Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purcell

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Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purcell

Post by Cabeças »

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Vou ver amanhã! :biggrin: Vou ver amanhã!!! :-)))

Cabeças
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Strangelove
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Re: Brave! (Pixar, 2012)

Post by Strangelove »

Eu também! Se me vires por lá (eu sou um distraído de primeira) acena!
;)


Mas devo acabar por rever no original para ouvir os sotaques a sério!
Grande Guru
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Re: Brave! (Pixar, 2012)

Post by Grande Guru »

já n quero ver, neste trailer a seta a trespassar outra seta é um clássico mais q batido :-D
paupau
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Re: Brave! (Pixar, 2012)

Post by paupau »

Aguardo para ver o que dizem deste, o trailer é 100% dreamworks e as críticas em geral foram más. A Pixar tem que se deixar de meter na cabeça de lançar um filme por ano, sob pena de deitarem tudo a perder em termos de qualidade.
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Re: Brave! (Pixar, 2012)

Post by Net_Holer »

Animação muito ao estilo do How to Train Your Dragon. Parece uma cópia dos "moldes".
TDDM
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Re: Brave! (Pixar, 2012)

Post by TDDM »

paupau wrote:Aguardo para ver o que dizem deste, o trailer é 100% dreamworks e as críticas em geral foram más. A Pixar tem que se deixar de meter na cabeça de lançar um filme por ano, sob pena de deitarem tudo a perder em termos de qualidade.
Não creio que o problema da Pixar seja lançar um filme por ano. Os seus filmes têm, regra geral, uma produção mínima de 4 anos, logo não me parece que seja viável ir por aí.

Estou extremamente curioso em ver. É desafiante ver a Pixar aventurar-se por outros caminhos. Se estará bem lá no topo como a maioria... depois do Toy Story 3, duvido seriamente que algum deles consiga tal proeza num futuro próximo, mas, pelo menos, é material original e nada de sequelas.
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Cabeças »

Pronto, acabei há pouco de ver o filme... :-?

Não quero que me entendam mal... o filme é muito giro e vê-se bem. Poder-se-ia ver muito melhor se não fosse a porcaria do 3D. Mas vamos por partes:

1) 3D:

Fui por convite ganho num concurso para a ante-estreia, que era a única razão que me faria ir ver o filme em 3D. Mais uma vez saí do filme com a plena sensação de relativamente ao 3D, isto ser uma das maiores tangas que já se fizeram aos consumidores. O filme ser em 3D para mim, que tirei os óculos várias vezes ao longo do filme... só me chateou imenso. Nem o filme vive de todo de efeitos especiais que para quem goste (nós detestamos) valha a pena pagar mais por um bilhete para ver um filme que parece ser todo passado de noite com a porcaria dos óculos. Nem é pelo dinheiro do bilhete. Quer dizer... é também, porque o dinheiro é um bem escasso para a maioria das pessoas.

Mas independentemente do dinheiro a mais, considero isto apenas, como já foi referido várias vezes, um infame truque de marketing apenas para apanhar mais dinheiro às pessoas. O 3D de modo geral e também neste filme, é uma tanga completa. Retira quase todo o prazer de visionamento, retira as cores todas do filme, a luz toda, e custa-me perceber que as pessoas pagam mais para serem enganadas e ainda por cima terem que ver o filme pior e usar a porcaria dos óculos. É uma fraude completa, acreditem. Como já referi, só fui ver o filme porque foi por convite. Detesto 3D.

Não me apanham novamente no Cinema com 3D, nem que seja novamente por convite! Como disse, tirei várias vezes os óculos durante o filme e este iluminava-se completamente e só me fazia ter pena de ter que levar com a porcaria do 3D. Acreditem que neste filme, pelo menos na minha opinião, o 3D apenas faz com que possamos ver o filme... mais nada. Porque se tirarmos os óculos vemos tudo desfocado. É a isto que chegámos, pura e simplesmente. Uma tanga, que na minha opinião tem contornos de crime público. É enganar as pessoas pura e simplesmente. E custa-me tanto ver as grandes companhias como a Disney e própria Pixar embarcarem nisto para embolsarem mais uns trocos, como ver como (tal como politicamente) as pessoas se sujeitam a praticamente tudo e não há um movimento de rejeição global à tanga do 3D. O efeito do marketing é poderoso, mas as pessoas realmente prestam-se a tudo.


2) Dobragem portuguesa:

O filme na versão que vi, além de estar (argh!) em 3D (duplo argh!) estava dobrado em português. Preferimos os filmes com o áudio original, obviamente, mas compreendemos que para crianças que não saibam ainda ler a dobragem do áudio é uma solução que faz a diferença entre verem o filme e compreenderem, aproveitando o visionamento de um modo completo. A dobragem, está muito boa, merece no meu entender bastantes elogios. Já há anos que a qualidade das dobragens nacionais melhorou bastante, contrariando a tendência de há muitos anos atrás, onde eram sempre as mesmas vozes muitissimo canastronas e a parecer que imitavam o modo de falar dos palhaços. Felizmente, penso que a qualidade das nossas dobragens é hoje completamente diferente, e o áudio do filme com vozes nacionais foi uma experiência muito agradável. Só me lembrei 2 ou 3 vezes no início que era pena não estar a ouvir o áudio original, mas depois confesso que me esqueci completamente disso. Muito boa dobragem, os meus parabéns aos actores que a fizeram!


3) O filme:

Fiquei algo triste, porque penso que é nítido que chegou o final de uma era. Parece-me que a Pixar está cada vez mais Walt Disney e cada vez menos Pixar. Como se costuma dizer, o dinheiro corrompe. Dei por mim a pensar várias vezes que não conseguia perceber em que é que este filme se distinguia de um filme da Walt Disney... por exemplo de um Entrelaçados ou de A Princesa e o Sapo, filmes de que também gostámos imenso. Não me entendam como referi a princípio mal... o filme está muito giro, vê-se muito bem, a Ruivinha (achamos que o nome "Mérida" resulta extraordinariamente mal na nossa língua :-( ) é extraordinária e giríssima... mas não senti de todo a "magia", uma certa diferença, um certo não sei quê que marcava sempre as experiências de visionamento relativamente aos filmes Pixar. É um filme giro, pode-se dizer que está muito giro... mas é mais um filme. Não tem a profundidade de um À Procura de Nemo, nem a exuberância e a a alegria de uns "Íncriveis", nem a novidade e a inocência de um Monstros, nem a magia encantadora de um Wall-e, nem a sensação de nostalgia de um Up, nem a novidade e a envolvência mágica de um trilogia como a dos filmes Toy Story. Acho o Ratatui até muito superior em termos de concepção e técnica. E fica a léguas de uma Vida de Insecto, que nos deu todo um novo mundo de animação em termos de ambiente, encantando-nos como seres diferentes de nós mas que nos cativaram completamente.

Para mim, abaixo deste estão os Carros... são para mim os únicos filmes da Pixar que sinceramente nunca me conseguiram encantar. Todos sabemos que o John Lasseter tem a pancada dos carros e como é o dono (ou era) da Pixar, enfim, penso que têm que ser filmes encarados como um projecto pessoal dele... mas sempre os vi como filmes "menores". Então o 2º... penso que era mesmo escusado. Não achei piadinha nenhuma aquilo. Não estou a colocar obviamente em causa a excelência técnica, mas é que a história não me diz mesmo nadinha.

Este Brave está muito giro, mas não me parece um filme Pixar, pelo menos tal como eu os sentia até hoje em termos de imaginário. Como referi, podia ser um filme da Disney. Sinceramente, relativamente aos últimos Disney "puros", gostei mais do Entrelaçados e do A Princesa e o Sapo.

O Brave está um filme muito "escuro" em termos de ambiente, com muito pouca luminosidade, e mesmo descontando a desgraça que é para a imagem do filme a porcaria do 3D. E o argumento é a meu ver menos trabalhado do que podia e devia ter sido... dei por mim a pensar várias vezes durante o filme.. ok, mas a história é mesmo só isto? É que não há praticamente histórias secundárias, ou grande trabalho de construção de personagens... sem entrar em spoilers, basicamente o filme vive da relação entre mãe e filha servindo tudo o que aparece pelo caminho para de algum modo justificar o caminho percorrido pelas duas... e o resto está lá apenas para enfeitar. Não há mais personagens que se destaquem especialmente, ou que tenham grande importância. Os irmãos são objectos decorativos apenas. Outras personagens estão lá para ajudar a enfeitar o resto. O pai dela pouco mais faz do que resmungar e rir-se, achei de uma pobreza confrangedora.

E achei a "bruxa" uma colagem desavergonhada da Onibaba do Miyazaki.... e os fógos-fátuos e sobretudo os efeitos sonoros dos mesmos também me pareceram quase cópias de elementos semelhantes do mesmo universo. O que não tem em si nada de mal... estão muito bem conseguidos. Mas onde está a originalidade Pixar que nos encantou durante tantos anos?

Enfim.... eu gostei do filme. É um misto de história de uma Princesa não muito ortodoxa, que por acaso se vê envolvida com o Kenai e Koda.... mais ou menos... :-)))

Claro que o filme vem para a Colecção, assim que o puder comprar. E vamos vê-lo novamente, graças a Deus em 2D, que é como penso ele se pode apreciar devidamente! E com o áudio original, que estamos ansiosos por ouvir! Embora ache que também o vamos ver novamente com o áudio em português, que está muito, muito bom!

Relativamente à Pixar... temo que se tenha "aculturado", infelizmente. Oxalá me engane. Mas ou percebi mal, ou vou ter uma nova decepção em breve... Em 2013 está prevista a sequela do Monstros... mas não é uma sequela, é uma prequela, contando a história de quando o Sulley e o Mike se conheceram. Mas então... e a Boo? Não era óbvio que deviam trazer a Boo de volta, mais crescida?! Se é uma prequela, não há Boo... e não havendo Boo, parece-me um disparate enorme, não aproveitar a personagem de menina que nos encantou na altura e que fazia a ligação com o primeiro filme.

Acho que se calhar o John Lasseter está a começar a precisar de levar um enxerto, com um taco de baseball.




E já vos disse que detestamos 3D?!
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Strangelove »

Realmente, o 3D foi o pior do filme que diverte bastante mas não surpreende.
A escuridão em que se passa não foi compensada e eu perdi a noção dos contornos por várias vezes.
Pior que este só o último Harry Potter.

Estou em crer que, no original, não fosse o ambiente escocês, não teria nada de muito diferente das princesas "americanas". Isso e o cabelo, claro.

Há o incómodo do que está lá e parece fora de contexto, como a piada modernaça do serviço de atendimento de chamadas.
Alguém na Pixar precisar de ir ler os álbuns do Goscinny para saber como se combina o humor sobre o tempo moderno com o ambiente do passado.

E, apesar de não ser brilhante, ficámos melhor servidos com a curta, parece-me.
Alguma surpresa conseguida aí, mais visualmente apesar de tudo.
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Cabeças »

Strangelove wrote:
E, apesar de não ser brilhante, ficámos melhor servidos com a curta, parece-me.
Alguma surpresa conseguida aí, mais visualmente apesar de tudo.
Eu tristemente confesso que achei que La Luna, a short que passa antes do Brave, não tem nada a ver, absolutamente nada com as outras shorts da Pixar de até agora. :-(

A verdade é que eu até coloquei em dúvida de que aquilo fosse mesmo da Pixar, e até confirmei antes de escrever estas linhas. A história é básica, banal, não tem um pingo de humor, não encanta (pelo menos a mim não encantou nada), achei-a um exercício de estilo destinada a tentar obter a comoção fácil, mas a verdade é que o traço estilístico e do mais fraco que já vi, é longa de mais e eu achei-a do mais enfadonho que já vi. Pareceu-me como aquelas "fantasias"circenses dos circos mais pobrezinhos, onde mudam a roupa e dançam ou dão piruetas com uma história muito fraquinha a acompanhar, só para "encher"... porque realmente de encantador, fantástico, original, humor... esta curta não tem absolutamente nada para mim. É apenas um longo bocejo. E em termos técnicos, parece-me do mais fraco que já vi. Poder-se-á dizer que um certo estilo naif em termos de desenho pode ser propositado para pretender chegar mais facilmente aos mais novos.... mas falta tudo o resto que é o mais importante: originalidade, vivacidade, ritmo, sentido de humor, surpresa. Portanto, ficamos apenas com um traço muito básico e sete minutos de monotonia absoluta...

Compare-se este La Luna com fantásticas curtas como o xadrez dos velhotes, ou aquela fantástica curta sobre os pássaros nos fios telefónicos, ou uma das minhas preferidas, a das nuvens que criavam os bebés... e o espanto pela comparação, pelo menos para mim é total. Este La Luna é uma desgraça e é extremamente enfadonha...e não tem nada a ver com as outras shorts da Pixar, pelo menos para mim. o-(
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Strangelove »

Cabeças wrote: Eu tristemente confesso que achei que La Luna, a short que passa antes do Brave, não tem nada a ver, absolutamente nada com as outras shorts da Pixar de até agora. :-(

A verdade é que eu até coloquei em dúvida de que aquilo fosse mesmo da Pixar, e até confirmei antes de escrever estas linhas. A história é básica, banal, não tem um pingo de humor, não encanta (pelo menos a mim não encantou nada), achei-a um exercício de estilo destinada a tentar obter a comoção fácil, mas a verdade é que o traço estilístico e do mais fraco que já vi, é longa de mais e eu achei-a do mais enfadonho que já vi. Pareceu-me como aquelas "fantasias"circenses dos circos mais pobrezinhos, onde mudam a roupa e dançam ou dão piruetas com uma história muito fraquinha a acompanhar, só para "encher"... porque realmente de encantador, fantástico, original, humor... esta curta não tem absolutamente nada para mim. É apenas um longo bocejo. E em termos técnicos, parece-me do mais fraco que já vi. Poder-se-á dizer que um certo estilo naif em termos de desenho pode ser propositado para pretender chegar mais facilmente aos mais novos.... mas falta tudo o resto que é o mais importante: originalidade, vivacidade, ritmo, sentido de humor, surpresa. Portanto, ficamos apenas com um traço muito básico e sete minutos de monotonia absoluta...

Compare-se este La Luna com fantásticas curtas como o xadrez dos velhotes, ou aquela fantástica curta sobre os pássaros nos fios telefónicos, ou uma das minhas preferidas, a das nuvens que criavam os bebés... e o espanto pela comparação, pelo menos para mim é total. Este La Luna é uma desgraça e é extremamente enfadonha...e não tem nada a ver com as outras shorts da Pixar, pelo menos para mim. o-(

Foi simples e previsível, mas achei-a interessante por se virar para uma representação mais manual dos seus protagonistas.
O uso do 3D reduzido quase até ao traço na página.

Além disso, sente-se que há um apego à nacionalidade do seu autor, o que é sempre um bónus.
A passagem à idade adulta num ambiente de trabalho árduo para o miúdo que o herda e depois levado a um grau de magia não totalmente mesmerizante, mas interessante.

E não foi mais estranha para a Pixar do que a do cordeiro cantor. Até hoje não consigo gostar dessa!
mau-)
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Cabeças »

Mais ninguém daqui que já tenha visto o filme e queira deixar uma crítica sobre o mesmo?

De certa maneira.. apercebi-me que foi mesmo um privilégio poder ter visto o filme dia 4... só vai estrear dia 15! E isto mesmo apesar de não o poder considerar como referi um "Pixar" típico!

A Ruivinha está mesmo muito gira, no entanto! orgulho-)

Olhem aqui ela "ao vivo"!

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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Strangelove »

Grande trabalho com o cabelo.
E como as ruivas são a minha perdição (que o diga a lá de casa), esta é das personagens mais fofas que andam por aí.

Mas são todas as da Pixar, convenhamos, até o carrancudo do Up!
ruben
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by ruben »

Estreou ontem.

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Sinopse:

Brave Indomável acompanha a épica batalha de Merida, habilidosa arqueira e impetuosa filha do
Rei Fergus (Billy Connolly) e da Rainha Elinor (Emma Thompson). Determinada a trilhar o seu próprio destino,
Merida desafia um costume ancestral, sagrado para os incontroláveis e poderosos senhores da terra: o carrancudo
Lorde Macintosh (Craig Ferguson), o enorme Lord MacGuffin (Kevin McKidd) e o irritante Lord Dingwall (Robbie Coltrane).
As acções de Merida lançam inadvertidamente o caos e a fúria no reino, e quando ela recorre a uma velha e excêntrica
Bruxa (Julie Walters) a ajuda vem em forma de maldição. O perigo iminente força Merida a chamar todas as suas capacidades
e recursos - incluindo os seus habilidosos e travessos irmãos trigémeos - e descobrir o significado da verdadeira coragem,
para poder travar a terrível maldição antes que seja tarde demais.


siroco
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by siroco »

Fui ver ontem, e tenho de concordar com a maior parte da crítica do Cabeças. A Pixar começa a ser apenas mais uma unidade na linha de montagem da Disney, atenção que também gosto muito da Disney, tem grandes filmes e foi pioneira durante décadas, mas o mundo tinha mais piada quando havia diversidade, Disney, Ghibli, Pixar, (Dreamworks e Fox são "paisagem" :twisted: ).

Gostei especialmente das paisagens, conseguiram captar a Escócia na perfeição! O cabelo da Mérida está excelente! E a estória, bom, é mais uma princesa... No entanto a minha miúda (10 anos) adorou, e só por isso já valeu a pena.

Por mim, que saudades do Toy Story, Nemo, Wall-E, Up! etc....

Também vi a apresentação do Monsters Inc. e confirmo, é uma prequela, não vamos ter direito a Boo :-(

A curta, La Luna, está ao nível do filme...

Em suma, se tiverem filhos, especialmente raparigas, recomendo vivamente, mas não esperem que seja tão apelativo aos adultos como os anteriores da Pixar (excepção para o Cars 2 que já anunciava o pior).
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Re: Brave (2012) - Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purc

Post by Samwise »

Fui ver o Brave com a minha descendência (de 5 e 8 anos) e fiquei algo desiludido (eu e eles). O filme é uma espécie de cruzamento entre "Anne of the green gables", "Como treinares o teu dragão", "Kenai e Koda" e "Chucky, o boneco diabólico", mais com uns pozinhos "mágicos" dos estúdios Ghibbli em cima e um arco narrativo que de tão desinteressante e pouco detalhado que é faz lembrar os filmes da Disney na sua pior vertente.

A primeira meia-hora até é muito boa, mas a partir do momento em que os "fogos-fátuos" se lembram de ensinar à miúda o caminho para a casa da bruxa e a narrativa vira para um caminho improvável (para não dizer aberrante), vai tudo por água abaixo. A segunda parte do filme é quase em registo de terror (os irmãos da Brave chegam a ser mais medonhos do que o já assustador urso mau) e a exploração cinéfila do material é feita exactamente como se disso se tratasse (sustos, perseguições alucinantes, suspense, cenas de morte eminente, violência q.b. - só falta o gore). No final da sessão assisti a um cenário que nem me passava pela cabeça poder vir a suceder num filme da Pixar: miúdos ao colo dos pais a chorar de medo. #-)

8 para a primeira parte, 2 para a segunda. A média dá 5, mas a minha vontade é não lhe ligar nenhuma... :evil:

Gostei muito da curta que antecedeu o filme, muito simples mas com os níveis de criatividade esperados de um produto da Pixar - 9/10.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.

«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death

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