Artefactos arqueológicos em Marte?!...

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"The rash assertion that ´God created man in his own image´, is ticking like a timebomb at the foundation of many faiths." - Arthur C. Clarke

<b>Parte 5 - A CHEGADA DOS DEUSES</b>

Passemos então á "ficção-cientifica" própriamente dita e que é uma das partes mais importantes da teoria dos Antigos Astronautas. Não estejam á espera daquilo que imaginam e verão que esta hipótese até lhes irá parecer bem mais interessante. E não se esqueçam que isto não é toda a teoria, mas sim apenas uma das peças.
Tenham só em consideração que tudo o que irão ler é baseado em traduções de documentos arqueológicos oficiais tão válidas como se reproduzissem um qualquer outro assunto mundano oficialmente registado em qualquer livro de história. Se tiverem dúvidas sobre a veracidade dos documentos ou sobre a legitimidade das traduções não sou eu que posso agora provar seja o que for em contrário e por isso cabe a cada um de vós procurar as confirmações que necessita tal como eu fiz ha mais de dez anos atrás e continuo a fazer.
Visto que irei nesta parte citar (com autorização) grandes quantidades de trabalho de Sitchin todo o Copyright das passagens citadas pertence ao próprio Sitchin (1976 "The 12th Planet" / 1980 - "Highway to Heaven").
Portanto acho que vale a pena começarem exactamente por ler as suas próprias palavras a propósito dos métodos de tradução.
Comecemos então pelas palavras do próprio Zacharia Sitchin:

"A fonte fundamental dos versos biblicos citados é o Antigo Testamento no seu original em Hebraico. Dever-se-ha ter presente no espirito que todas as traduções consultadas [no texto e independentes do hebraico] são apenas isso, traduções. Na análise final o que conta é o que nos diz o original em Hebraico.
[...] Comparei as traduções disponíveis umas com as outras, primeiro; depois com a fonte hebraica e finalmente com os textos Sumérios e Acádios para trazer á luz aquela que penso ser a mais precisa tradução.
A tradução de textos Sumérios, Assirios, Babilónicos e Hititas tem dado que fazer a uma legião de eruditos desde há mais de um século. A decifração escrita da lingua foi seguida de transcrições, trasnliterações e finalmente traduções. Em muitas circunstâncias foi possivel escolher entre diferentes traduções ou interpretações apenas pela verificação de transcrições ou transliterações muito anteriores. Noutras circunstâncias, uma aproximação mais tardia de um estudioso contemporâneo pôde lançar nova luz sobre uma tradução mais antiga.
A lista de fontes dos textos do Próximo Oriente [ relativa ao livro de onde cito isto] abrange assim desde as mais antigas ás mais recentes fontes e é seguida pelas públicações académicas nas quais se encontraram valiosos contributos para a compreensão dos textos."

Posto isto entremos então no passado "ignorado" da antiga Suméria segundo o conteúdo desta documentação histórica perpetuamente "em estudo" pela ortodoxia académica séria e alvo das tentativas mais desesperadas de "debunkamento" por parte da outra ciencia (aquela "a sério") saida do sistema americano.

Quero só referir um pormenor muito importante. Zacharia Sitchin não tem nem nunca teve absolutamente NADA a ver com a tese arqueológica Marciana. Nunca esteve ligado a qualquer pessoa da Enterprise Mission sequer, nem alguma vez se dedicou ao estudo de Marte de uma maneira concreta, apesar de actualmente o seu interesse pelo assunto estar obviamente destacado como se pode constatar por uma visita ao seu site. As peças de dois tipos de investigação parecem começar a juntar-se.
Sitchin é citado actualmente por quem investiga a tese arqueologica marciana devido a enorme quantidade de pontos de contacto que existem entre as duas teorias que nunca tiveram absolutamente nada a ver com a outra mas que ao fim destes anos todos tudo indica poderão vir a complementar-se um dia de uma forma que nunca ninguém esperou.
Resta dizer que o trabalho de Sitchin tem pelo menos mais trés décadas de estudo que qualquer teoria a propósito de artefactos em Marte e como tal ainda nem se pensava sequer no assunto já muito do que vocês irão ler a seguir estava pronto para ser apresentado ao publico.
Passemos então á parte que toda a gente gosta mais.
É melhor sentados quando lerem o que vem a seguir.
Absorvam a informação e abstraiam-se por agora da questão da polémica marciana. Ja voltaremos mais tarde ao assunto.

Muito do que irão ler a seguir serão citações de passagens de algumas obras de Sitchin alternadas com breves explicações minhas de modo a tentar criar uma unidade na quantidade enorme de informação que tenho agora de transmitir.
Recuemos então uns milhares de anos e vejamos o que nos contam os documentos.
Ha muitos, muitos anos atrás...

Quando os Nefilim aterraram pela primeira vez na terra á cerca de 450.000 anos, cerca de um terço da area firme da terra estava coberta com lençois de gelo e glaciares.
Os niveis da agua eram também muito mais baixos do que aquilo que se conhece hoje porque muita da água fora capturada como gelo nas massas de terra. As provas indicam que no auge das duas maiores idades do gelo, os níveis do mar eram cerca de 600 ou 700 pés mais baixos que hoje me dia. Assim havia terra seca onde hoje temos mares e linhas de costa. Onde os rios continuaram a correr foram criadas profundas gargantas e desfiladeiros que cobriam grande parte do nosso planeta como resultado do tipo de condições naturais então existentes.
Chegando á terra nestas condições climáticas e geográficas onde poderiam os Nefilim colocar o seu primeiro domicilio ?
Eles procuraram um clima relativamente temperado onde não seriam precisos mais do que simples abrigos e onde eles se poderiam movimentar com leves roupas de trabalho melhores que pesados factos isoladores. Devem ter também procurado água para beber, lavar e para fins industriais, assim como para manter a vida animal e vegetal necessárias á alimentação. Os rios facilitariam a irrigação de largas faixas de terra esimultaneamente deveriam forncer um meio de transporte conveniente.

Apenas uma pausa na narrativa, para referir mais uma vez que quando se fala em Antigos Astronautas, isso não significa tecnologia saida de filmes e naves espaciais extraordinarias. Não há bsolutamente nada nos documentos antigos do inicio da nossa civilização que descreva uma técnologia saida do Star Trek.
Quem estuda este assunto não tem qualquer duvida que fomos realmente visitados num passado remoto por seres mais evoluidos, agora não num estado tão grande de evolução técnica que fosse semelhante ao que se vê na ficção-cientifica mais popular. Se há uma coisa que está bem demonstrada no material historico traduzido por Sitchin e não só, é que com quase toda a certeza os Visitantes Nefilin não estariam muito mais avançados do que nós estamos actualmente no que toca por exemplo a meios de locomoção espacial. Embora existam naturalmente diferenças nada indica que a sua civilização usasse um "warp-drive" ou algo do género.
Nas descrições deixadas pelas antigas testemunhas que contactaram directamente com os Deuses sempre existiram principalmente detalhes que nos levam a crer que usariam mais ou menos aquele tipo de tecnologia que até nos é familiar actualmente. O que não quer dizer que não estivessem mais avançados que nós uns bons anos no que toca a outro tipo de coisas, mas isso é algo que vai ser abordado ao longo desta parte da exposição pelas próprias palavras de quem deixou o seu testemunho registado.
Lembrem-se que toda esta narrativa está contida em documentos concretos e não saiu da imaginação de um escritor de ficção-cientifica apesar de o parecer á primeira leitura.
Voltemos então ao conteudo da tradução desses documentos.

Devido as caracteristas geologicas e climatéricas do planeta terra de então, apenas uma zona relativamente especifica poderia preencher totalmente os requisitos necessários para um bom local de aterragem.
A atenção dos Nefilin focou-se então em trés principais sistemas de rios e suas planicies; o Nilo, o Indo e o Tigre-Eufrates. Cada uma das bacias destes rios era apropriada para uma adequada colonização inicial e cada uma a seu tempo se veio a tornar no centro de uma antiga civilização humana.
Actualmente, nos nossos dias conhecemos bem o valor do petróleo e dos seus derivados enquanto uma versátil e abundante fonte de energia e tudo leva a crer que já os próprios Nefilin tinham a mesma opinião sobre as suas aplicações, pois como podem imaginar e para grande desilusão de muitas pessoas aposto, os Nefilin apesar de terem vindo de fora do nosso planeta não possuiam ainda "replicators" que lhes faziam aparecer do nada as coisas que precisavam para manter uma colónia a funcionar.
Os Nefilin a julgar pelas prácticas registadas nos antigos documentos Sumérios fizeram bastante uso do petróleo e seus derivados. É lógico então que na sua procura por um bom local de aterragem os Nefilin tivessem dado preferencia tambem a um que tivesse não só grandes quantidades desse recurso mas também que se localizasse num sitio onde depois fosse fácil de o extrair sem grandes problemas. Isto aliado a uma excelente localização perto de grandes rios, tornou a antiga Mesópotanea no local perfeito para a primeira expedição Nefilin erguer a suas primeiras colónias.
Interessantemente os Sumérios tinham nomes para todas as substâncias betuminosas que inclusivamente se conhecem hoje em dia - petróleo, óleos em bruto, asfaltos nativos, asfaltos de rocha, alcatrão, asfaltos pirogénicos, mastique, ceras e resinas. Tinham inclusivamente nove nomes para varios tipos de betumes !
Por comparação o Egipto nunca teve mais de duas palavras para algo ligado ao tema e o sânscrito apenas trés, o que nos leva á conclusão de que a região que viria a tornar-se mais tarde na Suméria antiga deve ter certamente sido a escolhida para a localização da principal base de operações dos Nefilin.

O livro do Génisis descreve o domicilio de Deus na Terra - Éden - como um local de clima temperado, ameno e no entanto refrescado pela brisa, uma vez que Deus dava passeios á tarde para aproveita-la. Era um local de bom solo, oferecendo-se a agricultura e horticultura especialmente ao cultivo de pomares. Era também um local que obtinha as suas águas de uma cadeia de quatro rios. Apesar de aqui as traduções de dois dos nomes desses rios não serem concludentes tudo indica que o Éden terá ficado localizado entre os rios Tigre, Eufrates, Pishon e Ghion.
Precisamente na Mésopotania portanto.
O nome biblico de - Éden - é de origem mesopotanica, derivando do Acádio "edinu" significando "planicie". Um nome Sumério, "E.DIN" significando "casa dos deuses" terá tido obviamente influência na origem da própria designação biblica do nome no que toca a sua referência mais directa.
Descendo no mar Arábico, os primeiros seres inteligentes na Terra fizeram depois o seu caminho em direcção á Mesópotania. Aí eles estabeleceram a sua primeira colónia no nosso planeta.
A essa colónia chamaram eles E.RI.DU que significa literalmente "casa na lonjura construida". Um nome apropriado portanto.
Até hoje mesmo o termo Persa "ordu" significa "acampamento". É uma palavra cujo o significado tomou raízes em todas as línguas: a Terra colonizada chamase "Erde" em Alemão, "Erda" no velho alto-alemão, "Jörd" em Dinamarquês, Ertha no inglés médio; e, voltando atrás, geográfica e cronológicamente, "Terra" era "Aratha" ou "Ereds" em Aramaico, "Erd" ou "Ertz" em Curdo e "Eretz" em Hebraico.
Em Eridu, na Mesópotânia do Sul, os Nefilim fundaram a Estação Terrestre I - um solitário posto avançado num planeta semigelado.

Os textos Sumérios, confirmados por posteriores traduções acádias, listam as colónias originais ou "Cidades dos Nefilim" pela ordem em que foram sendo fundadas. É-nos dito até que "Deus" foi encarregado de cada uma destas colónias. Um texto Sumério, que se acredita ter sido das "Barras do Dilúvio" Acádias relata o seguinte a propósito das cinco primeiras sete cidades:

"Depois de a realeza ter sido descida dos Céus,
depois de a exalatada coroa, o trono da realeza
ter sido descida dos Céus,
ele...completou os procedimentos,
os divinos mandados...
Fundou cinco cidades em puros locais,
deu-lhes nomes,
expô-los como centros.
A primeira destas cidades, ERIDU.
ele deu a Nudimmud, o chefe.
A segunda BAD-TIBIRA,
ele deu a Nugig.
A terceira, LARAK,
ele deu a Pabilsag.
A quarta, SIPPAR,
ele deu ao heroi UTU.
A quinta, SHURUPPAK,
ele deu a Sud.

O nome do deus que desceu a Realeza dos Céus á Terra, que planeou a fundação de Eridu e quatro outras cidades e designou os seus comandantes está infelizmente apagado. Todos os textos, no entanto concordam que terá sido "Enki" apelidado "Nudimmud" ("ele que fez coisas") no texto acima transcrito.
Os dois nomes deste deus - EN.KI ("senhor do solo firme") e E.A. ("cuja casa é a água") - eram muito apropriados. A cidade de Eridu, que permaneceu a sede de poder de Enki e o seu centro de adoração ao longo de toda a história da Mesópotania, estava construida em solos artificialmente elevado acima das aguas dos pântanos. As provas estão contidas num texto chamado (pelo académico S.N.Kramer), o "Mito de Enki e Eridu":

"O senhor das profundezas aquáticas, o rei Enki...
Construiu a sua casa...
Em Eridu ele construiu a Casa da Margem da Agua...
O rei Enki...construiu uma casa:
Eridu como uma montanha,
ele levantou acima do solo;
Num bom local ela a construiu."

Estes e outros textos, na sua maioria parte fragmentários sugerem que uma das primeiras preocupações destes colonizadores da Terra tinha a ver com os lagos e os pântanos aquáticos - "Ele trouxe...determinou a limpeza dos pequenos rios..." A narrativa Suméria indica também alguns enchimentos da terra ou levantamento de diques para proteger as primeiras casas das omnipresentes águas.
Um texto chamado pelos eruditos "o Mito de Enki e a Ordem da Terra" é um dos mais longos e melhor preservados dos poemas narrativos Sumérios até agora desenterrados. O seu texto consiste em cerca de quatrocentos e setenta linhas das quais trezentas e setenta e cinco são perfeitamente legíveis. O seu inicio, cerca de quarenta linhas, está infelizmente partido.
Por mais fantástico que possa soar, o texto inclui um relato na primeira pessoa pelo próprio Enki falando da sua aterragem na Terra:

"Quando eu abordei a Terra,
havia muita inundação.
Quando me aproximei dos seus verdes prados,
morros e montes acumularam-se
a uma ordem minha.
Eu construí a minha casa num puro local...
A minha casa.

O poema passa depois a registar na terceira pessoa as realizações de Enki. Aqui estão alguns versos seleccionados:

"Ele assinalou o pântano.
Colocou nele carpas e ... - peixe.
Ele marcou as canas do bosque.
Colocou nele... - juncos e canas verdes.
Enbillu, o Inspector de Canais,
ele colocou no cargo dos pântanos.
Ele colocou redes para que nenhum peixe escapasse.
Enki colocou no cargo dos peixes e pássaros,
Enkimdu, o da vala e do dique.
Enki colocou no cargo da vala e do dique.
Ele cujo ...molde dirige,
Kulla, o fabricante de tijolo da Terra,
Enki colocou no cargo do molde e do tijolo."

O poema lista outras realizações de Enki, incluindo a purificação das águas do rio Tigre e ajunção (por meio de um canal) do Tigrre e do Eufrates. A sua casa perto da margem da água ficava junto do cais no qual barcos podiam estar ancorados e do qual podiam navegar.
Não há dúvida que Enki e a sua equipa de aterragem exploraram as terras á volta de Eridu, mas nki parecia ter preferido viajar pela água. Diz ele num dos textos "é o meu ponto favorito".

Façamos aqui um novo intervalo.
Passemos á parte 6 portanto.

Luis Peres (34 anos)
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<b>Parte 6 - TERRA COLONIZADA </b>

As listas de reis Sumérios indicam que Enki e o seu primeiro grupo de Nefilim permaneceram sózinhos na terra durante bastante tempo.
Mas depois de passados uns poucos "shar´s" sobre a sua aterragem, o periodo glacial estava a dar lugar a um clima mais quente e com mais chuvas. Foi então que os Nefilim decidiram mudar-se avançando para o interior e expandindo as suas colónias. Convenientemente os "Anunnaki", (Nefilins de baixa condição) chamaram ao segundo comandante de Eridu "A.LAL.GAR" ("ele que em tempo de chuva trouxe descanso").
Mas enquanto Enki experienciava o pioneirismo na Terra, Anu e o seu outro filho Enlil vigiavam do Espaço os desenvolvimentos no nosso planeta. Os textos mesópotânicos deixam bem claro que aquele que estava encarregado da missão na Terra era Enlil e mal foi decretada a decisão de prosseguir com a missão, o próprio Enlil desceu á Terra. Para ele foi construída uma colónia especial ou base chamada Larsa por EN.KI.DU.NU. ("Enki escava fundo").
A fundação de Larsa iniciou uma nova fase na colonização da Terra pelos Nefilim. Ela assinalou a decisão de prosseguir com as tarefas que requeriam o envio para a Terra de mais "força humana", ferramentas e equipamento. Larsa tornou-se naquilo que os documentos referem como "O controlo central da missão" dos Deuses - tudo indica, um sofisticado psoto de comando a partir do qual os Nefilim na Terra podiam coordenar viagens espaciais para e de su planeta, guiar aterragens de missões de vai-vem espaciais e aperfeiçoar a sua largada e entradas em doca com a nave espacial orbitando a Terra.
Algum tempo depois outra pequena colónia do mesmo estilo foi fundada Nippur.

Um poema de devoção composto como um "Hino a Enlil, o Todo Beneficiente, ao glorioso Enlil, á sua consorte Ninlil, á sua cidade Nippur e á sua "suprema casa", á E.KUR", diz-nos muito acerca de Nippur.
Em primeiro lugar, Enlil tinha á sua disposição lá alguns instrumentos claramente sofisticados, - "um olho erguido que esquadrinhava a Terra" - e - "um feixe erguido que pesquisa o coração de toda a Terra".
Nippur diz-nos o poema, estava protegido por medonhas árvores; - "a sua vista inspira um pavoroso medo, terror" - "do seu exterior nenhum poderoso deus se pode aproximar". O seu - "braço" - era - "uma vasta cadeia" e no seu nucleo agachava-se um - "pássaro que marcha rápido", um "pássaro", cuja "mão" os mesquinhos e os maus não podem escapar.
Seria o local protegido por alguma espécie de compo de poder electrónico ? Haveria no seu centro uma pista para um helicóptero, um "pássaro" tão veloz que ninguém podia ficar fora do seu alcançe?
No centro de Nippur, no cimo de uma plataforma artificialmente erguida ficavam os aposentos e um quartel-general de Enlil, o KI.UR ("local da raíz da terra") - o local onde o - "elo entre o Céu e a Terra" se ergue. Este era o centro de comunicações, o local a partir do qual os Anunnaki na Terra comunicavam com os seus camaradas os IGI.GI ("eles que voltam e vêm") na missão espacial orbitando.
Continua o texto a dizer - "neste centro, havia um alto pilar dirigido ás alturas, alcançando o céu". Este "pilar" era usado por Enlil para - "pronunciar a sua palavra para os céus". Logo que "a palavra de Enlil se aproximava dos Céus, a abundância escorria".
Que maneira simples de descrever um fluxo de matéria, comida e ferramentas trazidas para baixo pela missão vaivêm, logo que soava a "palavra" a partir de Nippur!
Todas as imensas gravuras que existem sobre isto, representam apenas - estábulos para gado - na opinião do representante máximo da moderna ortodoxia americana que afirma que Sitchin (ao contrário dele), não percebe absolutamente nada de gramática da antiga Suméria.
Sabemos no entanto pelos antigos documentos que o equipamento ao qual estavam ligados estes "pilares" era equipamento portátil, uma vez que os selos Sumérios representam "objectos Divinos" semelhantes a caixas sendo transportadas por barco ou levados mais para o interior depois dos barcos ficarem na doca.
Olhamos para as gravuras originais e estas "caixas negras" trazem imediatamente á memória a imagem da Arca da Aliança construída por Moisés sob as instruções de Deus, pois o seu visual corresponde exactamente aquele que muitos séculos mais tarde ficou registado nos documentos Biblicos, o que nos leva a concluir que certamente seriam exactamente o mesmo objecto. O cofre teria de ser feito de madeira, coberto a ouro tanto por dentro como por fora - as duas superficies condutoras de electricidade eram isoladas pela madeira entre elas. Um "kapporeth" também feito de ouro teria de ser colocado sobre o cofre e segurado por dois querubins moldado a ouro sólido. A natureza do "kapporeth" (significando segundo os estudiosos "cobrindo") não é clara, mas este verso do livro do Xxôdo sugere o seu fim - "E eu me dirigirei a ti sobre o "kapporeth" de entre os dois querubins".
A implicação de que a Arca da Aliança faria parte de um equipamento de comunicações eléctricamente operacionado é sublinhado pelas instruções referentes á sua portabilidade descritas na biblia. Ela devia ser transportada por meio de bastões de madeira passados através de quantro argolas de ouro. Ninguém devia tocar no cofre em si mesmo e quando um Israelita o fez, ele foi instantaneamente morto como por uma carga eléctrica de alta voltagem.
Nos anos 70, algumas universidades fizeram experiências no queal se construiu algumas réplicas da Arca da Aliança seguindo as descrições dos documentos sagrados e o resultado não poderia ter sido mais chocante em todos os sentidos. Emanava dessas réplicas uma carga energética de tal ordem que para segurança dos envolvidos nas experiências esses objectos tiveram de ser desmontados. Mas não antes das experiências terem ficado registadas para a história, provando assim que os antigos possuiam pelo menos em certos aspectos conhecimentos que históricamente seriam no minimo anómalos. As traduções de Sitchin e de outros académicos anos mais tarde vieram ainda mais dar credibilidade a tal fenómeno.

Este equipamento aparentemente sobrenatural que segundo os Sumérios, tornava possivel a comunicação com um Deus embora esse Deus estivesse fisicamente em outro local tornou-se objecto de veneração logo desde o inicio tendo-se multiplicado em vários "simbolos sagrados" de culto. Os templos de Lagash, Ur, Mari e outros antigos locais incluiam entre os seus objectos de devoção "idolos de olho".
O exemplo mais proeminente foi encontrado num "templo de olho" em Tell Brak no noroeste da Mesópotânia. Este templo do quarto milénio era ssim chamado não só porque foram desnterradas centenas de simbolos "olho", mas principalmente porque o interior do lugar sagrado do templo tinha apenas um altar no qual estava exposta numa enorme pedra um simbolo de "duplo olho".
Com toda a certeza era uma simulação do actual objecto divino - "o terrivel olho" de Ninurta, ou o que estava no Centro de Controlo da missão de Enlil em Nippur sobre o qual o antigo escriba relatou - "o seu olho erguido perscruta a Terra...O seu feixe erguido pesquisa a Terra."

Depois de Enlil ter chegado a Terra em pessoa, o "Comando Terra" foi transferido das mãos de Enki. Foi provavelmente nesta altura que o nome ou epíteto foi mudado para E.A ("senhor da terra").
Os textos Sumérios explicam que nessa remota idade, á chegada á Terra dos Deuses, foi acordada uma separação de poderes: Anu deveria ficar nos Céus e governar lá de cima; Enlil devia comandar as terras tendo como principal missão a coordenação das operações mineiras naquilo a que hoje se chama o Sudeste de África.
Os minérios extraidos do sudeste de Africa pelos Nefilim eram levados para a Mesópotânia por navios de carga especialmente desenhados para o efeito chamados MA.GUR.UR.NUAB.ZU ("barco para minérios do mundo inferior"). Aí os minérios eramlevados para Bad-Tibira, cujo o nome significava literalmente "a fundação do trabalho metalifero". Fundidos e refinados, os minérios eram moldados em lingotes cuja forma permaneceu inalteravel ao longo do mundo antigo durante milénios. Estes lingotes foram realmente encontrados pelas escavações no Próximo Oriente, confirmando as representações dos pictografos sumérios como representações dos verdadeiros objectos que eles "transcreviam".

Conscientes de que muitos sitios mineiros na Africa do Sul "recentemente descobertos" e prometedores foram locais de mineração na antiguidade, a coorporação anglo-americana convocou equipas de arqueólogos para examinar os locais antes que os modernos equipamentos de mineração removessem os vestígios de trabalho antigo.
Fazendo a reportagem do seu trabalho e descobertas em revistas, Adrien Boshier e Peter Beaumont afirmaram que tinha deparado com camada após camada de vestigios de actividades mineiras antigas e pré-históricas e com ossadas humanas. A datação por carbono na universidade de Yale e na universidade de Croningen (Holanda) estabeleceu a idade dos artefactos desde uns plausíveis 2000A.C. até uns espantosos 7960A.C.
Intrigados pela inesperada antiguídade dos achados, a equipa alargou a sua zona de investigação. Na base de um rochedo, uma laje de cinco toneladas de hematite bloqueava o acesso auma caverna. Vestígios de carvão de lenha datavam as operações de mineração dentro da caverna em 20.000 a 26.000 a.C.
Seria possivel a mineração de metais durante a velha Idade da Pedra?! Incrédulos os cientistas escavaram um veio num ponto em que aparentemente os antigos mineiros começaram as suas operações. Uma amostra de carvão de lenha aí encontrada foi enviada ao laboratório de Croningen. O resultado foi datado do ano 41.250a.C. com uma concessão de 1600 anos.
Os cientistas sul-africanos sondaram então, locais de minas pré-históricos na Suazilandia a sul. Nos limites das cavernas de minas desenterradas eles encontraram ramos de arvore, folhas e relva e até penas. Tudo isto trazido presumivelmente pelos antigos mineiros para dentro da caverna de modo a improvisar leitos. No nível do ano 35.000a.C. encontraram ossos fendidos que - "indicam a capacidade do homem em contar naquele remoto período". Outros vestígios avançam a idade dos artefactos até 50.000 a.C.
Acreditando que a verddadeira idade da investida da mineração na Suazilândia é mais provável ser encontrada na ordem do ano 70.000 a.C, 80.000 a.C os dois cientistas sugeriram que " o sul de Africa...podia bem ter estado na vanguarda da inovação e da invenção técnológica durante grande parte do periodo subsequente ao ano 100.000 a.C.".
Comentando as descobertas, o Dr Kenneth Oakley anterior antropólogo-chefe do Museu de História Natural em Londres, observou uma significação bastante diferente nos achados, "os achados lançam uma important luz sobre as origens do homem...é agora possível que o sul de Africa tivesse sido o lar evolucionário do homem" e o "local de nascimento do Homo Sapiens".
Como demosntram os antigos documentos Sumérios traduzidos por Sitchin e outros académicos, foi realmente aí que o homem moderno apareceu na Terra, através de uma cadeia de acontecimentos relacionados com a procura de metais pelos Deuses.

Tanto os cientistas sérios, como os escritores de ficção cientifica sugeriram que uma boa razão para nós estabelecermos colónias noutros planetas ou asteroides poderia ser a possibilidade de obtermos lá metais raros ou algum objectivo relacionado com essa possibilidade. Poderia ter sido esse o objectivo dos Nefilim ao colonizarem a terra?
Mito e folclore abundam com memórias de uma Idade do Ouro, associada ao tempo em que os Deuses deambulavam pela Terra, seguida por uma Idade da Prata e depois pelas idades em que os Deuses e os homens partilhavam a Terra - as Idades dos Herois, do Cobre, do Bronze e do Ferro. Serão estas lendas de facto vagas recoradções de reais acontecimentos na Terra?
Ouro, prata e cobre são todos elementos nativos do grupo do ouro. Eles entram na mesma familia na classificação periódica por peso atómico e por número; eles tÊm propriedades cristalográficas, quimicas e físicas similares - todos são brandos, maleáveis e dúcteis. De todos os elementos conhecidos, estes são os melhores condutores de calor e electricidade.
Dos trés o ouro é o mais durável, virtualmente indestructivel. Embora conhecido sobretudo pelo seu uso como dinheiro e em joalharia ou artefactos finos, o seu valor na indústria electrónica é quase incalculável. Uma sociedade sofisticada precisa de ouro para complexos microeléctricos, orientação circuitos e "cérebros" de computador.
A paixão pelo ouro do próprio homem pode ser seguida até aos inicios da nossa civilização e religião - até aos seus contactos com os Deuses antigos.
Os Deuses da Suméria, exigiam que lhes fosse servida comida em travessas de ouro, agua e vinho em taças de ouro e que fossem vestidos com trajes dourados.
O ouro a que chamamos metal real, é na verdade o "metal dos Deuses". Falando ao profeta Haggai, o Senhor deixou bem claro - " ...a prata é minha e o ouro é meu."
As provas sugerem que a própria paixão do homem por estes metais tem as suas raízes na grande necessidade dos Nefilim em obterem ouro. Os Nefilim, ao que parece vieram á Terra na mira do ouro e dos seus metais relacionados. Podem também ter vindo para procurar outros metais raros - tal como a platina (abundante no Sul de Africa), qu epode activar células de combustível de uma maneira extraordinária por exemplo. E não deve ser excluída a possibilidade de eles terem vind á Terra sondar fontes de minerais radioactivos, tais como o urÂnio e o cobalto, - "as pedras azuis que causam doença" que os textos mencionam. Muitas representações mostram o Deus E.A. - como o Deus da mineração - emitindo tão poderosos raios enquanto sai da mina que os Deuses que o aguardam têm de usar visores de protecção; em todas estas representações. Ea é mostrado segurando uma serra de rocha dos mineiros.

Um texto Sumério descreve a construcção do centro de Enlil em Nippur. "Os Anunna, deuses do Ceu e da Terra estão a trabalhar. O machado e o cesto de transporte, com os quais eles fazem os alicerces eles seguram".
Os textos antigos descrevem os Anunnaki como Deuses de segunda categoria que foram envolvidos na colonização da Terra - "deuses que realizam tarefas". A "Epopeia da Criação" babilónica cita Marduk com a atribuição aos Anunnaki das suas nomeações.

"Designados para Anu, para observarem as suas instruções
Trés centenas nos Céus eles estavam como uma guarda
Para definir os caminhos da terra e do céu
E na terra,
seis centenas ele fez residir.
Depois de ele ter ordenado todas as suas instruções,
aos Anunnaki do Céu e da Terra
ele atribuiu as suas nomeações."

Os textos afirmam que "os Anunnaki do Ceus são 300" . Afirmam também que "os Anunnaki da terra são 600".
Ainda assim muitos textos persistem em se referir aos Anunnaki como "os cinquenta grandes principes". Uma vulgar pronunciação do seu nome em Acádio, An-nun-na-ki, cria prontamente o significado - "os cinquenta que foram do Céu á Terra"
Um texto sugerem bem que o grupo de Nefilim que fundou Eridu sob o comando de Enki era de cinquenta elementos. Poderia este ser o numero de elementos de cada grupo que aterrava na Terra?
Segundo outros textos, o grupo de Nefilim que chegaram para colonizar a terra passou mais tarde de um grupo inicialmente de 50 para 600. O maior numero de astronautas Nefilim que existiu ao mesmo tempo na Terra. Não mais do que isso.
Portanto logo aqui desfazem-se o tipo de fantasias a que o público está habituado quando ouve falar do tema dos Antigos Astronautas. Segundo as provas de que dispomos actualmente nunca existiram nenhumas cidades de extraterrestes tipo Buck Rogers na superficie do nosso planeta. Apenas alguns pequenos acampamentos de trabalho necessários á missão em curso inicialmente planeada pelos "deuses".
Portanto como notam a vulgar pergunta a propósito do porquê nunca se ter encontrado nenhum vestigio arqueológico que prove uma tecnologia ultra avançada no passado está já parcialmente respondida no conteúdo da documentaçãoque a humanidade moderna actualmente dispõe a propósito desse assunto. Mas ainda há mais um pormenor que ficará para daqui a pouco.
Sigam para a parte 7.

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<b>Parte 7 - O MOTIM DOS ANUNNAKI</b>

Como esperavam os Nefilim levar a bom termo a sua missão de minerar a terra com um tão escasso numero de mãos?
Foram encontradas representações em selos cilindrícos que mostram Deuses á porta de entradas de minas ou filões de minas. Um mostra Ea junto a outro Deus que se afadiga sob o solo, de joelhos e mãos no chão.
Em textos Sumérios a terra das minas era chamada de KUR.NU.GI.A ("terra onde os deuses que trabalham em profundos tuneis acumulam os veios"). Ao tempo em que os Nefilim colonizaram a Terra todos os documentos e fontes o atestam, o homem não habitava ainda a Terra e na ausencia da humanidade, os poucos Anunnaki tinham de trabalhar arduamente.
De encontro a este pano de fundo, podemos entender por completo um longo texto épico chamado (segundo o seu verso de abertura) - "Quando os deuses como homens faziam o trabalho".
Reunindo muitos fragmentos, tanto das versões Babilónicas como das Assírias, W.G.Lambert e A.R.Millard em "A história Babilónica do Dilúvio" conseguiram apresentar um texto continuo. Eles chegaram a conclusão que era baseado em anteriores versões possivelmente em tradições orais ainda mais remotas acerca da chegada dos Deuses á Terra, da criação do homem e da sua destruição pelo Dilúvio.
Muitos dos versos confirmam as descobertas, ttraduções e conclusões atrás apresentadas. Eles explicam os motivos que levaram ao motim dos Anunnaki.
O relato começa no tempo em que apenas os Deuses viviam na terra:

"Quando os Deuses como homens,
faziam o trabalho, e sofriam fadiga -
A lida dos Deuses era grande,
o trabalho era pesado,
a angustia era muita."

Naquele tempo, relata a epopeia, as deidades principais tinham já dividido os poderes entre si:

"Anu, pai dos Anunnaki, era o seu Rei Celestial;
O seu Chanceler era o guerreiro Enlil.
O seu Oficial-Chefe era Ninurta
e o seu Corregedor era Ennugi.
Os Deuses que trocavam apertos de mão,
lançaram sortes e dividido.
Anu subira ao Céu,
deixando a Terra aos seus súbditos.
Os mares reunidos em cadeia,
eles deram a Enki, o principe."

Sete cidades foram fundadas e o texto refere-se aos sete Anunnaki que eram comandantes das cidades. A disciplina deve ter sido rigida uma vez que, diz-nos o texto, "os Sete Grandes Anunnaki estavam a fazer os Deuses inferiores sofrer todo o trabalho".
Embora certamente tivessem equipamento sofisticado - os textos falam do "machado de prata que brilha como o dia, até debaixo do solo" - o trabalho era demasiado exigente. Durante "quarenta periodos" os Anunnaki sofreram o extenuamento e "gritaram basta":

"Eles estavam a queixar-se na maledicência
resmungando nas escavações".

A ocasião para o motim parece ter sido uma visita de Enlil á área de mineração. Aproveitando a oportunidade os Anunnaki disseram uns aos outros:

"Vamos confrontar o nosso...Oficial Chefe
para que nos alivie do nosso pesado trabalho.
Ao rei dos Deuses, o heroi Enlil,
enervemo-lo no seu domicilio."

A descrição do motim:

"Os Deuses consideraram as suas ordens.
Eles lançaram fogo sobre as suas ferramentas;
As suas machadas eles lançaram fogo;
Eles perturbaram o Deus na mineração dos túneis.
Eles seguraram-no enquanto se dirigiam
ao portão do heroi Enlil.
Era noite e a meio caminho ia o relógio.
A sua casa estava rodeada
mas o Deus Enlil não o sabia.
Kalkal observou-o, estava perturbado
ele fez deslizar o ferrolho e vigiou...
Kalkal despertou Nusku
Eles prestaram atenção ao ruido de...
Nusku despertou o seu senhor.
Ele tirou-o do seu leito, dizendo:
Meu senhor a tua casa está cercada
a luta veio directa até ás tuas portas."

A primeira reacção de Enlil foi pegar em armas contra os amotinados. Mas Nusku, seu chanceler, aconselhou-o a convocar uma Assembleia dos Deuses:

"Transmite uma mensagem para que Anu descenda.
Que Enki seja trazido á tua presenç.
Ele trasmitiu-a e Anu foi trazido para baixo.
Também Enki foi trazido á sua presença.
Com os grandes Anunnaki presentes
Enlil ergueu-se...abriu a sua boca
e dirigiu-se aos grandes Deuses.
É contra mim que isto é feito?
Devo comprometer-me em hostilidades...?
Que viram meus próprios olhos?
Aquela batalha veio directa até ao meu portão."

Anu sugeriu que deveria ser levantado um inquérito. Armado com a autoridade de Anu e dos outros comandantes, Nusku foi até aos amotinados sitiantes - "quem é o autor da batalha?"
Os Anunnaki mantiveram-se unidos:

"Cada um de nós deuses, declarou a guerra!
Nós temos o nosso...nas escavações
A fadiga excessiva matou-nos
O nosso trabalho era pesado, muita a angústia."

Quando Enlil enviou o relato destas queixas feitas por Nusku, - "as sua lágrimas soltaram-se" Ele apresentou um ultimato, ou o chefe dos amotinados era punido ou ele abdicava - "leva o cargo, retoma o teu poder" disse ele a Anu - "e eu ascenderei aos céus para ti". Mas Anu que descera dos Céus, apoiou os Anunnaki:

"De que os acusamos nós?
O seu trabalho era pesado, a sua angustia muita.
Todos os dias...
O lamento era pesado, nós podiamos ouvir a queixa."

Encorajado pelas palavras do seu pai, Ea também tinha uma conclusão para oferecer:

"Enquanto está presente a Deusa do Nascimento
que ela crie um Trabalhador Primitivo
Que ele suporte o jugo...
Que ele sofra a fadiga dos Deuses."

A sugestão da criação de um "Trabalhador Primitivo" que tomaria ás suas costas o fardo dos Deuses foi rapidamente aceite.
Disseram eles:

"Eles intimaram e pediram á Deusa
a parteira dos Deuses, a sensata Marni
e disseram-lhe:
Tu és a Deusa do Nascimento, cria Trabalhadores.
gera um Trabalhador Primitivo
para que ele possa suportar o jugo.
Que ele carregue o jugo atribuido por Enlil.
Que o trabalhador carregue com a fadiga dos Deuses."

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<b>Parte 8 - A CRIAÇÃO DO HOMEM</b>

A ideia primeiro registada e transmitida pelos Sumérios de que o "homem" fora criado pelos Nefilim parece encaixar-se á primeira vista tanto na teoria da evolução, como nos dogmas judaico-cristãos baseados na Biblia. Mas de fato apenas as informações encerradas nos textos Sumérios podem firmar tanto a visão cientifica corrente como a veracidade do conto Biblico e mostrar que não há qualquer conflito entre as duas.
Na epopeia "Quando os Deuses como Homens", noutros textos especificos e em referÊncias de passagem, os Sumérios descreveram o homem quer como uma criação deliberada dos Deuses quer como um elo na cadeia evolucionária que começou como os eventos celestiais narrados na "Epopeia da Criação"
Os textos Sumérios declaram que quando os Nefilim vieram pela primeira vez á Terra, as artes de cultivo de cereal de plantação de frutos e de criação de gado ainda não se tinham aí estendido. O relato Biblico coloca igualmente a criação do homem no sexto "dia" ou fase, do processo evolucionário.
O próprio livro do Génesis faz constar que num prévio estágio evolucionário:

"Nenhuma planta do campo desbravado estava ainda na Terra,
nenhuma erva que é plantada fora ainda produzida...
E o homem não estava lá para trabalhar o solo."

Semelhantemente todos os textos Sumérios indicam que os Deuses criaram o homem para este fazer o trabalho que era deles. Pondo a explicação em palavras proferidas por Marduk, a Epopeia da Criação relata a decisão:

"Eu produzirei um inferior Primitivo
"homem" será o seu nome.
Eu criarei um Trabalhador Primitivo.
Ele será encarregue do serviço dos Deuses
para que estes possam ter descanso."

Os próprios termos pelos quais os Sumérios ou Acádios chamavam o Homem revela-nos o seu status e fim. Ele era um "trabalhador primitivo", um "awilum" (labutador).
A ideia do homem ter sido criado como um servo dos Deuses não chocou em nada os povos antigos. Nos tempos bíblicos, a Divindade era Senhor, Soberano, Rei, Governante e Dono.
O termo que é normalmente traduzido como "adoração" era de facto - "avod" - que significa na realidade , "trabalho".
O homem antigo e bíblico NÃO - "adorava" - o seu Deus.
Trabalhava para Ele.

Mal a Divindade bíblica, tal como os Deuses dos contos Sumérios, acabara de criar o homem, logo essa mesma Dinvidade plantou um jardim e designou o homem para aí trabalhar:

"E o Senhor Deus tomou o "homem"
E colocou-o no Jardim do Éden
para o arar e por ele velar."

A que distância está a versão da bíblia dos textos Sumérios originais que descrevem como os Deuses clamavam por trabalhadores para que eles pudessem descansar e distrair-se?
Nas vesões Sumérias, a decisão de criar o homem foi adoptada pelos Deuses na sua Assembleia. Significativamente, o Livro do Génesis - que presupostamente exalta as realizações de um único Deus - usa o plural "Elohim" que significa literalmente "Deídades" (Deuses), isto para denotar "Deus" e dá conta de uma espantosa observação:

"E Elohim disse:
Façamos o homem á nossa imagem
e semelhança."

A quem se endereçava a única mas plural Deídade e quem eram os "nós" a cuja plural imagem e plural semelhança o homem iria ser feito?!
O Livro do Génesis não nos fornece a resposta. Depois quando Adão e Eva comeram o fruto da Árvore da Sabedoria, Elohim emitiu um aviso aos mesmos anónimos colegas: - "Observem, o homem tornou-se um de nós, para conhecer o bem e o mal."
Uma vez que a história bíblica da Criação, como os outros contos dos primórdios no Génesis, deriva de raízes Sumérias, a resposta é óbvia. Condensando a multitude de Deuses numa só Divindade, o conto Bíblico não é senão uma versão editada dos relatos Sumérios das discussões na Assembleia dos Deuses.
O Antigo Testamento envidou os seus melhores esforços para deixar bem claro que o homem nem era um Deus, nem viera dos Céus. "Os Céus são os Céus do Senhor, ao género humano Ele deu a Terra"
O novo ser foi chamado "Adão" porque ele fora criado do "adama", o Solo da Terra. Ele era, por outras plavras um "terráqueo".
Á excepção de um certo "conhecimento" e de um divino "período de vida", o Adão foi, em todos os outros aspectos criado á imagem ("selem") e semelhança ("dmut") do(s) seu(s) criadore(s). O uso de ambos os termos nos textos foi prepositado para que não restassem dúvidas que o homem era semelhante ao(s) Deu(ses) tanto física como emocionalmente, quer externa, quer internamente.
Em todas as antigas representações pictóricas de Deuses e Homens é patente esta semelhança física. Embora o aviso biblico contra a adoração de imagens pagãs tenha dado origem á noção de que o Deus Hebreu não tinha nem imagem nem semelhança, o Livro do Génesis e com ele outros relatos bíblicos atestam o contrário. O Deus dos antigos Hebreus devia ser visto face-a-face, podia brigar-se com Ele, ouvi-lo e falar-lhe; ele tinha cabeça, pés e mãos, dedos e cintura. O Deus bíblico e os seus emissários assemelhavam-se a homens e agiam como homens - porque os homens foram criados para se assemelharem com os Deuses e como eles agirem.

Mas nesta simplicidade reside um mistério. Como podia uma nova criatura ser uma virtual réplica física, mental e emocional dos Nefilim ?!
Na verdade como fora criado o homem?
O mundo Ocidental está desde há muito agarrado á noção de que, criado deliberadamente o homem foi posto sobre a Terra para a submeter e ter domínio sobre todas as outras criaturas. Então em Novembro de 1859, um naturalista de nome Charles Darwin, publicou um tratado chamado, "On the Origin of Species by means of natural selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life". Resumindo quase 30 anos de pesquisas o livro juntava ao seu contributo pensamentos anteriores sobre a evolução natural, o conceito de selecção natural como consequência da luta de todas as espécies - tanto da vida vegetal como da vida animal - pela existência.
O mundo Cristão já fora ameaçado nos seus alicerçes quando, a partir de 1788 notáveis geólogos começaram a a exprimir a sua crença na grande antiguidade da terra, muito, muito superior aos aproximados 5500 anos do calendário Hebraico.
Nem o conceito de evolução era tão exclusivo como o facto de os anteriores estudiosos terem notado um tal processo e de os eruditos Gregos do longínquo século IV a.C terem compliado dados sobre a evolução da vida animal e vegetal.
A bomba destruídora de Darwin foi a conclusão que todas as coisas vivas - incluindo o homem - eram produtos da evolução. O homem, contrariamente á crença até aí assumida, não fora gerado espontaneamente.

A reacção inicial da Igreja foi violenta. Mas á medida que vieram á luz os factos cientificos referentes á verdadeira idade da Terra, á genética da evolução e outros estudos biológicos e antropológicos a disposição crítica da Igreja foi-se alterando. Pareceu por fim que as próprias palavras do Antigo Testamento fizeram a versão do Antigo Testamento indefensável; porque como poderia um Deus que não tem um corpo físico e que está universalmente só, dizer - "Façamos o homem á nossa imagem e á nossa semelhança?"
Mas verdadeiramente, seremos nós nada mais que macacos nús? Estará o macaco apenas a um braço de distância evolucionária do homem e será a fera das árvores um humano que apenas terá ainda de perder a sua cauda e adquirir a posição vertical?
Os cientistas modernos chegaram a questionar as teorias simplistas. A evolução pode explicar o curso geral dos acontecimentos que causaram o desenvolvimento da vida e das formas de vida na Terra, desde a mais simples criatura unicelular até ao Homem. Mas até hoje a evolução não pode explicar o aparecimento do "Homo Sapiens" que ocorreu virtualmente do dia para a noite em termos dos milhões de anos que a evolução requer e apesar dos muitos "falsos alarmes" ao longo das décadas mais recentes até agora ainda não foi encontrada qualquer prova dos estágios anteriores e transitórios que indicariam uma mudança gradual desde o "Homo Erectus" até ao "Homo Sapiens", sendo esta busca uma verdadeira demanda pelo "Graal" até hoje iludindo a ciencia humana.
Não encontram porque não existe pura e simplesmente e a razão está plenamente justificada nos velhos documentos que narram o próprio momento da criação do homem pelos Deuses.

O hominidio do gene "Homo" é um produto da evolução. Mas o Homo Sapiens é o produto de um súbito e revolucionário acontecimento no remoto passado humano. Ele apareceu inexplicávelmente há cerca de 300.000 anos atrás, milhões de anos antes da altura lógica se seguirmos tudo o que hoje se sabe do processo de evolução humano.
Os estudiosos não têm explicação para este facto, mas os textos Sumérios e Babilónios têm-na.
O Antigo Testamento também.
O Homo Sapiens - o homem moderno - foi criado pelos antigos Deuses.

Felizmente os textos Mesópotânicos fornecem uma clara afirmação referente ao tempo em que o homem foi criado. A história da labuta e consequente motim dos Anunnaki informa-nos que - "durante quarenta períodos eles suportaram o trabalho dia e noite"; os longos anos de árdua tarefa foram dramatizados pelos seguintes versos repetitivos:

"Durante 10 períodos eles suportaram a fadiga;
Durante 20 períodos eles suportaram a fadiga;
Durante 30 períodos eles suportaram a fadiga;
Durante 40 períodos eles suportaram a fadiga;"

O antigo texto usa o termo "ma" para denotar período e muitos estudiosos traduziram-no por "ano". Mas o termo tinha a conotação de - "algo que se completa a si próprio e depois se repete".
Anos depois de terem aterrado na terra, um dia os Anunnaki que eram os tais Deuses menores que suportavam as tarefas arduas, disseram um dia - "basta". Foi então preciso arranjar uma ajuda ou um substituto para ajudar os Deuses.

Mas, os Nefilim NÃO criaram os mamiferos, nem os primatas, nem os hóminideos. Toda essa vida decorreu dos processos que conhecemos actualmente como se pode comprovar pelos abundantes achados arqueológicos e cientificos que demonstram claramente isso mesmo.
Foi o primeiro homem moderno - o Homo Sapiens - que os Deuses criaram a partir da matéria prima genética disponível já no planeta Terra até essa altura. O famoso "missing link" na evolução humana deve-se precisamente a esse facto e por causa dele jamais será explicado enquanto a ciencia "mediática" não olhar sériamente para os documentos que registam precisamente esse evento "divino" e que já estão a ser atentamente estudados por quem se interessou pelas conclusões de Sitchin dentro do próprio sistema cientifico sério.
Os Nefilim, não criaram o homem do nada. Tomaram uma criatura já existente e manipularam-na para - "aplicar sobre ela" - a - "imagem dos Deuses".
O homem é o produto de uma evolução, mas o homem moderno, o Homo Sapiens é o produto dos Deuses.
A evolução e os contos do Próximo Oriente sobre a criação do homem não estão de modo algum em conflicto. Muito pelo contrário, eles explicam-se e complementam-se mutuamente. Sem a criatividade dos Nefilim, o homem moderno pela própria lógica cientifica actual, aind aestaria a milhões de anos de distância da sua actual posição dentro da escala da evolução.

O estágio interglacial que começou há cerca de 435.000 anos atrás, e o seu amenos clima, desencadearam uma proliferação de comida e animais. Esse facto acelerou também o aparecimento e expansão de um avançado macaco semelhante ao homem, o Homo Erectus.
Um documento Sumério abordando os tempos primitivos afirma:

"Quando a humanidade foi criada
eles não conheciam a alimentação de pão.
Não conheciam o vestuário em vestes talhadas.
Comiam plantas com a sua boca como carneiros.
Bebiam água de um fosso.

Um tal ser humano de comportamento animal é descrito em outro texto também Sumério:

"Hirsuto com cabelo em todo o seu corpo
Ele é dotado de uma cabeça com cabelos como uma mulher...
Não conhece povo nem terra.
Tem o porte daqueles que são dos verdes campos.
Como as gazelas ele se alimenta de relva.
Com os animais selvagens ele se acotovela
no lugar do bebedouro.
Com as fervilhantes criaturas na água
o seu coração se delicia.

Um outro texto descreve inclusive o que poderá ter sido um primeiro encontro entre um Nefilim ou um Anunnaki e o homem primitivo:

"Ele encheu os fosso que eu escavava.
Ele fez em pedaços as armadilhas que eu colocara
Os animais e criaturas da estepe
ele fez soltar atravez das minhas mãos"

Nota-se aqui nesta descrição que a primitiva criatura já possuia uma inteligência suficiente para interagir inclusive com as actividades dos Deuses, provocando-lhes mesmo aborrecimentos com as suas "partidas".
Quando os Nefilim tiveram a necessidade de obter um "Trabalhador primitivo" todos os textos nos indicam que foi precisamente esta a criatura escolhida por todo o seu potencial.
Atravez de inumeras experiências de manipulação genética que nem sempre obtinham os melhores resultados, chegaram um dia até ao que hoje se conhece por Homo Sapiens.
E isto resumindo incrivelmente todo o processo que está descrito nos textos apresentados por Sitchin e que como calculam não posso de modo nenhum aqui citar pois precisaria de muitas mais páginas ainda.
Mas há um ponto que importa ainda referir pois tem a ver directamente também com a ligação destes relatos Sumérios no que respeita ao que depois ficou registado na nossa Biblia.
Sigamos então para a parte 9.


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<b>Parte 9 - ADÃO E EVA</b>

O homem no conceito Mesopotânico, assim como no bíblico, foi feito de uma mistura de um elemento Divino - um sangue de Deus ou a sua "essência" - e o "barro" da Terra. De facto o próprio termo para "homem", enquanto convenção do sentido "primitivo", significava literalmente, "um que foi misturado".
Convocada para idealizar o homem, a Deusa-Mãe "lavou as suas mãos, cortou a argila com a ponta dos dedos, misturou-a na estepe",
O uso da "argila" terrena misturada com o "sangue" Divino para criar o protótipo do homem é firmemente declarado pelos textos Mesopotânicos. Um relatando como Enki fora convocado para "realizar um grande trabalho de Sabedoria" - de aptidão e competência ciêntifica - afirma que Enki não viu grande problema em realizar a tarefa de "idealizar serviçais para os Deuses". "Isso pode ser feito!" anunciou ele. E depois deu á Deusa-Mãe estas instruções:

"Mistura a um âmago a argila
do alicerce da Terra
logo baixo do Abzu
e molda-o na forma de um coração.
Eu providenciarei, conhecendo jovens deuses
que levarão o barro até ás condições correctas."

O próprio capítulo II do Génesis oferece esta versão técnica:

"E Javé,Elohim, idealizou o Adã
do barro do Sol.
E ele soprou nas suas narinas o hálito da vida.
E o Adão tornou-se uma alma viva."

O termo Hebraico normalmente traduzido como "alma" é "nephesh". Sem qualquer coincidência, o "Pentateuco" (os primeiros cinco livros do Antigo Testamento) exorta repetidamente contra o derramamento de sangue humano e a ingestão de sangue animal - "porque o sangue é o "nephesh"". As versões bíblicas da Criação fazem assim equivaler "nephesh" (espirito, alma) e sangue.

O Antigo Testamento oferece outra pista que sugere o papel do sangue na Criação do homem. O termo - "adama" - segundo o qual foi cunhado o nome de Adão, significava originalmente não paenas qualquer terra e solo, mas muito especificamente , solo vermelho-escuro. Tal como a palavra Acádia paralela - "adamatu" (terra vermelho-escura) , o termo Hebraico e "adama" e o nome Hebraico para a cor vermelha - "adom" derivam precisamente das palavras para sangue, "adamu" e "dam".
Quando o livro do Génesis dá nome ao ser criado por Deus - "o Adão" - ele empregou um jogo linguístico de significados duplos favoritos dos Sumérios.
Logo, "o Adão" poderia significar - "aquele que é da Terra (terráqueo)", "aquele feito de solo vermelho", ou "o feito de sangue".
Existem muitos mais detalhes sobre este pormenor, mas quem quiser saber mais sobre isto terá de consultar os livros de Sitchin, pois é-me impossivel detalhar tudo isto ainda mais por agora.

Enquanto o Antigo Testamento apenas oferece magras pistas, os textos Mesopotânicos, são bastantes explicitos. Eles afirmam não só que o sangue era necessário para a mistura da qual foi idealizado o homem, como especificam também que tinha de ser sangue de um Deus, um sangue Divino.
Quando os Deuses decidiram criar o homem, o seu chefe anunciou: - "sangue eu amassarei, trarei ossos á vida".
Sugerindo que o sangue devia ser tirado de um Deus específico, - " que os primitivos sejam idealizados segundo o eu padrão", disse Ea, selecionando um Deus.

"Do seu sangue eles idealizaram o género humano
Impuseram neles o serviço, deixaram livres os Deuses...
Era um trabalho para além da compreensão. "

Aqui sobre esta parte havia ainda muito mais a dizer mas mais uma vez é-me impossivel entrar em detalhes.
Avancemos então um pouco mais no tempo.
O ser que foi produzido e que nos textos Mesopotânicos é repetidamente referido como um "homem modelo" ou "molde" era aparentemente a criatura certa, uma vez que depois da sua criação os Deuses clamaram por duplicados. Este detalhe aparentemente insignificante lança contudo, luz não só sobre o processo pelo qual a humanidade foi - "criada", mas também sobre a contrária informação conflituosa contida na Biblia.
De acordo com o capítulo I do Génesis:

"Elohiim criou o Adão á Sua imagem
Á imagem de Elohim, Ele o criou.
Masculino e feminino Ele os criou."

O capítulo V, que é chamado o livro das Genealogias de Adão declarava que:

"No dia em que Elohim criou Adão,
Á semelhança de Elohim Ele o fez.
Masculino e feminino Ele os criou.
E Ele abençoou-os e chamou-os "Adam"
no próprio dia da sua criação."

Do mesmo fôlego é-nos dito que a Divindade criou á sua semelhança e imagem apenas um único ser, "o Adão" e numa aparente contradição, tanto macho como fêmea foram criados simultâneamente. A contradição parece ser mais aguda ainda no Capítulo II do Génesis, que relata especificamente que o Adão esteve só durante um tempo até que a Divindade o pôs a dormir e idealizou uma mulher da sua costela.
A contradição que tem confundido de igual modo estudiosos e teólogos desaparece logo que percebemos que os textos bíblicos eram uma condensação das fontes Sumérias originais. Estas fontes informam-nos que depois de terem tentado idealizar um Trabalhador Primitivo pela "mistura" de macacos-homens com animais, os Deuses concluiram que a única mistura que poderia resultar seria a fusão de macacos-homens com os próprios Nefilim. Depois de várias tentativas falhadas, um "modelo" - Adapa/Adão - foi feito. A princípio havia apenas um único Adão.
Depois da Adapa/Adão ter demosntrado ser a criatura certa, ele foi usado como modelo genético ou "molde" para a criação de duplicados e esses duplicados não eram só masculinos como também femininos. Tal como como referido anteriormente também, desta vez a "costela" a partir da qual a mulher foi idealizda foi um jofo de palavras com o Sumério TI ("costela" e "vida") - confirmando que Eva foi feita da "essência vital" de Adão.

Os textos Mesopotânicos fornecem-nos um relato de testemunha ocular da primeira produção dos duplicados de Adão.
As instruções de Enki foram seguidas.
Foi obtida a "essência" de um Deus, o "banho purificador" foi preparado.
Após muitos outros detalhes mais uma vez dificeis de descrever agora aqui a Deusa-Mãe afirma:

"Eu criei!
Com minhas mãos eu o fiz!"

O texto Sumério intitulado "Quando os Deuses como homens" contém uma passagem cujo o fim era explicar porque é que o "sangue" de um Deus tinha de ser misturado com "o barro". O elemento Divino requerido não era simplesmente o sangue dde um Deus, mas algo mais básico e duradouro. O Deus selecionado, dizem-nos tinha TE.E.MA, que ´significa "aquilo que abriga aquilo que liga a memória". Mais adiante o mesmo termo aparece na versão Acádia como "etemu" que está traduzido como "espírito".
Em qualquer das circunstâncias nós estamos a tratar aquele "algo" no sangue de Deus que era o repositório da sua individualidade. O que Ea procurava quando submeteu o sangue do Deus a uma série de "banhos purificadores" eram os genes do Deus.
O propósito da mistura deste elemento Divino, integralmente com o elemento terreno foi também lido em voz alta:

"No barro, Deus e Homem serão ligados.
Numa unidade produzidos
para que ao fim dos dias
A Carne e o Espírito
que num Deus se soltaram -
Esse Espírito numa consanguinidade seja unido.
Como Seu sinal a vida proclamarei,
para que isto não seja esquecido
que o "Espirito" numa consanguinidade seja unido."

As provas dos textos antigos Mesopotânicos como biblicos sugerem que o processo adoptado para fundir dois conjuntos de genes - o do Deus e os do Homo Erectus - envolvia o uso de genes masculinos como elemento Divino e genes femininos como elemento terreno.
Afirmando repetidamente que a Divindade criara Adão á sua imagem e semelhança, o livro do Génesis descreve mais tarde o nascimento do filho de Adão, Seth, nas seguintes palavras:

"E Adão viveu cento e trinta anos
E teve um rebento
á sua semelhança e imagem.
E o seu nome foi Seth"

A terminologia é identica á usada para descrever a criação de Adão pela Divindade. Ma sSeth nasceu certamente a Adão por meio de um processo biológico - a fertilização de um óvulo feminino por um esperma masculino de Adão e consequente concepção, gravidez e nascimento. A terminologia idêntica revela um processo idêntico e a unica conclusão plausivel é que também Adão foi dado á lus pela Divindade atravez de um processo de fertilização de um óvulo feminino com o esperma masculino de um Deus.
Se o "barro" no qual foi misturado o elemento Divino era um elemento terreno - como insistem todos os textos - então a unica conclusão possivel é que o esperma masculino de um Deus - o seu material genético - foi inserido dentro do óvulo de uma macaca-mulher.
O termo Acádio para "barro" - ou antes "barro moldável" é "TIT", mas a sua articulação original era TI.IT ("aquilo que está com vida".
Em Hebraico TIT significa "lama" mas o seu sinónimo é "bos" que partilha uma raíz com "besa" ("ovo").
A História da Criação está repleta de jogos de palavras. Já vimos os significados duplos e triplos de Adão - adama/adamtu/dam. O epíteto para Deusa-Mãe, NIN.TI. significava tanto "senhora da vida" e "Senhora da costela". Porque não então bos/besa ("barro"/"ovo") como um jogo de palavras para óvulo feminino?
O óvulo de uma fêmea Homo Erectus, fertilizado pelos genes de um Deus, foi então implantado no interior do ventre da esposa de Ea e depois do "modelo" ser obtido, duplicados dele foram implantados nos ventres das Deusas do Nascimento, para sofrerem o processo natural.

"As sensatas e ensinadas
Duplas-sete Deusas do Nascimento reuniram-se
Sete deram á luz machos,
Sete deram á luz fêmeas.
A Deusa do Nascimento deu á luz
O Vento do Hálito da Vida
Em pares eles foram contemplados
Em pares eles foram contemplados na presença dela.
As criaturas eram Povo
Criaturas da Deusa-Mãe.

O Homo Sapiens fora criado.
A prolongada crença do homem na existência de uma Idade de Ouro na sua pré-história não pode certamente ser baseada em recolhas humanas, uma vez que o acontecimento teve lugar há demasiado tempo e o homem era demasiado primitivo para registar qualquer informação concreta para as gerações vindouras. Se a humanidade retém de qualquer modo um sentido, um sentido subconsciente que lhe diz que nesses dias dos primórdios o homem viveu através de uma era de tranquilidade e felicidade, é simplesmente porque o homem não conhecia nada de melhor. E é também porque os contos dessa era forma primeiramente contados á humanidade, não pelos homens mas pelos próprios Nefilim.

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A única narração completa dos acontecimentos que sucederam ao homem a seguir ao seu transporte para o Domícilio dos Deuses na Mesopotânia é o conto biblico de Adão e Eva no Jardim do Éden.

"E a Divindade Javé plantou um pomar
No Éden, no este;
E ele colocu lá o Adão
A quem Ele criara.
E a Divindade Javé
Fez nascer da Terra
Todas as árvores que são agradáveis á vista
e boas para comer.
E a Árvore da Vida estava no pomar
E a Árvore da Sabedoria boa e má...
E a Divindade Javé tomou o Adão
e colocou-o no Jardim do Edén
para o trabalhar e o guardar.
E a Divindade Javé
ordenou ao Adão, dizendo-lhe:
De cada árvore do pomar comerás;
mas da Árvore da Sabedoria boa e má,
tu não comerás dela
porque no dia em que tu dela comeres disso
tu virás certamente a morrer"

Embora tivessem á disposição dois frutos vitais, os terráqueos estavam proíbidos de tocar apenas no fruto da Árvore da Sabedoria. A Divindade nesta altura parece não se preocupar com a possibilidade do homem tentar alcançar o Fruto da Vida. Ainda assim o homem não pode respeitar esta única proíbição e seguiu-se a tragédia.
A paisagem idílica em breve cedeu lugar a dramáticos desnvolvimentos a que os eruditos biblicos e teólogos chamam "A Queda do Homem".
É um conto de divinas ordens despercebidas, de mentiras divinas, de uma serpente velhaca (mas que diz a verdade), de castigo e exilio.
Aparecendo de nenhures, a Serpente desafiou os solenos avisos de Deus:

" E a Serpente...disse para a mulher:
A Deídade disse-te realmente - vós não comereis de nenhuma árvore do pomar?
E a mulher disse para a Serpente:
Dos frutos das árvores do pomar, nós podemos comer,
é do fruto da árvore no meio do pomar que a Divindade disse
Vós não comereis dele, nem nela tocareis,
ou morrereis.
E a Serpente disse para a mulher:
Não vocês, não morrerão de certeza,
é que a Deídade sabe que no dia em que dela vocês comerem,
os vossos olhos abrir-se-ão
e vocês serão como a Divindade,
conhecendo o bem e o mal.
E a mulher viu que a árvore era boa para comer
E que era agradável de ser admirada;
E a árvore era desejável para fazer cada um sensato;
E ela tomou o seu fruto e comeu,
E deu também ao seu companheiro, e ele comeu com ela;
E eles perceberam que estavam nús;
E eles ligaram folhas de figueira
E fizeram para sí próprios tangas."

Lendo e relendo o conciso e ainda assim preciso conto, não podemos evitar perguntar-nos qual era a razão de todo o conflito.
Proíbidos sobre ameaça de morte de tocarem no Fruto da Sabedoria, os dois terráqueos foram persuadidos a avançar e a comer o fruto que os tornaria "conhecedores" como a Divindade. No entanto tudo o que aconteceu foi uma súbita tomada de consciência da sua nudez.
O estado de nudez foi de facto um aspecto maior de todo o incidente. O conto bíblico de Adão e Eva no Jardim do Éden abre com a afirmação - "E ambos estavam nus, o Adão e asua companheira e eles não se envergonhavam". Eles estavam, devemos perceber, em qualquer estágio inferior do desenvolvimento humano em relação aos humanos completamente desenvolvidos - eles não só estavam nus como estavam também na total inconciência das implicações de tal nudez.
A posterior examinação do conto Bíblico, sugere que o seu tema é a aquisição pelo homem de qualquer tipo de actividade sexual. A - "Sabedoria" - que era retida aos olhos do homem não era qualquer informação cientifica mas algo relacionado com o sexo masculino e feminino porque mal o homem e a sua parceira adquiriram " a Sabedoria", logo perceberam que estavam nus e cobriram os seus orgãos sexuais.
A continuação da narrativa Bíblica confirma a relação entre a nudez e a falta de conhecimento, porque a Divindade não levou muito tempo a juntar os dois.

"E eles ouviram o som da Divindade Javé
Passeando no pomar á brisa do dia,
E o Adão e a sua companheira esconderam-se
da Divindade Javé entre as árvores do pomar.
E a Divindade Javé chamou o Adão
e disse - Onde estás?
E ele respondeu:
O teu som eu ouvi no pomar
e eu tive medo porque estou nu
e escondi-me.
E Ele disse:
Quem te disse que estavas nu?
Comeste tu da árvore,
da qual eu te ordenei que não comesses?

Admitindo a verdade, o Trabalhador Primitivo culpou a sua companheira feminina que por sua vez deitou as culpas para a Serpente. Tremendamente zangado Deus lançou feitiços contra a Serpente e os dois terráqueos. Então surpreendentemente a Divindade Javé fez para Adão e sua mulher vestes de pele e vestiu-os.
Não podemos julgar seriamente que o propósito de todo o incidente que levou á expulsão dos Terráqueos do Jardim do Éden fosse um modo dramático de explicar como é que o homem passou a usar roupas. O uso de roupas foi meramente uma manifestação exterior da nova "sabedoria". A aquisição de tal "sabedoria" e as tentativas da Deídade em privar dela a humanidade são os temas centrais dos acontecimentos.
Enquanto não for encontrada uma contraparte Mesopotânica para o conto bíblico, poucas dúvidas podem restar que o conto - tal como o material bíblico referente á Criação e á pré-história do homem - era de origem Suméria. Temos o local: o Domicílio dos Deuses na Mesópotânia. Temos o intrigante jogo de palavras com o nome de Eva ("ela da vida", "ela da costela"). E temo duas árvores vitais, a da Sabedoria e a da Vida, tal como na Residência de Anu num outro texto Sumério.
Até as palavras da Divindade acusam a origem Suméria, porque só a Deídade Hebraica resvalou de novo para o plural, dirigindo-se a Divinos colegas que foram imaginados não na biblia, mas nos textos Sumérios:

"Então a Deídade Javé disse:
Observem Adão tornou-se um de nós,
para conhecer o bem e o mal.
E agora não poderia ele estender a mão
e partilhar da Árvore da Vida,
e comer, e viver para sempre?
E a Deídade Javé explusou o Adão
do pomar do Éden."

Como mostram muitas representações Sumérias, houve um tempo em que o homem, o Trabalhador Primitivo, servira os seus Deuses completamente nu. Ele estava nu, quer servisse aos Deuses a sua comida e bebida, quer trabalhasse nos campos ou nos trabalhos de contrução.

Avançando um pouco mais no tema, os textos Sumérios, como a "Epopeis de gilgamesh" sugerem que o modo como se processavam as relações físicas dá realmetne conta de uma distinção entre o homem selvagem e o homem humano. Quando o povo de Uruk quis civilizar o selvagem, eles recorreram aos serviços de "uma rapariga do prazer" (Anunnaki) e enviaram-na para se encontrar com Enkidu ("o bárbaro individuo das profundidades das estepes") no fosso da água onde ele costumava conviver com animais vários e oferecer-lhe " a sua maturidade".
Parece a partir do texto que o ponto de viragem no processo de "civilização" de Enkidu foi a rejeição dele pelos animais com os quais convivera.
As relações fisicas humanas trouxeram uma tão profunda mudança em Enkidu que os animais que com ele conviveram - "se afastaram". Eles não fugiram simplesmente, eles esquivaram-se ao contacto físico com ele.
Atónito, Enkidu ficou imóvel por um instante, "porque as suas feras partiram". Mas não se devia lamentar pela mudança como nos explica a continuaçã do antigo texto:

"Agora ele tinha visão, conhecimento mais vasto...
A prostituta diz-lhe, a Enkidu
Tu agora és sabedor, Enkidu
Tu estás a tornar-te um Deus."

Os vocábulos neste texto Mesopotânico são quase idênticos aos do conto biblico de Adão e Eva. Como a Serpente predissera, partilhando da Árvore da Sabedoria, eles tornaram-se em assunto sexuais, como a Divindade - conhecedores do bem e do mal.
Se isto significava apenas que o homem chegara ao reconhecimento de que ter relações físicas com animais era incivilizado ou mau, porque é que Adão e Eva foram punidos por adquirir o "Conhecimento" e abandonar a sodomia?
O Antigo Testamento está repleto de admoestações ocntra a sodomia e é inconcebível que a aprendizagem de uma virtude causasse a ira Divina.
A "Sabedoria" que o homem o bteve contra os expressos desejos da Divindade - ou de uma das Deídades - devia ter sido de mais profunda natureza. Era algo de bom para o homem, mas algo que os criadores não queriam que ele tivesse.
Temos de ler cuidadosamente nas entrelinhas da maldição lançada sobre Eva para perceber o significado do acontecimento:

"E á mulher Ele disse:
Eu multiplicarei muito o teu sofrimento
com a tua gravidez.
Com dor darás á luz filhos,
todavia, para o teu companheiro será o teu desejo.
E o Adão chamou á sua mulher Eva,
porque ela era a mãe de todos os que viveram."

Este é de facto, o acontecimento que nos é transmitido no conto bíblico - enquanto a Adão e Eva lhes faltou a "Sabedoria", eles viveram no Éden sem qualquer descendência. Tendo obtido a "Sabedoria", Eva adquiriu a capacidade (e a dor) de engravidar e dar á luz crianças. Só depois de o casal ter adquirido esta "Sabedoria", - "Adão ocnheceu Eva como mulher e ela concebeu e deu á luz Caim".
Ao longo do Antigo Testamento, o vocábulo "Conhecer" é usado para descrever e denotar relações sexuais, na maior parte das vezes entre um homem e sua esposa com o propósito de ter filhos.
O conto de Adão e Eva no Jardim do Éden é a história de um passo crucial no desenvolvimento do homem - a aquisição da capacidade para procriar.
Algo que alguns Deuses não viam com bons olhos e como tal o sexo sempre teve uma conotação negativa dentro da própria religião que se originou a partir desse momento.

Mas quem era a Serpente bíblica que via no homem algo mais do que um animal, ao ponto de o incitar experimentalmente a ir contra uma ordem de um Deus Nefilim?
A Serpente Biblica não era com certeza uma mera e literal cobra, uma vez que ela podia conversar com Eva, conhecia a verdade acerca do assunto da "Sabedoria" e era de tão elevada posição hierárquica que podia sem hesitar afirmar que a outra Divindade era mentirosa no que respeitava aos avisos feitos a Adão e Eva.
Importa aqui referir que a nas antigas tradições, a Divindade principal lutou com um adversário Serpente - um conto cujo as raízes, remontam sem margem para qualquer dúvida aos Deuses Sumérios.
O conto revela muito traços da sua origem Suméria, incluindo a presença de outras Divindades - "o Adão tornou-se um de nós". A possibilidade dos biblicos antagonistas - a Divindade e a Serpente serem nada mais nada menos do que os Deuses, Enlil e Enki é de acordo com o actual estado da investigação a hipótese mais lógica e provavel. O Deus Enlil que olhava o ser humano como apenas um animal de trabalho e a "Serpente" Enki que reconhecia no homem algo mais do que um banal trabalhador escravo. Note-se que o épiteto de Enki era precisamente - a Serpente.
O antagonismo entre os dois Deuses, como explicado nas narrativas, teve origem na transfrência de Enlil, para o comando da Terra embora fosse Enki o verdadeiro pioneiro. Enquanto Enlil ficava no confortável Centro de Controlo da Missão em Nippur, Enki era enviado para organizar as operações mineiras do Mundo Inferior.
O motim dos Anunnaki, foi dirigido contra Enlil e o seu filho Ninurta, tendo sido Enki o Deus que falou pelos amotinados na discussão em assembleia que depois veio dar origem á necessidade da criação do tal Trabalhador Primitivo.
Enlil teve de recorrer á força para obter algumas destas criaturas como demonstram. Como registaram os textos Sumérios do decurso dos acontecimentos humanos, Enki como uma lei aparece como defensor da humanidade e Enlil como seu severo disciplinador e directo antagonista. O papel de uma Divindade desejando manter os humanos sexualmente oprimidos e o de uma outra desejosa e capaz de conceder ao homem o fruto da "Sabedoria" adequam-se perfeitamente a Enlil e Enki.

Uma vez mais os jogos de palavras Sumérias e biblicas vêm em nossa ajuda. O termo bíblico para serpente é "nahash" que significa realmente cobra. Mas o termo deriva da raíz NHSH que significa "decifrar", "descobrir" e assim "nahash" podia também significar "ele que decifra, ele que descobre coisas" um epíteto perfeitamente adequado a Enki, o cientista-chefe, precisamente o Deus da Sabedoria dos Nefilim de acordo com os textos antigos.

A separação dos caminho, com o homem já não como um servo mudo dos Deuses mas como uma pessoa agindo por sí mesma, é descrita no Livro de Génesis não como uma decisão tomada pelo próprio homem, mas como a imposição de um castigo pela Divindade. Para que o terráque não alcançe também a possibilidade de escapar á mortalidade ele irá ser expulso do Jardim do Éden. De acordo com estas fontes a existência independente do homem começou não na Mesopotânia do Sul, onde os Nefilim estabeleceram as suas cidades e pomares, mas sim a Este, nas Montanhas Zagros: - "E Ele retirou o Adão e fê-lo residir a Este do Jardim do Éden".

Uma vez mais a informação bíblica confirma as descobertas cientificas - a cultura humana começou nas áreas montanhosas fronteiriças á planície mesópotânica.
Expulso do Domicílio dos Deuses, condenado a uma vida mortal mas capaz de procriação, o homem continuou a fazer exactamente isso. O primeiro Adão com cujas gerações se preocupou a bíblia, "conheceu" a sua mulher Eva e ela deu-lhe um filho, Caim, que arou a terra. Então Eva deu á luz Abel, que foi pastor. Dando como pista o motivo da homossexualidade, a biblia relata que - "Caim ergueu-se para o seu irmão e matou-o".
Temendo pela sua vida, a Caim foi dado um signo protector pela Divindade, ao mesmo tempo que esta lhe ordenava que se mudasse para Este. Levando a principio um avida nómada, Caim estabeleceu-se finalmente na - "Terra de Migração bem a oriente do Éden". Aí ele teve um filho a quem chamou Enoch ("inauguração").
Por seu turno Enoch teve filhos e netos e bisnetos. Na sexta geração depois de Caim nasceu Lamesh - é aos seus trés filhos que se atribui, o transporte da Civilização.

A continuação dos eventos humanos, parte assim da linhagem de Adão, através do seu filho Seth e do primogénito deste Enoch, cujo o nome adquiriu em Hebraico a conotação de "ser humano". Diz-nos o Génesis - "Foi então que se começou a invocar o nome da Divindade".

Esta enigmática afirmação confundiu os estudiosos biblicos e os teólogos ao longo dos anos. Ela é seguida por um capitulo fornecendo a genealogia de Adão através de Seth e Enosh durante dez gerações finalizando com Noé, o heroi do Dilúvio.
Os textos Sumérios, que descrevem os remotos estágios em que os Deuses estavam sózinhos na Suméria, descrevem com igual precisão a vida dos humanos na Suméria num tempo posterior, mas antecendente do Dilúvio. A história Suméria ( e original) do Dilúvio conhece o seu Noé como "o Homem de Shuruppak" a sétima cidade estabelecida pelos Nefilim quando eles aterraram no planeta Terra.
Então, em qualquer altura da história, os seres humanos - banidos do Éden - obtiveram permissão para regressar á Mesopotânia para viver ao lado dos Deuses, para os servir e adorar. Tal como interpretamos a afrimação bíblica, isto aconteceu nos dias de Enosh. Foi então que os Deuses permitiram á humanidade o regresso á Mesopotânia para servir os Deuses e "invocar o Nome da Divindade".
O livro do Génesis fornece pouca informação para além dos nomes dos patriarcas que seguiram Enosh. Mas o significado do nome de cada patriarca pode sugerir os acontecimentos que tiveram lugar durante o seu período de vida.

A humanidade ao que parece estava a passar grandes privações á altura do nascimento de Noé.
O Dilúvio estava a chegar e é sobre isso que falaremos na parte 10.

As antigas lendas e mitos, informação biblica e ciência moderna são ainda compatíveis com mais um aspecto. Tal como os achados antropológicos modernos - que referem que o homem evoluiu e apareceu no Sudeste de África - os textos Mesopotânicos sugerem que a criação do homem teve lugar no Apsu - no mundo inferior onde a terra das minas estava localizada (hemisfério sul). Exactamente o mesmo local.



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<b>Parte 10 - ZIUSUDRA E O DILÚVIO</b>

Segundo o Livro do Génesis, Adão e Eva tinham recebido o dom, ou o fruto, não só do "Entendimento" mas também do "Conhecimento" - um termo Hebraico utilizado na Biblia para designar as relações sexuais com vista á reprodução.
Enlil enfureceu-se ao descobrir o que Ea fizera. Não tinha sido previsto que o Homem pudesse procriar como os Deuses.
A humanidade multiplicou-se.
Os homens deixaram de ser simples escravos nas minas ou servos nos campos; desempenhavam as suas tarefas, construiam "casas" para os Dueses e depressa aprenderam a cozinhar, a dançar e a tocar música para eles. Não demorou muito até que os jovens Anunnaki sentindo a falta de companheiras da sua própria espécie, procurassem os favores das filhas do Homem. Visto que os Anunnaki e os humanos tinham uma origem em comum, a semente da vida e o homem era um hibrido criado com o germe genético dos Deuses, os Nefilim/Anunnaki e os terrestres em breve descobriram que eram biológicamente compatíveis e - "tiveram filhos".
Enlil assistia a essa evolução dos acontecimentos com crescente apreensão. O objectivo original da viagem á Terra, o sentido de missão, a dedicação ao dever estavam para sempre perdidos.

A natureza encarregou-se de dar a Enlil uma oportunidade de por cobro aos costumes e á moral disuluta dos Anunnaki. A Terra estava a entrar num novo período glaciar e o clima, até então ameno detriorava-se a olhos vistos, tornando-se mais frio e mais seco. As chuvas começaram a escassear e o curso dos rios a secar. As colheitas tornaram-se catastróficas e a fome instalou-se. Enlil impediu que os Dueses viessem em auxilio da humanidade - "Eles que morram, que sejam dizimados", decretou.
Na grande depressão da Antárctida, a era glaciar também causou alterações. De ano para ano, a calota de gelo polar tornava-se mais espessa. Sobre a crescente pressão do seu peso, o calor e o atrito aumentavam na base. Em breve a imensa calota polar flutuava sobre uma toalha viscosa de neve derretida e de lama.De um veículo aéreo foi lançado o alarme; a calota oscilava perigosamente; se por acaso deslizasse para o oceano, toda a terra seria submersa por uma monstruosa maré.
O perigo era iminente. Nesse momento o 12º planeta, descrevia uma trajectória perigosa. Ao apróximar-se da Terra a sua atracção gravitacional costumava provocar abalos sísmicos e outras perturbações na crosta terrestre e na própria órbita da Terra. Segundo os documentos Sumérios que narram este momento, a qualquer altura a deslocação da calota polar poderia acontecer submergindo a Terra. Os próprios astronautas e muito menos as suas frágeis colónias não esacapariam tão catastrófico Dilúvio.
Enquanto se faziam os preparativos para reunir todos os Anunnaki nas imediações do porto espacial e se aprontava a nave que os levraia para fora da Terra antes que o flagelo se abatesse sobre o nosso planeta, foram utilizados vários artificios para que a humanidade não suspeitasse da catástrofe iminente. Receando que o porto espacial fosse invadido pela multidão, os Deuses foram obrigados a jurar que guardariam segredo.
"Quanto aos homens" disse Enlil, "eles que morram, que o ser humano seja varrido da face da Terra".

Mas na cidade de Shuruppak as relações entre os homens e os Deuses tinham sofrido profunda evolução. Pela primeira vez um homem tinha ascendido á dignidade de Rei.
Ao ver que os sofrimentos do seu povo se tornavam insuportáveis, ZI.U.SUD.RA (como é conhecido nos textos Sumérios) implorou auxilio a Ea. De vez em quando Ea e os seus Anunnaki levavam clandestinamente carregamentos de peixe para Ziusudra e para o seu povo. Mas, agora, era o próprio destino da Humanidade que estava em jogo. Deveria o fruto do engenho de Ea "ser reduzido a pó", como desejava Enlil, ou deveria o germe da Humanidade ser preservado?
Decidido a concretizar o seu desejo, mas sem esquecer o juramento que fizera. Ea viu em Ziusudra a oportunidade de salvar o Homem.
Quando Ziususdra foi ao templo orar e suplicar, Ea deu instruções urgentes a Ziusudra:

"Destroi a tua casa e constroi um barco!
Abandona os teus haveres e salva a tua vida!
Renuncia aos teus bens e procura a sobrevivência!
No teu barco, leva o germe de todos os seres vivos.
Tu construirás esse navio,
que deve ser grande."

O barco devia ser submersível para que resistisse á avalanche das águas. Os textos Sumérios indicam as dimensões e fornecem tantos pormenores quanto á estrutura das diversas cobertas e compartimentos que é possível desenhar o barco.
Ea também confiou a Ziusudra um marinheiro experimentado e disse-lhe que dririgisse o navio para "o monte da salvação", o monte Ararat, que sendo o maciço mais elevado do Próximo Oriente, seria o primeiro a emergir das águas.
O dilúvio chegou como se esperava, - "tornando-se cada vez mais impetuoso, submergindo as montanhas, arrastando as pessoas na sua passagem". Observando a calamidade lá do alto, da nave espacial, os Anunnaki e os seus chefes compreenderam como tinham aprendido a amara a Terra e os homens. "os Anunnaki vertiam lágrimas no seu vai-vem".
Quando as águas baixaram os Anunnaki aterraram no monte Ararat e alegraram-se ao ver que o germe da humanidade não tinha perecido.
Mas quando Enlil chegou ficou furioso ao verificar que - "um ser vivo tinha escapado".
Foram necessárias as súplicas dos Anunnaki e a persistência de Ea para o convencerem de que os serviços dos Homens seriam indispensáveis no caso de os filhos dos Deuses se instalarem de novo sobre a Terra.
E foi assim que os filhos de Ziusudra e as suas familias foram enviados para as montanhas que orlam a planície entre os dois rios enquanto esperavam que a Terra secasse e pudesse ser habitada. Quanto a Ziusudra, os Anunnaki,

"Concederam-lhe uma vida semelhante á de um Deus.
Deram-lhe a imortalidade."

E isso porque o sue "sopro da Terra" fois substituído pelo "sopro do Céu". Então levaram Ziusudra, "o preservador do germe da humanidade" e sua mulher para "habitarem um local longinquo".:

"No país da travessia
a terra de Tilmun
O lugar onde o sol se ergue
Foi aí que o instalaram".

É hoje evidente que as narrativas Suméria sobre os Deuses do Céu e da Terra, a Criação do Homem e o Dilúvio constituiram a fonte da qual emanaram os conhecimentos, crenças e "mitos" dos outros povos do Próximo Oriente antigo. Já vimos como as tradições Egípcias conincidem com as Suméria, etc.
Está hoje generalizada a teoria segundo a qual as narrativas biblicas da criação e dos acontecimentos que levaram ao Dilúvio são versões Hebraicas condensadas das lendas Sumérias. Noé a personagem central do Dilúvio, era o equivalente do Sumério Ziusudra (chamado Utnapishtim" nas traduções Acadianas). Mas enquanto os Sumérios afirmavam que o heroi do Dilúvio se tprnara imortal, a Biblia não diz nada semelhante em relação a Noé. A imortalização de Henoch, também é descrita em pinceladas breves, contrastando com a pormenorizada narrativa consagrada a Adapa e outros textos, que relatam outras subidas ao Céu. Mas esta sobriedade biblica não impediu, que ao longo dos milénios, se propagassem várias lendas sobre as personagens biblicas e sua estada ou regresso ao Paraíso.
Segundo algumas lendas muito antigas, que chegaram até nós através de várias versões originarias de um texto que data de há dois mil anos e que se chamava "O Livro de Adão e Eva", Adão caiu doente quando tinha 930 anos. Ao ver o seu pai "doente e sem forças", o seu filho Seth ofereceu-se para "ir á Porta mais próxima do Paraíso", não para solicitar o fruto da vida, mas apenas uma gota de "bálsamo da vida" que flui da Árvore, " a fim de com ele me ungir e aliviar as minhas dores".
Eva e Seth assim fizeram e quando chegaram ás portas do Paraíso, imploraram ao Senhor. Por fim apareceu o anjo Miguel e anunciou-lhes que o seu pedido não seria atendido. "Os dias de Adão estão cumpridos", disse o anjo, a sua morte não seria evitada nem adiada. Seis dias depois Adão morreu.

Os diversos livros antigos que fornecem estes dados sobre os acontecimentos dramáticos que precederam o Dilúvio chegaram até nós atravez de diferentes versões, que são traduções directas ou indirectas dos originais Hebreus já perdidos. Mas a sua autênticidade foi comprovada pela famosa descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, pois entre os achados, contavam-se fragmentos de manuscritos que sem dúvida nenhuma faziam parte dos originais Hebraicos dessas "memórias dos patriarcas".
Deste modo todos os textos e todas as lendas antigas se corroboram mutuamente.

Nos dias que precederam o Dilúvio, "os Nefilim habitavam sobre a Terra". Cento e vinte "shars" depois do primeiro desembarque no nosso planeta. Isso situa o Dilúvio há cerca de 13.000 anos exactamente a mesma altura em que a última era glaciar terminou bruscamente, quando se iniciou a agricultura; trés mil e seiscentos anos mais tarde, floresceu a civilização na "planície entre os dois rios", na Suméria.
"E toda a terra falava numa só lingua e empregava as mesmas palavras", dis o Génesis; mas pouco depois de se ter estabelecido no país de Shin´ar (Suméria) e ter construído casas de tijolos de barro, o povo decidiu em segredo "edificar uma cidade e uma torre cujo o pináculo chegue ao Céu".
Ainda não foram encontrados os textos Sumérios de onde foi extraída esta narrativa biblica, mas existem referências ao acontecimento em vários escritos Sumérios. Deles se depreende que Ea tentou persuadir os Homens a poderarem-se das instalações espaciais dos Nefilim - mais um episódio da persisitente rivalidade entre Ea e Enlil que entretanto tinha sido transmitida aos respectivos descendentes. Em consequência desse incidente, disz-nos a biblia que o Senhor e os seus conselheiros (precisava de conselheiros?), decidiram dispersar a humanidade e "confundir" as suas linguas, ou seja, dar-lhes civilizações diferentes.
As deliberações dos Deuses no período que se seguiu ao Dilúvio são mencionadas em diversos textos Sumérios. Um deles intitulado a Epopeia de Etana, afirma:

"Os grandes Anunnaki que regem os destinos dos homens, reuniram-se para discutir a sorte da Terra. Eles que criaram as quatro regiões, fundaram as cidades e governavam a Terra, eram demasiado sublimes para a humanidade."

A decisão de estabelecer quatro regiões sobre a Terra foi, foi portanto acompanhada pela resolução de instituir intermediários (sacerdotes-reis) entre os Deuses e a humanidade. Desse modo - " a realeza mais uma vez desceu do Céu á Terra".
A primeira região onde foi implementada a civilização foi a Mesópotânia e as suas zona limitrofes. A região montanhosa onde começaram a agricultura e a sedentarização e que veio a ser conhecida Elam, Pérsia e Assíria foi entregue a NIN.UR.TA, herdeiro legítimo de Enlil. Foram encontrados alguns textos Sumérios que relatam o esforço heroico de Ninurta para construir barragens nos desfiladeiros e a ssegurar a sobrevivência dos seus súbditos naqueles tempos dificeis que sucederam ao Dilúvio.
Quando as camadas de lama que cobriam a "planície entre os dois rios", secaram o suficiente para permitir a instalação das popuçlações, a Suméria e as terras que se estendiam para ocidente até ao Mediterrâneo foram confiadas a NAN.NAR (Sin em Acadiano), filho de Enlil. Nanar era um Deus benovelente que superintendeu a resconstrução da Suméria, reedificou cidades pré-diluvianas e fundou novos centros urbanos.
Ea também dividiu a segunda região a África entre os seus filhos. NER.GAL obteve o dominio sobre as regiões Austrais da África. GI.BIL aprendeu com seu pai as arte minerais e assumiu o controlo das minas de ouro Africanas. Um terceiro filho, recebeu o nome do planeta-mãe, Marduck, e Ea iniciou-o nos mistérios de todas as ciências e da stronomia. Cerca de 2000 a.C. Marduck usurpou o dominio da Terra e foi declarado deus supremo da Babilónia. Finalmente o quarto filho cujo o nome era RA, presidiu aos destinos da importante civilização do Vale do nNilo.

A terceira região, como se veio a descobrir há cerca de setenta anos, encontrava-se no subcontinente Indiano. Também aí desabrochou uma florescente civilização, uns mil anos depois da Suméria.
A quarta região ficou reservada para uso exclusivo dos Anunnaki, que aí montraram o seu porto espacial. Todas as pequenas instalações espaciais anteriormente edificadas tinham sido arrasadas pelo Dilúvio. Tornava-se necessário encontrar um local mai elevado e isolado, mas no entanto de fácil acesso. Seria uma "zona sagrada", uma area reservada, em Sumério chamava-se TIL.MUN ,literalmente - "terra dos misseis" no sentido de, projecteis guiados que sobem aos Céus.
Segundo reza a tradição, nos dias que precederam o Dilúvio, um punhado de mortais tinha sido evacuado do porto espacial. Adapa, Emmeduranki que os Deuses Shamash e Adad levaram para a morada celeste a fim de ser iniciado nos segredos "sacerdotais" e que depois regressou á terra e Ziusudra, heroi do Dilúvio que juntamente com a sua mulher foi habitar em Tilmun.

Depois do Dilúvio, afirmam os textos Sumérios, Etana, foi transportado num "sehem" até á morada dos Dueses no céu, a fim de lhe ser concedida a planta do rejuvenescimento e da fecundidade. Viajem que afinal não chegou a completar devido ao temor que dele se apoderara e que levou os Deuses a traze-lo de volta. Também o faraó Tomtés III delcarava que o Deus RA o tinha elevado nos Céus, onde lhe proporcionara um passeio e o reconduzira á Terra.

"Ele abriu a porta do Céu para que eu entrasse,
Franqueou-me os portais do horizonte.
Elevei-me nos Céus como um falcão Divino.
E vi os misteriosos caminhos do Céu.
Adquiri o conhecimento dos Deuses."

Em época posteriores, o "Shem" era venerado como um obelisco e o foguetão saudado pelos "águias" deu lugar á sagrada Árvore da Vida. Mas na Suméria, onde os Deuses eram uma realidade tangível como no Egipto durante os rreinados dos primeiros Faraós, Tilmun a - "terra dos misseis", era um lugar concreto. A porta que dava acesso á imortalidade.

---///---

E por agora no que toca a exemplos das traduções de documentação histórica fico-me por aqui. Quem estiver interessado em conhecer mais sobre o tema, aconselho alguns livros desta exposição.
Passemos então á parte 11



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<b>Parte 11 - PROBLEMAS DIVERSOS E RELIGIÃO VERSUS CIÊNCIA.</b>

<b>Problemas com o Sitchin.</b>

A teoria dele tem uma pedra no sapato e é precisamente a longevidade dos Deuses que segundo Sitchin teriam tido uma vida de milhares de anos. Ora se isso pudesse ser minimamente viável como justificar o constante uso do mesmo tipo de técnologia ao longo de tantas eras da humanidade pelos mesmos Deuses? Será que esta civilização de astronautas antigos nunca evoluiu em milhares de anos? Portanto como analisar este facto? O que está errado aqui, serão apenas as traduções de Sitchin no que respeita a calendários ou todos os textos existentes não passarão apenas de uma enorme e constante lenda saida da imaginação humana?
O enigma aqui é que os textos apresentados por Sitchin têm ao longo dos anos vindo a ser inesperadamente confirmados no que toca á parte mais histórica e cientifica das narrativas, isto contra todas as expectativas e "provas em contrário" apresentadas pelo moderno opositor americano do autor (Michael Heiser) que o acusa de não perceber nada de gramática no que respeita a linguas mortas e de ter andado mais de cinquenta anos enganado.
Por outro lado como encaixar a suposta idade dos Deuses num contexto da historia que seja minimamente racional para o ser humano actual? A teoria quântica tem boas explicações para isso, mas essa justificação envolveria uma técnologia muito superior aquela relatada pelos escritos antigos e ficaria completamente deslocada dos veículos com "turbos" e "hélices" lá descritos.
Tantas contradições no entanto acabam não por desmistificar o problema, mas sim tornar o enigma ainda mais misterioso principalmente devido á abundância de detalhes nas descrições.
Estará a resposta ainda escondida num qualquer texto que ainda falta desenterrar e que contenha informação que possa esclarecer esta situação?
Nesta guerra académica que coloca em confronto os dois lados do oceano, há também um pormenor que não ajuda ao esclarecimento do assunto, pelo menos para já. É que tanto Heiser como Sitchin argumentam com certezas demasiado absolutas de ambos os lados. Apesar de ambos quererem indicar o contrário a verdade é que ambos não recuam um milimetro.Heiser tem a certeza absoluta que Sitchin não percebe nada de gramática antiga e Sitchin tem a certeza absoluta daquilo que traduziu. A balança no entanto pende ligeiramente mais para o lado de Sitchin por um simples motivo que focarei mais adiante.
A segunda pedra no sapato de Sitchin é também a descrição da formação do sistema solar que apesar de não ser algo "do outro mundo" vai no entanto contra tudo o que é oficial nos livros de ciencia actuais, embora recentemente a ciencia tenha obtido resultados surpreendentes que só vêm dar força á proposta de Sitchin. Por agora não vou entrar no tema mas os interessados poderão encontrar um capitulo inteiro sobre isto no livro "12º Planeta".

<b>Problemas com Heiser.</b>

O facto das ligações de Heiser apontarem directamente para o sistema cientifico "ortodoxo americano" (leia-se ligações ao mesmo poder que gere a Nasa) indica claramente que haverá no minimo aqui uma coincidência entre a sua "repentina aclamação" como suprema autoridade americana em Linguas Antigas e os ataques aos investigadores da tese arqueológica de Marte.. Heiser surgiu mediáticamente em força "a partir do nada" precisamente na mesma vaga de "debunkers" que começou a atacar os autores que a partir de 2000 publicaram os seus estudos (em edições técnicas bem mais detalhadas), a propósito da possivel ligação Marte-Terra. Precisamente no que tocava ás velhas teorias dos Antigos Astronautas. Até então as duas teorias tinham andado um bocado separadas apesar de não o parecerem aos olhos do publico mais habituado ás histórias (e respostas) que vê na televisão do que a procurar documentação séria sobre o tema em concreto.

No preciso momento em que os investigadores de Marte começam sériamente a considerar a hipótese de uma ligação bem mais forte á tese dos Antigos Astronautas do que se poderia suspeitar, tendo por base os trabalhos de Sitchin (mas não só), eis que surge Michael Heiser em tudo o que é meio de comunicação e publicação oficial a demonstrar como Sitchin esteve enganado (em tudo) ao longo de mais de cinquenta anos de investigação.

O que não deixa de ser ainda mais estranho é o facto de Heiser apesar de o parecer, ( fruto de toda a publicidade á sua volta), não é no entanto um "especialista" consensual no meio académico por causa de um simples facto. Este "debunker" profissional pertence ao - "sector científico" - da poderosa Comunidade Evangélica Cristã Americana. E como imaginam esse facto do outro lado do oceano Atlântico tem logo um peso politico (e mediático) que nunca seria possivel fora dos Eua. Arrisco-me até a dizer que terá inclusivamente um significado intelectual diferente.
Não estão aqui em causa as crenças de cada variante religiosa em cada pessoa individualmente, mas quando um "especialista" cientifico saído desse meio, subitamente se torna o grande opositor de uma teoria que apresenta uma visão diferente das origens não só da humanidade como da própria cristandade, há algo aqui que pelo menos aos olhos de um Europeu desligado de qualquer conceito religioso, parece no minimo também irracional e desprovido de qualquer lógica.
Especialmente quando esse novo "especialista" Evangélico é inclusivamente aproveitado pelo Sistema cientifico ortodoxo americano para atacar alguém que durante anos apenas se baseou na ciência para executar o seu trabalho.
É certo que nada melhor para desacreditar alguém como Sitchin dentro dos Eua do que apelar para uma conexão religiosa e conhecendo nós o peso que a religião tem na politica americana não é dificil percebermos que o facto do próprio Sistema usar um "especialista" ligado directamente a essa area será também uma maneira de chegar junto do público leigo religioso.
O problema aqui é que depois o que passa para fora dos Eua é que existe um novo sábio que tem provas absolutas dos erros de investigadores como Sitchin e qualquer pessoa menos atenta nunca ficará a saber que esse suposto novo sábio emergiu precisamente de uma corrente de pensamento que advoga que tudo o que está escrito na Biblia é mais válido que qualquer facto cientifico posteriormente descoberto.
Como bom Evangélico americano que é Heiser está actualmente em todos os "debunkings" que envolvam qualquer assunto que possam contradizer "a Palavra do Senhor" como atesta por exemplo uma introdução referente a uma critica de um seu livro:

"An evangelical Christian, Mike has written a recent book, The Bible Code Myth, which was introduced on Art Bell's radio show in May of 2001.
If you think he's one of those free-thinkin' liberal higher critics, please think again. Mike's an evangelical Christian and regards the Bible as the inspired word of God (that is, the original autographs are God-inspired). "

A fascinante contradição nisto tudo actualmente é precisamente o facto de Heiser, um Evangélico convicto estar na linha da frente no que toca á nova onda de ataques "cientificos a sério" que se sucedem desde que as teorias sobre a agua em Marte dos "pseudo cientistas" ficaram indirectamente comprovadas pela própria oficialização do assunto feito pela Nasa. Além disso na semana a seguir muita gente também ficou de boca aberta ao ver na televisão o novo sistema solar "humano". Exactamente identico áquele que Sitchin propunha á mais de 20 anos.

Se por um lado a "ciência a sério" ortodoxa americana não apoia públicamente os ataques de Heiser a Sitchin, por outro usa muitas das suas conclusões nos seus artigos cépticos também. O que não nos pode deixar de fazer pensar, até que ponto é que um "cientista verdadeiro" americano acredita numa visão Evangélica da Biblia...E até que ponto é que a "ciência verdadeira americana" poderá chegar,para defender essa própria "Palavra do Senhor" no que toca á selecção do tipo de descobertas que podem ou não ser divulgadas ao público americano e subsequentemente ao próprio mundo por arrasto mediático. Até que ponto é que uma Fé pessoal numa religião pode ser o factor fundamental para o avanço ou recuo de uma ciência humana mediáticamente centrada num país maioritáriamente Evangélico ? Inclusivamente tendo uma estrutura politica fortemente baseada num conceito religioso que não se acanha sequer de usar a Biblia para obter votos e poder !

Muitos poderão argumentar , que um especialista Evangélico tem tanto conhecimento como um ateu e que a sua religião não precisa de interferir com o seu trabalho e por isso qualquer conclusão de Heiser poderá ser tão válida como outra qualquer e servir portanto para desacreditar Sitchin. Mas será bem assim? Terá um "especialista" evangélico uma liberdade intelectual tão independente assim que o permita afastar-se da Palavra do Senhor se alguma vez uma qualquer investigação sua o conduzir a esse tipo de conclusões?
Já ouviram falra de "Astronomia Cristã" ?
Conhecem a expressão ? Conhecem o conceito por detrás dela?
São Astrónomos verdadeiros, com doutoramentos, trabalhos publicados e tudo o mais que há de legítimo na comunidade cientifica que trabalham de acordo com a premissa de que no universo não existe absolutamente mais vida nenhuma e que Deus apenas criou vida no planeta terra de modo a que o homem pudesse adorar o Senhor.
Ao contrário dos astrónomos e outros cientistas "vulgares" que pretendem encontrar vida fora da terra, a (imensa) comunidade de Astrónomos Cristãos tem por objectivo provar cientificamente cada palavra da Biblia no que toca á cosmologia.
Enquanto os astrónomos vulgares lutam para descobrir algo inesperado, os astrónomos Cristãos lutam para que esse inesperado se possa encaixar dentro da "Palavra do Senhor" e provar de uma vez por todas ao mundo que não só, NÃO existe vida extraterrestre em lado nenhum como o próprio conceito de "extraterrestre" é um conceito demoniaco e está directamente relacionado com o Anti-Cristo.
Meus amigos, eu sei que isto parece mentira, mas estes senhores astrónomos cristãos, são tão cientistas como quaisquer outros. Em formação e em termos de conhecimentos não têm qualquer diferença. E muito menos nos meios que têm disponiveis para as suas pesquisas, pois o poder politico evangélico nos Eua move montanhas de dinheiro, dando-se inclusivamente a caricata situação de muitas vezes estes astrónomos cristãos estarem melhor equipados que os próprios colegas convencionais o que gera sempre um enorme debate no que toca as questões dos financiamentos. Agora que eles são astrónomos isso são.
A diferença está na maneira como interpretam o que vão descobrindo. O que é uma descoberta espantosa para a comunidade cientifca regular, é um perigo assinalado na Biblia pelo próprio Senhor de modo a evitar a tentação do ser humano pelo "conhecimento demoníaco".
Meus amigos leitores, talvez a melhor maneira de lhes dar exemplos dessa realidade é citar alguns sites de Astronomia Cristã americanos. Segurem-se então nas cadeiras e comecem a ler as seguintes afirmações:

A propósito dos seus colegas Astrónomos ortodoxos vulgares.
""As these scientists look into outer space, it is as if they are shaking their fist at Jesus Christ, defiantly saying: - "We refuse to accept you as Lord over us !"

A propósito da origem da Terra.
"It is important to remember that the stars and planets were not created billions of years before Earth. According to the Bible, Earth is not the result of billions of years of stellar evolution during which many other planets were created. Earth was created before any other planet or star existed. Earth came into existence on the first day of Creation (Genesis 1:1). God withheld the creation of the Sun, Moon and stars until the fourth day (Genesis 1:14-19). Earth is unique and holds center stage in God's Creation."

Sobre a existência de vida no universo...
"The Bible does not teach that intelligent life exists elsewhere in our universe. Although our all-powerful God could have created such life had He desired, it seems rather obvious from Scripture that He did not. The timetable for this present universe is measured by God's dealings with us. It appears that God has created the human race, on the planet called Earth, as the sole beneficiary of His fellowship. This fellowship is of such a unique design that we are told that God's only true extra-terrestrial creations -- angels -- are eager to observe it in action. It is our privilege to be the center of attention in our vast and wonder-filled universe."

E finalmente, a propósito de um contacto entre extra-terrestres e humanos.
"Whose coming, is according to the working of Satan with all powers and signs and lying wonders, and with all deciet of unrighteousness in the house who perish because they did not receive the love of the truth, so that they might be saved. And fot this cause God shall send them strong delusion, that they should believe a lie"

Eu era para lhes colocar aqui uma boa quantidade de links a propósito desta incrivel area da Astronomia Cristã, mas acho que todos vocês neste momento já devem estar no minimo arrepiados com o que leram. De qualquer maneira aqui ficam apenas dois aperitivos, ( e nem sequer são os mais chocantes):

http://www.christian-astronomers.org/
http://christiananswers.net/q-eden/edn-c012.html
http://www.answersingenesis.org/docs/2.asp

O assustador neste mundo (desconhecido) da chamada ciência-Cristã é que como calculam não se restringe apenas á Astronomia. Cientistas cristãos com este tipo de visão fundamentalista trabalham para que se prove definitivamente que a Biblia é a palavra explicita de Deus

Luis Peres (34 anos)
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Portanto, é deste pano de fundo que emergiu Heiser, como tal é legítimo considerarmos que todos os seus estudos sejam no minimo selectivos no que toca a uma suposta procura da verdade cientifica no trabalho de investigadores como Sitchin e não só. Por muitos conhecimentos de linguas antigas que Heiser também tenha, tudo indica que ele os usa da mesma forma que os seus colegas Astrónomos Cristãos o fazem e como tal, perante muita gente isso anula logo qualquer tentativa de desacreditar quem faz um trabalho como o de Sitchin, apenas baseados em artefactos concretos e nada mais.
Segue-se um exemplo de uma carta aberta publicada dirigida a Heiser por alguém que contesta os seus métodos "cristãos" de practicar uma ciência válida:

"Dear Mr.Heiser:

I have read all of Sitchin's books. I have my own conclusions about Sitchin's findings but I have come to some conclusions about your website , your challenges, and you credentials. First, having a Ph.D in ancient languages, as you go out of your way to impress upon others, does not contribute to more than contemporary orthodox translations and thinking, or you wouldn't have gotten your Ph.D.

Second, being a Messianic Jew myself, I can tell you that Christians, despite all of their studies and Ph.Ds in ancient languages, could not possibly interpret Hebrew correctly nor other language texts that were written in ancient languages by Jews because you do not understand the Jewish context in which they were written. So, too, do I have an issue about your criticisms of Sitchin and his knowledge of the Hebrew and ancient languages spoken by the Jews.

So let me get this straight: what you are saying is that someone who is Jewish and has spoken and read Hebrew and other ancient languages, from the context of that written by Jews and Hebrews, can't possibly understand how the languages translate? I think you have it backwards. Based on your information, it appears to me that you are no more than another Christian fundamentalist trying to prove your apocalypse theories by taking someone else's lengthy and difficult life's work and turning it into a travesty for the sake of fundamentalist Christians.

This is no different than what the Vatican did when it tired to turn the Dead Sea Scrolls into documents intended only to support their form of Christianity and as both the Vatican and the Southern Baptists did with the New Testament. You might want to read the Jewish New Testament. Maybe it'll humble you but I rather doubt it."

Curiosamente ou talvez não, quem explorar as inumeras páginas "oficiais" de Heiser (ex. http://www.mgr.org/SitchinErrors.html#nephilim ), que surgiram como cogumelos nesta nova fase do "debunking" irá notar que o enfase religioso Evangélico anda actualmente ausente dos seus conteúdos desde que "a Palavra de Heiser" começou a ser adoptada pela ortodoxia cientifica americana como arma de ataque contra Sitchin.
Qualquer leigo, (europeu ou não) que leia qualquer página do autor, ficará com a ideia de que tem pela frente um site extraórdinariamente cientifico e que prova definitivamente que Sitchin não percebe nada do que traduziu e nunca se dará conta da origem fundamentalistica Evangélica que está na realidade por detrás da "ciencia" de Heiser.
Em termos de publico genérico, obviamente que funciona e foi uma boa estratégia do autor, pois até os Evangélicos mais fundamentalistas devem aperceber-se que a melhor maneira de inicialmente passarem a sua mensagem será começando por uma abordagem de ilusório estilo genérico.
Por esta e outras razões, tanto os sites de Heiser como o de Plait são actualmente o supra-sumo do "Debunking profissional" pois estão realmente muito bem feitos além disso apontam precisamente ao público desconhecedor dos assuntos. Toda a gente que não conhece o background dos seus autores encontra algo assim pela frente e ficará imediatamente cativado pela lógica dos seus ataques de "Debunking" não pensando sequer mais nos assuntos em questão a partir daí.

Agora como análisar todo este profissional conteúdo cientifico quando ele parte do mesmo autor que dá entrevistas como esta em estações de rádio ?
Passo a a transcrever brevemente um segmento da emissão:

(Comentando exemplos de uma possivel ligação entre os famosos Ets, "The Greys" (que todos conhecemos da "mitologia" Ovni) e a sua verdadeira origem.)

Heiser - ...one of them concerns the possible connection betwen the Greys and believe it or not...the Anti-Christ. And the other one is a manuscript...that is not published so i won´t try to answer many questions about this manuscript that will blow your mind.

Radio Host - ...All right...

Heiser - ... and all this is referenced in "The Facade" (o seu romance de Fc), and i have to say, for those listeners who realy wanna be able to clearly process what i´m gonna say here. You just got to read "The Facade" as it gives you the necessary background.
That being said...

Radio Host - The Greys and the Anti-Christ...?!...

Heiser - ...right. Here, Sitchin does a great job with the cross cultural words...here´s a good example...he goes to the Greeks, the ancient Greeks version of divine beings and their relationship with children and women and so forth in creating Hybrids...that is the Titan. Now, Titan in Greek is "tipagon", t, i, p,a,g,o,n...the word has a meaning...guess what the meaning is.

Radio Host - I couldn´t possib..

Heiser - Grey.

Radio Host - Grey ?! Ahaha, realy, Grey...?

Heiser - Now, there is a church Father, a realy well known church father who was a disciple of (nome indistincto), who was a disciple of John who wrote the Book of Revelation.
The irony is, posted in his comentaries, that he was talking about the number 666. He actualy thought that it´s very plausible that the Anti-Christ would be a Nefilim-type descendent. The reason was, is because [some old kings ] they refer to those individuals as TITAN. If you plug in the numerical equivalent for Titan, guess where that goes...666.
[...] In fact in Second-Peter, Chapter Two...there are warnings against, specificaly engaging certain beings, certain celestial beings. Demonic beings.

Radio Host - ... ... hmm ...?!

Portanto, este tipo de opinião "cientifica" sai exactamente da mesma pessoa que actualmente acusa Sitchin, não só de efectuar traduções incompetentes como ainda por cima de imaginar historias com astronautas do passado.
Este tipo de opinião sai da mesma pessoa que depois é tomada a sério por quem o cita para justificar opiniões cépticas sobre o assunto. Muita gente citará Heiser em "debunkings" convencida provavelmente que estará a citar um novo sábio de renome mundial e uma nova autoridade na matéria no que toca ás Linguas Antigas quando na realidade está apenas a citar um cientista evangélico que pertence exactamente ao mesmo campo da Ciência Evangélica que existe propositadamente para provar que tudo o que está na Biblia é tudo o que a humanidade apenas é ou deverá apenas conhecer. Assustador não?
Portanto, mesmo que uns Deuses agora aterrasem na Casa Branca, Heiser faria certamente parte daqueles que os consideraria imediatamente uma tentação do Demónio, um logro para atrair a humanidade para os caminhos contrários aos do Senhor.
Sendo assim é mais que natural que numa perspectiva evangélica deste tipo não haja lugar para visitas de astronautas extraterrestres no passado remoto do planeta Terra.

Astronautas que óbviamente não podem existir pela perspectiva de Heiser porque no dia em que ele admitir tal facto como histórico, estará a admitir que a humanidade foi fundada pelo Demónio. O que para um cientista Evangélico fundamentalista não deve ser propriamente uma boa ideia.
Como tal só resta uma saída para Heiser e é exactamente fazer tudo para provar que Sitchin está completamente errado pois segundo a crença religiosa de Heiser não há espaço para extraterrestres quanto mais extraterres-demónios que poderão estar na origem de muitas narrativas humanas que depois mais tarde vieram a dar origem á biblia.

E com isto passemos á parte 12.


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<b>Parte 12 - PALAVRAS ESQUISITAS, OVNIS E CRIATURAS DO DEMO</b>

Voltando um bocadinho atrás, o que não deixa de ser quase hilariante nisto tudo, é o facto da própria ciência séria ortodoxa americana, ter acabado indirectamente por recorrer ás opiniões de uma pessoa saída da comunidade Evangélica fundamentalista, para conseguir dirigir ao fim destes anos todos talvez o primeiro grande ataque consistente (pelo menos á primeira vista) contra trabalhos de investigação ciêntifica como o de Sitchin.
Por outro lado, qual a credibilidade de uma desacreditação do trabalho de Sitchin feita por alguém como Heiser ? Quando este afirmou inclusive em programas de rádio que a existir um dia qualquer prova relativa a extraterrestres será óbviamente obra de Satanás (!!!), como pode esta mesma pessoa apresentar qualquer prova concreta de que uma investigação séria como a de Sitchin não passa de um engano ?! Ainda por cima uma investigação conduzida por meios cientificos independentemente reconhecidos.
De que servem as credenciais fantásticas de um opositor a Sitchin quando apesar dessas mesmas credenciais cientificas essa pessoa afirma em programas de rádio que o fenómeno Ovni é real, mas é produzido pelo Demónio e realizado pelo Anti-Cristo ?!!!

É no minimo uma contradição engraçada, pois actualmente "a cara" da ciência oficial americana no que toca á area de Linguas Antigas é precisamente um homem que acredita que qualquer civilização extraterreste que exista fora da Terra só pode ser óbviamente uma manifestação demoníaca !!!
A Razão, aliou-se á superstição de modo a tentar que a sua versão do que deve ser considerado real e histórico prevaleça face a um conhecimento de origens "pseudo cientificas" mais forte e que a ser oficializado poderá desestabilizar esse próprio sistema ortodoxo sério. Mas isto quer dizer que neste momento vale tudo para desacreditar a tese arqueológica extraterrestre ? Porquê precisamente agora com esta urgência?!
Assim de repente poderemos até humoristicamente concluir que isto até parece uma profecia biblica ! Se calhar vinda do próprio Demo.
Agora a questão aqui é, qual o interesse da ciencia séria ortodoxa americana em se aliar (mesmo que indirectamente) a conclusões de cientistas de objectivos manifestamente Evangélicos ?! Não há aqui uma contradição?
A resposta só pode estar no facto de que alguém, algures, pretende a todo o custo desmistificar o mais rapidamente possivel por agora qualquer confirmação mais recente a propósito da teoria arqueológica marciana ou a respeito da teoria dos antigos astronautas.
De outro modo como justificar tão inesperada "aliança" entre a Ciência e o Evangelismo fundamentalista cientifico?!!

A ortodoxia da "ciência americana" tem portanto agora (embora nunca oficialmente, note-se), o seu próprio especialista em linguas antigas que afirma com toda a certeza que Sitchin nunca percebeu nada daquilo em que trabalhou toda a sua vida. Isto quando paralelamente acredita piamente que qualquer extra-terrestre é obra do demónio. Não há aqui algo errado?! Não há aqui algo que contradiz os supostos objectivos de uma suposta ciência séria, responsável e acima de tudo educativa ?!
Conclusão para o publico leigo - se os americanos têm agora um verdadeiro especialista sobre o assunto, então o mundo ouve e naturalmente o caso estará arrumado para o espectador ocasional. Como habitualmente.

Estamos neste momento a viver os anos do inicio da segunda grande fase de "debunking" americano contra Sitchin (e não só, claro). Talvez a maior, devido ao rumo que a ciencia tomou nestas ultimas semanas e que coincidentemente "comprovou" ainda mais algumas das velhas afirmações do autor.
A primeira fase tinha sido durante os anos 80 quando os seus opositores usavam o escândalo e as fraudes de Daniken para desacreditar o trabalho de Sitchin, acima de tudo porque partia de um presuposto inacreditavel semelhante.
O problema é que esta fase de "debunking" inicial começou a perder força nos anos 90 em virtude das inumeras descobertas arqueológicas que foram acontecendo e que para infelicidade do sistema "oficial americano" acabaram por dar razão a grande parte das traduções apresentadas por Sitchin. Não no que toca directamente ao tema dos antigos astronautas, mas em relação a factos históricos também narrados pelas traduções do autor e que até aí também eram considerados como fantasias de má tradução. Descobertas e confirmações essas que levaram muita gente a começar a pensar pela primeira vez que se Sitchin tinha "acertado" nas partes arqueológicas poderia muito bem estar também certo no que respeitava ao resto. Sucederam-se os artigos contra e a favor, mas em debates cépticos honestos e nunca se chegou ao "debunking" apenas porque sim, muito certamente porque este tipo de discussões sérias centravam-se principalmente deste lado do Oceano, nomeadamente em Israel, na Russia e na Ásia.E muitas destas discussões cépticas saudáveis contribuiram depois para uma evolução da própria teoria de Sitchin que culminou actualmente com a publicação da ultima parte do trabalho do investigador, tendo, pelos rumores que correm obtido boas opiniões entre os seus colegas, mas como ainda não li nenhuma directamente, não posso aqui citar qualquer opinião.

O facto é que no meio de tudo isto. Sitchin estava de novo a tornar-se um autor popular e o problema é que desta vez, já não eram apenas os malucos dos Ovnis que o liam pois os seus livros eram alvo de análise de muitos académicos respeitados dentro da area (fora dos EUA, mas não só) tendo a sua investigação ("fantasiosa"), de cinco décadas começado a ser vista com outros olhos por muita gente ligada á chamada ciência "a sério".
Subitamente neste período, parece que algures alguém decidiu que havia necessidade de se encontrar uma nova maneira de atacar o autor e foi então que começaram a surgir as alegações de ingenuidade cientifica atravez do novo porta-voz da ortodoxia da "ciência a sério" (americana), Michael Heiser que de repente apareceu em tudo o que era comunicação social (americana) apresentando-se como (melhor e verdadeiro) especialista em Linguas Mortas e desacreditando os conhecimentos de Sitchin por toda a parte. Onde estava Plait era certo que Heiser estaria a seguir.

Mas mais uma vez como é tipico nos "debunkers" no que toca ao enigma dos Antigos Astronautas, também Heiser mostrou não conhecia minimamente o assunto que tentava desacreditar. Primeiro erro tipico (e geral), os seus ataques visam desacreditar o tema, desacreditando Sitchin.
Sitchin apesar de ser uma peça importante desta teoria, não é de modo nenhuma a única e como tal atacar Sitchin para desacreditar o tema é como desacreditar uma marca de automóveis e dizer que está provado que todos os carros não prestam.
Se bem que seja uma boa estratégia desacreditar principalmente os nomes que o público conhece de modo a provocar o desinteresse no tema por falta de bases.
Os ataques de Heiser visam provar que o tema não existe porque segundo ele, Sitchin traduziu tudo mal pois não percebe nada de gramática Suméria. No entanto nunca refere que muitos desses "erros" encontrados em traduções passadas, hoje em dia são reconhecidos factos oficiais simplesmente porque o foram comprovados por cientistas "a sério". Heiser simplesmente continua a afirmar o mesmo, - Sitchin não conhece o significado das palavras que traduz. Ponto final.
E isto dito pela mesma pessoa que publicita sempre que pode, o seu romance de ficção-cientifica (The Facade), sobre o tema dos ovnis e das "abductions", em que afirma que tudo o que tem a ver com o assunto de civilizações extraterrestres é obra do Anti-Cristo para levar a humanidade a seguir o caminho do Demónio.
Ainda não o li, mas conheço pessoas que já o leram e dizem que é um livro excelente pelo divertimento que proporciona apesar da sua base ser no minimo assustadora. Assustadora não naquilo que propõe, mas pelo facto daquela visão evangélica fundamentalista fazer parte de uma pessoa que supostamente pertence oficialmente á comunidade ciêntifica dita séria e que tem o poder de formar opiniões.
Também por isso a discussão sobre o assunto nunca esteve tanto na ordem do dia. Principalmente porque os ataques de Heiser estão espalhados por toda a Internet e encontrar alguma informação ali que apoie o lado de Sitchin é como procurar uma agulha num palheiro pois o lado sério da ciência que sempre o apoiou nunca o fez emitindo comunicados mas sim abrindo-lhe as portas necessárias para poder continuar os seus estudos.
Como Sitchin nem sequer utiliza o computador não é propriamente uma presença assidua na net e não é de modo nenhum por ali que a sua defesa é feita. O que em termos de opinião publica leiga, não representa uma boa maneira de equilibrar a discussão...ou auto-defender-se e o resultado disto é que a Internet actualmente é o pior local por onde uma pessoa que chega agora a este enigma pode procurar alguma informação concludente sobre o assunto. Até porque se o fizer, o mais certo é encontrar 99% dos sites minados pela desinformação de propósitos Evangélicos disfarçada sobre a capa da verdadeira ciência, tal qual lobo em pele de cordeiro.
E no meio disto tudo, os ataques continuam. Desta vez sobre o prisma da falta de conhecimentos gramaticais.

Por exemplo uma das palavras bastante discutidas é a palavra "Nefilim" que a Biblia traduz por "gigantes" e que segundo Sitchin em linguagem antiga significa "aqueles que vieram dos Céus". Sendo na realidade a palavra "Nefilim" que conhecemos hoje é apenas uma composição de uma expressão mais antiga NE.FI.LI.N que abarca essa expressão mais exacta. Heiser justifica por exemplo as suas afirmações de que Sitchin erra totalmente, porque nos agora famosos "Manuscritos do Mar Morto" a mesma palavra foi traduzida da mesma maneira que está escrita na Biblia e nada mais. Acontece que Heiser não refere nunca que os Manuscritos do Mar Morto são documentos "modernos" que datam apenas de um período já contemporâneo dos acontecimentos do Novo Testamento. Esses Manuscritos tal como as documentos que inicialmente deram origem á Biblia sempre foram na verdade já eles próprios traduções e cópias de documentação Suméria muito mais antiga que remonta ao inicio da humanidade quando os homens contactavam directamente com os Deuses e portanto nunca poderiam servir de justificação, pois é como procurar-se um significado antigo de um sinónimo num documento moderno.

Outro exemplo costuma ser a palavra "Shem" que segundo Heiser significa apenas "nome" e não poderia nunca ser usada como "foguetão" no sentido em que Sitchin o aplica.
Acontece aqui que Heiser também se "esquece" quando é conveniente que a palavra enquanto "nome" não se pode de maneira nenhuma encaixar em muito dos contexto dos documentos traduzidos.
Deste lado do oceano outros especialistas em defesa da credibilidade de conhecimentos de Sitchin, referem que a palavra "Shem" sendo traduzida enquanto "nome" nunca encaixaria por exemplo em expressões como "...e Enki voou para os Céus a bordo do seu "shem"..." - portanto, segundo Heiser esta expressão significaria algo como " ...e Enki voou para os Céus a bordo do seu "nome"..."
Como foi notado, a palavra "Shem" é várias vezes usada para descrever um objecto concreto, um meio de locomoção Divino e não apenas como um simples adjectivo. Um "Shem" é o equivalente a um "Vimana" que aparece mais tarde na épopeia Indiana, Marabahata do qual falaremos mais adiante.
Portanto, porque insiste Heiser em afirmar que Sitchin não percebe nada de gramática quando ele próprio é apanhado em contradições linguísticas por outros académicos ? Quem tem afinal razão?
Ainda por cima este "equivoco" de Heiser começou por ser apontado por pessoas que nem sequer são defensoras do conteúdo das teorias de Sitchin. Sitchin acaba por ser defendido pelos próprios cépticos (no bom sentido), o que não deixa de ser sintomático que, apesar do que ele propoe ser dificil de engolir á primeira leitura isso não quer dizer que todos os cépticos que o contestam fora dos EUA tenham a mesma má opinião que Heiser tão insistentemente tem sobre os conhecimentos de Sitchin e faz questão de apregoar em tudo o que é programa de rádio americano por exemplo.
Outra coisa que nunca é referido nos ataques, é que quando se diz que Sitchin traduziu toda a documentação Antiga e publicou os seus resultados em livro, isso não quer dizer que ele tenha descoberto de um dia para o outro como ler e decifrar tudo aquilo.
As decifrações de Sitchin, além de serem um culminar de um trabalho de mais de trinta anos, são o resultado final de um acumular de referências de sábios anteriores que muito antes de Sitchin foram reunindo documentação suficiente que pudesse mais tarde vir a ser consultada e servir de base a quem viria a continuar o seu trabalho. Neste caso Sitchin por exemplo.
O "céptico" fundamentalista esquece-se por exemplo que quando ataca os conhecimentos de Sitchin, na práctica não o está a atacar pessoalmente mas sim a arrasar com dezenas de outros autores que muito antes dele encontraram as respostas que contribuiram para o resultado final de Sitchin. Acontece que em termos mediáticos isso nem sequer tem qualquer peso. Quando aontece um ataque de "debunking" , practicamente ninguém do publico leigo se lembra ou sequer sabe que qualquer trabalho publicado de Sitchin tem sempre por detrás pelo menos no minimo uns duzentos livros oficiais sobre, Historia, tradução, Suméria, gramática, etc, como é demosntrado na sua bibliografia de referência no final de cada livro. Quando Heiser ataca as conclusões de Sitchin com base nos seus próprios (óbviamente superiores) conhecimentos, está a atacar um sem numero de pessoas que inclusive de certeza contribuiram com os seus trabalhos para a própria "Especialização" de Heiser. Pela lógica dos ataques de Heiser, esses peritos só são válidos dependendo daquilo que se discute, ou seja, se for para apoiar a ortodoxia (evangélica) cientifica americana são génios do passado, mas se o trabalho dele servir no entanto para dar uma base credível a teorias como a dos Antigos Astronautas, então essas fontes nem sequer são referidas por Heiser ou por qualquer outro "debunker profissional" que de vez em quando aparecem saídos do nada com todas as certezas sobre qualquer assunto.
Mas o facto é que o que passa para o grande público em cada ataque a Sitchin, é que parece que afinal houve um senhor cientista americano que conseguiu provar que a teoria dos Antigos Astronautas é uma infantilidade. Mais uma vez o público desinformado aceita tudo sem questionar até que para a próxima apareça na televisão outro senhor "mais esperto" que tenha mais qualquer coisa a dizer sobre o tema e lá vai cada um á sua vidinha na certeza de que o Homem conhece tudo o que há para conhecer e de que tudo o que "se sabe" é averdade absoluta porque é o que se aprende nos livros da escola.

A somar a isto tudo, mais uma vez tenta desacreditar-se um tema confrontando-o com questões que são principalmente baseadas num conceito popular. Um conceito saido dos filmes e banda desenhada e que só pode levar a duas conclusões. Ou quem usa estas justificações para o cépticismo é ingénuo ao ponto de pensar no assunto desta maneira (e então nem tinha nada que estar a fazer ataques sem conhecer realmente aquilo que tenta atacar) ou então usa inteligentemente a falta de conhecimento do público e as suas Hollywodescas referências básicas para levar as pessoas a desacreditar tudo o que não pode ser comparado com o que podem ver no cinema e portanto nessa perspectiva só pode ser falso porque na ideia de muita gente se fosse verdadeiro seria como aparece nos filmes.
É uma boa táctica de "debunking", faz-se com que essas pessoas completamente desinformadas se sintam como grandes especialístas nas questões, ao ponto de até fazerem perguntas tão "inteligentes" que conseguem desarmar fácilmente os embusteiros dos pseudo-cientistas como o Sitchin que acreditam em homenzinhos verdes e não têm maneira de responder a tudo de uma forma directa. Muito menos responder a questões baseadas em conceitos saidos de filmes como o Stargate e afins que não podem estar mais deslocados da realidade histórica que por muito que custe a aceitar a muita gente é o que está gravado nos achados arqueológicos já traduzidos e protegidos em museus de todo o mundo.
Um bom exemplo desta táctica de "debunking" - estilo, "vamos fazer com que o público se sinta muito esperto por não acreditar em Antigos Astronautas", são as quatro perguntas fundamentais deixadas por Heiser numa carta aberta a Sitchin publicada na internet. Não resisto a apontar aqui algumas respostas óbvias ás suas questões.
Pergunta então Michael Haiser em forma de desafio:

"How is it that the same gods who conquered deep space travel took several tries to genetically create humans? "

Aqui entra logo por uma premissa errada. Nada nos diz nas traduções de Sitchin que os Deuses eram grandes viajantes interestelares. Bem pelo contrário. Segundo Sitchin, os Deuses vieram do 12º planeta e isso só foi possivel porque este se encontrava por leis da própria natureza bem na órbita entre Jupiter e Marte e no ponto mais perto da Terra possivel no que toca á sua longa órbita.
A propósito disto há algo importante a dizer, mas fica para mais tarde.
O que importa aqui neste momento é frisar que os Deuses não tinham o avanço técnológico do Star Trek e como tal nada nos textos antigos indica que fossem infalíveis ou não precisassem de experimentar seja o que fosse para chegar a algum objectivo.

"How is it that these gods, with their fantastic space travel technology, gods who gave mankind the technology to build the pyramids and other fantastic structures, didn't have a better mechanism than MANUAL LABOR for mining the earth's gold?"

Mais outra premissa errada. Nada nos documentos indica que os Deuses entregaram técnologia avançada ao Homem para construir seja o que for. O que foi passado ao homem foi Conhecimento. Conhecimento que depois o levou a experimentar por si próprio numa tentativa para reproduzir o que viam os Deuses possuir.
E aqui, a posse de um conhecimento técnico avançado em construção também não tem necessáriamente que implicar mecanismos avançados como nós hoje os entendemos.
Além disso, neste ponto parece que o próprio "debunker" nem sequer leu os estudos de Sitchin a fundo. Se os tivesse lido, (ou se isto fosse um ponto de vista céptico honesto), melhor do que ninguém ele saberia que na nave em orbita da Terra nunca estiveram mais que 900 Deuses.
E saberia também que ninguém andava propriamente a fazer viagens "de autocarro" entre a Terra e o 12º planeta, o que implica logo que as vigens no espaço para os Deuses não eram tão "mágicamente" avançadas assim. Pelo menos não num estilo Hollywood em que podiam andar a passear pelo sistema solar quando quisessem. Portanto colonizar a Terra quando se tem menos de um milhar de Deuses e muitos deles nem sequer eram trabalhadores vulgares mas sim pessoal de chefia ou cientistas, era no minimo complicado. Mais complicado ainda é que segundo os textos nunca mais de 600 estiveram presentes ao mesmo tempo na Terra nem sequer foram construidos fabulosos complexos de técnologia avançada na nossa superfície e desse número de Deuses, apenas os Anunnaki (os tais Deuses menores) eram a sua força de trabalho. Portanto mesmo com equipamentos "avançados" conduzir um projecto de mineração na terra seria algo bastante complicado e acima de tudo muito trabalhoso para as equipas em terra.
Michael Heiser parece que se esquece constantemente de que não estamos aqui a falar de raios anti-gravitacionais e técnologia Buck Rogers apesar de querer constantemente transmitir a quem lê os seus ataques de "debunking" a ideia em contrário, pois só assim poderá banalizar o tema aos olhos dos menos atentos.
Portanto a sua questão acima, é também uma falsa questão, fruto ou de ingenuidade ou de um meticuloso e "popularucho" plano de ataque de modo a desmistificar tudo e mais alguma coisa que contradiga a sua prespectiva Biblica evangélica convenientemente disfarçada de ciencia ortodoxa meticulosa.

"How is it that the deep space travel capability of the Annunaki CONSISTED OF COMBUSTION ENGINES (the "fiery rockets")?"

Ver resposta acima.
Outra falsa questão no que toca ao "debunking" mas um dos melhores pormenores no que toca á validade das traduções dos textos Sumérios pois como irão ver daqui a pouco, por toda a Terra dos tempos antigos existiram máquinas deste estilo descritas em livros Sagrados. Ninguém até hoje encontrou uma descrição saída de algo que indicasse a existência na terra de uma civilização incrivelmente avançada de grau 2 ou 3, segundo as classificações da moderna cosmologia popularizadas pelo Prf.Michio Kaku.

"How is it that these gods who had mastered the forces of physics and biology could not make a synthetic equivalent to gold?"

E porque haveriam de o conseguir fazer? Lá por o exemplo terrestre actual implicar á primeira vista uma coisa relacionada com a outra, não quer dizer que uma outra cultura com uma origem que ainda por cima desconhecemos o conseguisse fazer. E mesmo que o fizesse, possivelmente preferiria usar o produto genuino em vez de uma imitação. A verdade é que não se sabe nada sobre isto e por isso é inútil especular, seja como justificação a favor ou contra a teoria dos Antigos Astronautas.
E nada nos documentos traduzidos indica que os Deuses "had mastered" (dominavam) qualquer força mais do que por exemplo o nosso actual estado técnológico o consegue fazer hoje em dia. Quando muito tudo indica, que estariam um par de centenas de anos avançados em relação a nós, isto com toda a subjectividade que este conceito possa implicar. Por isso aqui neste ponto também será injusta qualquer comparação técnológica para justificar qualquer desacreditação do tema.
Além disso se Heiser tivesse realmente exposto o trabalho de Sitchin em vez de selecionar apenas segmentos (conhecidos) que consiga atacar, teria visto que os Nefilim não vieram á Terra apenas por causa de ouro. O motivo é espéculativo pois muitos dos fragmentos que narram esta parte de história encontram-se incompletos, mas isso não dá qualquer razão a quem tenta desacreditar seja o que for. Pelo menos até se encontrar as partes dos textos que faltam.

Portanto estas quatro questões que visam encostar Sitchin á parede como remate de um ataque de "debunking" muito bem orquestrado aos olhos do público leigo, não têm absolutamente qualquer sentido e muito menos algum valor em termos académicos sequer (especialmente partindo de alguém que culpa o demónio pela existência de extraterrestres) e sinceramente custa-me a crer que o autor das questões não saiba saiba disso. Especialmente quando o material exposto no seu site é o típico exemplo da arte de "debunking" á americana nesta fase mais moderna.
E claro não esquecer o constante elogio ao leitor "céptico" fazendo-o sentir-se muito inteligente por não acreditar em homenzinhos verdes.
O site de Heiser tal como o de Plait são do melhor e mais inteligente que existe actualmente no chamado "debunking" profissional e sem dúvida nenhuma os sites referência depois de todas as publicações cépticas assumidas. O que não deixa de ser realmente irónico e quase hilariante, pois em ambos os casos a bandeira do "debunking" por parte da "ciencia ortodoxa americana" está nas mãos de dois homens que nem sequer têm grande nome perante os seus colegas académicos (daqueles que não procuram publicidade constante e protagonismo mediático) e que tentam realmente fazer um trabalho honesto nestes campos, sendo cépticos ou não.
Outra coisa curiosa entre estes dois, além da sua procura constante de protagonismo e das sua ligações directas ao "poder" instituído que gere as versões oficiais da Nasa e afins, é o facto de terem os dois surgido do nada e subitamente apareceram em todos os meios de comunicação oficiais "da Nasa" trabalhando para o mesmo fim em dois campos aparentemente opostos. A banalização de toda e qualquer teoria arqueológica extraterrestre.
Exactamente no periodo temporal mais activo tanto dos investigadores da tese arqueológica marciana, como dos apoiantes das conclusões de Sitchin.
Não deixa de ser curioso também, que ambos andem muito ocupados ultimamente, desde que há duas semanas atrás a chamada pseudo-ciencia de Sitchin teve a sua melhor vitória, (ou será vingança...(?)), de sempre na altura em que a Nasa mostrou ao mundo o esquema da nova versão oficial do nosso sistema solar. O mesmo desenho que Sitchin ha mais de vinte anos atrás tinha apresentado com base nas suas traduções e que durante este tempo todo foi considerado pelos "especialistas" (tipo Heiser) como sendo apenas fruto de uma imaginação inconsequente apoiada em más traduções de documentos simplesmente porque NÃO podia ser verdade e nada mais.
Notou-se bem há duas semanas atrás quem tinha razão e quem andou a traduzir mal os documentos Sumérios de ha 4000 anos atrás.
E não foi o Sitchin de certeza.
Não só o sistema solar proposto por Sitchin é neste momento uma realidade cientifica, como ainda por cima "ele" conseguiu calcular precisamente a posição actual do novo planeta descoberto agora pois segundo os cientistas-a-sério há milhares de anos atrás o agora reduzido a "planetoide" estaria exactamente onde a sua posição aparece descrita na documentação dos nossos antepassados da Suméria Antiga.

http://xfacts.com/x1.htm - Sigam todas as partes e prestem especial atenção ao (novo e actual) video da "page 1a" e já agora também á animação em flash da "page 5"

http://xfacts.com/xnews/index.html

http://www.xfacts.com/MUFON_LA/

Coincidências ? Talvez...talvez tão boas que precisamente agora, o Sedna já passou de novo de planeta a "objecto planetoide" e como já disse eu não tenho dúvidas nenhumas de que se a fama de Sitchin se espalhar muito por causa desta descoberta extraordinária, o agora planetoide Sedna ainda vai acabar sendo designado como cometa ou algo assim. Afinal a existência de Sedna é uma vitória para a chamada pseudo-ciência e certamente haverá muita gente interessada em que isso não se mantenha assim por muito tempo.

Como se pode ver já pela frenética e constante hiperactividade de Plait e Heiser em constantes actividades de "debunking" por todo o lado, alguém deve estar bastante incomodado com o facto de Marte se ter tornado de repente num planeta irmão da terra num passado remoto e ainda por cima na semana a seguir ainda oficializam um sistema solar que durante anos serviu para desacreditar Sitchin ?!
Alguém, algures, já deve andar bastante preocupado com as reputações de muito mais gente e por isso apertou obviamente o botão de alarme. Soltem os soldados do "debunking" para mais um novo ataque!

O mais injusto nisto tudo aqui é Sitchin está constantemente a ser atacado por Heiser e pelos inumeros sites-clone que vão fundamentar o seu cépticismo nas opiniões dele (muitos se calhar sem conhecerem as suas ligações á ciência cristã), mas no meio disto tudo Stichin não tem por onde se defender. Ainda tem menos acesso aos meios de comunicação que Hoagland ou qualquer investigador de Marte, pois quando o convidam para aparecer na televisão americana é para ser "debunkado", não tem computador pois ainda desenvolve o seu trabalho á antiga e por isso não está sequer a par do que se escreve sobre ele na internet de uma forma que depois possa andar sempre a rebater tudo e mais alguma coisa. Ainda por cima já está a caminho dos 90 anos o que não ajuda nada se se tiver de confrontar directamente com alguém com menos 50 anos que ele num debate público. Actualmente a única ligação de Sitchin ao mundo da internet é atravez do seu site oficial http://www.sitchin.com mantido por um seu amigo.
Fora este encontram-se pela net alguns sites interessantes que valem a pena serem consultados, embra não substituam de forma alguma os livros do leitor.


Para quem estiver interessado está uma resposta oficial a Heiser no seguinte endereço http://erikparker.com/articles/august02.htm

Sitchin pode e deve ter cometido muitos erros, agora uma coisa que nunca deixa de ser surpreendente é quando investigações de outras pessoas, feitas de uma forma completamente independente acabam invariávelmente por ir de encontro ao que Sitchin propõe nas traduções.
Aconteceu com os investigadores da tese arqueológica marciana e aconteceu com Robert Temple que durante uma vida investigou também o chamado Mistério de Sirius.
Surpreendentemente o mistério de Sirius, nas suas origens vai precisamente encaixar nas mesmas narrativas Sumérias de Sitchin de uma forma exacta e fascinante. E em contrapartida as deslocações dos Deuses pela Africa antiga encaixam perfeitamente no caso do contacto da tribo Dogon com os seus Deuses.
Este é um caso perfeito de uma teoria global que acaba aos poucos e poucos por ser complementada por peças fornecidas por investigadores diversos espalhados por toda a parte do globo.
Mais um sinal evidente de que algo se passou no passado mais obscuro da nossa civilização e que ao longo dos séculos foi esquecido ou transformado em mito e religião como forma de preservação desse mesmo conhecimento.
E o mais incrivel é que esse mesmo passado comum está registado detalhadamente pelo mundo fora, o que contradiz a velha questão da falta de provas. Elas existem, apenas não são interpretadas como tal pela moderna ciencia que parece só aceitar um documento como prova factual se esse vier registado á moda moderna, com um numero de arquivo e com um selo colado. Qualquer prova documental que não se encontre de uma forma "moderna" é logo remetido para a condição de mito ou lenda por uma ciencia que acima de tudo tem medo de investigar em detalhe uma verdade que poderá comprometer não só a ordem religiosa, como social como principalmente económica do nosso mundo.
Agora provas de uma civilização avançada na antiguidade não faltam e é para aí que vamos na parte 13.


Luis Peres (34 anos)
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<b>Parte 13 - A MISTERIOSA TÉCNOLOGIA DOS TEMPOS ANTIGOS - INDIA</b>

Contariamente á percepção ocidental, a ciência a sério não é um bloco monólitico permanentemente em constante desacreditação de qualquer tema mais misterioso ou controverso. Essa é apenas a face visivel de um segmento personificado por um conjunto de pessoas que se servem do próprio conceito cientifico ortodoxo para justificar a supremacia de tais opiniões. Opiniões que a maioria das vezes são formadas apenas com base naquilo que cada um conhece no momento e nada mais. E pior ainda, muitas vezes essas opiniões cheias de certezas ciêntificas partem de quem não conhece o tema que pretende desacreditar e nem o quer conhecer, pois na sua perspectiva se alguma vez entrar por esse caminho então isso quer dizer que entrará pela pseudo ciencia e não pelo caminho racional de uma ciencia que julga conhecer e deseja defender a todo o custo.
Acontece que a defesa da ciência não deve ser feita escondendo a cabeça na areia, tapando os olhos e os ouvidos e muito menos formando-se opiniões com base numa suposta cartilha de certezas cientificas que na realidade não existe nem é apregoada como algo a seguir por um qualquer "sacerdote" guardião dos templos da sabedoria ocidental, (embora muitos o tenham tentado).
Ciencia é ciencia em qualquer parte do mundo. Toda a gente investiga da mesma maneira, recorrendo aos mesmo métodos e usando o mesmo tipo de fontes independentemente de onde quer que esteja. Portanto, como justificar que os Ocidentais tenham uma visão tão redutora do conceito cientifico?
Para o cidadão comum, a Ciência parece ser mais uma cartilha de certezas absolutas que não podem ser contraditas de modo nenhum, do que um desafio intelectual e uma procura de conhecimento constante.
Para o cidadão ocidental típico, parece que só existe o que ele viu escrito (muitas vezes nem aprendeu), nos livros de escola quando andava nos liceus. E claro não esqueçamos os documentários na televisão. Esqueçamos sim as motivações mais politicas por detrás de cada versão cientifica oficial, porque se os senhores cientistas do ocidente afirmam ter a certeza do que dizem, então é porque não há mais nada a dizer sobre o assunto...porque os senhores estudaram e pronto.

Entremos directamente no que interessa e podemos começar imediatamente pela India.
A India é um bom exemplo daquele outro lado da ciencia que parece ser completamente desconhecido do cidadão Ocidental pois é verdadeiramente em muitos assuntos "o outro prato da balança". O que não quer dizer que esteja em oposição. Contribui isso sim para o equilíbrio de conhecimentos, embora essa contribuição nem sequer seja referida quando o Ocidente prepara os tais "manuais escolares" para divulgação ao povo, não vá agora o povo começar a fazer perguntas que não podem ser respondidas imediatamente nos telejornais e isso é mau pois causa agitação politica e é sempre chato para quem está muito descansadinho no poder.
Portanto como resultado deste tipo de atitude de égocentrismo cientifico Ocidental, aos olhos de muita gente importantes descobertas cientificas e relatos históricos feitas no Oriente ainda continuam a ser vistas apenas como uma curiosidade e umas lendas giras que não podem de modo nenhum ter qualquer importância porque, senão os senhores cientistas (americanos) do Ocidente já tinham dito qualquer coisa sobre o assunto no Discovery Channel.

Contrariamente ao Ocidente, o que para a nossa cultura são factos giros para se fazer piadas nos documentários e para fazer com que certos cientistas pareçam muito inteligentes perante os leigos, para os cientistas Indianos (e Orientais em geral), são factos históricos reais, ou no minímo ainda alvo de estudo sério de modo a poder comprovar ou não a sua veracidade. O Oriente tem uma visão muito própria por exemplo da análise de documentação antiga.
O que para um cientista ocidental não passa de um texto inconsequente cheio de mitos e histórias de Fantasia para povos primitivos, para o mesmo tipo de cientista na sua versão oriental, esse documento é um texto histórico a considerar sériamente. Não só pelas informações que poderá conter mas principalmente porque se tem a consciência de que há milhares de anos não haviam propriamente jornais e portanto os nossos antepassados apenas poderiam deixar registada a sua "história" atravez da forma que era comum na época.

A ciência ocidental devido a sua compartimentação, normalmente analisa este tipo de documentação de uma forma individual, ou seja, por exemplo, apenas trabalha num documento uma equipa de Linguistas e Historiadores quando se calhar até deveriam estar presentes durante as traduções desses documentos antigos, um antropólogo, um biólogo ou até mesmo um engenheiro e isso nunca acontece de modo a poderem imediatamente reconhecer qualquer parte da narrativa como aquilo que realmente é pois de outra maneira o tradutor irá certamente remeter tudo para a área da lenda e do mito.
Como tal temos na ciência ocidental apenas Linguístas a trabalharem isoladamente , lendo e interpretando textos que se calhar deviam mas era estar a ser lidos por engenheiros de modo que pudessem ser realmente traduzidos correctamente e tirando desses documentos históricos antigos toda a informação que realmente poderá constar dessa documentação.

Mas tal nunca acontece, pelo menos não na parte ocidental da ciência séria. Quando muito haverá alguém como Sitchin que depois até pega em vários tipos de documentos que aparentemente contam apenas lendas, compara-os e descobre que até fazem parte de um todo. Mas se calhar aí já é tarde, pois a ocidentalizada ciência-a-sério já emitiu sobre esse material um parecer oficial e portanto o assunto estará encerrado sendo tudo o que vier a partir daí apenas devaneios fantasistas de pseudo-cientistas que não têm mais nada para fazer.

A ciencia ocidental oficial, limita-se a estudar individualmente um assunto, até porque muito ego pessoal depende da glória que poderá obter (isto para já nem falar de financiamentos) quando o que deveria ser feito era uma comparação global com varias areas de conhecimento de modo a poder-se validar de uma forma honesta qualquer descoberta mais anómala. No entanto isso não acontece.
Por exemplo, conhecem as famosas, Linhas de Nazca no Peru?
As tais que contêm desenhos imensos criados num planalto junto ao mar e que só podem ser reconhecidos do céu ?
Pois o que ninguém sabe, (e estou aqui a falar de conhecimento popular), é que apesar de todas as explicações racionais de todos os cientistas ocidentais que estudaram individualmente o assunto, desmistificando-o ("em definitivo"), "provando" que não tinham nada que ver com fantasias modernas sobre ovnis, afinal essas mesmas linhas já estavam referidas em documentos históricos antigos da própria India e com um propósito bem definido.
Textos em Sanscrito, sobre os antigos Vimanas (carros voadores da antiga india) referem por exemplo que antigos reis e dignatários Indianos chegaram a visitar "Rasatala" (Peru), partindo de "Varunalaya" (Borneo) e dizem que as agora misteriosas linhas de Nazca serviam de guia á aproximação desses mesmos "vimanas" que ao chegarem ao Peru saberiam então para onde seguir para atingirem o seu destino na América do Sul.
E tudo isto, está descrito em documentos históricos Indianos, tão legítimos como qualquer documento Histórico do nosso país e este tipo de informação só não está mais divulgada precisamente por causa dessa barreira "cientifica" entre o Ocidente e o Oriente que travam desde sempre uma silenciosa batalha cultural pela supremacia de uma identidade ciêntifica própria. Obviamente aqui no ocidente só conhecemos o ponto de vista dos nossos cientistas. O que não quer dizer que do lado Oriental não haja também posições bem definidas pois contráriamente ao que se passa aqui deste lado da ciencia, o que para o Ocidente não passa de lendas e mitos, para o Oriente são factos históricos respeitados que inclusivamente são ensinados nas escolas. Se calhar é porque são povos primitivos...ou ateus, iludidos pelo Demónio, segundo a prespectiva de cientistas tão a sério como Heiser.

Agora, independentemente da indiferença ocidental perante o passado técnológico do Oriente, a verdade é que ninguém pode contestar que existem factos registados pela História humana Oriental que desafiam por completo a visão oficial cientifica do nosso mundo actual no que toca a alguns aspectos (tal como Darwind desafiou o estabelecido pela Igreja anos atrás). São lendas...
O extraordinário nisto tudo é que estas lendas vêm tapar precisamente os buracos que existem até hoje nas explicações cientificas que se esforçam por "encaixar" peças á força de um puzzle que poderia ser facilmente completado se muita gente se dignasse a olhar sériamente para toda a documentação que existe do outro lado do mundo. E o mais interessante é que estas "lendas" já existiam nesta forma muito, muito antes de sequer esses buracos terem aparecido nas teorias da moderna ciencia ocidental oficial.
Não deixa de ser extraordinário encontrarmos respostas para perguntas que ainda nem sequer tinham sido formuladas nos tempos modernos em documentos históricos de há milhares de anos atrás.
E mais extraordinário ainda é este lado ocidental continuar a agir perante a opinião publica como se nada exista, perdendo tempo á procura de respostas que já existem á sua espera há muito. Inclusivamente difundidas por colegas seus cientistas do outro lado do mundo. Mas o que percebem os Ateus de ciencia a sério, certo?...

Então, continuando ainda na India, vamos só ver apenas mais uns pequenos exemplos de descrições exactas a propósito de técnologia antiga avançada. Lembro que tudo isto está contido em textos antigos reais e oficializados. Nomeadamente na grande Epopeia Indiana Sagrada, o Mahabaratha que narra tempos incriveis ao pormenor nas suas milhares de páginas.
No fim desta parte dar-lhes-ei um link excelente sobre toda a cultura Hindu contendo mais pormenores sobre isto tudo do que alguma vez vocês terão tempo para os ler de uma assentada.
Vejamos então alguns exemplos, vou referir apenas uns bocadinhos do site. Era para usar a minha documentação bibliográfica pessoal para falar sobre este tema, mas o conteúdo deste site está tão bem organizado que decidi nem me preocupar mais com o assunto. Portanto cá vão uns exemplos de que poderão encontrar extensivos detalhes depois se consultarem o site.

Vimanas - Na literatura da India existem constantes descrições de máquinas voadoras que são essencialmente chamadas de - Vimanas.
Dividem-se em duas categorias, as máquinas feitas pelo homem que se parecem com aviões e voam com a ajuda de asas semelhantes ás dos pássaros e as máquinas de estrutura variável que voam de uma maneira misteriosa e normalmente nunca são construidas por seres humanos.
Essas máquinas voadoras humanas, são descritas básicamente em literatura medieval secular escrita em Sanscrito e que trata directamente de temas a ver com arquitectura, automatização, motores de aplicação militar e outro tipo de maquinetas mecânicas diversas.
Os Vimanas dos Deuses, são descritos em textos antigos como o "Rg Veda", o "Mahabharata" e o "Ramayana" em contém na verdade muitas características daquilo a que hoje se associam aos avistamentos Ovni mais conhecidos.
Os textos antigos sobre Vimanas, são tão numerosos, que necesitariamos agora aqui de volumes para relatar o que eles dizem. Os antigos Indianos que construiam eles próprios essas máquinas, escreveram manuais de vôo inteiros a propósito do controlo dos Vimanas, muitos dos quais ainda existem e alguns foram inclusivamente traduzidos para Inglés. Um textos chamado, "Samaraanganasutraadhaara", é um tratado ciêntifico a propósito de tudo e mais alguma coisa sobre a forma de se viajar pelo ar num Vimana.

Visitantes extraterrestres - De acordo com o Dr.V.Raghavan, ex director do departamento de Sanscrito da prestigiada Universidade de Madras na India, a India foi visitada no passado por seres que seriam exteriores á Terra. O Dr.Raghavan afirma que varios documentos em Sanscrito com uma idade de vários séculos, provam que extraterrestres vindos de fora da Terra visitaram a India.
Afirma o Dr.Raghvan - " Cinquenta anos de investigação destes textos antigos, convence-me que existem seres vivos em outros planetas e que eles visitaram a Terra em tempos tão recuados como o ano 4000 a.C. (mais uma investigação independente que coincide com o conteúdo das traduções de Sitchin).
Continua o Dr. Raghvan - " Existe uma quantidade enorme de informação fascinante sobre máquinas voadoras e até mesmo sobre armas saídas da ficção-cientifica que pode ser encontrada nas traduções das Vedas (Escrituras), nos Épicos Indianos e em muitos outros textos de antigo Sânscrito.
No Mahabharata existe a noção de armas Divinas que lançam relâmpagos e raios, até mesmo de uma espécie de arma hipnótica. E nos escritos Ramayana existem descrições de Vimanas, ou máquinas voadoras, que navegavam a grandes alturas com a ajuda de um grande e brilhante vento propulsor."


Guerra Atómica - Textos como o Ramayana, Mahabharata e muitos outros, falam de uma guerra terrível que teve lugar, dez ou doze mil anos atrás entre Atlantida (apenas um nome) e Rama, usando armas de destruição que até á segunda metade do século XX nem poderiam sequer ser imaginadas por qualquer leitor.
O texto Mahabharata, conta sobre o enorme poder destrutivo dessa guerra - " ...(a arma) era um projéctil único carregado com todo o poder do universo. Uma coluna incandescente de fogo e fumo tão brilhante como mil sois, ergueu-se em todo o seu esplendor. Um titânico raio, um gigantesco mensageiro da morte, que reduziu a cinzas toda a raça dos Vrishnis e dos Andhakas. Os corpos ficaram tão queimados que ficaram irreconhecíveis. O cabelo e as unhas cairam, cerâmica quebrou-se sem causa aparente e os pássaros tornaram-se brancos...após algumas horas todos os alimentos estavam infectados...para escapar a este fogo, os soldados atiravam-se para os riachos de modo a se lavarem e ao seu equipamento."

Como alguns de vocês devem saber a India (e não só) contêm ainda hoje muitos lugares que contêm elevadas e anómalas quantidades de radiação "natural", o que muita gente desconhece é que há alguns anos atrás, Quando a cidade de Mohenjodaro, foi escavada por arqueólogos, foram encontrados esqueletos postrados nas ruas de mãos dadas como se alguma grande tragédia se estivesse prestes a abater sobre eles no momento das suas mortes.
Estes esqueletos estão entre os mais rádioactivos alguma vez encontrados, inclusivamente com uma radiação exactamente equivalente aquela encontrada nos corpos de Hiroshima e Nagasaki.
Um dos achados que devem lembrar-se inclusive de já terem visto referido em documentários que passaram inclusivamente na RTP2 foi inclusivamente o de algumas cidades antigas cujo os tijolos e pedras das construções estavam misteriosamente vitrificados, fundidos em conjunto.
O mais extraordinário é que este tipo de cidades "vitrificadas" foram não só encontradas na India, como também na Irlanda, Escócia, França, Turquia e em muitos outros lugares.
Não existe explicação para este tipo de vitrificação que não seja como sendo o resultado de uma explosão átómica.
Como tal coisa não pode ser aceite pela nossa ciência Ocidental, oficialmente o mistério está em aberto, á espera de mais outra explicação que "encaixe".
Mais uma vez notem como tudo isto se liga também ao que Sitchin relatou nas suas descobertas e portanto confirma inclusive que o velho investigador afinal percebe muito mais de linguas antigas do que Heiser pretende fazer crer ao publico leigo neste assunto.

Como estes, existem centena de outros exemplos que referem sempre o mesmo tipo de detalhes, portanto se quiserem saber mais (muito mais), aconselho-vos uma consulta detalhada deste site que é definitivamente do melhor que se pode encontrar na internet sobre o tema dos Antigos Astronautas. E mais fascinante é que nem sequer é um site ligado a qualquer "maluco da conspiração" mas sim um site "a sério" sobre a cultura Hindu, portanto estes nem sequer podem ser acusados de charlatões pela comunidade cientifica ocidental.
Todo o conteúdo deste site é um fantástico exemplo daquilo que já se conhece sobre o tema de visitas extraterrestres no passado mas que apenas se mantém um assunto polémico porque a suprema ciencia ocidental se recusa a analisar os documentos que existem, preferindo ignora-los.
Não ignorem portanto vocês este site, e explorem-no em detalhe mesmo que não sigam mais nenhum link que dei.
O ideal seria até que não continuassem a ler o meu texto até explorarem bem tudo o que poderão encontrar neste site
Podem começar por aqui:

http://www.atributetohinduism.com/Vimanas.htm

Porque não se fala concretamente de tudo isto na versão Ocidental da ciencia ? Aqui estou em crer que não será alheio um certo sentimento de territorialidade cultural. Uma rivalidade intelectual.
Do mesmo modo que ainda custa a muito ocidental Europeu engolir o facto de que muita da nossa ciência moderna partiu exactamente de culturas Arabes do passado que já tinham uma ciência precisa enquanto os Europeus viviam numa Idade Média cheia de superstições religiosas, certamente também não será muito agradável ou politicamente correcto, agora o Ocidente também ser obrigado a reconhecer que os povos Orientais de há milhares de anos também tiveram uma ciência óbviamente avançada. E muito menos será fácil para os ciêntistas Americanos que até inventaram foguetões para irem á Lua e tudo, reconhecerem (ou descobrirem) que milhares de anos antes de sequer se ter inventado a América já uns povos Asiáticos andavam a passear pelos céus de "avião" e não só !
Ainda por cima quando a visão Ocidental do Oriente continua a ser algo paternalista, tipo, coitadinhos, não sabem, são muito primitivos, têm aqueles comboios cheios de gente nos telhados e pensam que percebem de ciencia a sério...têm aquelas religiões falsas todas em vez de acreditarem no Senhor, não podem ser muito bons no que toca a procurar a verdade em outras coisas, pois não ? Vêem?...Tomem lá esta explicação para os vossos supostos documentos históricos...vêem...são tudo lendas, vocês nunca tiveram aviões no passado e muito menos naves espaciais, afinal toda a gente inteligente sabe que foram os americanos que foram á Lua...nunca viram uma nave Indiana na Lua pois não?...Aprendam conosco porque temos especialistas em Linguas Antigas...além disso também temos antropólogos famosos que compreendem perfeitamente a 100% tudo da vossa cultura Indiana (apesar de terem nascido no Texas) e esses senhores (que percebem mais de referências culturais que os Indianos), já lhes explicaram que vocês não são capazes de traduzir bem os vossos próprios documentos porque vocês acreditam todos nessas lendas muito giras...não são documentos históricos, não são relatos de técnologia antiga...vocês não percebem... não viram o nosso documentário sobre a India ? ... Tá lá tudo. Como é que vocês podem continuar a achar que haviam helicópteros antes de Jesus Cristo ?...Vá lá, aprendam conosco que a gente ensina...a gente depois oferece uns autocolantes da Nasa...

Acima de tudo, a ciencia actualmente é uma forma de politica e quando aliada á religão, tanto serve para eleger candidatos como para desacreditar provas historicas que de outra maneira seriam consideradas provas cientificas evidentes.
Infelizmente tudo depende dessas provas estarem do lado certo da religião e tal não acontece nos dias de hoje. Podem ter a certeza que se toda a documentação sobre Vimanas tivesse sido recolhida nos Eua, já hoje a Nasa exibiria orgulhosamente graficos, gravuras e desenhos das primeiras naves espaciais "americanas" de há milhares da anos atrás.
Como essas provas provêm de países que ainda por cima nem sequer são cristãos é meio caminho andado para uma desacreditação, pois para um orgulho ocidental seria demasiado um dia ter que admitir que pobres ateus alguma vez tenham conseguido voar muito antes de se ter inventado sequer oficialmente o avião.
E no que toca aos EUA, não esquecer claro, os cientistas Ocidentais como o Heiser, saidos da comunidade evangélica fundamentalista cristã que ao provar-se um dia que a India por exemplo teve uma técnologia avançada no passado irão imediatamente concluir que finalmente existirão as provas que faltavam para afirmar que o Demónio andou a espalhar as suas obras pelo mundo criando com isso os Ateus que vão contra a Palavra do Senhor.
Vade retro !

Em todos os sentidos...

Recentemente um produtor de televisão resolveu fazer uma série abordando precisamente todos estes pormenores dos quais dei aqui nesta parte um breve exemplo e foi completamente trucidado por certos senhores que aparentemente ficaram muito insultados apenas pelo facto das coisas terem sido divulgadas atravez de uma forma mais mediática.
Sigam os links, explorem-nos bem e divirtam-se a constatar como no campo de batalha da ciencia a sério vale tudo para manter a reputação de muitos senhores intacta: É caso para se dizer - Praise the Lord (of dogmatic science) e não só.

http://www.alternativescience.com/myste ... of-man.htm

http://www.bcvideo.com/

http://www.alternativescience.com/scien ... orship.htm

http://www.alternativescience.com/pseudoscience.htm

E é este tipo de ciencia supostamente muito séria que forma a opinião do cidadão comum que não se preocupa em sequer saber mais sobre os assuntos perpetuando um Sistema que faz avançar a ciencia com base em politica e egos inflacionados e não em descobertas reais.
Isto da descoberta tem muito que se lhe diga. Primeiro que tudo há que ser conveniente.


Luis Peres (34 anos)
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<b>Parte 15 - A MISTERIOSA TÉCNOLOGIA DOS TEMPOS ANTIGOS - AMÉRICA DO SUL.</b>

Tal como na India, também na América do Sul existem aquelas "lendas" que são globais a todo o mundo antigo, a Guerra dos Deuses, o Dilúvio e os Carros dos Céus entre muitas outras.
Segundo os documentos antigos tudo indica que os Deuses mantiveram uma presença constante junto dos seus "trabalhadores primitivos" ao longo de muitos anos, mas sempre cada vez mais de uma forma reduzida e cada vez mais diminuta ao longo do tempo até que finalmente partiram de vez por razões que neste momento só podemos ainda espécular.
As pessoas quando houvem falar deste tema, imaginam logo cidades técnologicas mas na realidade há que frisar, que a terra foi sempre um "acampamento" para os nossos visitantes. Até mesmo na Ásia onde a sua presença após certo período aparentemente se intensificou as hipóteses se encontrar alguma vez um "ovni" enterrado são no minimo diminutas, pois segundo Sitchin e mais alguns investigadores é evidente que os Deuses apesar de interagirem constantemente com as civilizações antigas evitavam ao máximo disponibilizar directamente aos "trabalhadores primitivos" qualquer técnologia directa.
A "magia" sempre foi um dominio dos Deuses e nunca esteve ao alcançe das mãos dos humanos, mesmo durante essa Era dourada da presença dos visitantes na Terra.
Como diz Arthur Clarke, - "Uma técnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia" e nada expressa melhor isso do que a profusão de relatos e descrições encontradas principalmente em textos de cariz religioso que por toda a parte do mundo narram as mesmas histórias referentes ao mesmo período temporal.
A mesma afirmação também justifica de certa maneira o referido nos textos antigos. Justifica o porquê dos seres humanos apesar de conviverem diáriamente com técnologia avançada numa época passada, acabarem no final por nunca terem deixado grandes provas físicas dessa mesma técnologia para as gerações futuras. Simplesmente a humanidade não compreendia a "magia" dos Deuses e portanto seria mais que óbvio que os Deuses nunca lhes permitiria o acesso directo a técnologias que estavam para lá da compreensão do ser humano. É sempre referido que quando um humano desejava obter algum beneficio mágico ele tinha obrigatóriamente de recorrer directamente aos Deuses e á sua disposição na altura para conceder ou não essa benesse.
Os Deuses guardavam muito bem o que lhes pertencia e como tal como os escritos afirmam, quando se foram embora levaram toda a "magia" com eles. O que coincidiu precisamente com um retrocesso social da propria humanidade que a partir da partida dos Deuses ficou sózinha envolvendo-se em sucessivas guerras e fazendo perder-se pelos tempos todos os pormenores prácticos que vinham dos conhecimentos transmitidos pelos Deuses. Por este motivo, a humanidade teve de voltar a aprender tudo de novo e mesmo agora ainda não conseguimos reproduzir a construção de uma pirâmide usando o método que se julga ser o usado pelos nossos antepassados.

Os Deuses, não deixaram caixas de material espalhadas pela Terra quando se foram embora. O que não quer dizer que não tenham ficado artefactos espalhados pelo mundo, os mesmos artefactos anómalos que de vez em quando surgem nas escavações arqueológicas e que rápidamente são remetidos para as caves dos museus porque não se "encaixam" de modo nenhum com a versão histórica estabelecida oficialmente. Poderiamos falar muito sobre isto agora, mas devido á falta de tempo e espaço só posso remete-los para as investigações de por exemplo Robert Temple que é um dos mais minuciosos investigadores nesta área da recolha de provas de uma civilização técnológica antiga. Procurem os seus livros na amazon.
Os Deuses partiram, levaram consigo o que trouxeram e deixaram o planeta practicamente tal como estava quando eles chegaram, á excepção de que também tinham deixado para trás uma versão evoluída de uma criatura antes primitiva mas que tinha sido alterada genéticamente para servir os seus propósitos, tendo rápidamente tornado-se mais inteligente do que aquilo que os Deuses inclusive puderam alguma vez prever. Isto de acordo com o que está descrito nos textos.
Levaram tudo, mas não levaram a imagem da sua presença.
A humanidade registou tudo o que pode sobre os dias dos Deuses na terra, das melhores maneiras que a sua técnologia o permitia pois os Deuses não deixaram apenas ao homem os conhecimentos para contruirem edificios mas também o dom da escrita que serviu para que a sua história tenha chegado até aos dias de hoje, mesmo que debaixo da capa do "mito" para os actuais habitantes ocidentais do planeta.
Portanto com o declínio da humanidade, os conhecimentos que ainda restavam foram sendo transformados em mitos e religião, mas a imagem dos Deuses foi sempre preservada no centro dessas formas de adoração inconsciente a um passado remoto.
Escreveram-se livros e construiram-se templos.

Num desses templos há algumas décadas atrás, descobriu-se no Peru por exemplo a seguinte escultura que abalou a comunicação social e foi a sensação mediática da altura.
Sigam o link:

http://www.horizonarts.com/images/g11.jpg

http://www.mesoweb.com/palenque/monumen ... imanas.htm pois só assim poderão perceber o contexto da minha afirmação anterior.
O facto de Pakal estar inclusivamente representado "aos comandos" da máquina pode nem querer dizer que ele a tenha de facto comandado. Pode muito bem ser uma representação de um Rei manobrando um instrumento dos Deuses mas de uma forma interpretativa de modo a conceder-lhe um status especial e não quer obrigatóriamente dizer que represente o governante a voar na "nave" por sí próprio.
Agora que isto represente uma árvore é que parece ainda ser mais ridiculo do que representar um Vimana ! É impressionante como os cientistas a sério usam a própria espéculação pessoal e a transformam subitamente em factos reais e justificados. Se esta explicação tivesse saído de um pseudo cientista qualquer obviamente que seriam imediatamente ridicularizada, mas como vem da parte de quem controla neste momento o acesso ao monumento, então já é um facto oficial.

Portanto o facto da ciência-a-sério, achar que apontando o pormenor de que quem está ao comando do foguetão é o Rei Pakal e não um extraterrestre vai servir para desmistificar de uma vez por todas o assunto só mostra o quanto certos cientistas que formam opiniões nas pessoas comuns andam desinformados sobre o próprio assunto que pretendem desmistificar.
Como de costume fazem-no apenas partindo dos pormenores que lhes servem para manter a sua posição de sábios reconhecidos e não atravez de uma verdadeira e cuidada investigação do que pode estar mais ligado áquilo que estudam.

A Ciência a sério vive numa aparente contradição.
Por um lado, quando lhe convêm, justifica por exemplo as semelhanças entre as pirâmides de várias partes do mundo com o facto de num passado remoto ter sido aparentemente possível que tivesse havido algum contacto entre civilizações distantes. Por outro quando essa mesma hipótese já serve para apoiar teorias que não lhes convém então aí jé ninguém refere o assunto.
E o mais grave disto tudo é que parece que isto varia de acordo com o cientista que responde sobre o tema, mostrando que a ciencia-a-sério não só anda desinformada ao atacar tão mal um assunto que não conhece em pormenor, mas principalmente, anda desorganizada pois dentro do próprio sistema ortodoxo as versões variam de acordo com quem as transmite.
Algo que já não é tão comum dentro dos chamados, pseudo-cientistas. Talvez por a necessidade ser maior e não haver propriamente um ego a proteger existe uma maior troca constante de informação entre toda a gente o que leva inevitavelmente a conclusões mais rápidas. O que não quer dizer que esteja sempre toda a gente de acordo, mas pelo menos o diálogo existe assim como a troca de provas que ajudam a tornar consistente uma teoria que deve ser estudada de uma forma global e nunca atravez de um método compartimentado como é práctica na ciencia a sério em que cada cientistazinho está no seu canto senhor das suas certezas.

A palavra "astronauta" associada a Pakal, pode no entanto também não ser correcta. Por exemplo de acordo com a parte da história no que toca á sua ligação á India, a máquina voadora conduzida pelo Rei pode muito bem ser um Vimana e isso não implica que tenha de ser uma nave espacial.
Pela gravura apenas se pode concluir que aquilo parece de facto um veículo voador comandado por um piloto e isto leva-nos até ao link seguinte que aconselho explorarem em detalhe pois é uma análise técnica da gravura em pormenor. Indispensável a consulta pois demonstra muito bem que a gravura representa tudo menos uma árvore..

http://www.earthmatrix.com/serie26/pakal-01.htm


------ //// ------

Haveria muito mais para colocar aqui com exemplos bem interessantes de anómalias arqueológicas ignoradas, ou melhor ainda..."adaptadas" pela face séria da ciencia, mas como já perceberam este texto já vai longo e portanto por agora vou ficar por aqui no que toca a mais exemplos. Como já notaram cada exemplo requer practicamente um capítulo para falar dele em detalhe e portanto não será agora boa ideia apenas falar superficialmente de cada enigma.
Uma abordagem mais detalhada sobre vários exemplos ficará então para a página web que estou a preparar usando todo este material e que estará on-line daqui a um par de meses.

Para quem não quiser esperar aconselho uma investigação por conta própria. A net não é o local indicado para aprofundarem estes temas, mas como não tenho outra maneira de apontar um caminho que desperte a vossa curiosidade aqui ficam uns links. A minha sugestão como de costume é que os espreitem, mas depois procurem literatura sobre o assunto.


Dropas

http://members.aol.com/pgrsel2/dropas/index.htm - site de apresentação estranha, mas com um ambiente perfeito sobre os misteriosos visitantes da antiga China. Um dos mistérios mais conhecidos por quem se interessa por este tema, mas um dos mais desconhecidos do grande público ocidental.
http://www.crystalinks.com/dropa.html - Mais sobre os Dropas
http://paranormal.about.com/library/wee ... once=true& - E mais uma.


Nasca

http://www.crystalinks.com/nasca.html


Sirius

http://www.crystalinks.com/dogon.html - Mistério de Sirius
http://www.lunaranomalies.com/temple.htm - Mais sobre o mistério de Sirius


Vários mistérios

http://www.marsearthconnection.com/civilizations2.html
http://www.marsearthconnection.com/unsolved.html




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" SWINDON: What will History say ?
BURGOYNE: History, Sir will tell lies as usual." - Sir George Bernard Shaw , The Devil´s Disciple (1901) Act 3


<b>Parte 16 - MARTE, POLÉMICAS E MAIS PRESSÕES</b>

Então mas afinal o que tem tudo isto a ver com Marte?
Provavelmente tudo, provavelmente nada.

No que toca a este assunto dos Antigos Astronautas, é óbvio existem muitas opiniões discordantes. E agora deixemos os cépticos fundamentalistas á parte.
Se há um assunto em aberto é este e como tal mesmo dentro da chamada "pseudo-ciencia" há opiniões divergentes.
Por exemplo, apesar do trabalho de Sitchin ter tido um contributo importante para fundamentar cientificamente aquilo que muita gente apenas poderia imaginar antes dele aparecer, á luz das novas descobertas sobre Marte e em particular sobre a cintura de asteroides existem peças deste enorme puzzle que não se encaixam.

Por exemplo, voltando ao trabalho do Dr Flandern com a sua hipótese do planeta que explodiu.

http://www.metaresearch.org/solar%20sys ... ph2000.asp

Até há semanas atrás, Marte nunca poderia ter tido vida, porque nem sequer poderia ter tido água por uma simples razão. Não havia maneira da gravidade de Marte puder suster oceanos.
De repente, agora Marte afinal já teve oceanos e ainda por cima de água salgada. Oficialmente para a ciencia, isso constitui um grande mistério pois não têm (ainda) explicação para que tal possa ter sido assim. Para a Nasa, por agora oficialmente apenas se sabe que existiram oceanos e nada mais e portatanto a nível oficial nem sequer há declarações cientificas a explicar como puderam ter existido.

Não ha a nível oficial, mas a teoria do Dr Van Flandern faz parte da explicação. Explicação que para infelicidade da "Nasa" partiu mais uma vez de um cientista independente e pior ainda, segundo os mais recentes dados sobre a cintura de asteroides há cada vez mais indicios de que a teoria independente tem tudo para estar certa. E aqui são "indicios" porque a explicação que eles comprovam não foi originada pela ciencia oficial. Se tivesse sido, os "indicios" já seriam - provas - tal como aconteceu agora nesta história dos oceanos em Marte em que básicamente a glória da descoberta foi mediáticamente "adaptada" para servir os propósitos politicos oficiais, deixando para trás quem realmente primeiro provou o facto e tentou apresentar o assunto ao público tendo sido constantemente impedido de o fazer ao longo dos anos pelo dominio politico e mediático de quem não pode admitir que os outros sejam os primeiros em vez da Nasa.

Acontece tudo indica, que a teoria do Dr Flandern daqui a uns anos vai certamente ser ...digamos..."adaptada" (não adoptada), pela Nasa e portanto quando isso acontecer provar-se-á um buraco importante na teoria de Sitchin. Isto claro se quisermos tentar liga-la á teoria arqueológica Marciana de uma forma mais directa.

Vejamos, segundo os investigadores da teoria arqueológica marciana, o facto da investigação de Sitchin estar tão bem fundamentada por uma investigação cientifica séria e rigorosa indica que haverá pelo menos algo no que ele afirma que poderá estar muito correcto. A visita de antigos astronautas num passado remoto. . Agora até que ponto é que esses mesmos astronautas antigos, poderão estar ligados a prováveis ruinas antigas em Marte ? Terá Marte (e a Lua), servido de ponto de passagem?
Acima de tudo, e sem entrar agora em detalhes técnicos que poderão encontrar nos livros de Sitchin e no site de Flandern, o facto é que em termos de localização temporal é possivel juntar as duas coisas pois a altura em que decorrem os acontecimentos narrados por Sitchin é comum ao período que o Dr Fladdern propõe para a explosão do tal planeta que terá existido entre Marte e Jupiter e que hoje é a cintura de asteroides.
Explosão essa que veio provocar então um cataclismo em Marte tornando-o naquilo que conhecemos hoje em dia.
Tudo isto tem muitos pormenores á sua volta e portanto é-me totalmente impossivel apresentar agora mais detalhes.

O problema aqui é que alguns autores apontam o facto da teoria do Dr Flandern não ter um correspondente nas narrações descritas nos antigos documentos traduzidos por Sitchin e portanto poderá haver aqui um encalhe quando se tentam juntar as peças de ambas as teorias para criar uma única que pudesse justificar o que se sabe hoje em dia sobre as duas hipóteses. Enquanto que segundo Sitchin, os Deuses Sumérios seriam astronautas vindos de um 12º planeta, para outro autor Alan Alford, a terem existido esses contactos extra-terrestres no periodo que Sitchin descreve eles teriam vindo de habitantes não do planeta que Sitchin refere mas sim do planeta que Flandern propõe e que actualmente já é uma séria hipótese a seguir.
Portanto em que ficamos ?
Se por um lado, o trabalho de Sitchin foi semanas atrás mais uma vez comprovado pela oficialização do novo aspecto do nosso sistema solar, (exactamente identico ao que ele tinha proposto como sendo descrições dos antigos astronautas), por outro lado é um facto que Marte precisa de algo que tenha exercido um forte atracção gravitacional de modo a ter mantido os oceanos passados agora oficializados na sua superficie.
Por outro lado, enquanto Sitchin propõe a sua teoria detalhada sobre os antigos astronautas, por outro Alan Alford tem uma outra resposta que apesar de anular á partida muito do trabalho de Sitchin não anula a hipotese dos antigos astronautas como ainda se consegue ligar com o trabalho do Dr Flandern.
Portanto, no meio disto tudo onde poderá estar o caminho correcto ? Sitchin tem dezenas de afirmações provadas e documentadas até por quem não apoia a sua hipótese extraterrestre, Alford tem uma outra teoria que poderá encaixar perfeitamente naquilo que tanto Fladdern como a ciencia oficial precisam para justificar a existência agora dos velhos oceanos de Marte.
No fundo o problema aqui resume-se á questão, de onde vieram esses antigos astronautas. De um 12º Planeta como propõe Sitchin, ou de um planeta entre Marte e Jupiter como propõe Alford ?
E se nunca existiram antigos astronautas, como justificar então as semelhanças matemáticas, topográficas, geométricas e não só entre os "monumentos" em Marte e os seus equivalentes na Terra? Tudo uma enorme coincidência á escala do sistema solar? Isto para já nem falar na herança cultural comum da humanidade com um inicio precisamente nessa Era em que os Deuses supostamente caminhavam por entre os humanos e podiam inclusivamente serem não apenas tocados mas inclusivamente feridos pelos nossos antepassados.

http://www.eridu.co.uk/Author/human_ori ... ssage.html

Portanto, até que ponto é que Sitchin pode estar certo ou errado ? Tendo em conta que a parte mais detalhada da sua investigação lida mesmo com a presença dos Deuses na Terra por agora é legítimo pensar-se que essa parte poderá estar certa e que realmente num passado remoto visitantes estiveram realmente no nosso planeta influenciando para sempre o curso da nossa história. O facto é que se esquecermos os ataques dos cépticos profissionais americanos a Sitchin, tudo o mais tem contribuído não para o desacreditar tal como a ciencia oficial americana gostaria, mas precisamente para o efeito contrário provando que o senhor tem realmente algo de importante para dizer.
Por outro lado, as suas afirmações mais cosmológicas pelo menos por agora parecem não ter lugar naquilo que se conhece embora a descoberta do planeta Sedna tal como Sitchin tinha já descrito ha mais de vinte anos atrás tenha sido mais uma surpresa inesperada nesta história toda. Especialmente no momento em que foi anunciada. Mesmo quando de repente a ciencia a sério "descobriu" que Marte afinal já foi parecido com a Terra. Mais uma fascinante coincidência nesta história toda aparentemente separada mas parecendo contribuir com peças para a resolução do mesmo puzzle a cada momento que passa.
Mas de qualquer maneira, o facto é que a teoria de Flandern está cada vez mais com uma boa reputação e não há lugar para uma parte das afirmações de Sitchin nela, o que só pode indicar duas coisas. Ou o Sitchin desta vez está mesmo errado, até porque segundo me recordo esta parte das traduções foi apenas feita através de documentos muito fragmentados e não como as restantes traduções em que o material de referência era abundante. Ou então poderá haver duas coisas separadas na relação entre Marte e a teoria dos antigos astronautas que apenas se tocam em alguns pontos.
Também podem estar todos errados mas então tudo o resto seria a maior coincidência de sempre além de que então se tivessem mesmo partido de uma base errada nunca poderiam ter acertado nos outros pequenos pormenores que se têm vindo a confirmar ao longo dos anos visto que são baseados nas mesmas fontes. Portanto qual é a peça que falta qui nesta história ?
De qualquer maneira toda esta troca de teorias entre pseudo-cientistas é sempre bom. Aqui fica a opinião de Flandern sobre uma parte do trabalho de Sitchin.

http://www.lauralee.com/vanflan.htm

Por outro lado, o facto é que Sedna tem exactamente o tipo de órbita que a ciencia afirmava ser completamente impossivel por ser demasiado instável.
Portanto...

A verdade é que nesta historia toda ainda ha muito para se descobrir e não pensem que lá por ouvirem falar de teorias de Antigos Astronautas isso quer dizer que do lado da chamada pseudo-ciencia se tenha também todas as respostas certas.
No caso de Sitchin em particular a força da sua teoria é que apesar de ter o seu nome á frente, ela é apoiada por uma das mais detalhadas investigações de sempre neste assunto e fundamentada com trabalhos e investigações de dezenas de outros académicos menos mediáticos mas que são sempre referênciados nas bibliografias dos seus trabalhos. Por muitos novos autores que apareçam a verdade é que ninguém tem a bagagem de Sitchin por detrás mas no entanto as suas dúvidas e questões contribuiem sempre para resolver e esclarecer algo que ainda não tinha sido referido fazendo sempre avançar a investigação e para mim isso é que é importante e deveria ser sempre assim principalmente na chamada ciência oficial. Esta nova hipótese de Alford mereçe atenção quanto mais não seja porque combina bem com a teoria de Fladdern e podem apostar que daqui a uns anos a Nasa irá anunciar que se calhar a cintura de asteroides teve mesmo de ser um planeta ha muitos anos atrás. Mas isto só irá acontecer quando não arranjarem mais explicação para a estabilidade dos velhos oceanos Marcianos.
Entretanto o facto é que hoje temos um Marte que não tinhamos no inicio do ano e um Marte que para infelicidade de muito senhor inteligente vem dar cada vez mais força seja a que teoria arqueológica ou de antigos astronautas for e por isso a ciencia oficial agora nem sequer comenta, limitando-se a desferir apenas talvez o maior ataque de sempre a quem tenta abordar ideias que não se encaixem com as que o Sistema pretende ver propagadas ao povinho de modo a que a população não ande muito agitada. E vendo como vão as coisas no mundo actualmente se calhar já não sei se não terão até razão em agir assim...imaginem o impacto religioso de uma coisa como Antigos Astronautas na religião.
O curioso é que parece que a ciencia a sério já anda tão desesperada por desviar a atenção do público que agora até usa cientistas da "ciencia cristã evangélica fundamentalista" para ajudar a ridicularizar quem tenta fazer com que o público começe de uma vez por todas a pensar e a questionar o sistema cientifico oficial sobre muita coisa de pseudo-ciencia que se escreveu ao longo destes anos todos. É chato quando certos autores começam a fazer as pessoas perguntar porque razão é que uma coisa que ha dois meses atrás era da pseudo ciencia agora parece que sempre foi algo oficial. As pessoas não deviam pensar tanto...libertem os "debunkers" para um novo ataque ! O quê, há uns gajos fundamentalistas evangélicos pelo meio? Não faz mal, no exterior ninguém nota.

Ninguém sabe de nada e vivemos num Sistema cientifico que politicamente precisa de provar constantemente que sabe de tudo e que para tudo tem resposta. O problema hoje em dia é existirem uns senhores que por questões acima de tudo politicas, se julgam no direito de saberem tudo e quando não podem fazer ou são finalmente encostados á parede, têm depois o condão de conseguirem "adaptar-se" ás novas versões do que supostamente será a ciencia a sério arrastando consigo o cidadão comum que acha que as respostas vêm todas apenas daquilo que lhe dizem sem ter a consciência de que a verdade é sempre manipulada e serve sempre quem pretende manter o Status Quo que lhe garanta o seu "tacho" , seja politico ou intelectual e não hesitam em recorrer a todos os meios para abater e ridicularizar intelectualmente aquelas pessoas que apenas procuram saber mais do que o Sistema acha que é suficiente.
Um outro bom exemplo do que o que esta verdadeira Máfia intelectual dentro do Sistema faz para dar cabo da credibilidade de pessoas que tentam opor-se á sua versão "cientifica-a-sério", é o recente caso da censura e deturpação de declarações que envolveu o autor e investigador Graham Hancock do qual poderão encontrar informação detalhada no seu excelente livro/alvo-a-abater "Fingerprints of the Gods" ou aqui no seu site.

http://www.grahamhancock.com/horizon/default.htm

http://www.grahamhancock.com/horizon/bs ... elease.htm



Ao apresentar esta breve introdução a este tema aqui, a minha ideia desta vez nem sequer é própriamente discutir o assunto a fundo, pois como imaginam, o que não falta por aí é material, teorias e contra teorias e tudo mais.
Aqui neste assunto é tudo uma questão da quantidade e do tipo de informação que cada um de nós dispõe sobre o enigma e como tal, todos nós aqui temos graus de conhecimento sobre tudo isto muito variados, portanto como responder a alguma afirmação céptica sem ter de despejar mais uma quantidade de material sobre esse assunto aqui? Este tema é tão complexo que de certa forma até entendo aquelas pessoas que se limitam a desmistificar tudo e a ficar sentadas a espera que as respostas apareçam na tv, pois aqui o interesse implica realmente um grande trabalho de pesquisa e acima de tudo de filtragem do que é realmente importante para a solução do Enigma.
E pior ainda é quando se tenta expôr um tema como este ao público leigo. Por onde começar? Do que falar? Como acabar ? É este o meu problema agora aqui.
Não me passa pela cabeça convencer ninguém, mas ao menos espero que crie curiosidade em muitos de vós de modo a que todo este trabalho não tenha sido tempo completamente perdido.

Cada um explore o tema por si próprio e tire as suas conclusões que no fundo serão tão, ou menos válidas que outras quaisquer. Aqui a ideia é que as pessoas explorem o tema sem cépticismos pré-concebidos baseados numa versão oficial que na realidade não existe, pois não passa apenas de um instrumento politico de controlo de massas como outro qualquer e que é defendido a todo o custo por quem o utiliza.
Acima de tudo importa dar a conhecer que a teoria dos Antigos Astronautas, quando sériamente estudada não tem propriamente a ver com essas imbecilidades que o público conhece das revistas e filmes. Não precisamos de efeitos especiais para que esta hipótese seja realmente algo de fantástico, apesar de muita coisa indicar que pelo menos uns "efeitos" átomicos andaram pela Terra há muitos anos atrás.
Mas esqueçam os ovnis que andaram a construir pirâmides com raios anti-gravitacionais e as cidades tipo Buck-Rogers na Terra. Não há qualquer documento que prove que isso assim foi.
A tudo isto estar certo, a realidade foi muito mais simples e por isso no fundo muito mais interessante.

Nada do que já se sabe sobre este tema anula tanto a capacidade do engenho humano, como a sua história, pois na realidade apenas vai preencher os buracos que hoje são um mistério. Se calhar é esse o seu problema perante a ciencia dita séria. Não fosse assim e muito senhor não se daria certamente ao trabalho de recorrer a todos os truques sujos para desacreditar quem investiga o assunto. Não fosse o tipo de sociedade que temos hoje e provavelmente já ha muito que todas as provas encontradas sobre o tema até hoje já estariam a fazer parte de uma versão oficial da história da Humanidade ou pelo menos a serem verdadeiramente investigadas por quem o deveria fazer e hoje quer á força transmitir a ideia de que nada se passa nem que para isso tenha de destruir carreiras de quem pensa o contrário.



Portanto e para terminar este breve resumo sobre o tema dos antigos astronautas, aqui ficam alguns links interessantes cheios de coisas ainda mais curiosas. Espero que tenham consultado em detalhe os anteriores porque estes são apenas um complemento.
Atenção, recomendo acima de tudo a leitura de livros, visto que isto da net tem sempre muitos perigos. Até mesmo em sites que normalmente têm um conteúdo sério pode encontrar-se muita palha porque muitos deles nem são actualiazads com as mais recentes conclusões como deveria ser e por isso até mesmo os melhores sites podem induzir em erro qualquer pessoa menos dentro deste tema e acabarem eles próprios por auto-desacreditarem-se.
Portanto como de costume, o que eu recomendo mesmo é a leitura de alguns livros. Consultem as pequenas sugestões que recomendo no final.
Os sites são um bom complemento, mais pelas fotografias do que pela organização do conteúdo.
Por outro lado, se vocês não se exporem á abundante palha que há por aí, também nunca mais aprendem a separar o que interessa do que é prejudicial e acima de tudo para quem se interessa realmente por isto, há que começar desde logo a aprender separar as águas porque o que não faltam por aí são armadilhas colocadas em sitios estratégicos de modo a descredibilizar o tema. Especialmente nos tempos que correm onde parece que abriu a caça ao investigador independente.

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Espero que tenham visto os outros links que fui referindo atrás ao longo de toda esta segunda parte, pois não posso garantir que os tenha colocado a todos nesta lista.

Marte

http://it.utsi.edu/~spsr/
http://www.enterprisemission.com/skeptik.htm
http://palermoproject.com/lowell2004/site.htm
http://palermoproject.com/lowell2004/site.htm
http://dudeman.net/siriusly/cyd/city.shtml
http://www.dudeman.net/siriusly/cyd/
http://www.dprins.demon.nl/convergence/9914.html
http://www.enterprisemission.com/_artic ... n_Mars.htm
http://wovoca.com/controversies-informa ... sphinx.htm
http://mathsforeurope.digibel.be/pyramids.htm
http://www.planetarymysteries.com/mars/ ... earth.html
http://www.enterprisemission.com/message.htm]
http://www.fortunecity.com/roswell/bara ... -city.html
http://www.planetarymysteries.com/mars/cydonia1.html
http://www.mufor.org/ancientsites/cydonia.html
http://www.metaresearch.org/solar%20sys ... ph2000.asp

Antigos Astronautas

http://www.world-mysteries.com/aa.htm
http://www.crystalinks.com/ancientastronauts.html


Técnologia antiga e mistérios arqueológicos gerais

http://www.alternativescience.com/
http://www.geocities.com/tasosmit2001/technol.htm
http://www.marsearthconnection.com/unsolved.html
http://www.parascience.org/Part1.htm
http://www.parascience.org/Part2.htm
http://www.parascience.org/Part3.htm
http://www.crystalinks.com/ancient.html
http://www.alternativkanalen.com/tor.html
http://www.world-mysteries.com/sar.htm
http://www.dudeman.net/siriusly/0/sup/geogeom.shtml
http://www.electric-cosmos.org/ouruniverse.htm
http://paranormal.about.com/library/wee ... 32000a.htm
http://www.enterprisemission.com/tombsweb1.html
http://www.earthmatrix.com/
http://www.indiana.edu/~arch/saa/matrix ... mod_14.htm


India, Vimanas e Astronautas

http://www.atributetohinduism.com/Viman ... _India.htm
http://www.atributetohinduism.com/Advanced_Concepts.htm


Egipto


http://www.world-mysteries.com/mpl_2_4.htm
http://user.tninet.se/~aoa478u/start/helicop.html
http://www.veling.nl/anne/templars/anci ... ft_nf.html
http://www.enigmas.org/aef/lib/archeo/abydosm.shtml
http://www.najaco.com/mystery/pictures1 ... planes.htm
http://www.enterprisemission.com/tombsweb3.html



Links fundamentalistas de ciência-Cristã

http://www.biblebelievers.com/powell2.html
http://www.christian-astronomers.org/
http://www.answersingenesis.org/home/area/qa.asp



Sitchin

http://www.sitchin.com/vatican.htm - Sitchin no Vaticano
http://xfacts.com/sumerian.htm
http://galactic2.net/kjole/ncca/sitchin.html
http://www.disinfo.com/archive/pages/dossier/id97/pg1/
http://xfacts.com/ancient/index.html
http://www.crystalinks.com/sitchen.html
http://www.metatron.se/asitch.html
http://www.etcontact.net/SpecificTopics ... ephant.htm
http://www.etcontact.net/SpecificTopics ... Enigma.htm
http://www.geocities.com/sitchin_links/mars.html
http://www.sitchin.com


Alternativa a Sitchin

http://www.eridu.co.uk/Author/human_ori ... ssage.html
http://www.lauralee.com/vanflan.htm


Pakal

http://www.earthmatrix.com/serie26/pakal-01.htm


Superstring Theory e teoria quântica

http://www.superstringtheory.com/
http://www.mkaku.org/
http://www.greatmystery.org/interviewmk.html


Links variados que ainda não explorei em detalhe.

http://www.neopage.com/know/flood_myths.htm[
http://www.julen.net/ancient/Alternative_Theories/
http://www.neopage.com/know/flood_myths.htm
http://www.coastvillage.com/origins.htm
http://www.world-mysteries.com/awr.htm
http://www.marsearthconnection.com/mars2a.html
http://www.cyberspaceorbit.com/phikent/horus/horus.html
http://www.marsearthconnection.com/mysteries.html
http://www.mysteriousworld.com/Journal/ ... Fragments/
http://www.cyberspaceorbit.com/indexback40.html
http://www.new-universe.com/pythagoras/other.htm
http://www.gaianxaos.com/GalacticMayanFinalMission.htm
http://www.greatdreams.com/gem3.htm


Polémicas e ataques

http://www.alternativescience.com/myste ... of-man.htm
http://www.bcvideo.com/
http://www.alternativescience.com/scien ... orship.htm
http://www.alternativescience.com/pseudoscience.htm
http://www.grahamhancock.com/horizon/default.htm
http://www.grahamhancock.com/horizon/bs ... elease.htm

Luis Peres (34 anos)
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Livros Recomendados.
Existem coisas muito mais técnicas, mas são mesmo trabalhos públicados destinados principalmente á comunidade ciêntifica.
Por agora para o público em geral, recomendo mesmo que começem por ler algumas destas coisas. Para mais referências, sigam as recomendações dentro destes próprios livros.

Fingerprints of the Gods: The Quest Continues
Graham Hancock, Santha Faiia (Photographer) *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663 - O Livro e o autor a abater a todo o custo pela ciência-a-sério por isso vale mesmo a pena ser lido. Até porque esta nova edição contém uma resposta aos "debunkers" e todos os detalhes sobre a tentativa de desacreditação que foi alvo de um processo em tribunal que já se tornou um marco nesta guerra académica.

The Sirius Mystery: New Scientific Evidence for Alien Contact 5000 Years Ago
Robert Temple *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Underworld: Flooded Kingdoms of the Ice Age
Graham Hancock *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... ROKL5A1OLE

When the Gods Came Down: The Catastrophic Roots of Religion Revealed
Alan F. Alford *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... ROKL5A1OLE - Muito interessante por oferecer uma visão alternativa a alguns pormenores das propostas de Sitchin.

The Monuments of Mars: A City on the Edge of Forever (5th Edition)
by Richard C. Hoagland *****
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/de ... s&n=507846

The 12th Planet: Book One of the Earth Chronicles
Zecharia Sitchin *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Genesis Revisted: Is Modern Science Catching Up with Ancient Knowledge?
Zecharia Sitchin ****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663 (Sitchin escreve ficção-cientifica - "baseada em factos reais". Fascinante).

The Stairway to Heaven: The Second Book of the Earth Chronicles
Zecharia Sitchin ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Hyperspace: A Scientific Odyssey Through Parallel Universes, Time Warps and the Tenth Dimension
Michio Kaku ****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663 - Ciência a sério com uma abertura de espírito saudável. Essencial para um melhor enquadramento de todo este enigma dos AA. Qualquer coisa deste senhor merece ser lida pois aqui está o exemplo perfeito de como a ciência deveria sempre ser pois questiona e explora as possibilidades em vez de as "debunkar".

The Holographic Universe
Michael Talbot *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

The Mars Mystery: A Warning from History That Could Save Life on Earth
Graham Hancock, Robert Bauval, John Grigsby ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

The Orion Mystery: Unlocking the Secrets of the Pyramids
Bauval Robert, Adrian Gilbert, Robin Cook (Illustrator) ****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Dark Matter, Missing Planets and New Comets: Paradoxes Resolved, Origins Illuminated
Tom Van Flandern ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Cosmos: The Story of Cosmic Evolution, Science and Civilization
Carl Sagan *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

The Crystal Sun: The Most Secret Science of the Ancient World
Robert Temple ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Vimana Aircraft of Ancient India and Atlantis
David Hatcher Childress ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Gods of Eden: Egypt's Lost Legacy and the Genesis of Civilisation
Andrew Collins ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

The Martian Enigmas: The Face, Pyramids and Other Unusual Objects on Mars
Mark J. Carlotto ***
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Sharing the Universe: Perspectives on Extraterrestrial Life
Frank Drake (Foreword), Seth Shostak *****
http://www.amazon.co.uk/exec/obidos/ASI ... 97-2300663

Luis Peres (34 anos)

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