Looper (2012) - Rian Johnson
Moderators: waltsouza, mansildv
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Fui ver o filme do Domingo.
É um bom filme, mas tem alguns problemas.
O maior deles todos é o ritmo, o filme tem cerca de 2horas bastante mal aproveitadas. É bastante parado (não no bom sentido, pois eu até gosto de filmes parados caso justifique). Passam vários minutos sem acontecer grande coisa e em que não estamos minimamente envolvidos no filme.
Este problema do ritmo e o mau aproveitamento das suas duas horas de duração (que não é muito para os filmes desta temática) que podiam ter sido usadas para explorar muito mais o personagem principal ou a teoria das viagens no tempo fazem com que seja apenas um bom filme de ficção cientifica e não um filme de excelência.
Do lado positivo está a caracterização do Joseph Gordon-Levitt a imitar o Bruce Willis. Não só as próteses e maquilhagem mas as próprias expressões faciais que ele conseguiu imitar na perfeição.
Fiquei estupefacto ao ver que está no TOP 250 do IMDB, acho que quem está a votar está a deixar-se ir demasiado pelo hype da temática das viagens no tempo ter sido explorada de uma forma minimamente interessante (o que não acontece em todos os filmes deste tema).
É bom, mas não é, de todo, excelente.
A minha pontuação 7.5/10 (no IMDB 7/10).
É um bom filme, mas tem alguns problemas.
O maior deles todos é o ritmo, o filme tem cerca de 2horas bastante mal aproveitadas. É bastante parado (não no bom sentido, pois eu até gosto de filmes parados caso justifique). Passam vários minutos sem acontecer grande coisa e em que não estamos minimamente envolvidos no filme.
Este problema do ritmo e o mau aproveitamento das suas duas horas de duração (que não é muito para os filmes desta temática) que podiam ter sido usadas para explorar muito mais o personagem principal ou a teoria das viagens no tempo fazem com que seja apenas um bom filme de ficção cientifica e não um filme de excelência.
Do lado positivo está a caracterização do Joseph Gordon-Levitt a imitar o Bruce Willis. Não só as próteses e maquilhagem mas as próprias expressões faciais que ele conseguiu imitar na perfeição.
Fiquei estupefacto ao ver que está no TOP 250 do IMDB, acho que quem está a votar está a deixar-se ir demasiado pelo hype da temática das viagens no tempo ter sido explorada de uma forma minimamente interessante (o que não acontece em todos os filmes deste tema).
É bom, mas não é, de todo, excelente.
A minha pontuação 7.5/10 (no IMDB 7/10).
-
- Iniciado
- Posts: 136
- Joined: February 7th, 2012, 8:02 pm
- Contact:
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
é um filme excelente. dizer que é o matrix desta década é um pouco exagero porque não vai ter o mesmo impacto. mas é muito bom, com interpretações excelentes.
http://moviesreviewsleao379.blogspot.pt ... sinos.html
http://moviesreviewsleao379.blogspot.pt ... sinos.html
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Eu volta e meia menciono o Primer. Já o vi há largos anos e já o recomendei aqui no fórum várias vezes.
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
DyingSun onde viste essa informação de supervisão ? Não aparece creditada (e eles normalmente são apertados neste aspecto). Uma pesquisa rápida na net apareceram alguns artigos a referir que a pessoa em questão terá trabalhado na parte técnica de alguns efeitos digitais , e não no script.
Eu refiro isso , porque acho o Looper o oposto do Primer , que não gostei nada. É injusto a comparação meramente técnica , são níveis de produção completamente diferente. Mas é a diferença entre uma história enquadrada em ficção cientifica de conceitos extremos vs uma história que existe meramente pelos seu conceito. A concepção das viagens do tempo no Primer são engraçadas mas eu acho que o filme se esgota ai. É um labirinto narrativo que não vai a lado nenhum.
Já o Looper não perde tempo com as regras e todas as suas implicações (é até uma das personagens que o refere). No final pareceu-me ser difícil percepcionar tudo a encaixar (relacionado com a existência do Rainmaker ) , mas o filme também não se dispõe a estabelecer todas as noções espaço-temporais do universo (nomeadamente a sua interacção e as consequências da mesma)
Eu refiro isso , porque acho o Looper o oposto do Primer , que não gostei nada. É injusto a comparação meramente técnica , são níveis de produção completamente diferente. Mas é a diferença entre uma história enquadrada em ficção cientifica de conceitos extremos vs uma história que existe meramente pelos seu conceito. A concepção das viagens do tempo no Primer são engraçadas mas eu acho que o filme se esgota ai. É um labirinto narrativo que não vai a lado nenhum.
Já o Looper não perde tempo com as regras e todas as suas implicações (é até uma das personagens que o refere). No final pareceu-me ser difícil percepcionar tudo a encaixar (relacionado com a existência do Rainmaker ) , mas o filme também não se dispõe a estabelecer todas as noções espaço-temporais do universo (nomeadamente a sua interacção e as consequências da mesma)
" Listen, you fuckers, you screwheads. Here is a man who would not take it anymore. A man who stood up against the scum, the cunts, the dogs, the filth, the shit. Here is a man who stood up." Travis Bickle in Taxi Driver
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Bom, já vi o Primer uma vez e já andei a ler algumas páginas de explicações na net.
Entendi que tenho de o ver mais umas vezes para supostamente começar a retirar algum sumo daquilo.
Para já, considero-o um triunfo intelectual e um fracasso cinematográfico. O argumento é altamente complexo e engenhoso, por conta dos diversos níveis de loops e interacções nas viagens que se estabelecem (umas em cima das outras e todas com as respectivas consequências dos conjuntos "causa-efeito"), mas bastante desligado da vontade de elucidar o espectador, e propositadamente críptico, a ponto de, mais ou menos a meio da história, ficarmos sem perceber patavina do que se está a passar, de quem é quem, e de "quando" se está a passar a acção (ou melhor, de "quando" vêm os personagens que estamos a ver).
À parte disto, achei-o um filme particularmente frio e desligado emocionalmente - as personagens até estão contextualizadas, mas o foco do filme está tão concentrado na lógica dos loops temporais que qualquer ideia de estabelecer um ambiente realista sobre uma perspectiva de relações humanas é espezinhado por uma escolha de sequências insuficiente, e por uma montagem fechada em demasia sobre os remendos temporais. Há um certo ambiente de thriller que passa pela segunda parte do filme, mas o problema é que sem nos conseguirmos orientar e situar em termos lógicos, tudo o resto se dilui.
Mas vamos a novas visualizações, para ver o que é que sai - por enquanto estou no WTF!!!...
--- EDIT ---
Mais alguns pensamentos sobre o filme:
- Se por um lado não posso criticar a economia narrativa ou a ausência de um qualquer cunho artístico que retire ao filme o aspecto "caseiro" de ter sido feito no fundo da garagem - porque os meios de produção foram praticametne nulos -, por outro não posso evitar falar da falta de clareza narrativa. Li que o autor decidiu remover do filme algumas referências matemáticas/científicas para não baralhar o expectador (e fez bem), e que estudou técnicas de storyboarding, realização e edição cinematográficas para poder pegar no projecto com mais segurança, mas falhou redondamente nesta situação: não conseguiu tornar a narrativa clara. Durante a segunda parte do filme, é frequente não sabermos o que se está a passar, quais as intenções da personagens, que versão das personagens estamos a ver, e de que ponto no tempo provêem (sim, acontece cada uma destas coisas, e em simultâneo) - ou seja, estamos totalmente perdidos e sem referências. Não porque os temas são particularmente complexos (embora o sejam), mas porque a clareza narrativa não foi cuidada. Como exemplo comparativo, e tirando para fora as diferenças nos meios de produção, o Inception é um filme relativamente complexo no que toca à conjugação de variáveis no tempo e no espaço, mas que em nenhum momento nos deixa sem tapete debaixo dos pés. Sabemos em todos os momentos onde estamos, o que se está a passar, e o que pretendem as personagens - e, à mesma, estamos sempre a ser desafiados pela "lógica dos puzzles". As "coordenadas" não se perdem no turbilhão narrativo.
- Tal como referi, de um ponto de vista emocional, o filme é nulo. As personagens são pouco ou nada interessantes, e embora as suas acções sejam justificadas aqui e ali por normas comportamentais/socias vulgares, não há uma verdadeira exploração da sua intimidade; mostram-se algumas situações, mas tudo à distância. Parecem autómatos desligados da vida quotidiana verdadeira - parecem personagens num filme que apenas aprofundou as suas função biológicas num único sentido (os loops no tempo). Ao longo do filme dei por mim várias vezes a pensar que se este ou aquele morresse, mão me podia afectar menos - completa indiferença.
- Apesar destas críticas, o filme tem uma base técnica/científica muito sugestiva, um bom aproveitamento do tema das "viagens no tempo" (uma grande ideia, neste caso, bem adaptada ao quotidiano de um conjunto de personagens "normais"), e uma ou outra sequência que causa alguns arrepios pelas implicações inferidas.
Entendi que tenho de o ver mais umas vezes para supostamente começar a retirar algum sumo daquilo.
Para já, considero-o um triunfo intelectual e um fracasso cinematográfico. O argumento é altamente complexo e engenhoso, por conta dos diversos níveis de loops e interacções nas viagens que se estabelecem (umas em cima das outras e todas com as respectivas consequências dos conjuntos "causa-efeito"), mas bastante desligado da vontade de elucidar o espectador, e propositadamente críptico, a ponto de, mais ou menos a meio da história, ficarmos sem perceber patavina do que se está a passar, de quem é quem, e de "quando" se está a passar a acção (ou melhor, de "quando" vêm os personagens que estamos a ver).
À parte disto, achei-o um filme particularmente frio e desligado emocionalmente - as personagens até estão contextualizadas, mas o foco do filme está tão concentrado na lógica dos loops temporais que qualquer ideia de estabelecer um ambiente realista sobre uma perspectiva de relações humanas é espezinhado por uma escolha de sequências insuficiente, e por uma montagem fechada em demasia sobre os remendos temporais. Há um certo ambiente de thriller que passa pela segunda parte do filme, mas o problema é que sem nos conseguirmos orientar e situar em termos lógicos, tudo o resto se dilui.
Mas vamos a novas visualizações, para ver o que é que sai - por enquanto estou no WTF!!!...
--- EDIT ---
Mais alguns pensamentos sobre o filme:
- Se por um lado não posso criticar a economia narrativa ou a ausência de um qualquer cunho artístico que retire ao filme o aspecto "caseiro" de ter sido feito no fundo da garagem - porque os meios de produção foram praticametne nulos -, por outro não posso evitar falar da falta de clareza narrativa. Li que o autor decidiu remover do filme algumas referências matemáticas/científicas para não baralhar o expectador (e fez bem), e que estudou técnicas de storyboarding, realização e edição cinematográficas para poder pegar no projecto com mais segurança, mas falhou redondamente nesta situação: não conseguiu tornar a narrativa clara. Durante a segunda parte do filme, é frequente não sabermos o que se está a passar, quais as intenções da personagens, que versão das personagens estamos a ver, e de que ponto no tempo provêem (sim, acontece cada uma destas coisas, e em simultâneo) - ou seja, estamos totalmente perdidos e sem referências. Não porque os temas são particularmente complexos (embora o sejam), mas porque a clareza narrativa não foi cuidada. Como exemplo comparativo, e tirando para fora as diferenças nos meios de produção, o Inception é um filme relativamente complexo no que toca à conjugação de variáveis no tempo e no espaço, mas que em nenhum momento nos deixa sem tapete debaixo dos pés. Sabemos em todos os momentos onde estamos, o que se está a passar, e o que pretendem as personagens - e, à mesma, estamos sempre a ser desafiados pela "lógica dos puzzles". As "coordenadas" não se perdem no turbilhão narrativo.
- Tal como referi, de um ponto de vista emocional, o filme é nulo. As personagens são pouco ou nada interessantes, e embora as suas acções sejam justificadas aqui e ali por normas comportamentais/socias vulgares, não há uma verdadeira exploração da sua intimidade; mostram-se algumas situações, mas tudo à distância. Parecem autómatos desligados da vida quotidiana verdadeira - parecem personagens num filme que apenas aprofundou as suas função biológicas num único sentido (os loops no tempo). Ao longo do filme dei por mim várias vezes a pensar que se este ou aquele morresse, mão me podia afectar menos - completa indiferença.
- Apesar destas críticas, o filme tem uma base técnica/científica muito sugestiva, um bom aproveitamento do tema das "viagens no tempo" (uma grande ideia, neste caso, bem adaptada ao quotidiano de um conjunto de personagens "normais"), e uma ou outra sequência que causa alguns arrepios pelas implicações inferidas.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Devo dizer-vos que gostei imenso deste filme!
Possivelmente depois edito o post e escrevo mais, mas por enquanto...
Esqueçam o "Damien" (Omen)!
Este miúdo (Pierce Gagnon) tem uma actuação é incrível! E o Damien ao pé dele, é um "menino"!


Possivelmente depois edito o post e escrevo mais, mas por enquanto...
Esqueçam o "Damien" (Omen)!

Este miúdo (Pierce Gagnon) tem uma actuação é incrível! E o Damien ao pé dele, é um "menino"!


Cabeças


Re: Looper (2012) - Rian Johnson
I didn't. Pelo menos não de uma forma explícita. Por isso referi que era apenas uma suspeita. Encontram-se efectivamente referências ao facto de que ele colaborou nos SFX e (alegadamente, lá está) isso terá acontecido na sequência da leitura de uma versão inicial do argumento que o Rian Johnson lhe terá enviado. O que se passou daí para a frente não sei, mas é bastante plausível que tenha existido alguma troca de impressões sobre as nuances do time travel, tendo em conta que o Carruth é um expert na matéria (ele dedicou-se a estudar profundamente o assunto durante a escrita do argumento do Primer).jimmy wrote:DyingSun onde viste essa informação de supervisão ?
Eu nunca disse que era um grande filme, "como filme"!Samwise wrote:Para já, considero-o um triunfo intelectual e um fracasso cinematográfico.

Considerações low-budget à parte, não tem sequer uma estrutura narrativa convencional. Mas é precisamente essa não-linearidade, esse caos, o formato quase documental, que lhe conferem, a meu ver, a genialidade. Porque é disso mesmo que se trata - paradoxos, causas-efeitos em múltiplos layers, cada personagem a pôr em causa aquilo que está a viver, o sentimento de "unknowable" sempre presente. Como li algures, o filme é como uma massagem profunda ao cérebro - no final dói que se farta, mas faz-te sentir revigorado!

Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Indeed! O miúdo consegue ser verdadeiramente assustador!Cabeças wrote:Este miúdo (Pierce Gagnon) tem uma actuação é incrível! E o Damien ao pé dele, é um "menino"!![]()

Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Vou ser o unico, mas pronto, não gostei. Talvez por não gostar muito do tema... Tolero poucos filmes de ficção cientifica. Ia quase adormecendo no cinema, houve muita falta de ritmo. Para mim o que salva o filme é a actuação do miudo. Excelente! Depois, fez-me lembrar muito o Terminator, e o Matrix. Efeitos especiais fracos para o que se usa actualmente. Enfim... Queria ter ido ver o do Tim Burton, mas pagar 8 euros para ver em 3D, esquece.
Nota pessoal: 4/10
Nota pessoal: 4/10
-
- DVD Maníaco
- Posts: 5161
- Joined: November 5th, 2001, 1:54 pm
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Achei-o um nadinha confuso o que acabou por n me fazer agarrar ao filme. Gostei bastante mais da segunda metade do mesmo. Confirmo q a actuação do puto é das coisas mais excepcionais q vi numa criança com esta idade.
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
achei um filme mediano....distraiu durante 2 horas, mas não fico com vontade de rever.
a única critica séria que tenho foi uma mecânica que foi introduzida no argumento, o facto do protagonista usar como arma um blunderbuss (bacamarte), não faz sentido nenhum no mundo do filme.
O mundo que nos é apresentado no filme é o de um futuro próximo, em que partes da tecnologia usada são iguais a actual, enquanto outras são futuristas.
há apenas um elemento "retro" na tecnologia usada, que é a arma do protagonista, porque é que isto é assim? ninguem usa um bacamarte hoje em dia, porque será usado no futuro? é a duvida com que se fica.
e quando se chega ao fim percebe-se que o elemento "retro" é uma muleta para a cena final do filme, foi metido a martelo no argumento para que na cena final a personagem não tem outra hipótese de resolver aquele cenário.
isto para mim é escrita preguiçosa, é uma escrita do "fim para o inicio".
Deus Ex Blunderbuss
a única critica séria que tenho foi uma mecânica que foi introduzida no argumento, o facto do protagonista usar como arma um blunderbuss (bacamarte), não faz sentido nenhum no mundo do filme.
O mundo que nos é apresentado no filme é o de um futuro próximo, em que partes da tecnologia usada são iguais a actual, enquanto outras são futuristas.
há apenas um elemento "retro" na tecnologia usada, que é a arma do protagonista, porque é que isto é assim? ninguem usa um bacamarte hoje em dia, porque será usado no futuro? é a duvida com que se fica.
e quando se chega ao fim percebe-se que o elemento "retro" é uma muleta para a cena final do filme, foi metido a martelo no argumento para que na cena final a personagem não tem outra hipótese de resolver aquele cenário.
isto para mim é escrita preguiçosa, é uma escrita do "fim para o inicio".
Deus Ex Blunderbuss
"If given the choice to be the shepherd or the sheep... be the wolf"


Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Percebo o que escreves noodles, mas num filme como este, ou em sci fi em geral, há muita coisa para pegar sendo a questão da arma uma das menores.
Sim, é óbvio que é um artificio que ajuda à resolução final, mas, se pensarmos bem, para além de não ser o único toque "retro" do filme e da história, é algo que encerra em si muita ironia e levanta n (outras) questões muito mais interessantes (num contexto de um filme de ficção cientifica futurista que ainda por cima lida com viagens no tempo!...).
Sim, é óbvio que é um artificio que ajuda à resolução final, mas, se pensarmos bem, para além de não ser o único toque "retro" do filme e da história, é algo que encerra em si muita ironia e levanta n (outras) questões muito mais interessantes (num contexto de um filme de ficção cientifica futurista que ainda por cima lida com viagens no tempo!...).
Enigma Files
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
A blunderbuss (ou uma outra arma de curto alcance) encaixa naquilo que conhecemos dos Loopers. São gajos sem grande aptidão , não são assassinios profissionais , apenas gajos algo desesperados que precisam de se tornar Loopers mesmo sabendo qual será o destino de todos eles. A arma é uma forma de garantir que nunca falham as execuções , mesmo não tendo qualquer jeito para manejar armas. É essa a única função deles. São como pequenos canhões.
" Listen, you fuckers, you screwheads. Here is a man who would not take it anymore. A man who stood up against the scum, the cunts, the dogs, the filth, the shit. Here is a man who stood up." Travis Bickle in Taxi Driver
Re: Looper (2012) - Rian Johnson
Exacto jimmy, eu percebi logo esse pormenor.É essa a única função deles. São como pequenos canhões.
Aliás no filme o Kid Blue faz aquela comparação entre a arma dele (que parece uma "Magnum" dilatada) e as desajeitadas armas usadas pelos Loopers que tem um alcance apenas de 15 metros (não precisavam de mais).
Começo por dizer que adorei logo o inicio, o primeiro minuto do filme, que está qualquer coisa de fantástico. Adoro quando os filmes começam assim, tipo "Memento", "Kill Bill: Vol.1" ou este "Looper" pois fico logo preso ao sofá, expectante com o que vou ver.
Diria que dentro dos filmes "time-travel" este foi para mim um dos melhores que vi até à data.
E uma coisa muito importante é perceber a definição do que é um "Loop", pois está aí todo o enredo do filme escondido.
7/10
Os meus 200 filmes inesquecíveis :
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728
http://www.imdb.com/list/ls077088728/?s ... s077088728