Shutter Island (2010) - Martin Scorsese
Moderators: waltsouza, mansildv
-
- Fanático
- Posts: 986
- Joined: May 14th, 2004, 4:11 pm
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Também já vi pessoas com essa teoria. Não sei como podem pensar isso com aquele final.

-
- DVD Maníaco
- Posts: 3178
- Joined: August 11th, 2003, 9:00 pm
- Location: Portugal
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Toca mas é tudo a ler o livro 

Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Tens razão, esquece. Interpretei mal o que escreveste.grisas wrote:Borreicho, penso que não leste bem o que escreviBorreicho wrote:Eu então acho a frase óbvia, se calhar, até um pouco demais. Saí do cinema sem qualquer dúvida.grisas wrote:Essa frase não permite concluir qualquer outra coisa, frase essa que, para mim, vale metade do filme e que o encerra com chave de ouro.
Engraçada mesmo é a discussão que existe, por exemplo, no IMBD com muita gente a continuar a acreditar que...
. Eu também acho que essa frase torna o final totalmente óbvio, aliás, acho que qualquer outra interpretação só estraga o filme.

Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Sim, final mais explicadinho que este é dificil.
É um filme que se vê bem. Ao contrário do Mourinha não o acho nenhuma obra prima, no entanto acho que o toque clássico é simplesmente delicioso. Filmes assim fazem falta. Os aspectos negativos, a meu ver, passam pela escolha do DiCaprio. O tipo é esforçado e representa bem, mas nota-se o esforço na sua arte. Não flui. E a eterna cara de puto não ajuda. O Ruffalo parece o irmão mais velho. Vá lá que desta vez a Michelle Williams não parece mãe dele como era o caso da Kate no Titanic e no Revolutionary Road ou a Tilda Swinton n'A Praia, ou a Cate Blanchet n'O Aviador, ou a Vera Farmiga no Departed ou a Jennifer Connely no Blood Diamond. Neste filme do Scorcese o papel do Mark Ruffalo caía ao DiCaprio que nem uma luva. Outra coisa que me incomodou foram os inumeros erros de raccord. Algo que é alheio ao Scorcese mas que dá ideia de que o editing foi feito a correr. Fico com pena por o Jackie Earle Haley (o Rorschach) não ter tido mais tempo de antena. Excelente como sempre. Ah, outra coisa que me incomou fortemente foi a banda sonora. Mas a ideia será mesmo essa. Stressar o espectador. O meu pé parecia uma ventoinha.
Concluindo, 6 em 10.
É um filme que se vê bem. Ao contrário do Mourinha não o acho nenhuma obra prima, no entanto acho que o toque clássico é simplesmente delicioso. Filmes assim fazem falta. Os aspectos negativos, a meu ver, passam pela escolha do DiCaprio. O tipo é esforçado e representa bem, mas nota-se o esforço na sua arte. Não flui. E a eterna cara de puto não ajuda. O Ruffalo parece o irmão mais velho. Vá lá que desta vez a Michelle Williams não parece mãe dele como era o caso da Kate no Titanic e no Revolutionary Road ou a Tilda Swinton n'A Praia, ou a Cate Blanchet n'O Aviador, ou a Vera Farmiga no Departed ou a Jennifer Connely no Blood Diamond. Neste filme do Scorcese o papel do Mark Ruffalo caía ao DiCaprio que nem uma luva. Outra coisa que me incomodou foram os inumeros erros de raccord. Algo que é alheio ao Scorcese mas que dá ideia de que o editing foi feito a correr. Fico com pena por o Jackie Earle Haley (o Rorschach) não ter tido mais tempo de antena. Excelente como sempre. Ah, outra coisa que me incomou fortemente foi a banda sonora. Mas a ideia será mesmo essa. Stressar o espectador. O meu pé parecia uma ventoinha.
Concluindo, 6 em 10.
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Obviamente que cada um pode ter a sua opinião, mas acho que especialmente em relação ao DiCaprio existe em ti muito preconceito e um pouco de hater. Até te deste ao trabalho de ir ver como se escreviam os nomes das actrizes todas com que contracenou lol. DiCarpio não será um dos melhores, nem pessoalmente acho que seja, mas está longe de ser uma má escolha para qualquer um dos papeis que enumeraste.Elliot wrote:Sim, final mais explicadinho que este é dificil.
É um filme que se vê bem. Ao contrário do Mourinha não o acho nenhuma obra prima, no entanto acho que o toque clássico é simplesmente delicioso. Filmes assim fazem falta. Os aspectos negativos, a meu ver, passam pela escolha do DiCaprio. O tipo é esforçado e representa bem, mas nota-se o esforço na sua arte. Não flui. E a eterna cara de puto não ajuda. O Ruffalo parece o irmão mais velho. Vá lá que desta vez a Michelle Williams não parece mãe dele como era o caso da Kate no Titanic e no Revolutionary Road ou a Tilda Swinton n'A Praia, ou a Cate Blanchet n'O Aviador, ou a Vera Farmiga no Departed ou a Jennifer Connely no Blood Diamond. Neste filme do Scorcese o papel do Mark Ruffalo caía ao DiCaprio que nem uma luva. Outra coisa que me incomodou foram os inumeros erros de raccord. Algo que é alheio ao Scorcese mas que dá ideia de que o editing foi feito a correr. Fico com pena por o Jackie Earle Haley (o Rorschach) não ter tido mais tempo de antena. Excelente como sempre. Ah, outra coisa que me incomou fortemente foi a banda sonora. Mas a ideia será mesmo essa. Stressar o espectador. O meu pé parecia uma ventoinha.
Concluindo, 6 em 10.
Quanto ao Jackie Earle Haley, realmente é pena vê-lo apenas durante um par de minutos mas também não parece que houvesse grande necessidade/possibilidade de ter mais tempo de antena.
A banda sonora está realmente desajustada em certas partes mas propositadamente, ao perceber o final do filme percebemos o porquê. Ao inicio também me estava a parecer demasiado estranha e intrusiva durante demasiado tempo mais ao ver a cena final tudo faz sentido.
Mais uma vez as opiniões são sempre pessoais mas dar 6/10 a este filme parece-me demasiado baixo... a não ser que tivesses umas expectativas demasiado altas. Para mim superou as minhas expectativas. Pessoalmente penso que a nota indicada será 8.5/10.
Mais uma vez recomendo vivamente o filme, esta ou a próxima semana vou ver de novo.

-
- Novato
- Posts: 9
- Joined: March 2nd, 2010, 1:52 am
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Ansioso para ver... 

-
- Especialista
- Posts: 1533
- Joined: July 23rd, 2003, 11:52 am
- Location: algures neste fim de mundo
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Em qualquer momento que eu vá ao cinema um filme com o DiCaprio que esteja em exibição vai ser alvo de concorrência desleal porque, confesso, tenho algum preconceito contra ele. E na verdade tenho por algo que ele não tem culpa que é a cara/ar dele. Não consegui usufruir devidamente das ultimas colabortações com o Scorcese não porque ele tenha más interpretações ou seja incompetente, mas simplesmente porque olho para a cara dele e parece-me sempre um miudo, algo distante da imagem de homem que alguns destes filmes, na minha opinião, exigiam. Mais uma vez, nada tem a ver com as capacidades dele, mas a verdade é que olho para este Shutter Island e não consigo deixar de pensar que com outro actor que me transmitisse um ar mais velho, maduro, teria gostado mais dele.
Em relação ao filme em si. A minha primeira palavra vai para a realização. Não sou pessoa de reparar muito neste aspecto analiticamente, i.e., como um elemento em si e não como parte do todo, mas neste filme chamou-me à atenção a forma como os planos me soaram a apropriados e perfeitamente encaixados no tipo de filme que estava a ver. Falaram da banda sonora; embora perceba as críticas, acho que dado o clima de suspeição/suspense constante que penso pretender-se encaixa que nem uma luva. Se calhar indo ver outra vez, já conhecendo o desenrolar, talvez me incomode. As interpretações eu classificaria como competentes por parte de todos os actores; mas também a ideia com que fiquei foi que a narração em si e se calhar até o argumento não permitiam performances extra-ordinárias ao longo de todo o filme.
Notei algo que assumi como erros de continuidade (tipo braços de mortos que no plano seguinte mudaram ligeiramente de posição) mas nada que me incomodasse; aliás retrospectivamente lembro-me que de facto a cena que o Cabeças refere tem essa peculiaridade mas na altura nem me chamou à atenção.
Ah, se calhar sou eu que sou um bocadinho burro mas demorei um pouco mais de tempo a aperceber-me da resolução que a história ia ter
E não vou dissertar sobre a última cena porque acho que estamos todos de acordo (que aliás também penso ser o final ideal como já referiram).
Em suma. Tem um feeling de filme clássico, muito bem feito, que dá gosto ver.
Em relação ao filme em si. A minha primeira palavra vai para a realização. Não sou pessoa de reparar muito neste aspecto analiticamente, i.e., como um elemento em si e não como parte do todo, mas neste filme chamou-me à atenção a forma como os planos me soaram a apropriados e perfeitamente encaixados no tipo de filme que estava a ver. Falaram da banda sonora; embora perceba as críticas, acho que dado o clima de suspeição/suspense constante que penso pretender-se encaixa que nem uma luva. Se calhar indo ver outra vez, já conhecendo o desenrolar, talvez me incomode. As interpretações eu classificaria como competentes por parte de todos os actores; mas também a ideia com que fiquei foi que a narração em si e se calhar até o argumento não permitiam performances extra-ordinárias ao longo de todo o filme.
Notei algo que assumi como erros de continuidade (tipo braços de mortos que no plano seguinte mudaram ligeiramente de posição) mas nada que me incomodasse; aliás retrospectivamente lembro-me que de facto a cena que o Cabeças refere tem essa peculiaridade mas na altura nem me chamou à atenção.
Ah, se calhar sou eu que sou um bocadinho burro mas demorei um pouco mais de tempo a aperceber-me da resolução que a história ia ter

Em suma. Tem um feeling de filme clássico, muito bem feito, que dá gosto ver.
Life's the shit that happens while you're waiting for moments that never come...
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Fui ver hoje e realmente é um filme com um toque de quem sabe muito bem o que faz, como contar uma história, com mais de duas horas mas que passam com uma leveza deliciosa.
Sim, também me apercebi dos imensas falhas de raccord (a conversa entre Di Caprio e o J.Earle Haley na ala C é mesmo gritante) e confesso que em certos casos me distraiu um pouco. Mas de resto, interpretações excelentes.
A história é na relidade muito simples (concordo que aquela ultima frase é bem esclarecedora), mas é a maneira como se a conta que a torna mesmo assim cativante.
Sobre o final:
9/10
Sim, também me apercebi dos imensas falhas de raccord (a conversa entre Di Caprio e o J.Earle Haley na ala C é mesmo gritante) e confesso que em certos casos me distraiu um pouco. Mas de resto, interpretações excelentes.
A história é na relidade muito simples (concordo que aquela ultima frase é bem esclarecedora), mas é a maneira como se a conta que a torna mesmo assim cativante.
Sobre o final:
Enigma Files
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Não entendi, imensas falhas de raccord? Como assim?Enigma wrote: Sim, também me apercebi dos imensas falhas de raccord (a conversa entre Di Caprio e o J.Earle Haley na ala C é mesmo gritante) e confesso que em certos casos me distraiu um pouco. Mas de resto, interpretações excelentes.
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Sim, raccords de continuidade visual entre planos seguidos ou sequenciais em algumas cenas, principalmente raccords de movimentos ou gestos das personagens (ao ponto de, por exemplo, duas personagens em diálogo: uma primeira num plano está a coçar a cabeça, quando passamos para o contracampo da outra presonagem podemos ver que a anterior presonagem agora tem o braço em baixo, voltamos à primeira e lá está na mesma a mão a coçar... etc).Net_Holer wrote:Não entendi, imensas falhas de raccord? Como assim?Enigma wrote: Sim, também me apercebi dos imensas falhas de raccord (a conversa entre Di Caprio e o J.Earle Haley na ala C é mesmo gritante) e confesso que em certos casos me distraiu um pouco. Mas de resto, interpretações excelentes.
Enigma Files
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Nao vou falar do filme em si pois ainda nao o vi mas vou abordar a tal questao da continuidade entre shots.
Nao quero dizer que é uma imagem de marca , pois isso implicaria intencionalidade , mas se á aspecto que percorre praticamente toda a filmografia do Scorsese é que a continuidade de shots é...irrelevante. Parece-me que ele valoriza outros aspectos da cena (emoção , ritmo etc) nao se preocupando com a continuidade em si. O que importa é como a cena funciona em conjunto , e se para isso a continuidade é descuidada entao que seja !
É verdade que no cinema mais classico americano procura-se sempre nao falhar a continuidade mas a opcao aos poucos foi sendo desvalorizada. Ás vezes vejo este aspecto referido como "mistake" e que foi falha do realizador/editor/script supervisor quando nao é nada disso...é uma opcao consciente e em alguns casos até em consonancia com a propria narrativa.
O Spielberg tambem é um bom exemplo disto , o Jurassic Park é um dos primeiros filmes que eu me apercebi imediatamente e me baralhou tais eram os problemas de continuidade .
Sumidades dos meio como o Walter Murch e a Telma Schoonmaker claramente preocupam-se muito pouco com as tais "falhas de raccord".
E é curioso que este assunto tem aparecido muito nos ultimos filmes do Scorsese. Acho que existe 3 razoes para tal :
.O homem filma uma enormidade de takes procurando depois na montagem utilizar os que acha mais conveniente
.O cut shot dos seus filmes cada vez é menor (na ordem dos 3 segundos vs os 6-10 quando começou) levando obviamente a que estes sejam mais visiveis
.Adora filmar cenas com 2 interlocutores intercalando entre eles os dialogos , o que leva o espectador a aperceber-se das tais "falhas" quando ele salta de um lado para o outro.
Quem nunca reparou que reveja os seus filmes e vao-se aperceber de como os cigarros saltam de maos , copo desaparecem , movimentos de bracos e olhares pouco condizentes mas no final as cenas funcionam maravilhosamente. Vejam a brilhante cena do Joe Pesci ("Funny How") no Goodfellas e como esta está cheia de copos a desapercer , a ficarem cheios , cigarros a "voarem" , braços a mexer , etc
Nao quero dizer que é uma imagem de marca , pois isso implicaria intencionalidade , mas se á aspecto que percorre praticamente toda a filmografia do Scorsese é que a continuidade de shots é...irrelevante. Parece-me que ele valoriza outros aspectos da cena (emoção , ritmo etc) nao se preocupando com a continuidade em si. O que importa é como a cena funciona em conjunto , e se para isso a continuidade é descuidada entao que seja !
É verdade que no cinema mais classico americano procura-se sempre nao falhar a continuidade mas a opcao aos poucos foi sendo desvalorizada. Ás vezes vejo este aspecto referido como "mistake" e que foi falha do realizador/editor/script supervisor quando nao é nada disso...é uma opcao consciente e em alguns casos até em consonancia com a propria narrativa.
O Spielberg tambem é um bom exemplo disto , o Jurassic Park é um dos primeiros filmes que eu me apercebi imediatamente e me baralhou tais eram os problemas de continuidade .
Sumidades dos meio como o Walter Murch e a Telma Schoonmaker claramente preocupam-se muito pouco com as tais "falhas de raccord".
E é curioso que este assunto tem aparecido muito nos ultimos filmes do Scorsese. Acho que existe 3 razoes para tal :
.O homem filma uma enormidade de takes procurando depois na montagem utilizar os que acha mais conveniente
.O cut shot dos seus filmes cada vez é menor (na ordem dos 3 segundos vs os 6-10 quando começou) levando obviamente a que estes sejam mais visiveis
.Adora filmar cenas com 2 interlocutores intercalando entre eles os dialogos , o que leva o espectador a aperceber-se das tais "falhas" quando ele salta de um lado para o outro.
Quem nunca reparou que reveja os seus filmes e vao-se aperceber de como os cigarros saltam de maos , copo desaparecem , movimentos de bracos e olhares pouco condizentes mas no final as cenas funcionam maravilhosamente. Vejam a brilhante cena do Joe Pesci ("Funny How") no Goodfellas e como esta está cheia de copos a desapercer , a ficarem cheios , cigarros a "voarem" , braços a mexer , etc

" Listen, you fuckers, you screwheads. Here is a man who would not take it anymore. A man who stood up against the scum, the cunts, the dogs, the filth, the shit. Here is a man who stood up." Travis Bickle in Taxi Driver
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
jimmy, até concordo e compreendo (claro que existem muitos mais filmes e realizadores onde isso é evidente) com praticamente tudo o que escreveste. Simplesmente, tal como eu coloquei no meu post sobre a análise do filme, em alguns momentos isso foi tão evidente e de forma tão gritante que, mesmo percebendo que em alguns casos isso busca as melhores interpretações de cada actor em cada take (e de resto eu gostei bastante e até elogiei as interpretações), confesso que me distraiu um pouco (não sei se quando o vires poderás achar o mesmo...).
Mas é engraçado que pensando bem, como referiste, se há caso em que essa opção de linguagem ou escolha entre planos possa fazer mais sentido, é neste filme e na sua temática.
Mas é engraçado que pensando bem, como referiste, se há caso em que essa opção de linguagem ou escolha entre planos possa fazer mais sentido, é neste filme e na sua temática.

Enigma Files
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Enigma wrote:jimmy, até concordo e compreendo (claro que existem muitos mais filmes e realizadores onde isso é evidente) com praticamente tudo o que escreveste. Simplesmente, tal como eu coloquei no meu post sobre a análise do filme, em alguns momentos isso foi tão evidente e de forma tão gritante que, mesmo percebendo que em alguns casos isso busca as melhores interpretações de cada actor em cada take (e de resto eu gostei bastante e até elogiei as interpretações), confesso que me distraiu um pouco (não sei se quando o vires poderás achar o mesmo...).

Quando distrai eu tambem nao gosto...mas confesso que tenho pouco jeito para isso. Eu adoro a obra do Scorsese (e especialmente a edicao dos mesmos) , gosto muito do Departed mas é um bom caso de um filme do qual nao sou propriamente fa da montagem. Mais do que a continuidade , acho todo o cut do filme abrupto , nas transicoes entre cenas , nos cortes da musica , etc. Tem alguns grandes momentos a ese nivel mas tem outros se calhar fui eu que nao consegui alcançar o objectivo dele !
" Listen, you fuckers, you screwheads. Here is a man who would not take it anymore. A man who stood up against the scum, the cunts, the dogs, the filth, the shit. Here is a man who stood up." Travis Bickle in Taxi Driver
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Enigma wrote:Sim, raccords de continuidade visual entre planos seguidos ou sequenciais em algumas cenas, principalmente raccords de movimentos ou gestos das personagens (ao ponto de, por exemplo, duas personagens em diálogo: uma primeira num plano está a coçar a cabeça, quando passamos para o contracampo da outra presonagem podemos ver que a anterior presonagem agora tem o braço em baixo, voltamos à primeira e lá está na mesma a mão a coçar... etc).Net_Holer wrote:Não entendi, imensas falhas de raccord? Como assim?Enigma wrote: Sim, também me apercebi dos imensas falhas de raccord (a conversa entre Di Caprio e o J.Earle Haley na ala C é mesmo gritante) e confesso que em certos casos me distraiu um pouco. Mas de resto, interpretações excelentes.
Curioso, por acaso não me apercebi de nenhum.
Quando o for ver ela 2ª vez hei-de reparar nesse pormenor.
Cumps ;)
-
- Fanático
- Posts: 654
- Joined: April 8th, 2004, 10:52 pm
- Location: Caldas da Rainha
Re: Shutter Island (2009) - Martin Scorsese
Mas o Scorsese precisava mesmo de uma daquelas cenas com um plano visto de cima, em que a personagem grita "Nooooo!"?
Bom, apesar de haver outros filmes com desfechos semelhantes, pelo menos a parte toda que está antes do mesmo pareceu-me bem. Eh! Não tenho tempo e estou com demasiado sono para me pôr a escrever sem errar as telcas.
Bom, apesar de haver outros filmes com desfechos semelhantes, pelo menos a parte toda que está antes do mesmo pareceu-me bem. Eh! Não tenho tempo e estou com demasiado sono para me pôr a escrever sem errar as telcas.