Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
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Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Estreia esta semana:
Capitalismo: Uma História de Amor
Ao mesmo tempo com humor e coragem, Capitalism: A Love Story explora uma pergunta: "Qual o preço que a América tem de pagar pelo seu amor pelo capitalismo?" Há alguns anos esse amor parecia inocente. Hoje, no entanto, o Sonho Americano parece mais um pesadelo, quando as pessoas têm de pagar com os seus empregos, a suas casas e as suas poupanças. Moore leva-nos até às casas de gente normal, cujas vidas ficaram viradas do avesso, e vai à procura de explicações em Washington e outros locais. O que descobrimos tem os sintomas tão familiares de uma história de amor que deu para o torto: mentiras, abuso, traição…e 14,000 empregos perdidos todos os dias. Capitalism: A Love Story é não a derradeira tentativa de Michael Moore para responder à pergunta que tem andado a fazer ao longo da sua tão ilustre como controversa carreira: Quem somos nós e porque razão nos comportamos assim?
trailer: http://www.youtube.com/watch?v=-YuxAYnX ... r_embedded
Capitalismo: Uma História de Amor
Ao mesmo tempo com humor e coragem, Capitalism: A Love Story explora uma pergunta: "Qual o preço que a América tem de pagar pelo seu amor pelo capitalismo?" Há alguns anos esse amor parecia inocente. Hoje, no entanto, o Sonho Americano parece mais um pesadelo, quando as pessoas têm de pagar com os seus empregos, a suas casas e as suas poupanças. Moore leva-nos até às casas de gente normal, cujas vidas ficaram viradas do avesso, e vai à procura de explicações em Washington e outros locais. O que descobrimos tem os sintomas tão familiares de uma história de amor que deu para o torto: mentiras, abuso, traição…e 14,000 empregos perdidos todos os dias. Capitalism: A Love Story é não a derradeira tentativa de Michael Moore para responder à pergunta que tem andado a fazer ao longo da sua tão ilustre como controversa carreira: Quem somos nós e porque razão nos comportamos assim?
trailer: http://www.youtube.com/watch?v=-YuxAYnX ... r_embedded
Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Fui vê-lo ontem ao cinema.
Só depois é que fui ler as reviews, já sabendo mais ou menos o que me esperava. Contudo, a estupidez humana nunca me pára de surpreender.
É quase mais engraçado ler as reviews aos documentários do MM do que ver os próprios documentários. Temos uma visão plena do que por aí anda. E dá quase vontade de chorar.
Embora se consiga quase sempre ver onde o MM se pica emocionalmente e puxe mais a brasa à sua sardinha, há que ter um pouco de discernimento e não cair no exagero.
Em termos cinematográficos (ou de entretenimento), as mais de duas horas sem intervalo, passaram a voar, e no final não vi ninguém que tivesse a morrer para sair da sala.
Só depois é que fui ler as reviews, já sabendo mais ou menos o que me esperava. Contudo, a estupidez humana nunca me pára de surpreender.
É quase mais engraçado ler as reviews aos documentários do MM do que ver os próprios documentários. Temos uma visão plena do que por aí anda. E dá quase vontade de chorar.
Embora se consiga quase sempre ver onde o MM se pica emocionalmente e puxe mais a brasa à sua sardinha, há que ter um pouco de discernimento e não cair no exagero.
Em termos cinematográficos (ou de entretenimento), as mais de duas horas sem intervalo, passaram a voar, e no final não vi ninguém que tivesse a morrer para sair da sala.
Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Curioso que essas mais de duas horas sem intervalo, são elas também um exercício do capitalismo numa das suas mais execráveis manifestações... com efeito, os vampiros "comeram" os intervalos todos para meterem mais uma sessão, e retiraram muito à qualidade do visionamento ao adicionar ao som digital o subtil efeito do ruminar das pipocas pelas consumistas manadas inconscientes.Darkav wrote:...as mais de duas horas sem intervalo, passaram a voar, e no final não vi ninguém que tivesse a morrer para sair da sala.

Cabeças


Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
essa questão tem 2 lados.....Cabeças wrote:Curioso que essas mais de duas horas sem intervalo, são elas também um exercício do capitalismo numa das suas mais execráveis manifestações... com efeito, os vampiros "comeram" os intervalos todos para meterem mais uma sessão, e retiraram muito à qualidade do visionamento ao adicionar ao som digital o subtil efeito do ruminar das pipocas pelas consumistas manadas inconscientes.Darkav wrote:...as mais de duas horas sem intervalo, passaram a voar, e no final não vi ninguém que tivesse a morrer para sair da sala.
por um lado podemos dizer que a existencia de um intervalo tambem incentiva ao "ruminanço" durante a 2ª parte do filme e quebra a experiencia de visionamento do mesmo....
eu pessoalmente prefiro os filmes sem intervalos.....e eles não desapareceram na sua totalidade.......para filmes que atirar para as 2 horas...2 horas e meia normalmente há intervalo.
"If given the choice to be the shepherd or the sheep... be the wolf"


Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Morte aos intervalos!
Morte às pipocas!
Estas que voltem para a América de onde vieram e deixem as nossas salas de cinema em paz.
Morte às pipocas!
Estas que voltem para a América de onde vieram e deixem as nossas salas de cinema em paz.
Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Eu também preferia que não houvessem intervalos. Aqui no Algarve, por acaso, quando as salas SBC inauguraram no Fórum Algarve passavam os filmes sem intervalo. Mas passadas 2 ou 3 semanas começaram a ter intervalo. Imagino que devem ter chovido queixas por parte de espectadores para passarem a ter intervalo depois da abertura. Eu preferia sem intervalo, pois os intervalos quebram por completo os filmes. Acho que só filmes com mais ou menos 3 horas é que deviam ter um intervalo.
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- DVD Maníaco
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Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Pois eu, gosto de pipocas.
O problema para mim são os idiotas que falam durante um filme, que se põem a atender telemóveis e dão pontapés nas cadeiras.

Mais de metade da "crítica" é uma longa birra sobre a "hipocrisia" do Michael Moore (não falta o pseudo-argumento de meter o socialismo autoritário ao barulho - só lhe falta dizer "America - Love It or Leave It") e de como o sistema capitalista liberal é tão bom. Então que melhor forma de criticar um sistema minado de contradições, por um realizador que pelos vistos é ele também uma contradição ?

Exacto. Esse foi o meu sentimento quando li a review da TimeOut aquando da estreia do filme:Darkav wrote:É quase mais engraçado ler as reviews aos documentários do MM do que ver os próprios documentários. Temos uma visão plena do que por aí anda. E dá quase vontade de chorar.
A democracia liberal e capitalista é mesmo formidável. Em que outro regime poderia alguém ficar famoso e rico – milionário mesmo – a fazer carreira de apontar os defeitos, as limitações, os erros e os excessos desse mesmo regime?
Certamente não num regime como o socialismo carcerário e de miséria vigente em Cuba e na Coreia do Norte, nem num autoritarismo teocrático, como o que governa o Irão. Ou seja, só num país como os Estados Unidos da América é que um contestatário crónico, um contrarian torto que nem um cabide como Michael Moore poderia medrar.
Em Capitalismo: Uma História de Amor, o seu mais recente arrazoado contra o sistema político-económico que lhe dá todas as condições para rodar filmes (e ganhar muito dinheiro com eles) a dizer que esse mesmo sistema é perverso, não presta e deve ser substituído por outro, Moore mobiliza o seu já familiar arsenal de jeremíadas franco-atiradoras, imagens de arquivo irónicas, acções de guerrilha-de-um-homem-só, informações tendenciosas, denúncias e indignações entre o genuinamente dramático e o descaradamente demagógico, estatísticas tendenciosas, entrevistas à queima-roupa e um escancarado esquematismo ideológico.
E ainda, já que estamos a falar de capitalismo, um discurso contra os “ricos” a roçar o ódio, que não fica bem na boca de um realizador que faz milhões com os seus filmes, embora goste de manter uma imagem pública de average Joe, de americano da classe trabalhadora.
Moore é ainda mais tosco a falar de economia do que de política, e aqui confunde a crise financeira (conjuntural) com o sistema capitalista (estrutural) em si. O seu fervor “anti” está na razão inversa da sua capacidade de explicar racional, sistemática e convincentemente essa convicção, e o que sobra de toda a palha que se vai acumulando ao longo de Capitalismo: Uma História de Amor, são um punhado de histórias lancinantes dos efeitos da crise nos EUA (mas nada que não tenhamos já visto na televisão) e um interessante esboço de boa investigação sobre o poder que entidades como a Goldman Sachs têm sobre os políticos americanos, Barack Obama incluído.
O resto, francamente, é primário, superficial, desconjuntado e repetitivo.
Sérgio Abranches

Mais de metade da "crítica" é uma longa birra sobre a "hipocrisia" do Michael Moore (não falta o pseudo-argumento de meter o socialismo autoritário ao barulho - só lhe falta dizer "America - Love It or Leave It") e de como o sistema capitalista liberal é tão bom. Então que melhor forma de criticar um sistema minado de contradições, por um realizador que pelos vistos é ele também uma contradição ?
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- Fanático
- Posts: 739
- Joined: May 3rd, 2007, 1:27 pm
Re: Capitalism: A Love Story (2009) - Michael Moore
Vi isto no IndieLisboa.
É notório que o homem está mais comedido, mais cansado de se sujeitar a balas demais.
O filme em si é menos bom que os anteriores, menos bem montado - apesar do início ser delirante.
E se tivermos o bom senso de filtrar o filtro dele, há ali informação que é de ficar pasmo.
Então os seguros feitos aos "camponeses"...
É notório que o homem está mais comedido, mais cansado de se sujeitar a balas demais.
O filme em si é menos bom que os anteriores, menos bem montado - apesar do início ser delirante.
E se tivermos o bom senso de filtrar o filtro dele, há ali informação que é de ficar pasmo.
Então os seguros feitos aos "camponeses"...