Comedias francesas
Moderators: waltsouza, mansildv
quando era mais novo era grande fan do Louis de Funes e do Bourvil - ainda hoje gosto bastante deles, embora ache os filmes, por vezes, um bocadinho apalhaçados.
De qualquer maneira A Grande Paródia/la Grande Vadrouille é uma das minhas comédias favoritas.
Sem ser propriamente uma comédia, "La vie est un long fleuve tranquille" é um filme bem divertido (e existe numa excelente edição).
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Miguel%20T
De qualquer maneira A Grande Paródia/la Grande Vadrouille é uma das minhas comédias favoritas.
Sem ser propriamente uma comédia, "La vie est un long fleuve tranquille" é um filme bem divertido (e existe numa excelente edição).
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Miguel%20T
Le diner de cons continua no meu top 5 de comédias, pena n haver em dvd c legendas em pt.
ligeiramete diferente gostei tb mto do Asterix: Missão Cleópatra.
_________________________
"I Exist, I can!"
Insano's Top Ten - Dead Poets Society; Lord of the Rings; Cidade de Deus; Happiness; Braveheart; Magnolia; La Vitta é Bela; L'Ours; Pulp Fiction; Star Wars
ligeiramete diferente gostei tb mto do Asterix: Missão Cleópatra.
_________________________
"I Exist, I can!"
Insano's Top Ten - Dead Poets Society; Lord of the Rings; Cidade de Deus; Happiness; Braveheart; Magnolia; La Vitta é Bela; L'Ours; Pulp Fiction; Star Wars
-
- Especialista
- Posts: 1251
- Joined: June 17th, 2003, 12:45 am
- Location: Lisboa/Sintra
Falar em comédia francesa faz-me sempre lembrar de Jacques Tati. [^] Acho que gosto de todo os seus filmes (penso que são apenas 5).
Mas além de Tati, recordo com um sorriso nos lábios, a maior parte das comédias francesas que vi. Talvez por estar tão habituado ao humor americano, uma comédia francesa parece-me que tem sempre algo de novo... e acima de tudo, os actores são quase sempre extraordinários.
Também vi muito de Louis de Funes, isto por culpa de uma tia, que deve ser a fan n.º1 deste actor. Simpatizo bastante com os filmes da série Le Gendarme, "Oscar" e "Les Aventures de Rabbi Jacob" (o favorito da minha tia [:)])
Fugindo um pouco ao topic, gostava de realçar L’Atalante, Delicatessen, Adeus Rapazes, Crimes a Sangue Frio - Buffet Froid (este “Crimes a Sangue Frio” é um dos filmes mais estranhos e mais absurdos que eu já vi. Quem tiver hipótese que o veja, porque de certeza nunca viu nada assim) e do cinema mais recente, as duas últimas obras de François Ozon, 8 Mulheres e Swimming Pool (infelizmente ainda não vi “Sob a Areia”)
Ironicamente, não gostei de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, o filme francês que quase toda a gente gostou.
Mas além de Tati, recordo com um sorriso nos lábios, a maior parte das comédias francesas que vi. Talvez por estar tão habituado ao humor americano, uma comédia francesa parece-me que tem sempre algo de novo... e acima de tudo, os actores são quase sempre extraordinários.
Também vi muito de Louis de Funes, isto por culpa de uma tia, que deve ser a fan n.º1 deste actor. Simpatizo bastante com os filmes da série Le Gendarme, "Oscar" e "Les Aventures de Rabbi Jacob" (o favorito da minha tia [:)])
Fugindo um pouco ao topic, gostava de realçar L’Atalante, Delicatessen, Adeus Rapazes, Crimes a Sangue Frio - Buffet Froid (este “Crimes a Sangue Frio” é um dos filmes mais estranhos e mais absurdos que eu já vi. Quem tiver hipótese que o veja, porque de certeza nunca viu nada assim) e do cinema mais recente, as duas últimas obras de François Ozon, 8 Mulheres e Swimming Pool (infelizmente ainda não vi “Sob a Areia”)
Ironicamente, não gostei de “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, o filme francês que quase toda a gente gostou.
-
- DVD Maníaco
- Posts: 5161
- Joined: November 5th, 2001, 1:54 pm
Vejam um filme que saíu há pouco tempo para aluguer que se chama "Sai do Armário"
A história de um homem cujo seu amigo se lembra de inventar um boato sobre a sua homosexualidade, apenas com o intuíto de evitar que o primeiro seja despedido por discriminação.
Humor inteligente e subtil, sem palhaçadas.
A história de um homem cujo seu amigo se lembra de inventar um boato sobre a sua homosexualidade, apenas com o intuíto de evitar que o primeiro seja despedido por discriminação.
Humor inteligente e subtil, sem palhaçadas.
-
- Especialista
- Posts: 1251
- Joined: June 17th, 2003, 12:45 am
- Location: Lisboa/Sintra
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by Raging Bull</i>
<br />Ja agora,
e sem querer te atacar,[:D][;)] alan, podias me dizer o que nao gostaste no "amelie poulain"[?][?]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Por um lado fui atraiçoado pelas expectativas, que eram muitas.
Amélie Poulain era um filme de Jeunet, um cineasta que eu gosto imenso, por todo o lado onde passava era um sucesso de público e de crítica, acumulava prémios uns atrás dos outros, chegou cá envolto em frases publicitárias do género “melhor filme francês dos últimos anos”... imaginem as minhas expectativas quando o filme estreou por cá.
E muitas expectativas, na maior parte das vezes (pelo menos comigo) é meio caminho andado para uma desilusão.
E foi o que aconteceu, achei o filme demasiadamente artificial para o meu gosto. Com Jean-Pirre Jeunet o estilo vem sempre a frente das substância, o que em Delicatesse caía bem, mas numa comédia romântica, com uma história extremamente simplista nem por isso. Aquela tentativa de fazer com que cada plano fosse mais bonito, mais engraçado que o seguinte, chateou-me um pouco. Embora reconheça que tecnicamente o filme esta “perfeito”.
Mas o maior “problema” não foi esse, mas sim o facto de ter embirrado com a personagem principal. A “inocente” Amélie é uma das personagens mais manipuladoras dos últimos anos. [}:)]
Estamos perante uma personagem bondosa, que decide ajudar os outros (eu diria mesmo uma espécie de Madre Teresa de Paris), mas ditadora já que para fazer o bem manipula tudo e todos a seu belo prazer.
É Ela que decide o que é bom para cada um, é Ela que decide quem merece ser protegido ou quem merece ser “castigado”. Ou seja, Ela faz os outros felizes, consoante aquilo que Ela acha que é o melhor para eles. Ela impõe os seus padrões de bondade e felicidade.
Alguém lhe pediu ajuda?.... e se os outros não quiserem ser ajudados?
Que mania de se meter sempre na vida dos outros. [}:)][;)]
A sério fiquei com um odiozinho de estimação pela Amélie Poulain.
Dois exemplos, nos nossos dias do efeito perverso da chamada “bondade Amélie Poulain”:
Havia um reality show na Sic acho eu, que tinha um conceito de felicidade um tanto ou quanto semelhante. Já não me lembro do nome, mas era qualquer coisa do género, a Maria escrevia para o programa a dizer que estava apaixonada pelo Zé, e o programa, impondo uma espécie de felicidade forçada, ía buscar o Zé e colocava-o num estúdio, a frente de não sei quantas pessoas, e de repente surgia a Maria a dizer que estava loucamente apaixonada e queria casar, e o coitado do Zé que muitas vezes nem conhecia a Maria, era quase obrigado, pela apresentadora e pelo público a dizer... sim.
E quando tal acontecia, apresentadora e público ficavam radiantes por terem contribuindo para a felicidade de duas pessoas.... Mas o desgraçado do Zé algumas vez pediu ajuda? Alguma vez pediu para ser feliz? [:D]
Além do reality show, há também um país que tem uma noção de bondade muito parecida a de Amélie Poulain, ou seja a de ajudar os outros mesmo quando estes não pediram ajuda, impondo o seu padrão de felicidade a toda a gente, sabem qual é? [}:)]
<br />Ja agora,
e sem querer te atacar,[:D][;)] alan, podias me dizer o que nao gostaste no "amelie poulain"[?][?]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Por um lado fui atraiçoado pelas expectativas, que eram muitas.
Amélie Poulain era um filme de Jeunet, um cineasta que eu gosto imenso, por todo o lado onde passava era um sucesso de público e de crítica, acumulava prémios uns atrás dos outros, chegou cá envolto em frases publicitárias do género “melhor filme francês dos últimos anos”... imaginem as minhas expectativas quando o filme estreou por cá.
E muitas expectativas, na maior parte das vezes (pelo menos comigo) é meio caminho andado para uma desilusão.
E foi o que aconteceu, achei o filme demasiadamente artificial para o meu gosto. Com Jean-Pirre Jeunet o estilo vem sempre a frente das substância, o que em Delicatesse caía bem, mas numa comédia romântica, com uma história extremamente simplista nem por isso. Aquela tentativa de fazer com que cada plano fosse mais bonito, mais engraçado que o seguinte, chateou-me um pouco. Embora reconheça que tecnicamente o filme esta “perfeito”.
Mas o maior “problema” não foi esse, mas sim o facto de ter embirrado com a personagem principal. A “inocente” Amélie é uma das personagens mais manipuladoras dos últimos anos. [}:)]
Estamos perante uma personagem bondosa, que decide ajudar os outros (eu diria mesmo uma espécie de Madre Teresa de Paris), mas ditadora já que para fazer o bem manipula tudo e todos a seu belo prazer.
É Ela que decide o que é bom para cada um, é Ela que decide quem merece ser protegido ou quem merece ser “castigado”. Ou seja, Ela faz os outros felizes, consoante aquilo que Ela acha que é o melhor para eles. Ela impõe os seus padrões de bondade e felicidade.
Alguém lhe pediu ajuda?.... e se os outros não quiserem ser ajudados?
Que mania de se meter sempre na vida dos outros. [}:)][;)]
A sério fiquei com um odiozinho de estimação pela Amélie Poulain.
Dois exemplos, nos nossos dias do efeito perverso da chamada “bondade Amélie Poulain”:
Havia um reality show na Sic acho eu, que tinha um conceito de felicidade um tanto ou quanto semelhante. Já não me lembro do nome, mas era qualquer coisa do género, a Maria escrevia para o programa a dizer que estava apaixonada pelo Zé, e o programa, impondo uma espécie de felicidade forçada, ía buscar o Zé e colocava-o num estúdio, a frente de não sei quantas pessoas, e de repente surgia a Maria a dizer que estava loucamente apaixonada e queria casar, e o coitado do Zé que muitas vezes nem conhecia a Maria, era quase obrigado, pela apresentadora e pelo público a dizer... sim.
E quando tal acontecia, apresentadora e público ficavam radiantes por terem contribuindo para a felicidade de duas pessoas.... Mas o desgraçado do Zé algumas vez pediu ajuda? Alguma vez pediu para ser feliz? [:D]
Além do reality show, há também um país que tem uma noção de bondade muito parecida a de Amélie Poulain, ou seja a de ajudar os outros mesmo quando estes não pediram ajuda, impondo o seu padrão de felicidade a toda a gente, sabem qual é? [}:)]
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Havia um reality show na Sic acho eu, que tinha um conceito de felicidade um tanto ou quanto semelhante. Já não me lembro do nome, mas era qualquer coisa do género, a Maria escrevia para o programa a dizer que estava apaixonada pelo Zé, e o programa, impondo uma espécie de felicidade forçada, ía buscar o Zé e colocava-o num estúdio, a frente de não sei quantas pessoas, e de repente surgia a Maria a dizer que estava loucamente apaixonada e queria casar, e o coitado do Zé que muitas vezes nem conhecia a Maria, era quase obrigado, pela apresentadora e pelo público a dizer... sim.
E quando tal acontecia, apresentadora e público ficavam radiantes por terem contribuindo para a felicidade de duas pessoas.... Mas o desgraçado do Zé algumas vez pediu ajuda? Alguma vez pediu para ser feliz? [:D]
[}:)]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
O programa era é o "All you need is Love" com a Fátima Lopes; e realmente o programa era horrível e num sentido quase surreal.[:D]
_________________________________________________________________________________________________________________
"Sobre a terra cai comprida a sombra, Que para ocidente estende asas de trevas. A Torre treme; do túmulo dos reis acerca-se, O momento final. Os Mortos acordam, Pois é chegada a hora dos perjuros: Na Pedra de Erech se erguerão de novo, E ouvirão uma trompa ecoar nos montes. De quem será a trompa? Quem chamará, Do crepúsculo cinzento as pessoas esquecidas? O herdeiro daquele a quem o juramento prestaram. Do Norte virá, impelido pela necessidade: Transporá a Porta dos Caminhos dos Mortos."
LOTR- O Regresso do Rei
A minha colecção
E quando tal acontecia, apresentadora e público ficavam radiantes por terem contribuindo para a felicidade de duas pessoas.... Mas o desgraçado do Zé algumas vez pediu ajuda? Alguma vez pediu para ser feliz? [:D]
[}:)]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
O programa era é o "All you need is Love" com a Fátima Lopes; e realmente o programa era horrível e num sentido quase surreal.[:D]
_________________________________________________________________________________________________________________
"Sobre a terra cai comprida a sombra, Que para ocidente estende asas de trevas. A Torre treme; do túmulo dos reis acerca-se, O momento final. Os Mortos acordam, Pois é chegada a hora dos perjuros: Na Pedra de Erech se erguerão de novo, E ouvirão uma trompa ecoar nos montes. De quem será a trompa? Quem chamará, Do crepúsculo cinzento as pessoas esquecidas? O herdeiro daquele a quem o juramento prestaram. Do Norte virá, impelido pela necessidade: Transporá a Porta dos Caminhos dos Mortos."
LOTR- O Regresso do Rei
A minha colecção
Raging Bull:
La vie est un long fleuve tranquille c/ som DTS: http://www.amazon.fr/exec/obidos/ASIN/B ... 36-0754546
já agora tens esta edição para A Grande Paródia
http://www.amazon.fr/exec/obidos/ASIN/B ... 36-0754546
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Miguel%20T
La vie est un long fleuve tranquille c/ som DTS: http://www.amazon.fr/exec/obidos/ASIN/B ... 36-0754546
já agora tens esta edição para A Grande Paródia
http://www.amazon.fr/exec/obidos/ASIN/B ... 36-0754546
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Miguel%20T
- alquimista
- Especialista
- Posts: 1978
- Joined: November 2nd, 2001, 6:26 pm
- Location: Marte...só venho cá abaixo trabalhar...
- Contact:
Aconselho vivamente o Mulheres em Féria, Homens em Casa - 15 Aout, sobre isso mesmo.
Não é um filme hilariante porque nos faz pensar demasiado, mas é muito divertido. Ideal para pessoal na casa dos 27-47 anos. Muito assustador pois é um verdadeiro espelho.[:D]
Edição portuga Lusomundo com bons extras e tudo.
Um filminho discreto mas que não mereçe passar despercebido, especialmente ao publico madurinho da referida faixa etária...onde me incluo...[;)][8D]
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
Não é um filme hilariante porque nos faz pensar demasiado, mas é muito divertido. Ideal para pessoal na casa dos 27-47 anos. Muito assustador pois é um verdadeiro espelho.[:D]
Edição portuga Lusomundo com bons extras e tudo.
Um filminho discreto mas que não mereçe passar despercebido, especialmente ao publico madurinho da referida faixa etária...onde me incluo...[;)][8D]
Luis Peres (33 anos)
Gostam de ilustração de Fantasia ? Visitem www.world4mysheep.com
-
- DVD Maníaco
- Posts: 4047
- Joined: February 16th, 2001, 1:37 am
- Location: Portugal
- Contact:
Um dos meus filmes de verdadeiro culto, e que apenas vi 2 vezes (as 2 que passou no Fantasporto), é uma das comédias negras mais simples e mais geniais que vi até hoje: Manual de instruções para crimes banais (C'est arrivé près de chez vous).
Agora que falaste em comédias francesas, veio-me esse à ideia.. e, adivinhem... A Criterion Tem esse filme.. o meu já aí vem!
Obrigado pelo tópico [:)]
Um abraço,
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Skywatcher
http://www.pmr446mania.com
Agora que falaste em comédias francesas, veio-me esse à ideia.. e, adivinhem... A Criterion Tem esse filme.. o meu já aí vem!
Obrigado pelo tópico [:)]
Um abraço,
http://www.dvdprofiler.com/mycollection ... Skywatcher
http://www.pmr446mania.com