O remake de They Live de Carpenter...

[Von Paulus]

Aposto que o remake vai ser tudo menos uma metáfora.
Tanto a procura como a oferta de Inteligência andam em baixo.
As metáforas não são rentáveis hoje em dia.

[Argaroth01]

Aposto que o remake vai ser tudo menos uma metáfora.
Tanto a procura como a oferta de Inteligência andam em baixo.
As metáforas não são rentáveis hoje em dia.

Pois, como bem dizia o Dark, ultimamente os estúdios têm a propensão para dar a papinha toda feita aos espectadores e no meio disso, uma metáfora, não é nada rentável. Mas também, um remake não elimina o original. Se um dia isso acontecer, vai haver guerra...

[Giribi]

Estes são mais projectos cinematográficos que eu não subsidio. Pura e simplesmente ignoro. O The Thing é para mim um dos melhores filmes de sempre do género, e o They Live é um filme kitsch que nada vai ganhar com um remake, porque se o tentarem fazer "mais sério" é bom que reescrevam boa parte do argumento.

Continuo à espera do remake do Casablanca com o keanu reeves e a queen latifah nos principais papeis, ou então do Bladde Runner com o Shia Lebouf e a Reese Whiterspoon

[airjoca]

Teria de ter saído ainda com G. W. Bush no poder...

[Argaroth01]

Estes são mais projectos cinematográficos que eu não subsidio. Pura e simplesmente ignoro. O The Thing é para mim um dos melhores filmes de sempre do género, e o They Live é um filme kitsch que nada vai ganhar com um remake, porque se o tentarem fazer "mais sério" é bom que reescrevam boa parte do argumento.

O "They Live" vale por aquilo que é, não precisa de um remake para lhe dar mais ou menos valor. Ainda não percebi em que sentido um remake danifica ou melhora o filme original, já que são entidades separadas, ainda que com inspiração comum. No fim de contas, acaba por ser como uma adaptação literária (desde que haja uma necessidade de trabalhar a matéria de acordo com uma visão específica e não puro copianço).

[Von Paulus]

Ainda não percebi em que sentido um remake danifica ou melhora o filme original, já que são entidades separadas, ainda que com inspiração comum.

Em termos de memória colectiva é capaz de ter algum efeito. Normalmente as mentes mais simples irão sempre associar o último, e não o melhor ao título. É bem capaz de desvanecer a imagem do anterior. E como o último costuma, regra geral, desvirtuar a mensagem e o conteúdo do anterior (em termos artísticos e conceptuais) isso preocupa-me de certa forma.

No fim de contas, acaba por ser como uma adaptação literária (desde que haja uma necessidade de trabalhar a matéria de acordo com uma visão específica e não puro copianço).

Este é o mesmo tipo de discussão que se levanta com uma obra de Bach (por exemplo). Como é que ela deve ser interpretada? Com o rigor e a contenção do mestre ou por outro lado deveremos tomar a liberdade de fazer o que queremos dela?
Eu tenho a minha opinião formada em relação a estas opções. Outros terão opinião diferente....

[wavey]

Acho que as produtoras de Hollywood deveriam emprestar dinheiro a Carpenter para fazer novos filmes e não apostar em "pointless" remakes que como alguém salientou e muito bem, poderão desvirtuar a imagem que o o público actual tem do filme original.

[Argaroth01]

Acho que as produtoras de Hollywood deveriam emprestar dinheiro a Carpenter para fazer novos filmes e não apostar em "pointless" remakes que como alguém salientou e muito bem, poderão desvirtuar a imagem que o o público actual tem do filme original.

Aí o problema é do público. A obra original permanece intocável a não ser que as façam desaparecer em detrimento da nova versão.

[Von Paulus]

Aí o problema é do público. A obra original permanece intocável a não ser que as façam desaparecer em detrimento da nova versão.

Mais do que um problema do público é um problema da sociedade em geral.