Spanglish (2004) - James L. Brooks
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Spanglish (2004) - James L. Brooks
Estava a invetsigar o que está na calha para ser lançado nos EUA e dei com o filme Spanglish, com Adam Sandler e Tea Leoni. Chamou-me a atenção por ser do mesmo "pai" que o excelente As Good As It Gets, mas fiquei admirado de não ter merecido comentários nestes fóruns. Ninguém viu?
Ricardo Ribeiro
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Eu apenas vi um trailer no Hollywood e uma entrevista ao Adam Sandler no programa do Jay Leno e foi aí que vi essa cena "muita marada" do orgasmo dela. Pareceu-me um filme bom e já agora gostava de saber se alguém sabe quando é que estreia cá e com que nome?
Bons filmes
Cumprimentos a todos
João Melo
Cliquem nos Banners!!!! Ajudem a dvdmania.
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Bem, só agora é que isto está a estrear por cá, de facto com o nome de Espanglês. Disponível desde dia 5 deste mês no mercado americano. Depois venham-me dizer que já não compensa comprar lá fora, blah blah, que o mercado nacional já está practicamente a par com o que se passa em R1.... deve ser para rir. 

Ricardo Ribeiro
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Ora aqui está uma comédia romântica sem clichés... uma lufada de ar fresco.
A Tea está divinal, bem como o Sandler... a Paz... bem... a Paz.... devemos sempre lutar por ela..
7.5/10
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Este filme é mauuuuuu !!! O primeiro problema é a gritante falta de harmonia ritmica. A forma como se alternam fases divertidas e bem conseguidas com momentos que parece que vão durar para sempre de tão secantes são, é um insulto à arte de fazer cinema. Depois, há uma cena, uma só, que de tão absurda e descabida parece uma borbulha nesta manta de retalhos: a situação em que a Flor vai festejar ao snac-bar e os gajos se oferecem para lhe oferecer um copo. Até ao momento estava a achar o filme apenas fraquito, mas ali, bradei aos céus. Depois, no segmento central, reconheço que fui temporiarmente conquistado. Mas a parte final puxou-me pelos pés de volta à terra. Que gestão péssima dos tempos, dos planos, das sequências. Para terminar, que tipo de filme é este? Nenhum. Este filme não é de nenhum tipo. Costumam dizer que é uma comédia romântica, mas, hey, viram o filme até ao fim? Nenhuma comédia romântica acaba como um drama de pacotilha, como uma novela mexicana ou um filme de Yimou Zhang. Numa comédia romântica, que de facto é aquilo de que o filme se disfarça quase sempre, as coisas acabam bem para toda a gente e o espectador sai satisfeito e com um sorriso pateta do cinema (ou da salinha onde vê filmes lá em casa).
Em suma, Spanglish é um filme amorfo, que ou quer ser tudo e não é nada.... ou não quer mesmo ser nada. Dou-lhe 5/10 porque a tempos me divertiu, a tempos me emocionou e porque desde hoje estou apaixonado por uma mulher, Paz.
Em suma, Spanglish é um filme amorfo, que ou quer ser tudo e não é nada.... ou não quer mesmo ser nada. Dou-lhe 5/10 porque a tempos me divertiu, a tempos me emocionou e porque desde hoje estou apaixonado por uma mulher, Paz.
Ricardo Ribeiro
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Já que falam da Paz Vega, eu também já me apaixonei por ela. Tanto que, com a minha mania das colecções, vou comprando tudo o que é dvds com ela. Ainda não vi este Spanglish mas já o tenho aqui na prateleira juntamente com o Di Que Sí, ambos com ela e vindos da dvdgo bem baratos na semana sem portes. Também recomendo, para quem gostar desta actriz e não só: El otro lado de la cama, Carmen e Lucia y el sexo.
Também achei um filme pouco conseguido. Diverti-me pouco, acabando por achar os momentos dramáticos mais bem conseguidos do que os momentos de comédia. Talvez a contemplação da Paz Vega me tenha distraído um bocado da história, mas mesmo assim achei o argumento algo pobre, não tendo sido filme que me conquistasse.
Há logo uma incoerência no início da história que me perturbou um bocado, não se percebendo como é que alguém conseguiria estar tanto tempo nos EUA sem perceber uma palavra de inglês. Ainda para mais, tendo uma filha em casa que dominava totalmente a língua. No mínimo é um bocado forçado.
Há logo uma incoerência no início da história que me perturbou um bocado, não se percebendo como é que alguém conseguiria estar tanto tempo nos EUA sem perceber uma palavra de inglês. Ainda para mais, tendo uma filha em casa que dominava totalmente a língua. No mínimo é um bocado forçado.
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Errr... vamos lá. Não me podes acusar de sair em defesa da minha dama dos olhos, porque deixei bem claro que acho este filme medíocre. Mas por ai não podes pegar. Está bem claro e é explicado no filme que ela simplesmente não quer nada com os americanos, a não ser as suas condições de vida. Há uma rejeição completa e assumida de tudo o que não é mexicano nos EUA. Isto é aliás um dos esteios centrais da narrativa, encontrando-se presente ao logo de todo ele. Se Flor se decide a aprender finalmente o inglês que tanto odeia, é pela vontade do seu coração em comunicar com John. Com os resultados dramáticos que se seguem.Há logo uma incoerência no início da história que me perturbou um bocado, não se percebendo como é que alguém conseguiria estar tanto tempo nos EUA sem perceber uma palavra de inglês. Ainda para mais, tendo uma filha em casa que dominava totalmente a língua. No mínimo é um bocado forçado.
Muita gente tem acusado este Spanglish de ser xenófabo, de constituir mais uma crítica, desta vez mais requintada, à comunidade hispânica. Apesar de nunca ter lindo o desenvolvimento dessas críticas, estou em crer que se fundamentam nesta questão: na intolerância de que são acusados os próprios hispânicos, da sua incapacidade intencional de se fundirem numa nova sociedade que utopicamente os receberia de braços abertos.
Em termos prácticos e apesar de também nunca ter estado nos EUA, sei o suficiente do país para ter a certeza que podes passar toda uma vida lá sem falar inglês. A realidade, por exemplo, de Chinatown, tem sido retratada repetidamente no cinema americano, e deixa isso bem claro. Trata-se de um país dentro de outro país. Vivendo na comunidade do seu povo, um estrangeiro nos EUA continua a viver practicamente no seu país de origem.
Ricardo Ribeiro
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"Em termos prácticos e apesar de também nunca ter estado nos EUA, sei o suficiente do país para ter a certeza que podes passar toda uma vida lá sem falar inglês."
Ricardo:
Se me conseguires dar um exemplo q seja, de alguém q passou toda uma vida num país estrangeiro (levando uma vida "normal" como é o caso da personagem do filme), seja ele qual for, e nunca soube uma palavra da lingua local, eu passo a acreditar no pai natal...
Ricardo:
Se me conseguires dar um exemplo q seja, de alguém q passou toda uma vida num país estrangeiro (levando uma vida "normal" como é o caso da personagem do filme), seja ele qual for, e nunca soube uma palavra da lingua local, eu passo a acreditar no pai natal...

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GG: Não digo uma vida toda, mas podes passar muito tempo... e há casos que se calhar até sim. Vai a Miami e ao sul dos E.U.A. e podes passar a vida toda a falar espanhol que ninguém se vai preocupar com isso... e nisto para não falar em regiões de países que têm uma língua própria e que as pessoas podem viver lá uma vida toda e falar a oficial do país, e não a da região... olha (entre muitos exemplos) o caso da Catalunha; o catalão é obrigatório na escola e é falado por mais de 4 milhões de pessoas (Catalunha e região costeira até Valência, Baleares, e até uma pequena zona de Itália, se não me engano perto de Génova). No entanto contam-se pelos dedos os emigrantes (principalmente espanhóis ou sul americanos) que sabem ou querem falar catalão, limitam-se ao espanhol. E acredita que tu vais a vilas e a aldeias catalãs e há lá pessoas (principalmente mais velhas) que não sabem falar espanhol ou que têm muita dificuldade no espanhol. E no entanto ninguém aprende catalão para se poder comunicar com as pessoas nativas. Ou no melhor dos casos para ter um emprego decente. Mas se quiseres ainda te dou 3 exemplos melhores:Bélgica, Luxemburgo e Irlanda. Como sabes a língua oficial da Bélgica é o neerlandês (flamengo); e sabes quantas pessoas o falam? Metade da Bélgica, a outra metade não... tenho um amigo belga que fala francês, alemão, espanhol, e português, e não fala neerlandês... e o que é mais caricato é que é ele tem um grande currículo, já trabalhou em vários países, mas como não fala neerlandês (que é a língua oficial) não pode trabalhar na Bélgica em nada que seja de função pública e afins...
No caso do Luxemburgo, quem é que sabe falar luxemburguês? E no caso da Irlanda quem é que fala irlandês? Nestes casos recorre-se às 2ªs línguas (francês e alemão no 1º caso e a inglês no 2º), que apesar de serem faladas por toda a gente, não são as línguas "oficiais" do país ou da região. Ou seja, para viveres
no Luxemburgo não precisas de falar luxemburguês, na Catalunha catalão, etc...
No caso do Luxemburgo, quem é que sabe falar luxemburguês? E no caso da Irlanda quem é que fala irlandês? Nestes casos recorre-se às 2ªs línguas (francês e alemão no 1º caso e a inglês no 2º), que apesar de serem faladas por toda a gente, não são as línguas "oficiais" do país ou da região. Ou seja, para viveres
no Luxemburgo não precisas de falar luxemburguês, na Catalunha catalão, etc...
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Podes falar preferencialmente uma lingua, mas daí a n saberes uma palavra da lingua mãe vai um grande salto.
Acreditas q alguém q viva nos EUA mesmo integrado numa qualquer comunidade espânica ou outra, n saiba uma palavra de inglês??
Os exemplos q tu deste são de países onde há várias linguas ou dialectos, o q n é o caso dos EUA.
Claro q mesmo um Pt vivendo na Bélgica desde que saiba francês safa-se sem q para isso tenha de dominar, os dialectos ou as linguas "misturadas" q por lá existem.
O q é mostrado no filme em apreço, é uma situação ridícula e impossível, como aqui alguém referiu. É cinema tudo bem, a história assenta nesse pressuposto, mas claro q isso n é minimamente transferível para a vida real. Juntando a isso o facto de a personagem ter uma filha q domina o inglês.
Tu achas q um catalão se for a madrid n percebe nada do que se lá diz

Acreditas q alguém q viva nos EUA mesmo integrado numa qualquer comunidade espânica ou outra, n saiba uma palavra de inglês??
Os exemplos q tu deste são de países onde há várias linguas ou dialectos, o q n é o caso dos EUA.
Claro q mesmo um Pt vivendo na Bélgica desde que saiba francês safa-se sem q para isso tenha de dominar, os dialectos ou as linguas "misturadas" q por lá existem.
O q é mostrado no filme em apreço, é uma situação ridícula e impossível, como aqui alguém referiu. É cinema tudo bem, a história assenta nesse pressuposto, mas claro q isso n é minimamente transferível para a vida real. Juntando a isso o facto de a personagem ter uma filha q domina o inglês.
Tu achas q um catalão se for a madrid n percebe nada do que se lá diz


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Como já sei quem é o Grande Guru, nem vou tentar. 

Ricardo Ribeiro
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