Qual foi o último filme que viram ?

[rui sousa]

ai enganei-me (obrigado pela correção!)

Sam, porquê a desilusão? Gostei bastante do filme - embora pense que deveriam ter "espremido" o sumo todo da parte do tribunal, mas achei a cena passada para o filme muito boa!

[elfaria]

Não é que eu considere To Kill a Mockingbird um mau filme mas dentro da mesma temática anti-racista prefiro o também oscarizado In the Heat of the Night de 1967 com 3 excelentes actores: Sidney Poitier, Rod Steiger,e Warren Oates. É menos lamechas acho eu e tem uma excelente fotografia de Haskell Wexler.

[PanterA]

Y Tu Mamá También - 8.2/10

Este deixou a sua marca.
Gosto deste tipo de filmes que nos deixam a salivar por algo idêntico, neste caso uma road trip com as paisagens brutais do México. Depois isso combinado com a temática geral do filme, é mesmo um must see.

[pedrofokia86]

breaker! breaker! - 1977 - don hulette
o meu primeiro filme chuck norris... e que "menino" que carlos era... sem barba ou bigode e de cabelo cor de palha com um corte à playmobil. quem diria que tinha sido campeão de karaté profissional, categoria pesos médios, seis anos consecutivos (desde 1968).
quanto ao filme deve ser um dos melhores filmes "western", se não o único, com camionistas lutadores de artes marciais. foi o primeiro filme onde carlos ray norris jr. teve o papel principal e não desilude. há cenas de pancadaria da grossa, bons round kicks e algumas cenas que provocam o riso - p.e. uma comparação visual entre chuck norris e um cavalo negro musculado -. para ver e rever (não muitas vezes porque não é um filme óscar :)).
7/10

cobra - 1986 - george p. cosmatos
belo filme de violência gratuita, para maiores de 18 anos, realizado pelo mesmo senhor que nos trouxe rambo: first blood part ii. proporciona excelentes cenas de carnificina e "one liners" capazes de provocar uma gargalhada mesmo na pessoa mais sisuda deste mundo! um ícone dos anos 80.
8/10

[rui sousa]

Não é que eu considere To Kill a Mockingbird um mau filme mas dentro da mesma temática anti-racista prefiro o também oscarizado In the Heat of the Night de 1967 com 3 excelentes actores: Sidney Poitier, Rod Steiger,e Warren Oates. É menos lamechas acho eu e tem uma excelente fotografia de Haskell Wexler.

Tenho bastante interesse nesse filme. A ver se um dia destes o vejo



«A Vida é Bela» é outro dos filmes icónicos da minha geração: penso que são poucas as pessoas da minha idade que não viram este magnífico filme italiano, realizado e protagonizado pelo Grande Roberto Benigni. Já não via o filme na íntegra há bastante tempo (mais de meia dúzia de anos, se não me falha a memória), e não me desiludi deste novo revisionamento. É claro que, quando vi «A Vida é Bela» pela primeira vez, tinha uns sete anos, e, obviamente, não consegui entender o filme no seu todo. Mas as lembranças que tinha do mesmo corresponderam totalmente ao que acabei de ver e que do qual, mais uma vez, me maravilhei e me emocionei, exatamente da mesma maneira de quando o vi das outras duas vezes.
Este filme tem um poder inquestionável, e Guido, a personagem de Roberto Benigni, é muito forte e completamente carismática, deixando-nos muitas lições para a vida, dando ao filme um profundo toque de humanidade, num cenário de horror como foi o do Holocausto. Guido ensina-nos sempre a rir e a ser criativos (ou "desenrrascados"), e mesmo nas piores situações, a alegria, a esperança e a imaginação estão acima de todas as coisas más. No campo de concentração para o qual são levados, Guido leva a entender ao seu filho que estão dentro de um grande jogo, do qual, se sairem vencedores, poderão ganhar um tanque em tamanho real. É interessante ver como, em pleno cenário de horror e drama, Guido leva a sua ideia aos limites, para que o seu filho não se aperceba da terrível verdade que os rodeia.
«A Vida é Bela» está repleto de cenas hilariantes, bonitas e emocionantes, com um Roberto Benigni em estado de graça (merecedor do Oscar que recebeu com esta interpretação), que se mostra como um bom realizador, e em suma, um grande cineasta. «A Vida é Bela» é um filme intemporal, que se por um lado nos dá mensagens para a vida, é mais um filme que mostra que coisas como o Holocausto nunca mais devem acontecer.

Nota: * * * * *

[advdgeek]

O rui sousa é tal e qual como eu. Adora o cinema! eu também sou uma pessoa que geralmente vê qualquer filme e muito dificilmente desgosta da experiência. Aliás, muitas vezes vejo os filmes mais criticados, chego ao fim do filme e digo "isto não foi assim tao mau " Os filmes considerados mais podres entram quase todos na categoria "so bad it's good" e acabo sempre por gostar (aqueles filmes de ação e terror mais thrash são um bom exemplo). Como não vejo filmes de géneros que à partida não gosto (tais como comédias), é mesmo muito raro sair de uma sessão de cinema e sentir-me enojado ou desiludido com o que acabei de ver. Na minha cabeça não entram aqueles conceitos de "filme manipulador", por exemplo.

No fundo isto sabe mesmo bem, dá para apreciar quase tudo despretensiosamente. Acho que é também muito devido ao facto de ainda sermos gajos novos.

[rui sousa]

Muito obrigado advdgeek! De facto também sou assim. Há filmes que, se já sei que são mesmo maus (tipo os de sábado à tarde da SIC e da TVI, exceto raríssimas exceções), não me dou ao trabalho de os ver. Mas depois sei escolher bem os filmes que vou ver, daí ter tão poucas desilusões :)

[Samwise]

O sucesso do «A Vida é Bela» junto do espectador depende essencialmente de dois factores: da sua capacidade em acreditar naquilo que está a ver, na sustentação narrativa à conta da "realidade alternativa" inventada pelo pai junto o filho; e da paciência/gosto para aturar o Benigni. No meu caso, falharam as duas. Não acredito naquela possibilidade - nem tão pouco a ternura excessiva da abordagem atenua a minha descrença - e não suporto a interpretação do homem. Parece-me um overacting daqueles sem rei nem roque - sem ninguém a controlar (já que ele se dirige a si próprio), quase como se a sua personalidade excessiva que conhecemos da vida real nem precisasse de "intepretar" o papel, apenas de debitar naturalmente as linhas ao sabor do momento. É pena, porque me parece que o filme não é mau e ensaia muitas boas ideias de cinema.

[PanterA]

[Revisto] The Godfather Trilogy - 9/10

Nunca foi grande amante do The Godfather.
Sabia que eram grandes filmes, reconhecendo todo o seu valor na história do cinema, mas nunca passou muito daí a minha relação com eles. Gostava deles sim, mas era um gostar muito simples/singelo.

Bem, verdade que decidi rever os filmes pela 3º vez onde podia ser que mudasse de opinião. Aproveitei que tinha saído o Coppola Restoration (Bluray) e lá fui eu. - Posso dizer que mudei a minha opinião em quase 180º. Nunca os filmes me deixaram tão agarrados como agora.
Aquele 3º filme é que meh... Já não altura não me tinha agradado nada, agora ainda menos me agradou. Casting foi fraquissímo. Mesmo o próprio Al Pacino não gostei muito dele; a história em si achei-a pouco envolvente e sem paixão; as cenas pareceram-me todas muito forçadas... Custou a ser visto.

Mas no geral, ainda bem que lhe meti as mãos em cima mais uma vez. Já são filmes que rever, vão passar a fazer parte do meu quotidiano.

[grayfox]

leave the gun, take the canoli

[Samwise]

leave the gun, take the canoli

Mas isso foi só porque a mulher do Clemenza lhe fez o pedido de manhã, antes dele sair de casa...

[pedrofokia86]

ace ventura: pet detective - 1994 - tom shadyac
não é uma comédia que eu aprecie muito mas confesso que o desempenho do jim carrey é estupendo. este ator consegue fazer o filme sozinho. infelizmente o argumento não consegue acompanhar a genialidade do seu protagonista...
6/10

[No Angel]

The Sound of Music – 10/10



Oh, que filme fantastico, adorei-o tanto! É um daqueles filmes cheios de magia e em que a felicidade transborda de forma natural. Um filme que me pos a sentir muito melhor! Bem, a Julie Andrews esteve fantástica, ela canta tao bem! A relaçao dela com as crianças foi muito querida, e a relaçao dela com o Capitão tambem, acho que tiveram uma grande química e fizeram um bom par. E o facto de a historia ser veridica ainda lhe acrescenta uma maior magia. E, bem, as musicas são excelentes e viciantes! Super recomendado, um grande filme com uma moral de esperança!

[PanterA]

Ivan's Childhood - 9.5/10

Filme sensacional.
Cada plano cada obra de arte.
Uma visão da guerra (WWII) vista por um miúdo de 10 anos, mas visão essa que é repleta de horrores em cada direcção que olhe. Fez-me lembrar um pouco o Come And See, da maneira como consegue passar cá para fora tamanha realidade tão crua e chocante. Mas neste caso, ainda consegue fazer melhor.
È certo que são filmes diferentes, mas a sensibilidade ou mesmo poética como conta a história, dá-lhe logo outro patamar.

Bem, e com isto já só me falta mais um filme (Nostalghia) e acabo com a sua filmografia.


The Passion of Anna - 6.5/10

O filme que mais me desiludiu do realizador.
Talvez por o tema em si não me cativar muito - além que o dito cujo não era só romance. Os outros sentimentos (foram vários) como o seu character development estiveram engraçados, mas a verdade é que o filme não me convenceu minimamente. Apenas de realçar o final que esteve excelente tendo em conta a perspectiva de todo o enredo e como culminou naquele ponto magistralmente.


Tron 1982 - 7/10

Foi uma bela surpresa.
Premissa engraçado que me deixou bastante agarrado, tenho que confessar. Aqueles cenários então, fizeram-me rir (no bom sentido). :D


Tron Legacy - 6/10

O que um tem a mais o outro tem a menos.
Este baseou-se muito nos efeitos, mas teve uma história algo fraquinha com personagens um bocado para o desinteressantes. Ainda assim, para o género, vê-se melhor que muitos que vi recentemente.

[elfaria]

L'enfant sauvage

Nunca o tinha visto e fiquei admirado por ser em p/b já que a capa que eu conhecia era a cores. Este fim de semana encontrei-o no MM por 6€ (?) e decidi comprar. Não é um típico Truffaut mas é uma história bem curiosa baseada em factos reais e com um desempenho notável de Jean-Pierre Cargol que faz de pequeno selvagem. Truffaut o próprio assume o papel de Dr Jean Itard o tutor de Victor o menino selvagem. Fotografia notável do mestre Nestor Almendros. 7/10