Little Miss Sunshine (2006) - Jonathan Dayton
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Little Miss Sunshine (2006) - Jonathan Dayton
Esta comédia junta Steve Carrel, Greg Kinnear e Toni Collete e tem tido muito boas criticas nos EUA (93% no rotten tomatoes de 147 criticas).
Trailer: http://www2.foxsearchlight.com/littlemisssunshine/The Hoover family treks from Albuquerque to the Little Miss Sunshine pageant in Redondo Beach, California, to fulfill the deepest wish of 7-year-old Olive, an ordinary little girl with big dreams. Along the way the family must deal with crushed dreams, heartbreaks, and a broken-down VW bus, leading up to the surreal Little Miss Sunshine competition itself. On their travels through this bizarre landscape, the Hoovers learn to trust and support each other along the path of life, no matter what the challenge.
Noticia Diário Digital:
«Little Miss Sunshine» vence Grande Prémio de Deauville
A comédia de Jonhatan Dayton e Valerie Faris foi o grande vencedor da 32º edição do festival de cinema de Deauville. «Little Miss Sunshine» arrecadou o Grande Prémio.
O filme conta a história de uma família que viaja de autocarro para a Califórnia, onde a filha de sete anos vai participar num concurso de beleza.
A noite de domingo, dia 10, consagrou também o filme «Half Nelson», de Ryan Fleck, que ganhou o galardão do Júri, mas também levou o prémio revelação Cartier, uma novidade no festival de Deauville.
«Half Nelson» conta a história de um encontro entre um brilhante professor e uma aluna.
A luta de uma ex-toxicodependente em recuperar a custódia da filha faz a história de «Sherrybaby», de Laurie Collyer distinguida com os prémios para melhor argumento e da crítica internacional.
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Argaroth01
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Nuno Antunes
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Nuno Antunes
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Nuno Antunes
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Visto hoje. Ainda sem legendas, mas completamente acessível.
Hilariante.
Trata-se realmente de uma pequena pérola do cinema, um daqueles filmes que só é possível fazer em pequena escala (mas que também só faz sentido assim). Uma família inesquecível. Basicamente é o que se tem escrito: surreal e bizarro, a road trip do costume, ou talvez não, uma viagem pela humanidade de cada uma daquelas pessoas, que se ficam finalmente a conhecer umas às outras, o sentido da vida, etc. e tal. Uma carinhosa, mas não condescendente sátira ao american way. Honesto, entre o delicado balanço entre a drama e a comédia, este é um filme para guardar.
Os actores são, sem excepções, excelentes. E se há vários momentos de comédia pura, a apresentação artística da miúda de 7 anos no concurso "Miss Sunshine" é de deitar a casa abaixo. Tenho que ver isto na ante-estreia para ver como reage uma sala cheia.
Espero que os colegas do DVD Mania dêem uma chance a este filme, mesmo que ele só estreia em duas ou três salas de Lisboa e Porto.
Hilariante.
Trata-se realmente de uma pequena pérola do cinema, um daqueles filmes que só é possível fazer em pequena escala (mas que também só faz sentido assim). Uma família inesquecível. Basicamente é o que se tem escrito: surreal e bizarro, a road trip do costume, ou talvez não, uma viagem pela humanidade de cada uma daquelas pessoas, que se ficam finalmente a conhecer umas às outras, o sentido da vida, etc. e tal. Uma carinhosa, mas não condescendente sátira ao american way. Honesto, entre o delicado balanço entre a drama e a comédia, este é um filme para guardar.
Os actores são, sem excepções, excelentes. E se há vários momentos de comédia pura, a apresentação artística da miúda de 7 anos no concurso "Miss Sunshine" é de deitar a casa abaixo. Tenho que ver isto na ante-estreia para ver como reage uma sala cheia.
Espero que os colegas do DVD Mania dêem uma chance a este filme, mesmo que ele só estreia em duas ou três salas de Lisboa e Porto.
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alan_smithee
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Moro na Margem Sul e fui de propósito a Lisboa ver este filme ...
Genial ! Recomendo vivamente. Tem um argumento muito bem conseguido e interpretações de grande nível, mesmo para uma comédia.
Um dos meus filmes preferidos deste ano sem qq dúvida.
Pena é que tenha tido uma distribuição tão má nas nossas salas !
Genial ! Recomendo vivamente. Tem um argumento muito bem conseguido e interpretações de grande nível, mesmo para uma comédia.
Um dos meus filmes preferidos deste ano sem qq dúvida.
Pena é que tenha tido uma distribuição tão má nas nossas salas !
If I speak at one constant volume, at one constant pitch, at one constant rhythm, right into your ear, you still won't hear. - A Small Victory
Também recomendo.
O naipe de actores é do melhor que se consegue arranjar. Só por eles vale a pena assistir à projecção, mas felizmente não se fica por ali o interesse do filme. O ritmo da narrativa é muito bom, mantendo-nos constantemente interessados na história que vai sendo intercalada com diversos momentos hilariantes e preparando-nos para um final que não desilude. Há ainda espaço para cenas mais dramáticas mas igualmente bem conseguidas. Do melhor que vi este ano.
O naipe de actores é do melhor que se consegue arranjar. Só por eles vale a pena assistir à projecção, mas felizmente não se fica por ali o interesse do filme. O ritmo da narrativa é muito bom, mantendo-nos constantemente interessados na história que vai sendo intercalada com diversos momentos hilariantes e preparando-nos para um final que não desilude. Há ainda espaço para cenas mais dramáticas mas igualmente bem conseguidas. Do melhor que vi este ano.
Finalmente um filme totalmente dominado pelo seu argumento. E de que fala “Little Miss Sunshine”? O filme retrata a importância da família, mas apresenta-nos uma família disfuncional. Fala-nos do sonho americano mas apresenta-nos a um conjunto de falhados. Acompanha uma viagem pela América mas dentro de uma carrinha Volkswagen que só pega de empurrão. É um filme sobe férias em família mas onde existem apenas sonhos esmagados e corações partidos.
Com um elenco assustadoramente eficaz, da personagem mais nova, Olive ( a prometedora Abigail Breslin) - pequena mas com grandes sonhos e elo de ligação entre toda a família - ao velho resmungão e drogado Edwin (Alan Arkin), todos se entrelaçam com uma extravagante e apeladora quimíca. Steve Carrell é um autêntico pequeno génio da comédia intíma e inteligente, Kineear cumpre o papel do costume, Dano é eficiente enquanto existencialista mudo e competente enquanto jovem problemático e Collette uma boa surpresa. No que concerne à realização da dupla estreante Dayton/Faris, podemos afirmar que não comprometem o belissímo guião de “Little Miss Sunshine”. Seguem à regra o “livro” de instruções e deixam a “simplicidade complexa” do argumento triunfar. Assim sendo, julgo que o mais justo é mesmo mencionar o nome de Michael Arndt, argumentista de “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”.
Numa reinvenção do género familiar, perto do fim somos totalmente arrebatados para uma das mais célebres conclusões cómicas dos últimos anos. Pessoalmente, ri que nem uma criança devido a momentos totalmente inesperados, quando estamos completamente inclinados para o típico “happy ending” em que tudo corre bem e a personagem brilha acima de qualquer outra. Uma pérola brilhante e singular, no meio de tanto lixo cómico com que temos sido bombardeados nos últimos anos. Obrigado pequena Olive.
Não querendo ser moralista, este “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é um filme sobre a importância, a função e o valor da família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a pressão do seus próprios insucessos, os Hoover vivem à beira da implosão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por encontrar uns nos outros, o apoio para lidar com a incerteza da vida. Um filme que oscila céleramente entre a comédia e o drama, entre o riso e as lágrimas. Espero, honestamente, que seja laureado com um Óscar.
9/10
Com um elenco assustadoramente eficaz, da personagem mais nova, Olive ( a prometedora Abigail Breslin) - pequena mas com grandes sonhos e elo de ligação entre toda a família - ao velho resmungão e drogado Edwin (Alan Arkin), todos se entrelaçam com uma extravagante e apeladora quimíca. Steve Carrell é um autêntico pequeno génio da comédia intíma e inteligente, Kineear cumpre o papel do costume, Dano é eficiente enquanto existencialista mudo e competente enquanto jovem problemático e Collette uma boa surpresa. No que concerne à realização da dupla estreante Dayton/Faris, podemos afirmar que não comprometem o belissímo guião de “Little Miss Sunshine”. Seguem à regra o “livro” de instruções e deixam a “simplicidade complexa” do argumento triunfar. Assim sendo, julgo que o mais justo é mesmo mencionar o nome de Michael Arndt, argumentista de “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”.
Numa reinvenção do género familiar, perto do fim somos totalmente arrebatados para uma das mais célebres conclusões cómicas dos últimos anos. Pessoalmente, ri que nem uma criança devido a momentos totalmente inesperados, quando estamos completamente inclinados para o típico “happy ending” em que tudo corre bem e a personagem brilha acima de qualquer outra. Uma pérola brilhante e singular, no meio de tanto lixo cómico com que temos sido bombardeados nos últimos anos. Obrigado pequena Olive.
Não querendo ser moralista, este “Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos” é um filme sobre a importância, a função e o valor da família. Um filme que observa uma família excêntrica e aparentemente improvável, mas que revela ter muito de normal. Integrados na cultura americana do sucesso, sofrendo a pressão do seus próprios insucessos, os Hoover vivem à beira da implosão como família, chocam, discutem, detestam-se, mas acabam por encontrar uns nos outros, o apoio para lidar com a incerteza da vida. Um filme que oscila céleramente entre a comédia e o drama, entre o riso e as lágrimas. Espero, honestamente, que seja laureado com um Óscar.
9/10
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tiagorocha
- Entusiasta
- Posts: 156
- Joined: November 3rd, 2004, 11:59 pm
- Contact:
Vi isto hoje e acho que é um filme banalissimo, que entra para a categoria de comédia porque o Steve Carell participou nele.
Um história banal, sobre uma banal familia americana, que viajam até à california para que a sua filha mais nova participe num tipicamente banal concurso de beleza.
A pertença comédia fez-me esboçar um sorriso quando a personagem interpretada por Steve Carell conta a Olive porque se tentou suicidar. Daí em diante fui vendo o tempo passar enquanto esperava que este me provocasse uma qualquer emoção. Não dá para rir, nem para chorar, nem para ficar eufórico, nem para ficar a pensar no assunto, nem para ficar espantado, nem maravilhado, nem angustiado, nem assustado, nem espantado, nem impressionado, nem coisa nenhuma.
O argumento do filme é simples, não leva a qualquer esforço intelectual para advinhar o que vem a seguir.
O fim é o que se espera, um "happy ending" banal.
Para quem gosta de filmes como "Royal Tenenbaums", "The Life Aquatic with Steve Zissou" e "Broken Flowers"... vai gostar deste de certeza.
Eu não gosto de humor facil nem vulgar mas, também não gosto de humor tão inteligente, tão inteligente, que se esquece de ter graça.
5/10
Um história banal, sobre uma banal familia americana, que viajam até à california para que a sua filha mais nova participe num tipicamente banal concurso de beleza.
A pertença comédia fez-me esboçar um sorriso quando a personagem interpretada por Steve Carell conta a Olive porque se tentou suicidar. Daí em diante fui vendo o tempo passar enquanto esperava que este me provocasse uma qualquer emoção. Não dá para rir, nem para chorar, nem para ficar eufórico, nem para ficar a pensar no assunto, nem para ficar espantado, nem maravilhado, nem angustiado, nem assustado, nem espantado, nem impressionado, nem coisa nenhuma.
O argumento do filme é simples, não leva a qualquer esforço intelectual para advinhar o que vem a seguir.
O fim é o que se espera, um "happy ending" banal.
Para quem gosta de filmes como "Royal Tenenbaums", "The Life Aquatic with Steve Zissou" e "Broken Flowers"... vai gostar deste de certeza.
Eu não gosto de humor facil nem vulgar mas, também não gosto de humor tão inteligente, tão inteligente, que se esquece de ter graça.
5/10