Rui Santos wrote: ↑October 25th, 2021, 5:45 pm
Eu vou deixar de colocar as minhas compras, limito-me a ir comprando o que o Cabeças vai "publicitando"
Comprei:
Bound
True Romance
Ambos via amazon espanha :) | Culpa do Cabeças... abençoada amazon.
Rui Santos wrote: ↑October 25th, 2021, 5:45 pm
Estou à espera que o Cabeças compre isto, para depois eu avançar
Meu caro, tenho a edição simples que comprei primeiro e a especial com dois discos que comprei depois... o mansildv mostrou uma edição igual à especial mas em digipack, muito bonita, mas não a consegui encontrar.
Quando ao filme se ainda não o viste, eu pelo menos achei-o muito bom mesmo. Também tenho o álbum em BD, que tem a foto da edição simples.
Eu avançaria sem medos!
Escrevi isto na altura:
A escritora e artista Julie Maroh escreveu e desenhou em 2010 a sua primeira novela gráfica, o álbum "Le Bleu est une Couleur Chaude", que ganhou vários prémios, como o do Festival International de Angoulême e o do melhor álbum do Festival de Argel. O álbum e a história inspiraram o realizador Abdellatif Kechiche (que entre outros nos deu em 2007 "O Segredo de um Cuscuz") a adaptar a obra para o Cinema em 2013, tendo nesse mesmo ano o filme ganho a Palma de Ouro. A história conta-nos o romance entre Adèle, uma jovem estudante de liceu e Emma, uma aluna de Belas-Artes. O filme diverge do álbum, como é comum por vezes em adaptações cinematográficas, e tem 3 horas de duração, o que nos dá a oportunidade de conhecer melhor as personagens e nos deixarmos envolver por elas e pela sua história. É um registo absolutamente apaixonante sobre a relação entre duas pessoas, que por acaso são do mesmo género, o que aumenta a carga dramática face às reacções retrógradas e homofóbicas que infelizmente ainda subsistem, mesmo no nosso "Velho Mundo". O filme tem uma carga erótica muito presente, com cenas explícitas, mas que não não de todo o "Leitmotiv" da sua história, apenas tendo a coragem de mostrar esse aspecto intimista que faz parte de qualquer relação entre duas pessoas e que no caso é um dos pilares da relação. Lea Seydoux (então com 28 anos) e Adele Exarchopoulos (então apenas com 20) têm interpretações absolutamente fantásticas, sobretudo Adele, pois o filme é mais focado nela. O álbum, tal como o filme, são êxitos mundiais, embora obviamente o último não faça parte do "mainstream" cinematográfico. Para mim, é Cinema de Autor ao mais alto nível e dos filmes mais fortes e cativantes que tive oportunidade de ver nos últimos tempos.