Prey (2022) - Dan Trachtenberg

[neotheone]

- Data de estreia: 5 de Agosto de 2022 no Disney+

- Titulo Português: O Predador: Primeira Presa

Nas Grandes Planícies, em 1719, nos territórios da nação Comanche na América do Norte, a jovem Naru, uma guerreira hábil e feroz, foi criada na sombra de alguns dos mais lendários caçadores que passaram pelas grandes planícies. Quando o seu acampamento é ameaçado, Naru tudo faz para proteger a sua tribo. Mas a presa que persegue e acaba por enfrentar, revela-se um predador alienígena com um arsenal tecnicamente avançado, o que resulta num confronto violento e aterrador entre os dois adversários.

[José]

Não acreditei por um único minuto que isto se passava em 1719. O filme grita "anacrónico" aos sete ventos. As tiradas dos diálogos, a própria fisicalidade dos actores, nada me remete para aquela época.

Mas ok, grande definição histórica não será o foco de um filme da saga Predador. Naquilo em que Prey pode e deve vingar, falha. Não cria atmosfera nenhuma e o excesso da presença do Predador banaliza tudo.

Naquilo em que marca pontos, isso deve-se ao reciclar das ideias vindas do filme inaugural, não ao seu mérito próprio. Tal como a jornada da protagonista: o que ela alcança diz mais acerca dos deméritos daqueles à sua volta do que das suas valências.

Não é horrível mas é entretenimento genérico de streaming que apenas se apropria de uma "marca" celebrada e reconhecível. Como li na net e me fez rir, é Predador light meets Pocahontas.

[Samwise]

Vi ontem. O que mais me irritou é que até podia ter resultado num dos melhores capitulos da saga Predator (only second to the great first one), bem acima de uma enormidade de sequelas, spin-offs e reboots, SE estruturalmente não estivesse apostado, a cada segundo, em fazer passar a agenda (muito em voga nos dias de hoje) da "igualdade de género", muito em particular na ideia de que a protagonista é melhor "caçadora" do que os guerreiros todos da tribo. Inverosimel desde quase o início, e até ao limite do insuportável.

SE esse propósito não fosse tão evidente e tão descaradamente encenado, até poderia ter achado alguma piada a esta fita. Tem algumas boas ideias, um cenário do outro mundo que contextualiza bem a história, e um "bicharoco" algo anacrónico (chega de nave espacial, mas ainda atira "flechas") - mas decide antes apostar as fichas todas no manifesto "girl power".

MAIS UMA oportunidade de ouro deitada ao lixo por conta do "politicamente correcto".

[nimzabo]

Este é um daqueles filmes de que toda a gente diz mal e mesmo assim toda a gente vê.
Beats me

[mansildv]

Este é um daqueles filmes de que toda a gente diz mal e mesmo assim toda a gente vê.
Beats me

É normal, é preciso ver para se poder falar mal...
O que acho estranho é que alguém diga mal de um filme e o veja duas vezes

[José]

Este é um daqueles filmes de que toda a gente diz mal e mesmo assim toda a gente vê.
Beats me

É normal, é preciso ver para se poder falar mal...
O que acho estranho é que alguém diga mal de um filme e o veja duas vezes

Exacto, é o que penso.

Em relação a este Prey, fiquei logo curioso ao início quando li sobre ele. Vi-o assim que estreou, mas tenho que ser sincero, não apreciei.

Uma pessoa tem que ter opinião própria e ver aquilo que lhe apetece, independentemente das recepções por parte de públicos e críticas. Se gosta ou não, isso são outros quinhentos.

Só cada um poderá ser o melhor avaliador daquilo que lhe surge em frente, nisso não há volta a dar.

[Samwise]

Este é um daqueles filmes de que toda a gente diz mal e mesmo assim toda a gente vê.

Por acaso até está a ser bem recebido um pouco por todo lado. Menos aqui.

[nimzabo]

Pois, já vi...
Ainda vou acabar por ver também, se calhar.

[Cabeças]

Eu acabei de ver e confesso que gostei bastante! Mas pronto, sou um eterno romântico...
Não tem piadas parvas e ordinárias, nem explosões sem sentido... gostei da fotografia, da atriz principal e do irmão dela no filme, e também de algumas personagens da nação Comanche, que acho que o filme acaba por homenagear.
Achei as lutas "sóbrias", só achei um CGI um bocado mauzinho, mas deve ter sido um filme sem grande orçamento, que para mim vale pela fotografia e interpretações, sobretudo da Amber Midthunder (Naru) que leva o filme às costas!
Ela fez-me lembrar a Jenna Ortega, embora não sendo propriamente parecida. Depois fui ver e também é mexicana.
Achei um filme digno, embora não sendo uma grande produção... gostei de ver! A própria ideia da prequela acho que foi uma boa ideia.

[Samwise]

Eu tive realmente pena de não ter conseguido abstrair-me da mancha da agenda do "politicamente correcto", porque de resto pareceu-me um filme bastante razoável.