O melhor filme de sempre? Jurassic Park!
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Só não concordo com uma coisa aqui....mas porquê que começam logo a criticar a juventude....não me venham dizer que não anda por aí muita gente nova que gosta e percebe de cinema, que nao acha Hitchcock pré-histórico e que os filmes a pretu e branco são bons filmes....saltam-nos logo em cima com coisas do tipo que não sabem viver sem a tv sem o dvd sem a internet....mas afinal não é com isso que se aprende alguma coisa????
Quanto aos jovens tarem mais ou menos informados: se uma pessoa não gosta de cinema porque é que se vai meter a ver filmes....se outra não gosta de música clássica porque é que se vai meter a ouvir música clássica??? senão lhes interessa o assunsto porque é que vão querer saber sobre ele....
Quanto aos jovens tarem mais ou menos informados: se uma pessoa não gosta de cinema porque é que se vai meter a ver filmes....se outra não gosta de música clássica porque é que se vai meter a ouvir música clássica??? senão lhes interessa o assunsto porque é que vão querer saber sobre ele....
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Ora aqui está algo que estou inteiramente de acordo, e o termo presunção usei-o no sentido de criticar a opinião de outro, só pq é diferente da minha O meu gosto cinematografico tem evoluido, apesar de gostar do já aqui referido "Cinema de massas", tb não papo tudo, e estou a criar uma empatia pelo cinema francês (Amelie, Taxi's, Crimes dos rios de Purpura, o 2 é fabuloso, Wasabi, etc) há meia duzia de anos atrás recusaria-me solenemente a ir ver um filme em francês, o primeiro Rios de Purpura ainda o vi dobrado em Inglês a primeira vez.Uma coisa é um filme ser o preferido outra coisa é ser o melhor de sempre....e todos sabemos que o jurassic park não é nem de perto nem de longe o melhor filme de sempre....mas se o tal fulano tem essa opinião quem somos nós para criticar.
PS: Eu leio as criticas dos filmes mas interpreto-as de maneira inversa, experimentem que dá resultado: * - Galactico... ***** - Lixo, não é infalível, mas é melhor que o metodo original.
- DarkPhoenix
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Acho um piadão a quem não gosta que critiquem os pobres dos jovens, mas que não hesita em massacrar os críticos...
Aliás, referem-se a eles como se de uma espécie diferente se tratasse, monstrinhos sempre prontos a chumbar filmes mal amados, apenas para saborear um qualquer prazer sádico...
Se não gostam do que eles escrevem, porque se dão ao trabalho de ler?
Eu também já fui assim, mas na altura tinha 14 anos e gostava muito dos Rockys e dos Rambos.
O crítico é e sempre será uma criatura odiada, pois a ele cabe a ingrata tarefa de discorrer acerca do trabalho de outros.
Eu pessoalmente, critico tudo e mais alguma coisa.
E gosto de ter uma opinião devidamente fundamentada acerca do máximo possivel de assuntos, dos mais variados quadrantes.
Para mim, uma pessoa que sabe discutir ( no sentido de conversar e trocar pontos de vista ) é alguém com quem vale a pena estabelecer comunicação.
E adoro ler críticas, mesmo que a opinião nelas exposta seja dimetrialmente oposta à minha.
Para mim, da discussão nasce o progresso.
Aliás, referem-se a eles como se de uma espécie diferente se tratasse, monstrinhos sempre prontos a chumbar filmes mal amados, apenas para saborear um qualquer prazer sádico...

Se não gostam do que eles escrevem, porque se dão ao trabalho de ler?
Eu também já fui assim, mas na altura tinha 14 anos e gostava muito dos Rockys e dos Rambos.
O crítico é e sempre será uma criatura odiada, pois a ele cabe a ingrata tarefa de discorrer acerca do trabalho de outros.
Eu pessoalmente, critico tudo e mais alguma coisa.
E gosto de ter uma opinião devidamente fundamentada acerca do máximo possivel de assuntos, dos mais variados quadrantes.
Para mim, uma pessoa que sabe discutir ( no sentido de conversar e trocar pontos de vista ) é alguém com quem vale a pena estabelecer comunicação.
E adoro ler críticas, mesmo que a opinião nelas exposta seja dimetrialmente oposta à minha.
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"I WAS fire and life incarnate!"
https://www.youtube.com/user/darkphoenixPT
http://ultrawideangle.blogspot.com/

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Ainda bem que há gostos para tudo, senão o que seria do amarelo...
Na minha opinião acho que é uma situação perfeitamente normal (onde é que eu já ouvi isto?), apenas mais um conflito de gerações.
Mas também não estou a sugerir a passividade, e subscrevendo o DarkPhoenix, as discussões são a chave para a aprendizagem e desenvolvimento intelectual. Eu só acrescentaria a palavra saudável, ou seja, discuções saudáveis (se é que me entendem).
E como o dito jovem nem deve sonhar o que está para aqui a ser dito, vou tomar o partido dele e da sua geração:
Se em 1933, afirmasse que o "King Kong" era o meu filme preferido, era logo crucificado pela maioria dos professores...
Isto não é um ataque aos professores, só acho que informar e elucidar não é o mesmo que inpingir.
Como já foi dito aqui, existe muita malta nova que percebe de cinema, alguns até mais que a maioria de
nós...
E o pior de tudo... Jurassic Park?
Se fosse para aí o American Pie (mesmo assim...e porque não?).
Quem me diz se o Jurassic Park daqui a 70 anos não será um dos maiores clássicos de sempre?
Se o King Kong é considerado por muitos, porque não o Jurassic Park?
E se o jovem é algum crânio em biologia ou zoologia ou paleontologia ou... eh! eh! Isso faz dele uma vergonha da geração?
Resumindo e concluindo, quem somos nós para recriminar estes jovens, já que temos a mania que sabemos de tudo... tudo! E é graças a essa "esperteza saloia" nossa e dos nossos pais, que este país está como está e agora eles têm de trabalhar o triplo e especializarem-se cada vez mais naquilo que fazem, senão começem a decorar os nomes dos filmes em castelhano.
Eh! eh! eh! Já estou a ir longe demais...
Tchau pessoal e bons filmes.
Na minha opinião acho que é uma situação perfeitamente normal (onde é que eu já ouvi isto?), apenas mais um conflito de gerações.
Mas também não estou a sugerir a passividade, e subscrevendo o DarkPhoenix, as discussões são a chave para a aprendizagem e desenvolvimento intelectual. Eu só acrescentaria a palavra saudável, ou seja, discuções saudáveis (se é que me entendem).
E como o dito jovem nem deve sonhar o que está para aqui a ser dito, vou tomar o partido dele e da sua geração:
Se em 1933, afirmasse que o "King Kong" era o meu filme preferido, era logo crucificado pela maioria dos professores...
Isto não é um ataque aos professores, só acho que informar e elucidar não é o mesmo que inpingir.
Como já foi dito aqui, existe muita malta nova que percebe de cinema, alguns até mais que a maioria de
nós...
E o pior de tudo... Jurassic Park?
Se fosse para aí o American Pie (mesmo assim...e porque não?).
Quem me diz se o Jurassic Park daqui a 70 anos não será um dos maiores clássicos de sempre?
Se o King Kong é considerado por muitos, porque não o Jurassic Park?
E se o jovem é algum crânio em biologia ou zoologia ou paleontologia ou... eh! eh! Isso faz dele uma vergonha da geração?
Resumindo e concluindo, quem somos nós para recriminar estes jovens, já que temos a mania que sabemos de tudo... tudo! E é graças a essa "esperteza saloia" nossa e dos nossos pais, que este país está como está e agora eles têm de trabalhar o triplo e especializarem-se cada vez mais naquilo que fazem, senão começem a decorar os nomes dos filmes em castelhano.
Eh! eh! eh! Já estou a ir longe demais...
Tchau pessoal e bons filmes.
"Fear is the mind killer..."
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Essa dos criticos foi para mim
!!! mas eu como escrevi, leio, interpreto é de maneira inversa, é muito mais coerente estigmatizar meia duzia de criticos do q os jovens que serão cerca de 25% da População nacional, imagina que só existiam os filmes que são "adorados" pelos criticos, terias as salas de cinema vazias?

Se perguntassem aos utilizadores deste forum com mais de 30 anos, qual seria o "melhor filme" nos seus 14/15/16 anos, as respostas seriam bastante mais ecleticas, e o nivel das mesmas no geral bastante melhor.
Isto pq estavamos reduzidos a 1 canal e meio de televisão, onde só passavam classicos e mais classicos e se fossemos aos cinema era na sua generalidade mais do mesmo...
"Naquele tempo" quem queria ver filmes tinha q ver filmes de qualidade, simplesmente pq a esmagadora maioria do q se podia ver (e já agora ouvir) tinha qualidade.
Se essa qualidade baixou (na minha opinião), e o cinema/televisão "imposto" aos miudos de 14/15/16 anos é de má qualidade (na minha opinião), ñ podemos esperar q estes refiram obras primas do passado ou mesmo q tenham curiosidade em ve-las.
Interessante q lembrem a diferença entre o preferido e o melhor, pq quando fui à gaveta das polls deste forum, torci-me todo ao votar nos melhores e ñ nos meus preferidos.
Isto pq estavamos reduzidos a 1 canal e meio de televisão, onde só passavam classicos e mais classicos e se fossemos aos cinema era na sua generalidade mais do mesmo...
"Naquele tempo" quem queria ver filmes tinha q ver filmes de qualidade, simplesmente pq a esmagadora maioria do q se podia ver (e já agora ouvir) tinha qualidade.
Se essa qualidade baixou (na minha opinião), e o cinema/televisão "imposto" aos miudos de 14/15/16 anos é de má qualidade (na minha opinião), ñ podemos esperar q estes refiram obras primas do passado ou mesmo q tenham curiosidade em ve-las.
Interessante q lembrem a diferença entre o preferido e o melhor, pq quando fui à gaveta das polls deste forum, torci-me todo ao votar nos melhores e ñ nos meus preferidos.
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123456 wrote:Se perguntassem aos utilizadores deste forum (..)

“qual é o seu filme favorito”, a resposta seria... O Senhor dos Anéis. (vide Poll – Melhor Filme).
Que também é o filme favoritos dos jovens de 14/15/16 anos. (Basta olhar para meia dúzia de fóruns sobre cinema).
Não é motivo de preocupação, que alguém (jovem ou não) diga que Jurassic Park (ou outro filme qualquer) é o melhor filme de sempre.
O que é motivo de preocupação, não é o gosto dos jovens ou dos adultos, mas sim a incapacidade da “fundamentação” desse gosto.
A maior parte das pessoas (independentemente da idade) não sabem porque gostam, não conseguem “justificar” o seu gosto. Perguntamos o filme favorito e respondem facilmente, mas quando perguntamos, “porquê?” tem imensa dificuldade, ou não conseguem mesmo justificar minimamente a resposta que dão. (esta dificuldade de justificar as suas escolhas, não acontece só nas artes/cultura, mas em todos os “aspectos” da sociedade).
Aparentemente grande parte das pessoas, não conhece a estrutura do seu próprio gosto. Isto leva a uma pergunta, será que têm um gosto? Ou será que só gostam do que os outros (amigos, comunicação social...) gostam/impõem?
Isto sim, é preocupante.
Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
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Porque para saber que não gostamos, temos de lêr ?DarkPhoenix wrote:Se não gostam do que eles escrevem, porque se dão ao trabalho de ler?
Voltando ao tema central, isto anda a parecer quase um duelo entre gerações, quase obedecendo ao velho estigma de "no meu tempo é que era" (ainda virá a nossa vez, descansem). Existe uma boa dose de presunção, não sei em que forma, por parte do instigador deste tópico. As ligações que tece entre esses vários elementos, ou seja, juntar no mesmo tacho aqueles que acham Jurassic Park o melhor de sempre, à predilecção por Margarida Rebelo Pinto na literatura, passando pela posse de telemóveis de última geração como forma de estatuto social e Morangos com Açucar na televisão, não só é uma imagem redutora como completamente estereótipada. Tecer estas considerações tendo como base não sei que microcosmo referencial ou por pura especulação só contribuem para agravar mais as clivagens. Muitas das criticas que tece, são almejadas a sujeitos ainda em período de formação intelectual, independente dos meios para tal. Também no nosso tempo, tivemos que conviver com coisas que para a geração anterior a nós, não seria mais do que lixo, mas isso não nos impediu de procurar novos caminhos e diferenciar o que antes era bom e agora sabe a estragado (independentemente do que for). O que eu acho é que (e isto é sequencial, raras vezes falha) existe sempre uma perda de fé por parte de uma geração em relação à seguinte, porque muitas vezes são incapazes de perceber a transmutação de valores que ocorrem e a assimilação de novos conceitos. É como estar num mundo novo e como tudo que é novo (logo desconhecido à partida) causa desconforto e desconfiança (o célebre cliché do medo do desconhecido). Outras vezes são as relações interpessoais de poder, a necessidade que há em ter alguém dependente de nós (porque isso confere-nos poder). A necessidade de uma geração proteger a outra, mas não querer cortar essa relação umbilical, por causa da perda de predomínio, resulta muitas vezes na forma como desconfiam de nós (e nós da seguinte, sucessivamente).
Não saber o que é o 25 de Abril se calhar muitas vezes equivale a não saber o que foi o 1 de Dezembro para gerações anteriores, e isso não provoca grande comoção agora, mas tem o mesmo sentido. O sentimento dilui-se no tempo e as gerações anestesiadas da dor do passado, por não terem vivido os acontecimentos, é uma ocorrência natural (sempre foi assim). Ao menos, há liberdade para isso (não eram raras as vezes quando o sr. Salazar fazia questão de fomentar o nacionalismo português pela sistemática lembrança dos grandes marcos da história nacional, o que prova que a memória pode também ser uma prisão).
Não digo que não haja uma intenção benigna nas suas palavras, Vertov, até porque sendo pai as preocupações são acrescidas e lidar com este mundo qdo se tenta também iniciar alguém nele, não deve ser coisa fácil, mas não acho que haja motivos para desconfiar assim tanto desta nova geração, que ainda tem um longo percurso à sua frente.
Mas isso é que está errado, eu qd era puto tb só queria filmes da Disney e comédias tipo TRINITÁ, Onde Para a Policia, etc etc....Os miúdos querem é cinema de pipoca (em sentido literal e metafórico), com muitos efeitos especiais, não querem "pensar", acham que Hitchcock é pré-história do cinema e que os filmes a preto e branco não prestam.
É claro que as crianças devem ser educadas, e deve ser-lhes permitida a maior escolha e diversidade possivel em todos as áreas, não só no cinema. No entanto não nos podemos esqueçer que miudos SÃO MIUDOS, tudo tem o seu tempo.
Aqui fica um exemplo, o meu:
O meu filme preferido é o 2001 A Space Odyssey, acham que com 12, 13, 14 anos conseguiria sequer perceber o conteudo do filme ? Quanto mais gostar... filme parado, quase 3 horas... seca brutal...
Dêm tempo ao tempo, acho muito bem que se tente "mostrar o caminho" mas certos passos tem de ser dados por vontade própria e na idade própria.
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- Novato
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- Joined: June 8th, 2001, 12:36 pm
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Boas!
Não se estará a dar importância de mais a apenas uma opinião? É porque é disso que se trata. Mais uma opinião!
Também não é a minha escolha mas, porventura, ele terá uma visão redutora das minhas escolhas se lhe falar de uns quantas obras das quais gosto muito.
Desde que não me queira impingir, qual programa de vendas time-sharing, as suas ideias eu também não lhe impingirei as minhas. Se, porventura, quiser discutir educada e calmamente o assunto, vamos a isso. Quem sabe, no fim, passarei a gostar mais do JP e ele do Cinema Paraíso, por exemplo!
Ganhamos todos.
Cumprimentos!
Não se estará a dar importância de mais a apenas uma opinião? É porque é disso que se trata. Mais uma opinião!
Também não é a minha escolha mas, porventura, ele terá uma visão redutora das minhas escolhas se lhe falar de uns quantas obras das quais gosto muito.
Desde que não me queira impingir, qual programa de vendas time-sharing, as suas ideias eu também não lhe impingirei as minhas. Se, porventura, quiser discutir educada e calmamente o assunto, vamos a isso. Quem sabe, no fim, passarei a gostar mais do JP e ele do Cinema Paraíso, por exemplo!
Ganhamos todos.
Cumprimentos!
José Augusto Lemos
46 anos
46 anos
Bom, essa colecção de CDs da Deutsche Grammophon que eu e o Mad Dog referimos, creio que já não se encontra à venda. Eu comprei-a através de uma editora (cujo nome me escapa - posso confirmar quando chegar a casa) há uma série de anos (perto de dez). É constituída por cerca de 30 CDs cuidadosamente embalados em caixas de cartão, um livrinho ilustrado repleto de informação histórica e biográfica de cada autor/época histórica/obra musical, etc. Depois, o guia auditivo é muito útil porque o ouvinte pode acompanhar, a par e passo (ao segundo!), toda a audição ao mesmo tempo que lê descrições quanto à forma musical, as técnicas de composição, os instrumentos utilizados, a harmonia, etc.Filipe Ferreira da Costa wrote:MadDog, ou Vertov:
desculpem o off-topic, mas gostaria de dar uma vista de olhos nesse Deutsche Grammophon (deve ser assim que se escreve). Há possibilidade de darem um link do sitio onde o compraram?
Obrigado,
Filipe
Mas assim que chegar a casa vou confirmar o nome da editora e se ainda se encontra à venda. Quanto a links que possam ajudar, talvez só aqui (mas duvido...): http://www.deutschegrammophon.com/