Lars and the Real Girl (2007) - Craig Gillespie

[alan_smithee]

É um filme fantástico, todo feito de nuances e pormenores. Uma das melhores reflexões sobre a solidão, o desejo de ser amado, e sobre as dificuldades em comunicar com o mundo que nos rodeia.
Pela premissa do filme, um homem que se apaixona por uma boneca de silicone, podemos pensar que estamos no terreno da comédia alarve. Antes pelo contrário, “Lars and the Real Girl” é um drama, e dos melhores que estrearam no cinema nos últimos anos. É um dos filmes mais doces que eu já vi.
Quanto a interpretação de de Ryan Gosling, é assombrosa.
Desde já e de forma clara, um dos melhores filmes do ano.

[Borreicho]

Talvez nem seja preciso ser-se solitário para definir este filme como uma das melhores reflexões sobre o assunto, ou melhor, sobre um modo de vida, mas quando o somos, a forma como nos toca é ainda mais sentida. Se bem que o filme se baseia em extremos, a verdade é que as considerações nele evidenciadas conseguem capturar e reflectir a realidade como poucos o têm feito. E, para isso, muito contribui mais uma excelente interpretação de Ryan Goslin que, a pouco e pouco, se tem vindo a afirmar como um dos melhores actores da actualidade.

[p_alucinado]

Engraçado como um actor como o Ryan Gosling, que se começou a fazer notar num thriller típicamente Hollywood sem pés nem cabeça (Murder By Numbers) tem vindo a ganhar uma notoriedade notável através do cinema independente. Ainda não vi este Lars and the Real Girl mas trouxeram-mo e sérá programa para uma das próximas noites.

[placebocrazy]

filme totalmente descabido... tão impossivel que ao fim de uns 15 a 20 minutos continuar a ver é loucura...

o conceito que este filme tem como ponto de partida é no minimo ridiculo.


abraço

[CDT]

Eu vi exactamente isso... 15 ou 20 minutos...

[Psico_Mind]

Eu vi 5 minutos lolol. Mas tenho de lhe dar outra hipótese.

[Amável]

Oh.. vá lá pessoal.. Tá bom que a premissa do filme é um bocado descabida.. Fez-me lembrar aqueles filmes do Buñuel como o Anjo Exterminador ou o Charme Discreto da Burguesia.. O tema é um bocado surreal, mas as personagens são excelentes, mesmo a Bianca, e há sempre uns bons momentos de non sense e outros com sentido que merecem reflexão..

Pode não ser o filme do ano, mas é bastante bom! Parece-me que se só viram 20 minutos, não chegaram à parte que trata o filme!

[João Luís]

Eu vi o filme já à algum tempo, no fim de semana de estreia.

É assim eu fui ver o filme pela premissa q abordava, pareceu me q podia sair dali coisa boa... o problema foi que com o passar do tempo parecia que a história não desenvolvia... veio o intervalo no cinema e não me estava a entusiasmar nada. Passaram mais 10 minutos e eu só queria sair dali, não me lembro de ter tido uma experiência destas no cinema. Acho que tudo se resume ao facto de o filme não me ter tocado, aborreceu-me, e ainda por cima saí de lá desiludido devido às expectativas que tinha. O Ryan Gosling não me convenceu nem um pouco.

É verdade que não me lembro de mais nenhum filme a ter abordado desta maneira o sentimento de solidão. Há cenas mesmo ridículas, mas esse é o espírito do filme... eu não gostei por isso achei ridículas...quem gostou do filme acredito que tenha achado excepcionais

[Bladder]

Entendo estas opiniões algo negativas.

Gostei mas este não é um filme que eu fosse ver ao cinema.

Visualmente sabe a pouco, nem sequer é movimentado, podia ser um filme do Ingmar Bergman, não nos sentimos entretidos o suficiente.

Eu vi o filme por outros meios, em casa, com calma e ao meu ritmo, para poder apreciar.

Assim, adorei mais e não me senti defraudado, é um filme para ver na intimidade, acompanhado de um bom whiskey da nossa companheira insuflável preferida

[alan_smithee]

o conceito que este filme tem como ponto de partida é no minimo ridiculo.

Não existem conceitos ridículos. Existem é formas ridículas ou não, de lidar com o material que temos entre as mãos. E neste caso, quer o realizador Craig Gillespie, quer o actor principal, Ryan Goslin, lidam com extrema sensibilidade, com o material que possuem.
Um aspecto curioso para quem viu o filme no cinema, como eu, é o facto de os espectadores, que no início do filme “gozam” com o protagonista, a partir de determinada fase do filme, deixam de o fazer. E isto acontece, porque o filme ganha o respeito dos espectadores. Isto é raro.

Digamos que este filme tem um estilo e tempo próprios, que é oposto a maioria da produção americana. O ritmo lento e contemplativo de “Lars and The Real Girl” pode ser um obstáculo a quem está acostumado ao ritmo frenético dos videoclips de duas horas, em que se transformaram a maioria das produções de Hollywood.

[Bladder]

Sim, o realizador e o actor principal conseguem levar o filme de uma maneira que conquista o nosso respeito como espectadores, nunca cai no ridículo e isto é louvável pois, devido ao tema, muito fácilmente poderia ter sido um falhanço.

É um filme intimista, eu não conseguiria saborear um filme destes numa sala de cinema acompanhado de outras pessoas, haveria demasiadas distracções.

Também não consegui ver o Donnie Darko nessas circunstãncias por essas mesmas razões.

Filmes profundamente emocionais e não gratuitos ou inteligentes de uma maneira não convencional dificílmente consigo visionar em condições numa sala com outras pessoas.

[Leanne]

Digamos que este filme tem um estilo e tempo próprios, que é oposto a maioria da produção americana. O ritmo lento e contemplativo de “Lars and The Real Girl” pode ser um obstáculo a quem está acostumado ao ritmo frenético dos videoclips de duas horas, em que se transformaram a maioria das produções de Hollywood.

Para quem, como eu acha sempre estes filmes uma lufada de ar fresco, não poderia concordar mais. Tudo o que seja a um ritmo diferente é o suficiente para me cativar. Quanto ao Ryan Gosling, todos os tiques e awkwardness da personagem estão brutais. Gostei muito e ainda o recebi de prenda no aniversário. ;)
O filme, não o Ryan.

Outro exemlo, Shipping News, que em comum tem o mesmo o ritmo calmo e a vontade de chegar ao fim muito devagarinho.
Eu papo todos, é um facto.

[p_alucinado]

Digamos que este filme tem um estilo e tempo próprios, que é oposto a maioria da produção americana. O ritmo lento e contemplativo de “Lars and The Real Girl” pode ser um obstáculo a quem está acostumado ao ritmo frenético dos videoclips de duas horas, em que se transformaram a maioria das produções de Hollywood.

Para quem, como eu acha sempre estes filmes uma lufada de ar fresco, não poderia concordar mais. Tudo o que seja a um ritmo diferente é o suficiente para me cativar. Quanto ao Ryan Gosling, todos os tiques e awkwardness da personagem estão brutais. Gostei muito e ainda o recebi de prenda no aniversário. ;)
O filme, não o Ryan.

Outro exemlo, Shipping News, que em comum tem o mesmo o ritmo calmo e a vontade de chegar ao fim muito devagarinho.
Eu papo todos, é um facto.

Nem me digas isso. Eu até estou motivado para ver o Lars and the Real Girl, mas o Shipping News é mau demais. Assim até me demotivas.

[Leanne]

a sério?! adoro o final, toda aquela história da casa, para mim foi emocional, e mudarem a casa de sitio, a historia é muito bonita. e foi escrita pela annie proulx, ahem, do brokeback mountain. ;)

O lars and the real girl, admito, não é para toda a gente. :D

[p_alucinado]

a sério?! adoro o final, toda aquela história da casa, para mim foi emocional, e mudarem a casa de sitio, a historia é muito bonita. e foi escrita pela annie proulx, ahem, do brokeback mountain. ;)

O lars and the real girl, admito, não é para toda a gente. :D

O Lars and the Real Girl ainda não vi. Quanto ao Shipping News achei um enlatado pré-fabricado para concorrer aos Oscars. De qualquer forma gostos são gostos, não é?