Odisseia (RTP1)
Moderator: JRibeiro
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Re: Odisseia (RTP1)
Este terceiro episódio acabou com as minhas esperanças.
Mau demais para ser verdade.
Desde o início que rezo para que a história evite o velho cliché dos Lisboetas na província.... mas infelizmente, a inteligência de quem "escreve" isto não dá para mais.
Tanta potencialidade em fazer uma série estilo road-movie pelo Portugal cheio de surpresas, mas nãoooo...
E o que dizer do momento Deer Hunter?!?
Mas que mente deturpada e doentia é que consegue encontrar motivos de riso numa cena tão dramática e iconográfica.
Acho que já nem perco tempo com o quarto episódio.
O Bruno e o outro que voltem para Lisboa, e se deixem ficar por lá.
Mau demais para ser verdade.
Desde o início que rezo para que a história evite o velho cliché dos Lisboetas na província.... mas infelizmente, a inteligência de quem "escreve" isto não dá para mais.
Tanta potencialidade em fazer uma série estilo road-movie pelo Portugal cheio de surpresas, mas nãoooo...
E o que dizer do momento Deer Hunter?!?
Mas que mente deturpada e doentia é que consegue encontrar motivos de riso numa cena tão dramática e iconográfica.
Acho que já nem perco tempo com o quarto episódio.
O Bruno e o outro que voltem para Lisboa, e se deixem ficar por lá.
"I WAS fire and life incarnate!"
https://www.youtube.com/user/darkphoenixPT
http://ultrawideangle.blogspot.com/

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Re: Odisseia (RTP1)
Deixei de ver aos 20 minutos do episódio... não aguentei.
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Re: Odisseia (RTP1)
É exactamente o que eu acho. E é pena!Tanta potencialidade em fazer uma série estilo road-movie pelo Portugal cheio de surpresas, mas nãoooo...
Só achei piada ao facto do Nuno Lopes mudar de personagem e só os outros dois o reconhecerem...
Re: Odisseia (RTP1)
Eu fiquei com o positivismo em relação a esta série um pouco em baixo, mas continuo a achar que vale a pena seguir. Este terceiro episódio foi mais fraquinho, mas talvez algo mude, não sei. A série não é humor do princípio ao fim, nem tem momentos que sejam totalmente agradáveis, e eu percebo que muitos não gostem e estejam a desistir da série. Mas lembro-me do que o Nuno Markl me disse na entrevista que lhe fiz, mais três colegas, há cerca de um ano: é muito mais difícil uma pessoa ser aprovada com uma série de humor do que com uma série dramática. E acho que foi bom que, ao menos, o Nogueira e o Waddington estão a tentar fazer alguma coisa deste género que em Portugal tão raras vezes houve...
Re: Odisseia (RTP1)
Mais dois episódios e voltei a estar em alta com esta série. Para quem apanhar o estilo e as situações, verá que vai gostar muito! É uma série com um tipo de comédia muito raro mesmo nos outros países...
Re: Odisseia (RTP1)
Eu tou a gostar, não que me faça rir muito mas mesmo assim é porreira esta aventura deles. Lá diferente ela é.
O episódio que gostei mais dos 4 já lançados foi o da Rita Blanco.
O episódio que gostei mais dos 4 já lançados foi o da Rita Blanco.
Re: Odisseia (RTP1)
Este quinto episódio também esteve muito bom! :D
Re: Odisseia (RTP1)
Texto que publiquei no blog sobre a série:
«Odisseia», um dos projetos humorísticos mais badalados dos últimos anos na RTP, é outro conceito inovador que, a par de «O Humorista», mostra a necessidade crescente de programas de comédia portugueses na nossa TV. Protagonizado por Bruno Nogueira e Gonçalo Waddington, «Odisseia» conta, em jeito de pseudo-epopeia cinematografica e parva, as aventuras e desventuras da dupla de atores enquanto passeiam pelo país numa autocaravana. E ao mesmo tempo, assistimos a história dos bastidores onde os autores criam o percurso que as suas personagens vão fazer. E ainda há espaço para parodiar filmes, fazer cenas de bastidores das filmagens da suposta ficção (que ultrapassam a noção normal da narrativa e dos limites da ficção e do cruzamento desta com a realidade). Tudo isto torna esta série algo de novo na nossa televisão, uma lufada de ar fresco que, apesar de não estar a ser muito consensual em termos de receptividade (embora alguns críticos já se tenham apercebido das potencialidades do programa), tem dado muito que falar.
Num estilo alternativo a que não estamos habituados a ver mesmo nas nossas séries, mais lineares e desprovidas de qualquer originalidade, «Odisseia» marca pontos pela forma como conta a(s) sua(s) histórias e como os atores convidados para esta loucura televisiva sabem encarnar tão bem os seus papéis e nunca fogem do conceito completamente aparvalhado (no bom sentido) da mesma. De destacar obviamente a presença contínua do magistral Nuno Lopes, que brinca constantemente com o facto de ser ator e do Método do Actor's Studio que utiliza para interpretar as diversas personagens que faz no programa, e também a presença do Oráculo que, num jeito de pseudo-paródia aos grandes épicos líricos da Antiga Grécia e ao nosso épico «Os Lusíadas», enaltece (ou não) os feitos alcançados pelos heróis desta «Odisseia». Provavelmente um dos programas mais originais e controversos deste século na TV portuguesa, «Odisseia» é um must para quem gosta de humor e destes comediantes em particular. Vai para o ar todos os sábados à noite na RTP1 e todos os episódios já emitidos estão disponíveis no youtube e na plataforma online RTP Play.
«Odisseia», um dos projetos humorísticos mais badalados dos últimos anos na RTP, é outro conceito inovador que, a par de «O Humorista», mostra a necessidade crescente de programas de comédia portugueses na nossa TV. Protagonizado por Bruno Nogueira e Gonçalo Waddington, «Odisseia» conta, em jeito de pseudo-epopeia cinematografica e parva, as aventuras e desventuras da dupla de atores enquanto passeiam pelo país numa autocaravana. E ao mesmo tempo, assistimos a história dos bastidores onde os autores criam o percurso que as suas personagens vão fazer. E ainda há espaço para parodiar filmes, fazer cenas de bastidores das filmagens da suposta ficção (que ultrapassam a noção normal da narrativa e dos limites da ficção e do cruzamento desta com a realidade). Tudo isto torna esta série algo de novo na nossa televisão, uma lufada de ar fresco que, apesar de não estar a ser muito consensual em termos de receptividade (embora alguns críticos já se tenham apercebido das potencialidades do programa), tem dado muito que falar.
Num estilo alternativo a que não estamos habituados a ver mesmo nas nossas séries, mais lineares e desprovidas de qualquer originalidade, «Odisseia» marca pontos pela forma como conta a(s) sua(s) histórias e como os atores convidados para esta loucura televisiva sabem encarnar tão bem os seus papéis e nunca fogem do conceito completamente aparvalhado (no bom sentido) da mesma. De destacar obviamente a presença contínua do magistral Nuno Lopes, que brinca constantemente com o facto de ser ator e do Método do Actor's Studio que utiliza para interpretar as diversas personagens que faz no programa, e também a presença do Oráculo que, num jeito de pseudo-paródia aos grandes épicos líricos da Antiga Grécia e ao nosso épico «Os Lusíadas», enaltece (ou não) os feitos alcançados pelos heróis desta «Odisseia». Provavelmente um dos programas mais originais e controversos deste século na TV portuguesa, «Odisseia» é um must para quem gosta de humor e destes comediantes em particular. Vai para o ar todos os sábados à noite na RTP1 e todos os episódios já emitidos estão disponíveis no youtube e na plataforma online RTP Play.
Re: Odisseia (RTP1)
Não tem nada de inovador.
É preguiçoso e cheio de clichés, só interessa a quem se envolveu.
Muitas das coisas podiam ter resultado melhor com algum trabalho.
Teimam tanto em desconstruir os básicos das regras de uma narrativa que parece forçado e presunçoso e pior, sem piada nenhuma.
Para funcionar teria de ter conta, peso e medida e sim mais trabalho.
Este tipo de abordagem parece fácil quando vemos certas produções de lá de fora mas na verdade estas envolvem muito trabalho e dedicação.
No final o que fica é uma certa sensação de ridículo.
É preguiçoso e cheio de clichés, só interessa a quem se envolveu.
Muitas das coisas podiam ter resultado melhor com algum trabalho.
Teimam tanto em desconstruir os básicos das regras de uma narrativa que parece forçado e presunçoso e pior, sem piada nenhuma.
Para funcionar teria de ter conta, peso e medida e sim mais trabalho.
Este tipo de abordagem parece fácil quando vemos certas produções de lá de fora mas na verdade estas envolvem muito trabalho e dedicação.
No final o que fica é uma certa sensação de ridículo.
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