King Kong (2005) - Peter Jackson
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Eh pa, eu adorei os dois filmes. Será que tenho algum problema ???Elliot wrote:Diverti-me à grande, os cenários são optimos, o gorila é um porreiraço, a Naomi é linda e as pipocas estavam óptimas, agora afirmar que este King Kong é "genial" ou "lindo" é o mesmo que dizer que o The Frightners é um bom filme.
Dont believe the Hype.

Last edited by Argaroth01 on December 17th, 2005, 11:37 pm, edited 1 time in total.
- waltsouza
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Sr. Elliot(...) agora afirmar que este King Kong é "genial" ou "lindo" é o mesmo que dizer que o The Frightners é um bom filme.
Não vamos novamente cair na ratoeira da verdade Universal. Tanto o King Kong pode ser genial como o The Frightners pode ser bom. Ou ambos maus. Ou o King apenas bom e o The Frightners mau. Ou vice-versa. Ou The Frightners assim-assim e o King apenas sofrível. Ou ambos geniais. uffff... estou um pouco cansado deste jogo de possibilidades. Se quiseres podes termina-lo por mim. E não te esqueças. Afirmar aquilo que disseste em cima é como ver cinema a preto e branco e a 7arte é composta por várias "cores". Get it?

nota: quando utilizo a expressão preto e branco é em sentido figurado. Não quero ter problemas com a AEAFPB (Associação de Espectadores que Adoram Filmes a Preto e Branco).

Sem nunca ter visto o original (sacrilégio, alguns dirão), porque por alguma razão a idéia de um gorila gigante nunca me cativou por aí além, fui ontem ver com um misto de dúvida e curiosidade este tão esperado remake, especialmente depois de Peter Jackson ter ganho todo o meu respeito com a realização da trilogia aparentemente impossível de Lord Of The Rings.
E se não fosse uma situação parecida com a descrita pelo Enigma (já lá vamos), estas teriam sido, depois da já referida trilogia, das 3 horas mais fantásticas que já passei no cinema: o argumento, ao contrário do que eu pensava, tem credibilidade e toca-nos de uma forma muito especial (devido ao seu lado humano), os efeitos visuais são extraordinariamente realistas (tirando uma ou outra sequência perfeitamente escusadas de tão exageradas, mas que parecem inevitáveis neste género de filmes) e a visão de Peter Jackson (não tenho outra forma de designar aquilo que os seus filmes visualmente me transmitem) está lá do primeiro ao ultimo minuto.
Não é um filme genial pela profundidade do seu argumento, nem deve ser analisado por esse prisma. É sim, um filme que pertence ao domínio do fantástico, realizado de forma genial.
Deixo para o final o meu lamento pela tremenda falta de respeito que algumas pessoas demonstram (cada vez mais, infelizmente, ao ponto de me levar a quase evitar ir ao cinema), quando vão assistir a um filme: uma família inteira, de 7 ou 8 pessoas, na sua maioria adultos, ficou atrás de mim e não conseguiu abster-se de comentar em voz alta todo o filme, rir-se constantemente como se estivesse a assistir a uma comédia (o mais irritante, durante a luta com os T-Rex) e, pasme-se, falar ao telemóvel por duas vezes e, após a minha advertência e olhar ameaçador, ainda ter a lata de comentar "olha, falamos depois, porque está toda a gente a olhar para mim, não sei porquê..." (e estamos a falar de um adulto de boa aparência, com idade para ser meu pai). Eu estava possesso e só não lhes chamei bestas em voz alta, para não tornar a situação pior do que já estava (e talvez também pela conotação com o próprio filme
). Enfim, lamentável...
E se não fosse uma situação parecida com a descrita pelo Enigma (já lá vamos), estas teriam sido, depois da já referida trilogia, das 3 horas mais fantásticas que já passei no cinema: o argumento, ao contrário do que eu pensava, tem credibilidade e toca-nos de uma forma muito especial (devido ao seu lado humano), os efeitos visuais são extraordinariamente realistas (tirando uma ou outra sequência perfeitamente escusadas de tão exageradas, mas que parecem inevitáveis neste género de filmes) e a visão de Peter Jackson (não tenho outra forma de designar aquilo que os seus filmes visualmente me transmitem) está lá do primeiro ao ultimo minuto.
Não é um filme genial pela profundidade do seu argumento, nem deve ser analisado por esse prisma. É sim, um filme que pertence ao domínio do fantástico, realizado de forma genial.
Deixo para o final o meu lamento pela tremenda falta de respeito que algumas pessoas demonstram (cada vez mais, infelizmente, ao ponto de me levar a quase evitar ir ao cinema), quando vão assistir a um filme: uma família inteira, de 7 ou 8 pessoas, na sua maioria adultos, ficou atrás de mim e não conseguiu abster-se de comentar em voz alta todo o filme, rir-se constantemente como se estivesse a assistir a uma comédia (o mais irritante, durante a luta com os T-Rex) e, pasme-se, falar ao telemóvel por duas vezes e, após a minha advertência e olhar ameaçador, ainda ter a lata de comentar "olha, falamos depois, porque está toda a gente a olhar para mim, não sei porquê..." (e estamos a falar de um adulto de boa aparência, com idade para ser meu pai). Eu estava possesso e só não lhes chamei bestas em voz alta, para não tornar a situação pior do que já estava (e talvez também pela conotação com o próprio filme

- waltsouza
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Caro DyingSunEu estava possesso e só não lhes chamei bestas em voz alta, para não tornar a situação pior do que já estava (e talvez também pela conotação com o próprio filme. Enfim, lamentável...
Infelizmente neste país há imensos chico-espertos que não respeitam ninguém. E um chico-esperto não tem idade pré-definida. Podes encontra-lo(s) em qualquer lado: no trânsito, numa repartição de finanças, num cinema...
Que fazer contra a tal situação que referes. Ou por outra, o que eu faria.Depois do dito aviso se ele(s) o levasse a brincar eu usaria o mais educado método para tratar chico-espertos. Levantava-me, saía da sala e ia ter com alguém responsável pela manutenção da(s) sala(s). Contava-lhe a situação e dizia-lhe: "Ou vocês vão avisar aquele Senhor da fila X que não está em sua casa ou então eu vou-me embora e exijo que me dêem o dinheiro de volta da sessão. Neste caso só resta uma coisa a fazer. O tal Sr. receberia o tal aviso.E seria de certeza apenas um.
Eu já assisti a algumas situações e ainda existe algum pessoal da manutenção dos cinemas que convidam os chico-espertos a sair. É assim que sempre deveria acontecer. No momento da compra do bilhete de cinema estabelece-se um contracto de prestação de serviço entre a entidade cinema, neste caso, e o espectador. Se acontecer algo que afecte uma das partes o contracto pode ser quebrado. Eu já assisti uma vez ou duas pessoas a serem postas fora da sala de cinema.
Primeiro avisa-se, depois age-se. E convêm sempre ir ter com quem tem a responsabilidade maior de nos facultar uma "boa" sessão de cinema. Perdem-se alguns minutos mas tal pode ser recompensado. Exige-se que se seja recompensado. Ou então, dinheirinho de volta...
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Eu acho que as cadeiras de cinema deviam ser electrificadas. Quem ousasse incomodar, toma lá electricidade no traseiro (mas depois o cinema podia ser processado por danos cerebrais aos trogloditas).
Só mais uma coisa em relação ao filme, respeitante à cena da praia que apareceu no trailer: se repararam bem, a cena nunca podia fazer parte do filme, porque o propósito dela (aquela parte em que Ann grita e se ouve o rugido de Kong) foi alterado para outra cena (quando encontram os nativos).
Só mais uma coisa em relação ao filme, respeitante à cena da praia que apareceu no trailer: se repararam bem, a cena nunca podia fazer parte do filme, porque o propósito dela (aquela parte em que Ann grita e se ouve o rugido de Kong) foi alterado para outra cena (quando encontram os nativos).
Vi ontem á noite e gostei bastante mas tenho alguns pontos a apontar. O tamanho do filme não é grande, tem é um incio demasiadamente arrastado, a 1ª hora podia ter sido reduzida a 1/2 pelo menos. A revelação detalhada da situação nova-iorquina não é necessária ao filme nem o justifica o seu fim.
Não sei o que se pasa com o cinema americano mas desde que inventaram o blur/flash para sequencias de luta que não se fez mais um filme com dramatização/coreografia decente para uma luta. Epá, não me importo que não mostrem violência mas fazer como o PJ fez com as cenas dos indigenas e além do blur/flash ainda pôs aquela merda em slow-motion... ia-me saltando a tampa...detesto isto!!
Também tinha uma ou 2 sequencias desnecessárias depois de chegar á ilha... não creio que mostrar caveiras ou rochas seja absolutamente necessário...as sequencias que vêm a seguir demonstarm a perigosidade da ilha. mas é a minha opinão.
Pontos muito positivos para as sequencias com o Kong (hyper-realista), outros monstros da ilha e caracterização de nova-iorque. Muito bem conseguido.
Pontos super-extra para as centopeias (que fazem mesmo enfiarno-nos bem fundo na cadeira) e sequencias aéreas. De pensar que é tudo digital... uau!
Não sei o que se pasa com o cinema americano mas desde que inventaram o blur/flash para sequencias de luta que não se fez mais um filme com dramatização/coreografia decente para uma luta. Epá, não me importo que não mostrem violência mas fazer como o PJ fez com as cenas dos indigenas e além do blur/flash ainda pôs aquela merda em slow-motion... ia-me saltando a tampa...detesto isto!!
Também tinha uma ou 2 sequencias desnecessárias depois de chegar á ilha... não creio que mostrar caveiras ou rochas seja absolutamente necessário...as sequencias que vêm a seguir demonstarm a perigosidade da ilha. mas é a minha opinão.
Pontos muito positivos para as sequencias com o Kong (hyper-realista), outros monstros da ilha e caracterização de nova-iorque. Muito bem conseguido.
Pontos super-extra para as centopeias (que fazem mesmo enfiarno-nos bem fundo na cadeira) e sequencias aéreas. De pensar que é tudo digital... uau!
DaveT
"Only two things are infinite: The Universe and human stupidity. And I'm not sure about the Universe." - A. Einstein
http://www.invelos.com/dvdcollection.aspx/DavidTJorge

"Only two things are infinite: The Universe and human stupidity. And I'm not sure about the Universe." - A. Einstein
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waltsouza, tens razão no que dizes e este assunto já foi discutido até à exaustão num outro tópico, mas também é um facto que simplesmente já não tenho nem paciência para aturar estas merdas nem para me chatear (sim, porque um gajo é que se chateia e não as bestas) tentando resolver o problema com quem de direito. É lamentável, mas nem num cinema (Monumental) que sempre achei relativamente civilizado (nem que seja pelo facto de continuar a proibir comer e beber nas salas), se consegue ver cinema sossegado...
Sem dúvida! As sequências finais foram arrepiantes - pelo menos para mim, que sofro de vertigens, aquilo foi de um realismo assustador.DaveT wrote:Pontos super-extra para as centopeias (que fazem mesmo enfiarno-nos bem fundo na cadeira) e sequencias aéreas. De pensar que é tudo digital... uau!

Por outro lado, ao contrário do que dizes, não achei que tenham existido fillers desnecessários... e também discordo sobre as sequências em slow-motion/blurred - acho que foram bem mais assustadoras assim (para mim, prevalece a velha máxima de que quanto menos se mostra melhor).