O que andam a jogar - 2012/2013/2014

[Satyr]

Também já joguei um pouco e as primeiras impressões são positivas. É diferente da série Uncharted, mais pausado, convida o jogador a explorar para encontrar recurso e o gameplay foca-se muito no estilo acção furtiva.

[gladiator37]

já experimentei last of us e é top adorei a inteligencia artificial

[KYR SP33DY]

The Last of Us

Cometi uma pequena loucura ao comprar este jogo juntamente com uma PS3 Super Slim, há bastante tempo que não pagava full price por um jogo e não me arrependo nada. Joguei-o ontem durante a noite durante umas 3 horas, mas que jogão em todos os sentidos! Fiquei bastante impressionado com a mecânica de jogo super realista e com a sua narrativa, é mesmo como se tivéssemos dentro de um filme. Os primeiros 20 minutos são avassaladores, não me lembro de ter tido tanto medo num videojogo desde o Resident Evil 4. E em termos gráficos também é do melhor que vi nesta geração. Só falta a história não desiludir mais para a frente para termos aqui o último grande exclusivo da PS3 e um dos melhores jogos desta geração. Vou continuar a joga-lo durante as próximas noites, mas que experiência!

Uncharted 3

Também comecei este há alguns dias. É mais um Uncharted, acho-os divertidos.

Final Fantasy X (PS2)

Já estou quase a termina-lo pela segunda vez, depois de o ter jogado há uns 10 anos atrás. Um senhor jogo

[spiderze]

Ando a jogar Fifa 13 apesar de ser um grande fã de pro evolution....
Gostei bastante do jogo... jogo de vez enquanto tb gt5

[DarkPhoenix]

Tenho jogado o Uncharted 3.
Estou nos níveis da Síria.
Jogado... que é como quem diz... este jogo joga-se a si mesmo, é patético.

Sem dúvida que esta série está cada vez pior.
O original tinha uns níveis bem construídos e agradáveis, mas as sequelas apostam em set-pieces consecutivas ou fórmulas gastas para tentar manter o ar de blockbuster Hollywood acéfalo.

Claro que o grafismo é de um detalhe assombroso, a história evolui a um ritmo interessante, os diálogos estão bem conseguidos.

Infelizmente, é no essencial ( jogabilidade ) que Uncharted desilude.
É muito repetitivo... sempre a mesma coisa.

Enfim, sempre temos o aparato visual e sonoro para entreter.
....e diga-se que eu não esperava outra coisa, por isso escolhi este filme interactivo/jogo para acompanhar a minha recuperação.
Sem grandes emoções, piloto automático....

[KYR SP33DY]

Err..

E porque é que tens andado a jogar o 3º jogo de uma saga que a ti não te diz nada?

[Rui Santos]

O Darkphoenix adorou o primeiro :) E gostou também do segundo.

DarkPhoenix, não sei em que dificuldade estás a jogar, mas este é daqueles que não consigo jogar em modo normal (e tu és bem melhor jogador do que eu...).
Por acaso estive a jogar e a acabar o mesmo recentemente, pois estava na parteleira à uns bons meses. Mas como comprei o Last of Us, quis jogar este antes de jogar o novo jogo da ND.

Partilho muito do que dizes, pois parece mesmo que a série entrou numa fase copy paste. Gosto bastante da história do jogo, e o mesmo melhora já nos níveis a seguir à Siria. Mas a falta de dificuldade, e de originalidade nos puzzles seguirá até ao fim. É um bom jogo, sem dúvida. Técnicamente o melhor dos 3, com um argumento interessante... Mas falta-lhe algo para sair da mediania.

Como devem saber, eu não sou o melhor fan da série uncharted, apesar de ter acabado os 3. Acho-os um mix de Gears of War / Tomb Raider e por isso mesmo acho-os mais fracos que cada um dos dois nas partes comparáveis. O meu favorito é o primeiro, e a seguir o terceiro.
Tecnicamente exploram um tipo de gráficos, entre o realismo e o desenho animado. As movimentações são algo arcaicas... mas compreendo o sucesso da série e valorizo a mesma. Adoraria que a msft tivesse muitas ND a trabalhar em exclusivo...

Agora estou a jogar ICO hd (demorei anos a conseguir o original, mas por variados motivos nunca o consegui jogar, e por isso assim que sairam as versões HD comprei as mesmas).
Confirmo tudo o que se tem escrito sobre o jogo e a forma como ainda hoje é um jogo diferente dos outros, em que muitas vezes quase sentimos o vento daquela prisão.
Quando valorizo o retrocompatibilidade é por isto, porque me apetece por vezes jogar os clássicos, sem que tenha de os comprar de novo. Não sei se o upgrade gráfico é significativo, mas sei que este jogo é igual aos melhores da atual geração.

[DarkPhoenix]

Ahhh, ICO..... velhos tempos.
Tenho que o rever ( e ao SOTC ) em HD.

Tenho o "Tomb Raider" ( X360 ) embalado, pois não me sinto com forças para a Lara.
Vou "jogando" esta coisa do Uncharted 3, pobre substituto...

A caminho vêm o "Infamous 2" ( adorei o original ) e... o "Halo 4".

Espero em breve poder aguentar umas sessões de jogo mais intensas, com jogos a sério.

[Rui Santos]

ICO e SOTC é o género de jogos a que recorro, quando sinto que ando a jogar mais do mesmo.

Tenho sempre à espera de serem jogados, um mix muito variado de jogos, dos mais diferentes estilos. É uma forma de não me fartar.
Desses que tens em lista de espera, Tomb Raider desperta-me curiosidade, mas tenho algum receio que este nova Lara, seja mais parecida com outras personagens do que com o original TR.
Halo 4 está parado... (é um dos poucos que fiquei a meio) e está à espera que me ligue de novo na X360. Ainda não me passou a birra msft e estou virado para a PS3...

[bisard]

Se precisarem de parceiro coop para Halo 4, já sabem que estou sempre disponível, é só enviar invite. Já passei o jogo 2 vezes, em Heroic e Legendary, mas não me importo de jogar novamente em coop.
Entretanto chegou-me o Dishonored (recomendado pelo Dark). Só tive tempo de jogar uns 30 min e do que vi gostei muito. Promete. Acho que vou fazer uma pausa no Dark Souls e Skyrim para explorar Dunvall.

[DarkPhoenix]

Acabei o Uncharted 3, normal ( c'est la vie... )

760 inimigos chacinados em 9:23:40.

Apesar de nem chegar às 10 horas, a campanha é muito intensa, e também algo aborrecida.
Na verdade fiquei muito surpreendido com o tempo de jogo, a minha sensação era de que estaria mais próximo das 20 horas (!).

U3 é o mais fraco da trilogia, com uma história desinspirada e previsível, a repetir clichés a uma velocidade inédita.
A estrutura é sempre a mesma: descobrir templo/ruína, encontrar artefacto, enfrentar inimigos. Repetir até cansar.

Também não sei quantas mais vezes se aguenta a morte do Sully, ou os problemas amorosos do Drake.

Acho que a Naughty Dog anda a desperdiçar o talento, este U3 não tem qualquer frescura, dá a nítida impressão de um produto feito apenas a pensar no dinheiro.

Os pontos positivos.

As set-pieces são as melhores da trilogia.
Aqui acontece de tudo, em cenas de acção pré-definidas muito bem idealizadas e de altíssima qualidade técnica.
Simplesmente, há que ver para acreditar!

O grafismo continua em grande, o que seria de esperar.
Mas só a partir do nível no Yemen é que o jogo começa a mostrar os seus trunfos.
Aliás, o motor gráfico privilegia os capítulos passados em zonas diurnas, com a espectacular iluminação a deslumbrar.
Sem dúvida, um daqueles raros jogos que parecem saídos de uma geração à frente, ninguém bate a Naughty Dog!

Apesar da história ser fraquinha, as personagens continuam adoráveis, as cut-scenes estão muito bem realizadas e a sensibilidade destes actores digitais envergonharia muitos profissionais do mundo real.

Resumindo, Uncharted 3 é uma sequela que não inova, mas investe nos pontos fortes da série.
Quem gostou de U2, encontrará aqui mais do mesmo, a todos os níveis.
O jogo demora a aquecer, com um começo fraquinho a aborrecer, mas assim que o ritmo entra em velocidade de cruzeiro, nunca mais abranda.
Tivesse uma história melhor, estaria ao nível dos anteriores.
A abordagem tenta uma mistura de géneros, desde o jogo de plataformas até ao puro shooter, algo que pode agradar a muitos, mas não a mim.
Preferia que semelhante opulência gráfica fosse acompanhada de uma jogabilidade mais focalizada.

Espero que a Naughty Dog siga em frente, que deixe o Uncharted e invista o seu enorme talento em algo de fresco para a PS4.
Já o fez com o Crash Bandicoot e Jak&Daxter, está na hora de seguir em frente.

7.5/10

[KYR SP33DY]

Também terminei o Uncharted 3 ontem e concordo plenamente com o que disseste. O 3 já foi mais do mesmo, mas no geral acaba por ser uma trilogia divertida, que tem os seus fortes no espectáculo visual que proporciona e nas suas personagens engraçadas, mas que peca na sua jogabilidade algo pobre. Há vários aspectos nestes jogos que nunca gostei, como a quantidade de balas que temos que gastar num inimigo para o matarmos. Nos inimigos mais fortes do jogo, 2 tiros de caçadeira na cabeça à queima-roupa chegavam apenas para lhes tirar o chapéu ou o capacete... ridículo.

Esta trilogia faz-me lembrar aqueles filmes de Sábado à tarde que um gajo vê quando não está com cabeça para coisas mais sérias. Foram divertidos, compreendo o sucesso que a Naughty Dog teve nesta geração com estes jogos, mas está na altura de passar para novos IPs. Não deixam de ser um must no entanto para quem tem uma PS3, numa altura em que é possível encontra-los já a bons preços.

7/10

Entretanto também terminei o The Last of Us, também da Naughty Dog. Um dos grandes jogos desta geração e acredito que o último grande exclusivo da PS3.. só não digo que tenha sido o último grande jogo desta geração porque ainda vem aí o GTA5.

Em relação ao jogo... adorei-o e recomendo vivamente a sua compra. Os gráficos estão soberbos e as expressões faciais das personagens foram do melhor que vi durante esta geração. Também fiquei surpreendido com o nível de detalhe dos cenários, houve alturas em que dei por mim a olhar ao meu redor e a apreciar as vistas do jogo ou simplesmente a olhar para a sanita de uma casa abandonada. E claro, cutscenes à filme que mostram o poder gráfico da PS3. No que toca à jogabilidade, tenho que destacar a mecânica de jogo super realista que a Naughty Dog criou, joguei-o ao mesmo tempo do Uncharted 3 e a diferença é abismal. Os golpes corpo-a-corpo, a sensação de disparar uma caçadeira, as alturas em que estamos a fugir de infectados, tudo tão realista. É também um jogo que nunca se torna aborrecido e que nos dá uma grande variedade de missões onde também podemos escolher a forma como as abordamos, se numa estratégia mais stealth ou se o queremos jogar como um shooter (algo que me fez lembrar MGS4). A banda-sonora também está igualmente brutal, sempre olhei para a banda sonora de um jogo ou de um filme como 1/3 da qualidade do mesmo e a deste jogo assentou bastante bem na atmosfera do filme... e para terminar, o modo campanha do jogo ainda dura umas 15 horas.

Quanto aos aspectos negativos, talvez a A.I. da Ellie (a rapariga que nos acompanha). Por diversas vezes chocava contra ela enquanto corria ou via ela a esconder-se em sítios onde os inimigos a conseguiam ver. A A.I. dos inimigos também nada estava nada por aí além, os seus trajectos nos mapas eram sempre os mesmos.. Este é um dos aspectos que gostava de ver melhorado na próxima geração de consolas, gostava de ter a sensação que estou a jogar contra pessoas e não contra bots.

9/10

Entretanto comecei a jogar Red Dead Redemption e até agora estou maravilhado com o jogo. Aquela banda-sonora faz-me sentir como se estivesse dentro de um filme do Sergio Leone! E também comecei o Bioshock 1, mas ainda não me adaptei completamente a ele.

[DarkPhoenix]

Kyr, isso é que é uma overdose de grandes jogos!
RDR é magnífico, merece ser jogado e apreciado com calma.
Só assim, completando todos os objectivos principais e secundários, se pode ter uma ideia do genial mundo criado pela Rockstar.
Bioshock é outro portento.


O diabo ouviu as minhas preces e enviou-me "Tomb Raider" ( X360 ), o completo oposto de Uncharted.
Vísceral, intenso, emocionante.
Os primeiros minutos só pecam pela insistência da Crystal Dynamics nos QTE ( quick time events ) , uma abordagem irritante que habitualmente é sinónimo de preguiça.
Para já, estou a gostar muito.

[KYR SP33DY]

Red Dead Redemption é realmente fantástico. As missões são brutais e muito variadas e a banda-sonora faz-me sentir dentro de um filme de cowboys. E depois também está presente o humor e personagens tão características da Rockstar. Tenho dedicado o meu tempo mais nas missões principais, completei 40 em 2 dias porque são viciantes e fico sempre com vontade de ver a próxima e a forma como a história se desenrola. Também acho geniais as missões secundárias ocasionais e as apostas de dinheiro que podemos fazer em joguinhos como poker e o braço-de-ferro, com este tipo de características a aumentarem ainda mais a sensação de mundo aberto. Este mundo criado pela Rockstar está mesmo estrondoso, fico fascinado com os detalhes das casinhas e dos interiores das mesmas, assim como com as vistas mas... mas o jogo também tem alguns aspectos negativos, alguns problemas de framerate, texturas e objectos a aparecerem do nada.. e dps aquele tipo de bugs com personagens a desaparecerem de um sítio e a aparecerem noutro.. houve uma parte em que entrei em casa de um senhor que estava sentado à mesa, e quando lhe apontei a minha arma, ele ao levantar-se da cadeira foi parar em cima da mesa.. e quando estou a andar de cavalo a altas velocidades é o descalabro mesmo.

Este jogo está a deixar-me com a mesma sensação que o Mass Effect deixou-me... o material é tão bom (já é um dos meus jogos favoritos desta geração) que acabo por ignorar todos estes erros, mas ao mesmo tempo acabo por perder a vontade de os completar a 100%.

Engraçado como andamos a jogar os mesmos jogos dark, também tenho o Tomb Raider para pegar a seguir ao RDR.

[DarkPhoenix]

E eu terei o "Last Of Us" daqui a uns dias

Acabei ontem o Tomb Raider ( X360 ).

Este jogo marca um novo começo para a Lara Croft, algo que deveria ter acontecido há séculos, pois o último jogo digno desta série foi "TR IV: The Last Revelation", que termina com a

a morte da Lara na Grande Pirâmide, resolvendo um potencial holocausto que a própria desencadeou

.

Entre o horripilante "TR V: Chronicles of Lara Croft" e o medíocre "TR: Underworld", não há um que se destaque pela positiva,l que consiga recolocar a personagem de Lara Croft no topo.
O melhor que conseguiram fazer desde "TR IV" foi o "TR: Anniversary", um remake do original com um grafismo mais ou menos actualizado e uma mecânica mais polivalente. Muito pouco, para um franchise que foi durante anos o ex-libris da geração 32bit.



Tudo muda com este "Tomb Raider", ainda com a Crystal Dynamics no leme, mas desta vez sob o domínio da poderosa Square-Enix.

Desde os primeiros minutos, ficamos rendidos à brilhante caracterização das personagens, especialmente a Lara, uma jovem exploradora que se vê subitamente arrastada para um pesadelo indescritível.

Sofrimento é uma das palavras-chave.
O que a "doce-sweet-sixteen" Lara Croft enfrenta neste reboot é nada menos do que a mais sádica violência física e psicológica que eu já vi uma personagem de videojogos enfrentar.
Se fosse na realidade, a menina enlouquecia a meio do jogo, e passaria o resto das suas longas horas a tremer à espera de uma morte rápida.

Para encontrar algo semelhante, tenho que desenterrar os primeiros 3 "Silent Hill" ou algumas partes de "Dead Space".
Isto é survival-horror no seu melhor!
Sombrio, visceral, ameaçador, premonitório, desesperante e inevitável.
M-18 no seu melhor, por vezes sentimo-nos incomodados com a violência, ninguém ficará indiferente.


Em termos técnicos, é perfeito.
Nunca pensei que a Crystal Dynamics, depois das desilusões anteriores ( Legend e Underworld ) fosse capaz de produzir um jogo de tamanha mestria técnica, desde o grafismo incrível que lembra pinturas em movimento, até à realização de algumas excelentes set-pieces, plenas de emoção e visualmente estonteantes.
Falar de TR e de bons gráficos, obriga a abordar a questão Uncharted.
Embora sejam ambos excelentes a nível técnico, as abordagens não poderiam ser mais diversas.
A câmara em TR está colocada imediatamente atrás da Lara, reduzindo o ângulo de visão e potenciando uma experiência mais objectiva e intensa.
No caso de Uncharted, a câmara mais abrangente favorece e facilita o jogo de plataformas e a vertente de combate, mas resulta num distanciamento visual e emocional, mais cartoonesco.
Ainda insistindo nas comparações gráficas, em Uncharted é utilizada toda a paleta de cores na volta ao mundo que Drake mais uma vez efectua, enquanto que Tomb Raider é invariavelmente cinzento e sombrio, mesmo nas secções diurnas.
Em nenhum destes jogos, o uso da cor acontece por acaso... deve-se a uma inteligente "cinematografia" que reforça o tom de cada argumento.

Resumindo: a nível gráfico, TR é um grande vencedor.
Alguns poderão não gostar do cinzentismo ( o "efeito Nolan" ) e da repetição de ambientes, mas realismo visual é o que se procura aqui, e uma ilha coberta de neblinas... é uma ilha coberta de neblinas.

A nível sonoro, Tomb Raider nunca desilude, desde a excelente interpretação da voz de Lara, até à banda sonora sempre apropriada.


Infelizmente, nem tudo são rosas.
Certos pormenores do sistema de progressão acabam por servir de distracção e cortam a tensão, que de outro modo seria constante e faria deste TR uma experiência limite!
Para muitos, isto até poderá ser algo salutar, pois permite descansar e relaxar enquanto procuramos os vários coleccionáveis, sendo que na verdade a maioria deles até é divertida de procurar.
O problema é que essas tarefas secundárias deveriam ser facultativas.
E embora o sejam na realidade, o facto é que existe uma série de habilidades para desbloquear e armas para melhorar, e tudo isso necessita de muita exploração e recolha de entulho.
Jogador que é jogador não vai conseguir resistir à ideia de interromper a história, para enveredar temporariamente por essas tarefas mundanas.
Infelizmente, horas podem passar, e quando regressámos à história já perdemos a tensão e emoção, por vezes nem nos lembramos do que estávamos a fazer...

Outro dos pontos menos positivos prende-se com o excesso de combate.
Embora a chacina não chegue aos números ridículos do Uncharted, não deixa de ser exagerada e desequilibrada.
Afinal, a doce Lara acaba por se transformar ( e bem cedo ) numa imparável máquina de matar.
A ajudar à festa, estão as armas demasiado poderosas e munições ultra-abundantes, dois dos piores defeitos que um jogo de sobrevivência pode ter ( que o diga Resident Evil 4-6 ).
Esta obsessão pelo combate acaba por arruinar a sensação de hostilidade natural da ilha e das ( magnificamente representadas ) sugestivas ruínas Japonesas.

Em resumo, Tomb Raider acaba por ser vítima de querer agradar a todos, ao incorporar elementos que estão presentes em quase todos os jogos actuais.
É pena... pois o que tem de bom e único, é mesmo excepcional.

Imagino que se possa jogar TR sem ligar à porcaria dos collectibles, mas o combate é - na maioria das vezes - impossível de evitar.

"Tomb Raider" é um recomeço excelente para a Lara Croft, mesmo com os defeitos que apontei, e que podem variar conforme o jogador.

Sem dúvida, um grande jogo, que poderia ser praticamente perfeito.

8.5/10