Les Choristes - Os Coristas (2004) - Christophe Barratier
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Les Choristes - Os Coristas (2004) - Christophe Barratier
Alguém viu este filme? Quero ver amanhã ou no domingo. O trailer tem bom aspecto. Já ouvi coisas boas, mas não conheço ninguém que o tenha visto.
E já que estamos numa de filmes "em francês", vi o 'Olhem para Mim' na ante-estreia e gostei (um argumento bastante mordaz), mas não tanto como de 'O Gosto dos Outros'.
E já que estamos numa de filmes "em francês", vi o 'Olhem para Mim' na ante-estreia e gostei (um argumento bastante mordaz), mas não tanto como de 'O Gosto dos Outros'.
Bem, acabei mesmo por ir ver este filme, uma vez que as referências que li sobre ele eram boas (7 milhões de espectadores em França; submetido pela França aos Oscares; remake de um outro filme dos anos 50), e só vos digo isto - NÃO PERCAM!
(isto é, se gostam de filmes à la 'Cinema Paraíso' ou 'O Clube dos Poetas Mortos').
Tem tudo no sítio certo - realização, fotografia, interpretações e música (muito boa mesmo), e garanto que o final não vai deixar ninguém indiferente. Se estivéssemos mais perto do Natal seria o filme ideal para levar a família ao cinema.
8/10

Tem tudo no sítio certo - realização, fotografia, interpretações e música (muito boa mesmo), e garanto que o final não vai deixar ninguém indiferente. Se estivéssemos mais perto do Natal seria o filme ideal para levar a família ao cinema.

Desde quando ser um remake é uma boa referência?
"Se estivéssemos mais perto do Natal seria o filme ideal para levar a família ao cinema."
15 de Novembro não é perto do Natal?
E, já agora, frase cliché perfeitamente adaptável à situação: "Natal é quando um Homem quer"


"Se estivéssemos mais perto do Natal seria o filme ideal para levar a família ao cinema."
15 de Novembro não é perto do Natal?
E, já agora, frase cliché perfeitamente adaptável à situação: "Natal é quando um Homem quer"

Frances Farmer
Isaac: It's an interesting group of people, your friends are.
Mary: I know.
Isaac: Like the cast of a Fellini movie.
Isaac: It's an interesting group of people, your friends are.
Mary: I know.
Isaac: Like the cast of a Fellini movie.
Frances wrote:Desde quando ser um remake é uma boa referência?![]()

referia-me à época natalícia: 15 de Dezembro não seria mais perto?Frances wrote:"Se estivéssemos mais perto do Natal seria o filme ideal para levar a família ao cinema."
15 de Novembro não é perto do Natal?
E, já agora, frase cliché perfeitamente adaptável à situação: "Natal é quando um Homem quer"

Vejam o que encontrei:
http://www.rr.pt/EstadoArtes.asp?idcronica=208
digam lá se a música não é soberba

Ai não foste não! Eu fui ver no Domingo passado. E que maravilha de filme
Não me alongo muito porque acho que não há muito a dizer. Toda a gente que ler a sinopse fica com uma ideia de como vai ser o filme e mais não deverá saber até o ir ver. Agora que é muito bom isso é.
Claro que nunca poderá ser evitada a comparação com o Clube dos Poetas Mortos...

Não me alongo muito porque acho que não há muito a dizer. Toda a gente que ler a sinopse fica com uma ideia de como vai ser o filme e mais não deverá saber até o ir ver. Agora que é muito bom isso é.
Claro que nunca poderá ser evitada a comparação com o Clube dos Poetas Mortos...
João Casimiro
Eis a lista...
Eis a lista...
Discordo completamente. É um filme mau, mau, mau. Já desde "Le temps retrouvé" que não tinha tanta vontade de sair a meio de um filme. É completamente prevísivel do princípio ao fim com um argumento ridículo, overacting, casting básico (os bons são muito bonitos e os maus são muito feios) e a puxar ao sentimento fácil. A música é muito bonita, mas devia ter comprado a banda sonora. É um telefilme para domingo à tarde na TVI.
Gostos são gostos, mas só posso concordar no facto de ser um filme algo previsível. Quanto ao resto até parece que não estamos a falar do mesmo filme.tri wrote:Discordo completamente. É um filme mau, mau, mau. Já desde "Le temps retrouvé" que não tinha tanta vontade de sair a meio de um filme. É completamente prevísivel do princípio ao fim com um argumento ridículo, overacting, casting básico (os bons são muito bonitos e os maus são muito feios) e a puxar ao sentimento fácil. A música é muito bonita, mas devia ter comprado a banda sonora. É um telefilme para domingo à tarde na TVI.
Na minha opinião este é um filme que merece ser defendido, e aqui estão os comentários:
- "argumento ridículo" - porém foi baseado num argumento original, nomeado para um Óscar em 1945
- "overacting" - a meu ver não, mas se calhar gosto de ver actuações de calibre. Aliás o actor principal foi nomeado nos próximos European Film Awards.
- "casting básico (os bons são muito bonitos e os maus são muito feios)" - o casting não podia ser melhor. Será que os professores e a maioria dos miúdos são bonitos?! Está bem...
- "a puxar ao sentimento fácil" - a puxar ao sentimento sim, mas fácil nem por isso. A não ser para quem chora com bastante facilidade.
Para quem ainda não viu e sabe apreciar filmes com uma estrutura clássica, aconselho vivamente este belo filme. Formem a vossa própria opinião. Foi realmente uma surpresa bastante agradável e não compreendo como um filme como este passa despercebido.
A minha opinião é um pouco diferente:
Argumento rídiculo - o que era um argumento nomeado para um óscar em 45 é uma história nada credível. Um professor que consegue transformar um orfanato numa sede de escuteiros através da criação de um coro...talvez seja pena mas estes contos de fadas só ficam bem a preto e branco e com patine dos anos por cima. Filmes com argumentos destes já não se fazem e ainda bem. Simplesmente o mundo não é assim, já não era em 45. O que podemos verificar se tomarmos atenção aos telejornais de todos os dias é que a realidade dos orfanatos é muito cruel e não deixa de o ser com cantigas...
Overacting - as actuações são tão exageradas que chegam a ser caricatas;
SPOILER
a cena do director quando despede o professor é um exemplo entre muitos
Fim de Spoiler
Casting básico: o miúdo com cara angelical é o bonzinho, todos os míudos maus são feios. O professor com cara de banana é o na realidade...
A puxar ao sentimento fácil: todo o filme puxa a lágrima no canto do olho, o que dizer da última cena onde o filme atinge o climax do mau gosto e do absurdo?
Para quem ainda não viu este filme, gastem melhor os vossos 5 euros. Tomem 10 cafés, comprem 2 revistas da Cais, vão fazer 4 viagens de metro, qualquer coisa. Se estiverem com muita vontade de ir ao cinema vão ver o filme na sala ao lado que é com muita probabilidade mais interessante; mais divertido; mais excitante; melhor cinema e menos sonorífero.
Argumento rídiculo - o que era um argumento nomeado para um óscar em 45 é uma história nada credível. Um professor que consegue transformar um orfanato numa sede de escuteiros através da criação de um coro...talvez seja pena mas estes contos de fadas só ficam bem a preto e branco e com patine dos anos por cima. Filmes com argumentos destes já não se fazem e ainda bem. Simplesmente o mundo não é assim, já não era em 45. O que podemos verificar se tomarmos atenção aos telejornais de todos os dias é que a realidade dos orfanatos é muito cruel e não deixa de o ser com cantigas...
Overacting - as actuações são tão exageradas que chegam a ser caricatas;
SPOILER
a cena do director quando despede o professor é um exemplo entre muitos
Fim de Spoiler

Casting básico: o miúdo com cara angelical é o bonzinho, todos os míudos maus são feios. O professor com cara de banana é o na realidade...
A puxar ao sentimento fácil: todo o filme puxa a lágrima no canto do olho, o que dizer da última cena onde o filme atinge o climax do mau gosto e do absurdo?
Para quem ainda não viu este filme, gastem melhor os vossos 5 euros. Tomem 10 cafés, comprem 2 revistas da Cais, vão fazer 4 viagens de metro, qualquer coisa. Se estiverem com muita vontade de ir ao cinema vão ver o filme na sala ao lado que é com muita probabilidade mais interessante; mais divertido; mais excitante; melhor cinema e menos sonorífero.
- Ricardo Ribeiro
- DVD Maníaco
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Que um tipo não goste de um filme é uma coisa; trata-se de uma reacção inatacável, por mais que discordemos. Que use este tipo de prosa para se referir a uma obra que agrada universalmente, já é outra coisa. Que um tipo retire prazer de ser espancado, acontece; que esse tipo aconselhe vivamente toda a gente a receber o mesmo tratamento já é estranho. Deveria ter a consciência que o seu direito é inalienável, mas não é interessante para quase ninguém. O mesmo se passa com este filme. Se não se gosta, OK; aconselhar toda a gente a não o ver é um bocado descabido, perante as provas de que toda a gente que o viu gostou [passe a generlização].Para quem ainda não viu este filme, gastem melhor os vossos 5 euros. Tomem 10 cafés, comprem 2 revistas da Cais, vão fazer 4 viagens de metro, qualquer coisa. Se estiverem com muita vontade de ir ao cinema vão ver o filme na sala ao lado que é com muita probabilidade mais interessante; mais divertido; mais excitante; melhor cinema e menos sonorífero.
Tal como o Cinebanco disse, olhamdo para o argumento a primeira reacção pode ser de desconfiança. Passou-se isso comigo. Quando comecei a vê-lo, por obrigação profissional, ia com expressão de quem ia ser submetido a um castigo. Mas logo as coisas mudaram. É refrescante ver uma história contada com magia, de forma original e criativa. Uma recriação histórica irrepreensível, como apenas em sonhos se pode esperar de um filme de Hollywood, sempre preocupado com discutiveis viabilidades.
Claro que apesar de em França o filme ter tido o esmagador sucesso que teve, por cá passou ao lado de quase toda a gente, como aliás comprovam os números da adesão ao passatempo que na altura a New Age Entertainment e a DVD Mania disponibilizaram. Já aquela coisa do King Kong parece ser muito mais interessante, tendo em conta o tamanho que já leva o seu tópico. Talvez afinal a inexistência de um cinema português com alguma qualidade seja mais do seu público do que de qualquer outra coisa. Imaginemos que Os Coristas, tal como é, se tratava de um filme português... teria valido a pena?
Ricardo Ribeiro
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
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Também não gostei do filme. Achei-o realmente bastante previsível e excessivamente manipulador de sentimentos. E lembro-me que na altura fui ao cinema com algumas expectativas.
A única emoção que senti foi mesmo a passada pela música (lindíssima - recomendo a BS), tendo passado o filme todo com aquela sensação de saber o que se seguia, sem nunca ter sido surpreendido pelos acontecimentos.
É um género de "Clube dos Poetas Mortos" com crianças (Dangerous Minds, com a Michel Pfeiffer é outro do género), substituindo a poesia pela música. Será um exercício algo fácil encontrar paralelismos entre os dois filmes.
A única emoção que senti foi mesmo a passada pela música (lindíssima - recomendo a BS), tendo passado o filme todo com aquela sensação de saber o que se seguia, sem nunca ter sido surpreendido pelos acontecimentos.
É um género de "Clube dos Poetas Mortos" com crianças (Dangerous Minds, com a Michel Pfeiffer é outro do género), substituindo a poesia pela música. Será um exercício algo fácil encontrar paralelismos entre os dois filmes.
- Ricardo Ribeiro
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Aliás, caro Ao Leo, existe ainda um outro filme que se aproximará mais, com Mery Streep no principal papel. Ela é uma professora de música, que recupera da vida das ruas um grupo de crianças, negras, creio, formando um conjunto que depois conhecerá o sucesso.
A música de Os Coristas é de facto bastante forte.
A música de Os Coristas é de facto bastante forte.
Ricardo Ribeiro
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É tão bom sentir-me completo quando vejo um filme destes.... harmonioso, simples e inocente como a música principal do filme.
8.5/10
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Um gnomo por dia, dá saúde e alegria!
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