Isto é muito bom. Acrecescenta, aumenta, e altera (diria que para melhor, mas não estou 100% certo) - a experiência traumática que é assistir ao filme.Luis.Manuel wrote: ↑October 16th, 2022, 11:36 pm O texto da autoria do realizador que se inicia com a afirmação acima, e as suas explicações, na integra em:
http://alanparker.com/film/pink-floyd-the-wall/making/
Se ainda não conheces vais achar interessante.
Fico pelo menos com a satisfação de saber que a feitura do filme terá sido ainda mais traumática para os 3 interveninente com mais poder e responsabilidade sobre o resultado final...
Gostei mais de ler isto do que de ver o mini-extra do youtube em três capítulos que partilhjaste mais abaixo, Luís.
Agora vou atacar o doc que o Ninzabo partilhou sobre o Wish You Were Here.
Em relação aos meus queixumes - entendo o que o Waters intencionou expurgar e "catartizar" da sua mente - metamorfoseando uma série de medos e memórias numa amálgama artística musical, depois passada a imagem, mas o todo continuna a não bater certo enquanto conjunto, não faz sentido em algumas partes concretas, não propõe nenhuma solução para certas "raivas" (que não dependem da loucura do protagonista) e chega mesmo a ser um contrasenso se pensarmos em ligar temas - como por exemplo a questão guerra e o problema do totalitarismo (quero com isto dizer que não se resolvem situações de "expansão autoritária" à conta de boas intenções e desejos de paz - o pai morreu na 2ª guerra e isso afectou-o para sempre, mas o pai morreu pelo mesmo ideial e contra a mesma formulação política de repressão e domínio que ele denuncia mais tarde no filme: o regime Nazi. então, em que é que ficamos?).