Home - O Mundo é a Nossa Casa, de Yann Arthus-Bertrand

[DyingSun]

Se algo custa dinheiro, alguem vai ter de o dar e obviamente, vai ter de ter algum retorno em relação a isso.... porque senão não o dá.

Estás profundamente errado!

Não digo que isso não represente, ainda, a generalidade dos casos, mas já está longe de ser uma verdade absoluta.

Felizmente, já há muita gente para quem o retorno sob a forma das vidas ou dos locais que se conseguem transformar, é razão mais do que suficiente para dar o que, efectivamente, podem dar. Não é o meu caso, nem o teu provavelmente, mas se fosse, garanto-te que também o faria.

Chamar a isso ingenuidade, é um tanto ou quanto... ingénuo.

[Rocha]

Se algo custa dinheiro, alguem vai ter de o dar e obviamente, vai ter de ter algum retorno em relação a isso.... porque senão não o dá.

Estás profundamente errado!

Não digo que isso não represente, ainda, a generalidade dos casos, mas já está longe de ser uma verdade absoluta.

Felizmente, já há muita gente para quem o retorno sob a forma das vidas ou dos locais que se conseguem transformar, é razão mais do que suficiente para dar o que, efectivamente, podem dar. Não é o meu caso, nem o teu provavelmente, mas se fosse, garanto-te que também o faria.

Chamar a isso ingenuidade, é um tanto ou quanto... ingénuo.

....creio piamente que o dinheiro investido por essas pessoas de que falas, na transformação de vidas ou locais, é bem inferior ao dinheiro investido a fazer um documentário de 203 minutos, com filmagens em tudo que é canto do mundo. As proporções são bem diferentes.

Não estamos a falar aqui de pessoas, estamos a falar de instituições!

Uma empresa (ou grupo empresarial) tem responsabilidades sociais para com os seus empregados que faz com que não possam doar dinheiro levianamente, apenas porque estão a apoiar uma causa maior. Podem, no maximo, investir num projecto e tentar reduzir ao maximo o dinheiro perdido.

Tu e eu, a titulo pessoal, podemos fazer o que quisermos para ajudar o proximo... uma empresa, para o fazer, precisa de ter benificios fiscais ou pelo menos ter algo que lhe permita ter uma minimização de perda.

Estamos a falar de grupos empresariais cotados na bolsa, que se salta às orelhas dos seus accionistas que estoiraram X num documentário e que isso não lhes trás qualquer retorno, arriscam-se a dar um trambolhão na bolsa e a por em perigo muitos empregos.

[Skywatcher]

É algo do género do Koyaanisqatsi (e seguintes)?

Não vi ainda imagens, mas pelas vossas descrições parece-me ser, daí a pergunta.

[DyingSun]

É algo do género do Koyaanisqatsi (e seguintes)?

Sim e não, lá está. Como disse, acho que o Baraka e os seus percurssores (Koyaanisqatsi,...) são projectos que transcendem o puramente visual e nos permitem extraír daí uma experiência quase religiosa (não no sentido habitual do termo, como é lógico). Claro que o mesmo se pode dizer deste, mas neste caso penso ser muito especificamente no sentido de um alerta ambiental - daí achar que a analogia com o carácter interventivo de An Inconvenient Truth e a riqueza visual de Planet Earth é a mais adequada. Mas OK, se tens por base o conceito do Koyaanisqatsi, dá para ter uma ideia de como é este Home, apesar de que é logo diferente pelo facto de ter uma narração off (daí eu dizer que é mais directo/explícito quanto aos seus propósitos).

[NFCDS]

Falta referir, em relação a este filme, que o filme foi financiado pelo Grupo PPR, do qual fazem parte as empresas Fnac, Gucci, Boucheron, Conforama, Puma, YvesSaintLaurent, entre outras.

O filme é um exclusivo Fnac (só pode ser adquirido na Fnac) e não tem fins lucrativos. O valor cobrado pelo DVD e Bluray, serve para cobrir os custos de distribuição e produção, bem como toda a promoção do mesmo.

Há um video no youtube sobre este assunto: http://www.youtube.com/watch?v=hKN0f3ET ... re=channel