Home - O Mundo é a Nossa Casa, de Yann Arthus-Bertrand

[Shivers]

Estreia esta semana:

Em 200 mil anos na Terra, a Humanidade tem perturbado o equilíbrio do planeta, estabelecido por quase 4 biliões de anos de evolução. O preço a pagar é alto, mas é tarde demais para ser pessimista: a Humanidade tem apenas 10 anos para inverter esta tendência e tornar-se consciente da extensão total da destruição da Terra e alterar os seus modelos de consumo. Yann Arthus-Bertrand, o realizador, traz-nos imagens aéreas únicas de mais de 50 países para partilhando esperanças e receios num filme que lança a primeira pedra do edifício que, todos juntos, teremos de reconstruir.

http://www.home-2009.com/

[Shivers]

Home é um filme ambientalista
Documentário estreia em simultâneo nos cinemas e no YouTube
04.06.2009 - 13h27 PÚBLICO

Pela primeira vez, o YouTube vai servir de palco para a estreia de uma grande produção. Amanhã, Home, um documentário de cariz ambientalista produzido pelo francês Luc Besson (realizador de O Quinto Elemento), estreia simultaneamente no site e nas salas de cinema.

Home, da autoria do jornalista francês Yann Arthus-Bertrand, mostra imagens da Terra, filmadas em 54 países (e quase todas captadas a partir do ar). "O subtítulo do filme poderia ser 'É demasiado tarde para ser um pessimista'", lê-se no texto de apresentação do filme, onde é explicado que o objectivo é sensibilizar a opinião pública para a necessidade de preservar o planeta através da alteração de hábitos de vida.

Para o YouTube, a exibição de Home é uma incursão no terreno do conteúdo profissional, com o objectivo de captar mais publicidade.

Comprado pela Google em 2006, o site ainda não consegue ser rentável, em parte porque os anunciantes são muito relutantes em associar as respectivas marcas e produtos à imprevisibilidade do conteúdo de vídeos que podem ser colocados online por qualquer pessoa. Outro dos receios é colocarem anúncios em páginas com vídeos que tenham sido disponibilizados ilegalmente - o YouTube tem feito grandes esforços para controlar conteúdos pirateados, mas não é inteiramente eficaz.

Para além dos cinemas e da Internet, o filme é também exibido amanhã nas televisões e lançado em DVD.

[ricardobaptista]

Já está disponível no Youtube.

http://www.youtube.com/user/homeproject

[tok]

DVD a 5 Euros

Blu-Ray a 10 Euros

[Shivers]

O documentário passa hoje ás 20:30 na RTP2, e repete no Domingo à noite na RTP1.

A RTP 2 assinala o Dia Mundial do Ambiente exibindo em exclusivo o filme pelas 20h30.

http://ww1.rtp.pt/tv/rtp2/

[Tojal City]

Como já disse, as versões SD, da TV, do DVD e do Youtube (a pior) são paupérrimas comparado com o que podem ver em Blu-Ray ou melhor, no cinema. Imagem magnífica a que poderão encontrar em Blu-Ray. Não vi a qualidade do DVD, mas não acredito que atinja o que a versão BD nos oferece. A da TV e a do Youtube, mesmo em HD (aquilo é tudo menos HD) são ainda mais fracas.

[Tony Soprano]

Já está disponível no Youtube.

http://www.youtube.com/user/homeproject

Para ver ou rever: (narração em Português)

http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U

[Rocha]

Falta referir, em relação a este filme, que o filme foi financiado pelo Grupo PPR, do qual fazem parte as empresas Fnac, Gucci, Boucheron, Conforama, Puma, YvesSaintLaurent, entre outras.

O filme é um exclusivo Fnac (só pode ser adquirido na Fnac) e não tem fins lucrativos. O valor cobrado pelo DVD e Bluray, serve para cobrir os custos de distribuição e produção, bem como toda a promoção do mesmo.

[Green_Lion]

O filme é um exclusivo Fnac (só pode ser adquirido na Fnac)

Os casmurros não querem abrir nenhuma loja cá e ainda pedem 10€ de portes.
Ao menos que o mkv chegue rápido.


Vi no Youtube e gostei bastante apesar de para o fim já estar farto do modo que foi filmado (câmara a percorrer).

[DyingSun]

Vi no Youtube e gostei bastante apesar de para o fim já estar farto do modo que foi filmado (câmara a percorrer).

Outra coisa não seria de esperar. O senhor é (re)conhecido pelas suas fotografias aéreas, logo o filme só poderia ser um filme... "aéreo".

Mas confesso que não me chateou, aliás já era fã do trabalho fotográfico dele e isto pareceu-me uma extensão natural desse trabalho. E gostei acima de tudo da forma séria como foi tratado todo o comentário, sem entrar na lamechice frequente destas temáticas (que merecem toda a seriedade).

NOTA: Isso de ser um exclusivo FNAC vai de facto um pouco contra o espírito da própria iniciativa - divulgação maciça e gratuita (ou a preço de custo). Go figure...

[Rocha]

NOTA: Isso de ser um exclusivo FNAC vai de facto um pouco contra o espírito da própria iniciativa - divulgação maciça e gratuita (ou a preço de custo). Go figure...

Achas!?!?

Eu acho perfeitamente natural!

1º - Se foi o grupo ao qual a Fnac pertence que pagou o filme, é natural que seja a Fnac a distribui-lo.

2º - Não estou a ver as outras empresas dispostas a dispensar espaço de prateleiras (lineares) para ter exposto um artigo do qual não puderiam tirar lucro.
Claro que a Fnac puderia vendê-lo para as outras lojas dando-lhes margem de lucro mas... aí sim estaria a ir contra o espírito da própria iniciativa.

[DyingSun]

NOTA: Isso de ser um exclusivo FNAC vai de facto um pouco contra o espírito da própria iniciativa - divulgação maciça e gratuita (ou a preço de custo). Go figure...

Achas!?!?

Eu acho perfeitamente natural!

1º - Se foi o grupo ao qual a Fnac pertence que pagou o filme, é natural que seja a Fnac a distribui-lo.

2º - Não estou a ver as outras empresas dispostas a dispensar espaço de prateleiras (lineares) para ter exposto um artigo do qual não puderiam tirar lucro.
Claro que a Fnac puderia vendê-lo para as outras lojas dando-lhes margem de lucro mas... aí sim estaria a ir contra o espírito da própria iniciativa.

O comentário natural do Sr. Funcionário da FNAC.

Coloco-te então a seguinte questão: qual foi objectivo da FNAC em patrocinar este projecto? Ter o seu nome associado a uma iniciativa digna e importante para a humanidade ou atrair clientes para as suas lojas? Penso que a resposta óbvia será a segunda (pelo menos é o que depreendo das tuas palavras) e então pergunto: é esse o espírito da iniciativa?!

[Rocha]

NOTA: Isso de ser um exclusivo FNAC vai de facto um pouco contra o espírito da própria iniciativa - divulgação maciça e gratuita (ou a preço de custo). Go figure...

Achas!?!?

Eu acho perfeitamente natural!

1º - Se foi o grupo ao qual a Fnac pertence que pagou o filme, é natural que seja a Fnac a distribui-lo.

2º - Não estou a ver as outras empresas dispostas a dispensar espaço de prateleiras (lineares) para ter exposto um artigo do qual não puderiam tirar lucro.
Claro que a Fnac puderia vendê-lo para as outras lojas dando-lhes margem de lucro mas... aí sim estaria a ir contra o espírito da própria iniciativa.

O comentário natural do Sr. Funcionário da FNAC.

Coloco-te então a seguinte questão: qual foi objectivo da FNAC em patrocinar este projecto? Ter o seu nome associado a uma iniciativa digna e importante para a humanidade ou atrair clientes para as suas lojas? Penso que a resposta óbvia será a segunda (pelo menos é o que depreendo das tuas palavras) e então pergunto: é esse o espírito da iniciativa?!

Lá tinha de vir o comentário pueril do gajo dos Macs...

É obvio que o objectivo de todas as empresas que abraçam projectos ambientais e culturais, é ode ter o nome associado a uma iniciativa digna e importante para a humanidade, não tendo por isso qualquer interesse comercial nisso. O Grupo PPR abraçou este projecto apenas e só pela sua grandiosidade.

Tens outras empresas que se dedicam à promoção de eventos e projectos ambientais sem quaisquer interesses secundários (e nem percebo como é possivel a mente de alguem pensar algo tão hediondo como tirar dividendos de tais iniciativas), dou como exemplo os concertos anuais organizados pela SuperBock e pela Optimus, apenas com o objectivo de trazer alguma cultura à população e sem qualquer interesse em promoção das empresas.

Eu não sei em que mundo vives. deduzo que seja num mundo de uma tamanha ingenuidade que acha que o ambientalismo não é um negócio e onde as empresas dão dinheiro a projectos sem ter qualquer retorno porque, pela tua optica, as empresas devem existir para dar dinheiro só porque é um gesto bonito.

O projecto HOME apareceu, era preciso alguém para o pagar, o Grupo PPR ofereceu-se para o pagar e, em retorno, tem as suas empresas associadas ao projecto. O retorno que tem do investimento feito, é a publicidade que o projecto dá às suas empresas... e com isso, assim se conseguiu dinheiro para levar o projecto adiante. Se não consegues perceber isto ou achas isto algo fora do normal, revelas apenas uma ingenuidade atroz!

[DyingSun]

Eu não sei em que mundo vives.

Infelizmente vivo num mundo em que a maioria das pessoas pensa, como tu, que abraçar um projecto que pretende ser um alerta para o bem comum só é viável quando em primeiro lugar satisfizer os seus interesses pessoais (ou empresariais, neste caso). E é tão mais irónico quanto vindo de alguém que advoga para todos o direito a usufruir gratuitamente, mesmo que de forma ilegal, dos conteúdos culturais que são, esses sim, propriedade de terceiros. Parece-me algo contraditório, mas vamos deixar essa questão por aqui. Tenho a certeza, no entanto, que não fosse a FNAC o patrocinador deste projecto mas outra empresa qualquer e já estarias aqui a direccionar a tua crítica a mais um exemplo de ganância no mundo da cultura!

Se tivesses lido com atenção o que escrevi, percebias que a minha indignação foi tão somente com a questão da exclusividade - a publicidade para a FNAC está desde logo inerente ao facto de ter o seu nome associado ao projecto (aliás, é das primeiras coisas que se vê no genérico inicial). Daí a limitar a venda às suas lojas, acho um perfeito disparate. E tens o exemplo dado pelo green_lion, que basicamente se vê impossibilitado de efectuar a compra, a não ser pagando uma exorbitância de portes (sim, porque não há lojas FNAC aí por todas as esquinas). Agora sou eu que pergunto: achas isto natural?

Mais, vê a palestra do Yann Arthus-Bertrand no TED a propósito desta iniciativa e diz-me onde é que encaixas a palavra "exclusividade" no seu discurso. Melhor ainda, vê muitas das outras palestras do TED para perceberes que a tua ideia do mundo e da mentalidade das empresas que abraçam este tipo de projectos, felizmente, está a mudar.

[Rocha]

Eu não sei em que mundo vives.

Infelizmente vivo num mundo em que a maioria das pessoas pensa, como tu, que abraçar um projecto que pretende ser um alerta para o bem comum só é viável quando em primeiro lugar satisfizer os seus interesses pessoais (ou empresariais, neste caso). E é tão mais irónico quanto vindo de alguém que advoga para todos o direito a usufruir gratuitamente, mesmo que de forma ilegal, dos conteúdos culturais que são, esses sim, propriedade de terceiros. Parece-me algo contraditório, mas vamos deixar essa questão por aqui.

Se tivesses lido com atenção o que escrevi, percebias que a minha indignação foi tão somente com a questão da exclusividade - a publicidade para a FNAC está desde logo inerente ao facto de ter o seu nome associado ao projecto (aliás, é das primeiras coisas que se vê no genérico inicial). Daí a limitar a venda às suas lojas, acho um perfeito disparate. E tens o exemplo dado pelo green_lion, que basicamente se vê impossibilitado de efectuar a compra, a não ser pagando uma exorbitância de portes (sim, porque não há lojas FNAC aí por todas as esquinas). Agora sou eu que pergunto: achas isto natural?

Mais, vê a palestra do Yann Arthus-Bertrand no TED a propósito desta iniciativa e diz-me onde é que encaixas a palavra "exclusividade" no seu discurso. Melhor ainda, vê muitas das outras palestras do TED para perceberes que a tua ideia do mundo e da mentalidade das empresas que abraçam este tipo de projectos, felizmente, está a mudar.

Visto "o mercado" ser um conceito ao qual és ligeiramente alheio (pelo teu discurso neste e noutros topicos) aproveito para te explicar o porquê da "exclusividade" da FNAC (já tinha tentado antes mas ao que parece não percebeste):

A FNAC não tem o exclusivo da distribuição do filme por uma questão de lucro, tem sim porque as demais empresas só venderiam o HOME se recebessem uma percentagem da venda. Como o filme não é para ter fins lucrativos, as outras lojas não o vendem, ainda para mais porque no filme está bem escarrapachado, logo no inicio, quem o paga. Como tal, Wortens, Jumbos e tudo o resto, não vão ocupar "linear" que custa dinheiro, com artigos nos quais não têm percentagem de lucro. A FNAC pode fazê-lo porque o filma acaba por promover a própria FNAC e as demais empresas do grupo.

É de facto um exclusivo FNAC porque só a FNAC o vende e nenhuma outra loja o está disposto a vender sem lucrar com isso. Não é um exclusivo FNAC porque a FNAC se recusa a fornecer aos outros, é porque os outros não querem vendê-lo sem lucro e muito menos quando o filme tem publicidade a empresas de outro grupo.

... e já agora, tu ainda não percebeste que as coisas custam dinheiro... tu podes ter uma ideia humanitária muito bonita, que vai ajudar N pessoas e 30 por uma linha, mas por as coisas em pratica custa dinheiro... dinheiro é o que faz o mundo andar à volta.
Se algo custa dinheiro, alguem vai ter de o dar e obviamente, vai ter de ter algum retorno em relação a isso.... porque senão não o dá.
Num projecto como o HOME, existem salários de pessoas a pagar, pessoas essas que trabalham no projecto e que têm familias para sustentar. Tens caramen, tens pilotos, tens técnicos, tens 30 por uma linha de pessoal que tem de ser pago... esse dinheiro tem de aparecer de algum lado e ninguem no mundo dá o porradão de dinheiro que um projecto destes custa sem ter pelo menos o retorno do dinheiro investido.

As coisas custam dinheiro e as pessoas precisam de ser pagas, mesmo quando trabalham em projectos para o bem comum!