Superman Returns (2006) - Bryan Singer
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Tendo em conta as tentativas anteriores, acho que foi a melhor história que talvez conseguiram arranjar. Mesmo assim, creio que o filme perfeito do Super-Homem poderia ser aquele baseado no argumento do Kevin Smith, sem as alterações rídiculas do produtor Jon Peters.DarkPhoenix wrote:Nem sei como é que um argumento assim conseguiu luz verde, muito menos o desperdício de meios e talento que este projecto exibe.
Tenho que concordar que a história do filme e a excessiva reverência aos dois primeiros filmes, lesaram as chances de tornar este "Superman Returns" um filme muito melhor. Acho que Kevin Spacey enquanto Lex Luthor, ainda que muito melhor que Gene Hackman, é uma pálida imagem do personagem que se conhece da BD, mas mesmo aqui existe um problema de distinção na medida em que o personagem também sofreu ele várias mudanças ao longo da sua história como némesis do Homem de Aço (o cientista louco dos primórdios, conhecido apenas como Luthor; o empresário multimilionário da era John Byrne). Essencialmente, é o mesmo Luthor dos outros dois filmes, mas menos camp. Como já disse, a interpretação exemplar do personagem encontra-se a meias na excelente prestação de Michael Rosenbaum em "Smallville" (de longe, o melhor actor da série) e em "The Adventures of Superman / Justice League / Justice League Unlimited", através da voz de Clancy Brown.
Mas apesar disto tudo, acho que é mesmo assim um grande filme. Bryan Singer recria um Super-Homem com uma sensibilidade nunca antes vista, doseando a acção sem perder o lado humano que muitas vezes está ausente nas caracterizações do personagem. Quanto à falta de desenvolvimento dos temas, bem... acho que é pano para mangas para sequelas. Agora, só espero que não dê a Bryan Singer, vontade de homenagear "Super-Homem 2" e introduza novamente o General Zod.
Bem, mais um no campo dos desiludidos aqui. É um filme competente e bastante emocional até, mas falta um qualquer rasgo que eleve o filme da mediania.
Pessoalmente começa-me a irritar um pouco este "sindrome do franchise" em que não há closure absolutamente nenhum para as relações entre personagens. Conforme já foi aqui dito, o argumento abre uma série de portas mas não entra em nenhuma. Isto é aceitavel em séries de televisão (um formato de que eu gosto muito) porque sabemos que na semana seguinte há mais, ou entao em filmes filmados back-to-back, como os Matrix Reloaded/Revolutions ou os Piratas, em que a sequela está assegurada.
Aqui a sequela está tudo menos assegurada e o Bryan Singer "perdeu" 2h30 num episódio de uma mini-série. Nesse aspecto fez-me lembrar Smallville: uma ameaça nem sempre credível resolvidada relativamente cedo, e no final as tradicionais cenas entre o Clark e a Lana (aqui Lois Lane) que fazem avançar (ou não!!!) a relação deles.
Se houver uma continuação (e eu espero que haja) poderá conseguir-se alguma coisa com esta história, se não houver este Superman Returns é um gigante pedaço de nada, um episódio piloto de uma série que não é comprada, 2h30 de filme em que quase nada fica resolvido e isso é uma pena.
Outra achega ainda, penso que visualmente este Superman perde algum impacto devido ao Matrix Reloaded/Revolutions. Onde já vimos o Neo (que bebe muito no mito do Super Homeme) a voar "he's doins his superman thing" e até há um plano em q o Superhomem sobe acima da tempestade para ver o céu q é igualzinho aquele em q a nave do neo e da trinity tb se elava para alem das nuvens e ela vê o verdadeiro céu. Não se trata de uma imitação, mas é algo q para mim como espectador não é novo (tal como a amada do heroi estar noiva do filho ou sobrinho do patrão: Spiderman 2 anyone?).
Por fim outro falhanço, mas este já habitual em historias do Super Homem:
Spoilers!!!!!!!
Pessoalmente começa-me a irritar um pouco este "sindrome do franchise" em que não há closure absolutamente nenhum para as relações entre personagens. Conforme já foi aqui dito, o argumento abre uma série de portas mas não entra em nenhuma. Isto é aceitavel em séries de televisão (um formato de que eu gosto muito) porque sabemos que na semana seguinte há mais, ou entao em filmes filmados back-to-back, como os Matrix Reloaded/Revolutions ou os Piratas, em que a sequela está assegurada.
Aqui a sequela está tudo menos assegurada e o Bryan Singer "perdeu" 2h30 num episódio de uma mini-série. Nesse aspecto fez-me lembrar Smallville: uma ameaça nem sempre credível resolvidada relativamente cedo, e no final as tradicionais cenas entre o Clark e a Lana (aqui Lois Lane) que fazem avançar (ou não!!!) a relação deles.
Se houver uma continuação (e eu espero que haja) poderá conseguir-se alguma coisa com esta história, se não houver este Superman Returns é um gigante pedaço de nada, um episódio piloto de uma série que não é comprada, 2h30 de filme em que quase nada fica resolvido e isso é uma pena.
Outra achega ainda, penso que visualmente este Superman perde algum impacto devido ao Matrix Reloaded/Revolutions. Onde já vimos o Neo (que bebe muito no mito do Super Homeme) a voar "he's doins his superman thing" e até há um plano em q o Superhomem sobe acima da tempestade para ver o céu q é igualzinho aquele em q a nave do neo e da trinity tb se elava para alem das nuvens e ela vê o verdadeiro céu. Não se trata de uma imitação, mas é algo q para mim como espectador não é novo (tal como a amada do heroi estar noiva do filho ou sobrinho do patrão: Spiderman 2 anyone?).
Por fim outro falhanço, mas este já habitual em historias do Super Homem:
Spoilers!!!!!!!
Sei que me vai cair tudo em cima mas... lá vai...
Eu não acho estranho que o filme não seja nada por aí alem... é que o personagem não ajuda.
Não é facil criar argumentos para um herois que voa, é indestrutivel, tem força infinita, vê atravez de tudo e não precisa de respirar. Ponham-se a imaginar o que fariam e vão chegar á conclusão que é super dificil fazer algo com este personagem.
É que tirando o Kryptonite, mais nada afecta este super-mega-ultra-God on Earth!
Eu vi o filme... felizmente não no cinema. Acho que o filme tem "postais ilustrados" fabulosos mas... epah... não dá para fazer muito mais com aquele personagem que não se tenha feito já.
Estamos a falar do heroi que neste filme atravessa a crosta terrestre para levantar uma ilha!.... A partir do momento que escrevem um argumento em que ele é capaz de levantar uma ilha... vão-lhe atirar com quê para cima para a coisa dar luta?!...com um continente?
As histórias acabam por andar sempre á volta do mesmo.... o vilão quer fazer doi-dois aos comuns humanos e á mui "quida" Louis Lane... e depois chega o super-Homem e resolve.... o vilão lá se dá luta com uma barra de kryptonite mas... o Super-Homem acaba por ganhar...
É sempre a mesma coisa nos comics... é sempre a mesma coisa nas series... é sempre a mesma coisa nos filmes. Sinceramente não sei que mais esperavam do filme.
A nivel de fotografia... o filme é excelente!
Eu não acho estranho que o filme não seja nada por aí alem... é que o personagem não ajuda.
Não é facil criar argumentos para um herois que voa, é indestrutivel, tem força infinita, vê atravez de tudo e não precisa de respirar. Ponham-se a imaginar o que fariam e vão chegar á conclusão que é super dificil fazer algo com este personagem.
É que tirando o Kryptonite, mais nada afecta este super-mega-ultra-God on Earth!
Eu vi o filme... felizmente não no cinema. Acho que o filme tem "postais ilustrados" fabulosos mas... epah... não dá para fazer muito mais com aquele personagem que não se tenha feito já.
Estamos a falar do heroi que neste filme atravessa a crosta terrestre para levantar uma ilha!.... A partir do momento que escrevem um argumento em que ele é capaz de levantar uma ilha... vão-lhe atirar com quê para cima para a coisa dar luta?!...com um continente?
As histórias acabam por andar sempre á volta do mesmo.... o vilão quer fazer doi-dois aos comuns humanos e á mui "quida" Louis Lane... e depois chega o super-Homem e resolve.... o vilão lá se dá luta com uma barra de kryptonite mas... o Super-Homem acaba por ganhar...
É sempre a mesma coisa nos comics... é sempre a mesma coisa nas series... é sempre a mesma coisa nos filmes. Sinceramente não sei que mais esperavam do filme.
A nivel de fotografia... o filme é excelente!
A sequela já está assegurada, está prevista para 2009.Wickedbug wrote:Aqui a sequela está tudo menos assegurada e o Bryan Singer "perdeu" 2h30 num episódio de uma mini-série.
...
Se houver uma continuação (e eu espero que haja) poderá conseguir-se alguma coisa com esta história, se não houver este Superman Returns é um gigante pedaço de nada, um episódio piloto de uma série que não é comprada, 2h30 de filme em que quase nada fica resolvido e isso é uma pena.

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SPOILERS!!!!
1 - Antes de pegar no novo continente. o Super-Homem recarrega as "baterias" ao Sol.
2 - Quando ele levanta o continente, ele tem o cuidado de o fazer numa zona onde ainda não tem kryptonite (ele usa a visão de calor para cortar o continente ainda mais abaixo, de forma a ter uma camada substancial que o separe e de forma a evitar que volte a crescer).
3 - Só quando ele está perto de largar o continente é que os cristais de kryptonite começam a entrar em contacto com ele.
Esta tem explicação:Wickedbug wrote:Por fim outro falhanço, mas este já habitual em historias do Super Homem:
Spoilers!!!!!!!
Então eles primeiro establecem que o facto de estar naquele rochedo enfraquece o Superhomem ao ponto de levar uma coça e 5 min depois ele ja consegue pegar naquilo e carrega-lo para o espaço?? Bem sei q é suposto ser uma demonstração de querer e força de vontade q o esgota, mas por amor de Deus, quer dizer agora nem a Kriptonite o afecta, mm estando quase a tocar-lhe (e a tocar-lhe nas maos mesmo?). Força de vontade é mto bonita, mas haja limites, agora cada vez q o ameaçarem com kriptonite só precisa de cerrar os dentes, aguetnar e não chorar, já é completamente invulnerável. Se calhar com um bocadinho mais de esforça tb ja consegue ver através de chumbo....
1 - Antes de pegar no novo continente. o Super-Homem recarrega as "baterias" ao Sol.
2 - Quando ele levanta o continente, ele tem o cuidado de o fazer numa zona onde ainda não tem kryptonite (ele usa a visão de calor para cortar o continente ainda mais abaixo, de forma a ter uma camada substancial que o separe e de forma a evitar que volte a crescer).
3 - Só quando ele está perto de largar o continente é que os cristais de kryptonite começam a entrar em contacto com ele.
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Concordo com o Wickedbug, "Superman Returns" mais parece um episódio piloto de uma série.
Não um verdadeiro filme, que deveria existir como objecto único e independente, mas antes uma exposição detalhada do ecossistema deste Superman, uma disposição das peças no tabuleiro, que tenta servir como pano de fundo para um novo começo.
É realmente "um gigantesco pedaço de nada". Perfeita descrição.
Porque SR não quer chegar a lado algum, limita-se a ameaçar em todas as frentes mas não envereda por nenhuma delas.
É um objecto medíocre, deliciosamente embalado.
Se o Bryan Singer vai ou não ter hipótese de seguir um rumo concreto e honesto na "assegurada sequela", isso só na hora poderá ser devidamente julgado, mas não vejo com bons olhos as sementes lançadas por este filme.
Aliás, acho que este SR deveria ser banido, considerado apenas um exercício de estilo do realizador, uma visão particular e pessoal do mesmo acerca do universo Superman do qual ele diz tanto gostar.
Porque eu entendo que não é de uma soap-opera que o Superhomem precisa...
PS - Rocha, não sei qual o teu prazer em andar por aqui a dizer que não há mais vida para o Superhomem no cinema, blá, blá...
Se não gostas do personagem, é muito fácil: só tens mesmo que o evitar!
Ou achas que os teus argumentos extremamente pessoais servirão de material útil para discussão acerca do filme?
Não um verdadeiro filme, que deveria existir como objecto único e independente, mas antes uma exposição detalhada do ecossistema deste Superman, uma disposição das peças no tabuleiro, que tenta servir como pano de fundo para um novo começo.
É realmente "um gigantesco pedaço de nada". Perfeita descrição.

Porque SR não quer chegar a lado algum, limita-se a ameaçar em todas as frentes mas não envereda por nenhuma delas.
É um objecto medíocre, deliciosamente embalado.
Se o Bryan Singer vai ou não ter hipótese de seguir um rumo concreto e honesto na "assegurada sequela", isso só na hora poderá ser devidamente julgado, mas não vejo com bons olhos as sementes lançadas por este filme.
Aliás, acho que este SR deveria ser banido, considerado apenas um exercício de estilo do realizador, uma visão particular e pessoal do mesmo acerca do universo Superman do qual ele diz tanto gostar.
Porque eu entendo que não é de uma soap-opera que o Superhomem precisa...
PS - Rocha, não sei qual o teu prazer em andar por aqui a dizer que não há mais vida para o Superhomem no cinema, blá, blá...
Se não gostas do personagem, é muito fácil: só tens mesmo que o evitar!
Ou achas que os teus argumentos extremamente pessoais servirão de material útil para discussão acerca do filme?
"I WAS fire and life incarnate!"
https://www.youtube.com/user/darkphoenixPT
http://ultrawideangle.blogspot.com/

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Com talento escreve-se uma boa história para alguem com essas caracteristicas (ou com outras quaisqueres). O q faz essa pessoa, esse Deus, agir como age? ele pode fazer literalmente o que quiser, ser quem quiser. Teve apenas a ver com a educação dele, há pessoas criadas por optimos pais q n tem bons valres? É inato nele ser bom? Porquê?Não é facil criar argumentos para um herois que voa, é indestrutivel, tem força infinita, vê atravez de tudo e não precisa de respirar. Ponham-se a imaginar o que fariam e vão chegar á conclusão que é super dificil fazer algo com este personagem.
Alias não sei se alguma vez leste Watchmen, mas tb tem la um personagem q ainda é mais poderoso que o Super Homem (Dr Manhantan) e não é uma má história, bem pelo contrário.
Quanto à questão da ameaça, não ajuda q o némesis dele seja um simples humano. Explorem de uma vez por todas a galeria de vilões do Super Homem (Brainiac, Doomsday) ou criam um novo, porque não?
Certo, mas sem querer discutir uma "tecnicalitie", o Super Homem já é invulnerável q chegue para se meterem nestas confusões. Quando ele é enfardado pelo Lex Luthor não há kriptonite em contacto directo com ele, é o simples ambiente no rochedo q o enfraquece. Quando ele pega nele, mm q só no fim é q a kriptinite ja esteja a espreitar e mm quase a tocar-lhe, antes de chegar a esse ponto já estaria suficientemente proxima para o afectar conforme ficou establecido na cena 5 min antes.1 - Antes de pegar no novo continente. o Super-Homem recarrega as "baterias" ao Sol.
2 - Quando ele levanta o continente, ele tem o cuidado de o fazer numa zona onde ainda não tem kryptonite (ele usa a visão de calor para cortar o continente ainda mais abaixo, de forma a ter uma camada substancial que o separe e de forma a evitar que volte a crescer).
3 - Só quando ele está perto de largar o continente é que os cristais de kryptonite começam a entrar em contacto com ele.
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Eu sou o primeiro.Rocha wrote:Sei que me vai cair tudo em cima mas... lá vai...
Não sei porque não, os bons autores fazem tudo, escrevem tudo, até sobre uma carica deveriam ser capazes escrever uma boa história.Não é facil criar argumentos para um herois que voa, é indestrutivel, tem força infinita, vê atravez de tudo e não precisa de respirar. Ponham-se a imaginar o que fariam e vão chegar á conclusão que é super dificil fazer algo com este personagem.
E na BD há centenas, sim ouviste bem, centenas de grandes histórias deste quase Deus. Mas super-homem não é Deus, é um ET educado como humano, que tem poderes sobrenaturais, mas que têm todas as limitações mentais de uma educação humana.
Já agora que farias tu se tivesses estes poderes? Pois se calhar davas numa de senhor do mundo e tornavas-te um ditador, mesmo pensando que não o eras, e isto assim o era porque na tua educação achavas que tavas a fazer o melhor para a humanidade, mas no fim provavelmente só prejudicavas. O que quero dizer com isto é que ser quase Deus não é fácil, o Neo que o diga, no entanto não oiço ninguém a dizer que o personagem é foleiro.
E surge o Lex Luthor, uma pessoa invejosa e que acha que a humanidade não necessita de um semi-Deus protector. Nota que o maior rival do super-homem não é um outro super-homem, mas sim um simples humano que usa o cérebro contra os músculos e que consegue muitas vezes “derrubar” mentalmente e fisicamente o super-homem. O maior ponto fraco do super-homem é ele ser tão humano. A maior força do Lex Luthor é ele ser tão desumano.
Já agora a tua cultura de super-homem é mesmo muito fraca

Já agora o Hulk também é faz quase tudo isto e no entanto não te vejo a dizer mal do gajo. Será por ele ser “burro”. Brevemente deverá sair o filme do Thor e este sim é um Deus.. que vais dizer, dizes mais uma vez que não se consegue fazer histórias de Deuses??
Não interessa se a história é sobre a pessoa mais fraca ou forte do mundo, o que interessa é que temos emoções e enquanto isto houver, haverá sempre formas de nos relacionarmos com alguém.
O engraçado do Super-homem não é o facto de ter super-poderes, mas sim o facto de ser um humano com super-poderes.
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Bem o Wickedbug passou-me a frente. E falou e bem o exemplo do Dr. Manhattan do Watchman e também temos o MarvelMan/Miraclamen (todos escritos pelo Alan Moore) que são personagens altamente poderosas mas que podem perfeitamente ser extremamente interessantes.
E mais uma vez, não nos esqueçamos do Thor (o do martelo) que para mim ainda é mais difícil de escrever, porque este ao contrário do Super-homem foi educado como um Deus e com Deuses, e nós sabemos lá como pensam os Deuses (arrogantes, convencidos, superiores??) só podemos especular, dai que se o Thor não tivesse sido expulso e obrigado a conviver com os humanos para ganhar humildade (o plot também do seu filme ao que parece) acho que seria poucos os que conseguiriam fazer boas histórias deste gajo.
Já agora mais outra, a Fenix é mais poderosa que o super-homem e também n te vi a dizer mal dos x-men 3??
E mais uma vez, não nos esqueçamos do Thor (o do martelo) que para mim ainda é mais difícil de escrever, porque este ao contrário do Super-homem foi educado como um Deus e com Deuses, e nós sabemos lá como pensam os Deuses (arrogantes, convencidos, superiores??) só podemos especular, dai que se o Thor não tivesse sido expulso e obrigado a conviver com os humanos para ganhar humildade (o plot também do seu filme ao que parece) acho que seria poucos os que conseguiriam fazer boas histórias deste gajo.
Já agora mais outra, a Fenix é mais poderosa que o super-homem e também n te vi a dizer mal dos x-men 3??

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Como disse Lex Luthor:DarkPhoenix wrote:É realmente "um gigantesco pedaço de nada". Perfeita descrição.![]()
Porque SR não quer chegar a lado algum, limita-se a ameaçar em todas as frentes mas não envereda por nenhuma delas.
É um objecto medíocre, deliciosamente embalado.
"You´re not seeing the big picture here !"
Atenção para os que ainda não viram o filme...
SPOILERS !!! SPOILERS !!! SPOILERS !!! SPOILERS!!! SPOILERS !!!
O tema recorrente durante todo o filme é, como já estão fartos de saber, a ausência e reajuste a um mundo que aprendeu a viver sem um Super-Homem e a forma como este se sente desajustado. E todos os elementos que o filme insere na mitologia do personagem, orbitam em torno dessa noção. E o personagem do filho (que brevemente deve ser uma das novas histórias do personagem na BD - e não é para fazer a vontade ao filme, porque até foi algo pensado antes) redime, de certa forma, a "alienação" do Super-Homem, tanto nesta nova etapa, como no geral (não esquecer que ele é o único sobrevivente do seu planeta, o que o isola), porque se trata de um elo definitivo à Terra, mas também ao seu mundo natal, na medida em que ele deixa de estar sozinho. É aqui que a história atinge a sua resolução, o seu sentido. A história é claro que podia ser bem melhor (acho que até podiam apaziguar os fãs mais sedentos de porrada sem terem alterado substancialmente o plot do Luthor: em vez da tecnologia ser usada para criar continentes, podia ser para criação de armas e até usavam isso como desculpa e introduziam o fato especial que já tantas vezes utilizou), mas os conflitos que tornam o personagem interessante, como todos os outros super-heróis, são os internos e Bryan Singer deu essa dimensão ao Super-Homem, o que acaba por tornar quase todo o confronto físico, não desnecessário, mas acessório. É claro que uma disputa com um Doomsday ou um Metallo é sempre interessante e vistoso, mas não passam de vilões de rotina, força bruta. O verdadeiro desafio são os vilões mais cerebrais, aqueles que geralmente têm mão nos anteriores, mas talvez por defeito da galeria de vilões (que apesar de ter umas novas adições, não é tão vistosa como a de um Batman ou Homem-Aranha, de longe os dois personagens com os melhores vilões - o Flash também possui bons vilões, mas estes perdem quase toda a credibilidade por terem fatos rídiculos) e devido à rivalidade clássica entre os dois, seja o careca terrestre o preferido.
Quanto ao Lex Luthor, como já disse, ainda não é o retrato definitivo, embora Kevin Spacey tenha andado perto. Ele é, quer se queira, quer não, o inimigo perfeito do Super-Homem. De um lado, um "semi-deus" poderoso, do outro, um comum mortal sedento de poder. E é essa inveja alimentada por Luthor que se torna a força motriz do seu ódio. É claro que o personagem passou por várias mudanças de personalidade: desde cientista louco a empresário bilionário, passando por uma breve presidência dos EUA, mas a sua distinção sempre foi a primazia do intelecto sobre a força (a dualidade clássica entre Herói e Vilão, tão bem ilustrada no "Unbreakable" de Shyamalan). Um outro elemento ao qual é aludido brevemente no filme, e que se tornou recentemente uma parte integrante da visão que Luthor tem do Super-Homem, é a noção de que ele é um extra-terrestre e logo, uma ameaça para a Terra, revertendo os esforços de Luthor como sendo benignos, pelo menos aos olhos deste.
Mal por mal, antes uma espécie de pseudo-sequela revisionista do que uma história com um psicopata vestido com um fato transparente a teletransportar-se por todo o lado a lutar com hibridos.
Bem, como digo em todos os tópicos sobre filmes de BD, eu naõ conheço uma porra de BD.
Leio o que aqui escrevem os que conhecem e com esse muito pouco conhecimento consigo compreender as razões das suas desilusões. O que Superman Returns é é um filme de Bryan Singer, acima de tudo. No fundo, foi o que eu estava à espera, conhecendo o realizador. Está lá a repressão, a melancolia, a solidão, tudo temas recorrentes no seu cinema. Agora o que se põe em causa é o uso do personagem do Superman, que tem um universo mais que explorado em outros meios que não o cinema, ao serviço do cinema de Singer. Tal como ele já tinha feito com o universo X-Men. O próprio DarkPhoenix disse que queria dar 2 ou 3 ao filme como filme de Superman, mas já lhe dá um 5 como um filme de Bryan Singer (que eu considero baixo
). Há essa distinção.
Eu que não conheço a BD, engulo (quase) tudo analisando o filme apenas como um filme de Singer. E nesse sentido é muito bom. Tudo bem, ele mete o Superman no hospital (??), entre outras coisas, mas se nos desviarmos um pouco do personagem, temos um bom filme. A cena do filho é que não me agradou muito, nem a mim....
Não havia necessidade do twist novela TVI, aí não. E também não me agrada muito o facto de ser tão parecido com o (excelente) filme de Donner. Hoje em dia com os efeitos esperciais de que dispõem podiam investir num dos vilões mais "BD" do Superman e não num simples homem. Gostava de ver qualquer coisa mais épica, um verdadeiro combate de super-herói-super-vilão. Matrix Revolutions mostrou-nos que é possível encenar um tal combate sem cair no ridículo. Podiam ter feito algo similar. Ou mais além ainda. Aguardo um filme com essas características. O lado "humano" da história pode (e deve) continuar lá, mas também dá vontade de ver um showdown épico bem feito.
Alguém comparou o vôo com o do Neo, não me lembro quem agora. Eu não concordo. Para já, acho que Superman Returns tem as melhores cenas de vôo alguma vez filmadas. Adorei o efeito tipo "elevador" (a suavidade da descolagem e da aterragem) e mesmo só quando ele flutua a escassos centímetros do chão. E uns bons planos dramáticos de Brandon Routh enquanto voa, um excelente actor para encarnar Superman, sim senhor, foi uma escolha perfeita. O único defeito é que acho que é um bocado novo de mais... O Chris Reeve não parecia um adolescente, Brandou Routh parece. Acho que destoa um bocado, estava à espera de gente mais velha, tanto o Sup como a Lois.
E aproveito só para dizer que foi lindo ver aquela sequência de créditos no cinema pela primeira vez, já que em 1977 nem sequer era nascido.



Eu que não conheço a BD, engulo (quase) tudo analisando o filme apenas como um filme de Singer. E nesse sentido é muito bom. Tudo bem, ele mete o Superman no hospital (??), entre outras coisas, mas se nos desviarmos um pouco do personagem, temos um bom filme. A cena do filho é que não me agradou muito, nem a mim....

Alguém comparou o vôo com o do Neo, não me lembro quem agora. Eu não concordo. Para já, acho que Superman Returns tem as melhores cenas de vôo alguma vez filmadas. Adorei o efeito tipo "elevador" (a suavidade da descolagem e da aterragem) e mesmo só quando ele flutua a escassos centímetros do chão. E uns bons planos dramáticos de Brandon Routh enquanto voa, um excelente actor para encarnar Superman, sim senhor, foi uma escolha perfeita. O único defeito é que acho que é um bocado novo de mais... O Chris Reeve não parecia um adolescente, Brandou Routh parece. Acho que destoa um bocado, estava à espera de gente mais velha, tanto o Sup como a Lois.
E aproveito só para dizer que foi lindo ver aquela sequência de créditos no cinema pela primeira vez, já que em 1977 nem sequer era nascido.


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Ambos têm a mesma idade quando fizeram de Super-homem pela 1º vez, o Routh alias até é um ano mais velho (26), que o Reeves tinha na altura (25). Onde se nota a juventude provavelmente dele é no papel do Clark Kent.
Mas se dizes isto dele, o que dizer dela, Lois Lane, que tem apenas 23 anos. Esta sim não tem mesmo ar de mulher e ainda por cima com um filho que mais parece o irmão mais novo. Alias a Lois Lane até deveria ser um pouco mais velha que o Super-homem, pois quando este entra no Daily Planet já é uma jornalista de topo.
Mas se dizes isto dele, o que dizer dela, Lois Lane, que tem apenas 23 anos. Esta sim não tem mesmo ar de mulher e ainda por cima com um filho que mais parece o irmão mais novo. Alias a Lois Lane até deveria ser um pouco mais velha que o Super-homem, pois quando este entra no Daily Planet já é uma jornalista de topo.
Fui eu ;) E reafirmo-o.Vou tentar explicar melhor. Visualmente são diferentes (a paleta de cores dos dois filmes é bastante diferente, no matrix anda mais de volta dos verdes e cinzentos e no Superman Returns anda mais a volta das cores creme, vermelho, laranja). Mas o facto é q nao ha muito tempo vimos um tipo a voar graças à tecnologia de agora logo não há um grande efeito de espanto nas cenas de voo do SR (que são de facto belissimas).Alguém comparou o vôo com o do Neo, não me lembro quem agora
Eu também adorei e faz sentido, afinal voar é natural para o Super Homem. Para o Neo por sua vez era uma coisa diferente e acho fantástica a cena em q ele voa a grande velocidade afectando todo o ambiente em redor para apanhar a Trinity.Adorei o efeito tipo "elevador" (a suavidade da descolagem e da aterragem) e mesmo só quando ele flutua a escassos centímetros do chão.
Mas estamos a divagar.