Um filme da saga
Halloween que só se lembra desse facto na parte final. Até lá, é um drama romântico à moda de Nicholas Sparks (leia-se meloso, de gerar vergonha alheia, inconsistente e apressado), com um mentor e o seu pupilo "vindos do inferno" metidos pelo meio. Quase não quis acreditar no que estava a ver.
O filme é muito, muito fraco. Entra no terreno da seca. Até tem algumas ideias, não nego isso, mas estão pessimamente desenvolvidas. Se parte do que é aqui apresentado tivesse sido logo incluído com outro
savoir-faire no
Halloween Kills, esse filme teria resultado bastante melhor e as ideias teriam passado com outra força. E, acima de tudo, seríamos poupados a este terceiro tomo.
Halloween Ends só tem o nome consigo, não tem verdadeiro valor de Cinema nem a personalidade a que nos habituámos. É genérico, redundante e dispensável.
Os diálogos são brega, alguns actores são medíocres, sem química entre si e exagerados nas suas composições e a estrutura (?) do filme é uma salganhada que lança às urtigas qualquer noção de ritmo e temor.
Nem a Jamie Lee Curtis se safa com grande dignidade aqui, não.