A esperança está onde menos se espera (2009)- Joaquim Leitão

[siroco]

O próximo filme de Joaquim Leitão, «O meu pai», que se estreia a 02 de Abril, «reflecte uma crítica social», explicou hoje em conferência de imprensa o seu produtor, Tino Navarro.
«O meu pai«, com Virgílio Castelo, Ana Padrão e Carlos Nunes no elenco, entre outros, conta a «história de amor incondicional que há entre pais e filhos, contrapondo dois mundos«, precisou Navarro, que desempenhará o papel de um professor de matemática.

Rodado no bairro da Cova da Moura, o filme, na opinião do produtor, «contrapõe dois mundos totalmente diferentes«, enquanto que Joaquim Leitão opina que «há semelhanças e têm muito mais em comum do que se possa imaginar«.

O subtítulo do filme será, segundo Tino Navarro, «A esperança está onde menos se espera«.

Francisco, papel desempenhado por Virgílio Castelo, é um treinador de futebol bem sucedido que, por «razões de verticalidade e de dignidade«, não cede a esquemas subreptícios e é despedido, vendo-se obrigado a mudar de vida.

O filme, referiu Navarro, «mostra o preço que se paga pela dignidade, pois, apesar de ser despedido,[o treinador] é até perseguido«.

A alteração de proventos leva a família a mudar de vida, e o filho, Lourenço (Carlos Nunes), sai de um colégio privado na linha do Estoril para uma escola secundária pública, precisamente a D. João V, paredes-meias com o bairro da Cova Moura.

O filme «foi pensado para a Cova da Moura da actualidade, mostrando o lado menos habitual destes bairros ditos problemáticos«, explicou Navarro, que afirmou estar a ser «mais fácil« filmar no bairro do que seria em Lisboa ou em Cascais.

Para Navarro, o filme mostra que entre as prováveis 10.000 pessoas que moram na Cova da Moura, «não escamoteando problemas, há muitas pessoas boas, e no filme as pessoas boas estão na Cova da Moura«.

«O bem está aqui«, sublinhou, referindo-se ao bairro da Cova da Moura.

Do grupo de actores principais fazem parte vários moradores no bairro, seleccionados «sem se saber que a ele pertenciam«, esclareceu Navarro.

Alcídia Vaz é um deles, desempenha o papel de Kátia, que irá apaixonar-se por Lourenço.

Alcídia Vaz, 15 anos, moradora do bairro, é uma das estreantes neste filme. O mesmo já não se passa com Diana Figueiredo ou Carlos Nunes, com experiência em séries televisivas.

Entre os jovens actores, todos maiores de 16 anos, à excepção de Alcídia, Tomás Wallenstein é traído pelo apelido, como fez notar o produtor.

«O Tomás é neto do actor Carlos Wallenstein e sobrinho do José Wallenstein com os quais já filmei«, disse.

Tomás, que encarnará o Gordo, toca bateria, razão, aliás, por que foi escolhido.

«As cenas exigem que se saiba minimamente tocar bateria, não dá para fingir. E como eu sei!...«, disse, sorridente, o actor.

Mais assertiva, Diana Figueiredo afirmou que, além de ter já participado em séries televisivas, sempre quis ser actriz e conta fazer o curso na Escola superior de teatro.

Carlos Nunes, 17 anos, que participou, entre outros trabalhos televisivos, na série «Clube das chaves« está hesitante e diz que só será actor se continuar a receber convites, o que o realizador Joaquim Leitão vaticinou «que não será difícil«.

Neste filme, explicou Navarro, Lourenço (Carlos Nunes)irá confrontar-se com o pai mas também «ajudá-lo a recuperar a dignidade perdida«.

«O filme tem um orçamento que oscila entre 1 e 1,5 milhões de euros, que é o que penso que é razoável para o mercado português«, disse ainda Tino Navarro. Daquele total, 700 mil euros provêm do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

Está ainda a ser negociada a participação de um canal televisivo e a distribuição.

Este orçamento está ainda dependente da pós-produção, pretendendo o produtor e o realizaor «efeitos mais exigentes que podem ser conseguidos em Portugal, através de uma nova tecnologia, ou obrigar a uma deslocação a Londres ou Los Angeles«.

Diário Digital / Lusa

[Gollum]

Rodado no bairro da Cova da Moura, o filme, na opinião do produtor, «contrapõe dois mundos totalmente diferentes«, enquanto que Joaquim Leitão opina que «há semelhanças e têm muito mais em comum do que se possa imaginar«.

Sabem perfeitamente o que estão a fazer portanto.

O subtítulo do filme será, segundo Tino Navarro, «A esperança está onde menos se espera«.

Original.

Daquele total, 700 mil euros provêm do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

Nem tão pouco se esperava um filme unicamente de investimentos privados.

Este orçamento está ainda dependente da pós-produção, pretendendo o produtor e o realizaor «efeitos mais exigentes que podem ser conseguidos em Portugal, através de uma nova tecnologia, ou obrigar a uma deslocação a Londres ou Los Angeles«.

A ver vamos...em dvd, talvez.

[Tojal City]

Este tema, é daquele tipo de filmes que tenho sempre dificuldades em ver seja de que pais ele seja originário. Ainda mais se for Europeu e ainda mais se for português.

[Rocha]

Garantidamente, não vou ver!

Em 1º lugar porque é Português... e para não dizer mal do cinema português, prefiro não ver.
Em 2º lugar, porque é um filme "no-budget".
Em 3º lugar, porque a temática não me interessa minimamente.
Em 4º lugar, porque já é dificil um filme a sério valer os 5,60€ do bilhete de cinema, quanto mais um filme português.

[Gollum]

Em 2º lugar, porque é um filme "no-budget".

Um filme no-budget é mais entre 0 até 50000€. 1.5milhões é micro-budget, mas não é nada mau. Se fossem espertos apostavam em HD(se é que não o fazem já) e deixavam a película para quem tem dinheiro.

Tanto dinheiro gasto com projectos da treta quando há sempre por aí gente com boas ideias. O problema é que ao dar-se fundos sem se esperar retorno, o cinema português nunca poderá crescer. Quanto muito manter-se na mesma ou,(na minha opinião a opção certa) acabar com fundos deste género. Já nem digo todos, mas pelo menos distribuam aos projectos mais pequenos que têm sempre mais retorno.

[lud81]

Garantidamente, não vou ver!

Em 1º lugar porque é Português... e para não dizer mal do cinema português, prefiro não ver.
Em 2º lugar, porque é um filme "no-budget".
Em 3º lugar, porque a temática não me interessa minimamente.
Em 4º lugar, porque já é dificil um filme a sério valer os 5,60€ do bilhete de cinema, quanto mais um filme português.

Tanto preconceito....

Eu garantidamente vou ver porque é do melhor realizador português, Joaquim Leitão, facto mais que suficiente!


E já agora, continuo à espera do 20:13 em DVD....

[Gollum]

Eu garantidamente vou ver porque é do melhor realizador português, Joaquim Leitão, facto mais que suficiente!

É um facto bastante deprimente também...o melhor ser tão mediano-baixo, quero dizer.

[siroco]

Novo filme de Joaquim Leitão estreia em Setembro

O filme «A esperança está onde menos se espera», nova longa-metragem de Joaquim Leitão, tem estreia marcada para 17 de Setembro, revelou hoje a distribuidora Lusomundo.

O filme, que já teve por título «O meu pai», conta uma história de amor incondicional entre pais e filhos, mesmo numa cenário de desagregação familiar.

Francisco (Virgílio Castelo), é um treinador de futebol bem sucedido que não cede a esquemas subreptícios e é despedido, vendo-se obrigado a mudar de vida.

Diário Digital / Lusa

[oslow]

Garantidamente, não vou ver!

Em 1º lugar porque é Português... e para não dizer mal do cinema português, prefiro não ver.
Em 2º lugar, porque é um filme "no-budget".
Em 3º lugar, porque a temática não me interessa minimamente.
Em 4º lugar, porque já é dificil um filme a sério valer os 5,60€ do bilhete de cinema, quanto mais um filme português.

ainda não saiu o filme, e já estás com essas cenas.

Eu vi o trailer no cinema e à primeira vista agradou-me ...

[Shivers]

Estreia esta semana:

A Esperança Está Onde Menos Se Espera

Lourenço tem 15 anos e é feliz: é o melhor aluno de um dos mais exclusivos colégios particulares de Cascais/Sintra, tem uma banda e é popular entre as raparigas.

O pai, Francisco Figueiredo, é um treinador de futebol que começa a construir uma carreira de sucesso e, apesar de treinar uma equipa modesta, qualificou-se para a final da Taça de Portugal.

Mas Francisco é um homem de princípios e não quer ganhar a qualquer custo, o que lhe vai sair caro. É despedido do clube e nenhuma outra equipa o contrata. Todos lhe fecham as portas. E mês após mês, o dinheiro vai-se esgotando.

Lourenço tem de deixar o Colégio e passa a frequentar uma Escola Secundária oficial cujos alunos são predominantemente da Cova da Moura.

Lourenço, ao mesmo tempo que luta para se integrar numa nova e dura realidade, vai também ajudar o Pai a recuperar a dignidade perdida.

http://www.mgnfilmes.pt/aesperanca/

[wamberto]

ainda não tive oportunidade de o ver, mas pelo que vi no trailer agradou-me vamos a ver o que sai daqui

[lud81]

Ainda nao vi o trailer mas devo ir ver o filme nos proximos dias. Como ja disse, gosto muito dos filmes do Joaquim Leitao.

[Tony Soprano]

Ainda nao vi o trailer mas devo ir ver o filme nos proximos dias. Como ja disse, gosto muito dos filmes do Joaquim Leitao.

Então, que tal é o filme?

Pelo que sei, tem sido (mais) um flop nas bilheteiras.
No Cinemax (Antena 1), apontavam as falhas " do costume" na promoção do filme.
Entre outras, um trailer que conta demasiado, um cartaz pouco cativante e uma presença fraca na net.

A realidade do cinema mostra que quem não sabe vender o seu filme tem muitas dificuldades em cativar o público.
Mais do que o produto é fundamental fazer um bom "embrulho".

[lud81]

Olha, por acaso nao cheguei a ir ver o filme. Nao tinha visto o trailer, mas um dia decidi ve-lo no Youtube e nao gostei nada do que vi... Achei um filme diferente do que espero habitualmente do Joaquim Leitao e nao me agradou. Pareceu-me um Zona J 2. Por isso nao me apeteceu ir gastar dinheiro no filme. Logo verei mais tarde quando sair em DVD ou na TV.

Se o trailer engana ou nao promove bem o filme, a culpa nao eh minha. Azar deles.

[advdgeek]

Filmes deste género geralmente demoram quanto tempo a ter uma edição DVD?