguém se chateia com o sucedido.

Em todo o caso, é palha para encher um texto - a não ser que venha acompanhada de uma explicação sobre aquilo que o comentador entende por "cinema", sendo que um filme, não deixando de ser sempre "cinema", pode não ser contudo "Cinema"...



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Re: Only God Forgives (2013) - Nicolas Winding Refn
E como eu, nem da para perceberSamwise wrote:
Preocupa-me mais o discurso do "só eu é que tenho razão e os outros que não partilham da minha visão são idiotas (porque não percebem)".
Alias, acho esta discussao muito esquisita... e nao percebo a relutancia do THX em perceber que cada um tem a sua opiniao, e que nao e por nao gostar deste filme que e retardado nem percebe nada do assunto que fala. E um pau de dois bicos, tambem pode haver quem diga que adorou este filme pra ficar bem, como no caso do 2001
