Desabafos... (Off-TopiC)

[nimzabo]

https://youtu.be/ZFcQYWg2e_I?si=Typxawt7IZW_Jl3U&t=160

[Luis.Manuel]

Os movie posters feitos por artistas "tradicionais" começaram a desaparecer com o surgir dos softwares de desenho digital (primeiro o Corel e o Freehand e mais tarde o famoso Photoshop). E sinceramente, se ao princípio até eu me deixei fascinar pelo potencial criativo destas ferramentas, há já alguns anos que "inverti a marcha" de regresso aos métodos analógicos. Esta conversa toda para vos apresentar os magníficos posters alternativos do artista brasileiro João Ruas.

[drakes]

maravilhosos...

[José]

Posters lindos, verdadeiras obras de arte.

[Helder Fialho]

Muito interessantes! Parece-me haver uma grande influência da estética visual do Anime japonês, sobretudo no do Under the Skin, nomeadamente de Animes como o Death Note.

[drakes]

É por isso que você parou de ir ao cinema



Não conhecia o canal, mas as críticas foram certeiras.

[Luis.Manuel]

É por isso que você parou de ir ao cinema



Não conhecia o canal, mas as críticas foram certeiras.

Excelente análise que vem de encontro ao que porque aqui se tem escrito, há já algum tempo, sobre a crise de criatividade actual em Hollywood. Mas vai mais além e explica muito bem, o que verdadeiramente está por detrás
dela, algo que eu confesso que desconhecia. Obrigado pela partilha Drakes.

[Cabeças]

É por isso que você parou de ir ao cinema



Não conhecia o canal, mas as críticas foram certeiras.

Obrigado, também gostei imenso.
Não conhecia o Jurandir, ele surpreendeu-me muito pela positiva, já ví vários vídeos dele, tenho gostado de todos, gostei particularmente do que fez sobre o Equalizer 3.

[nimzabo]

https://www.instagram.com/reel/CxBZhpKxtmz/

[drakes]

Parece que a bolha de filmes de super-heróis está acabando em termos de bilheteria, apenas lançar um filme com efeitos especiais e um elenco recheado de atores de Hollywood com orçamentos astronômicos, não leva mais as pessoas ao cinema, The Marvels parece ser penúltimo prego no caixão já que ainda teremos Aquaman 2.

[Luis.Manuel]

Pechinchas da Black Friday (leg.pt não confirmadas)

Trilogia do Padrinho Blu-ray €15.41 Amaz.it

Blade Runner 2049 (4K Ultra-HD + BD) €13.21 Amaz.es

Se alguém considerar este tipo de informação útil dê feedback para eventualmente se abrir tópico dedicado.

[Helder Fialho]

Os resultados do inquérito sobre as práticas culturais dos portugueses na parte que diz respeito ao Cinema:

https://www.tsf.pt/portugal/cultura/ida ... 93060.html

[Helder Fialho]

Este ano, um dos estúdios mais emblemáticos de Hollywood torna-se centenário: a Columbia (Columbia Pictures), actualmente parte da Sony. Inicialmente, em 1918, CBC (Cohn-Brandt-Cohn) Film Sales Corporation, a partir dos apelidos dos seus três fundadores, os irmãos Jack e Harry Cohn e o seu parceiro Joe Brandt, tornou-se Columbia Pictures a 10 de Janeiro de 1924.

A imagem, a identidade gráfica de cada um dos cinco principais estúdios de Hollywood, tal como os sons que as acompanham e que precedem o início do respectivo filme são conhecidas por cada um de nós. O planeta Terra visto do espaço a girar da Universal, o leão a rugir da MGM, os holofotes brancos e o som de tambores a rufar e a melodia que iniciam a apresentação do logotipo da 20th Century Fox (agora 20th Century Studios). A Columbia não é excepção. Uma figura feminina surge de pé, firme,, de expressão compenetrada, decidida, no cimo de um conjunto de degraus, com um vestido branco que cai para lá dos pés, segurando numa mão uma tocha. Atrás, um rio reflecte um céu nublado, cujas nuvens, de uma simetria lindíssima e impossível ou extremamente difícil de suceder na realidade, parecem iluminar-se com o brilho emitido pela chama da tocha. 'Columbia' aparece escrito por cima. Esta figura feminina, esta "senhora da tocha", que estátua grega ou romana parece, não é identificada. Quem será?

Trata-se de Lady Liberty, o nome carinhoso que os norte-americanos dão à figura feminina representada pela Estátua da Liberdade. Há, porém, quem diga que se trata, justamente, de Columbia. A personificação dos EUA é o Tio Sam mas há outra personificação, bem menos conhecida, feminina, que é Columbia. Digamos que o Tio Sam personifica e simboliza os Estados Unidos ao nível político, institucional, enquanto que Columbia representa os EUA ao nível do país, das pessoas. Curiosamente, foi a popularidade e a grande difusão de imagens da Estátua da Liberdade a partir de 1886, ano da sua construção, que fizeram com que Columbia, enquanto símbolo feminino dos Estados Unidos, perdesse força junto da memória colectiva da população, mais ou menos por volta de 1920.

Columbia é um topónimo neo-latino que existe desde 1730 que se refere às Treze Colónias que compunham as colónias britânicas na América e que formaram, após a Independência do Reino Unido, a base dos Estados Unidos da América. A origem do topónimo é 'Columbus' (Colombo), o apelido do navegador Cristóvão, o primeiro navegador a chegar à América do Norte, e da terminação latina '-ia', que era comum nos nomes dos países em Latim.

Muitas mulheres, de entre as quais actrizes, foram escolhidas como modelo para Columbia para o logotipo do estúdio. Uma das primeiras foi Evelyn Venable, cuja personificação de Columbia podemos ver no início de todos os filmes produzidos e distribuídos pelo estúdio entre 1936 e 1976. Evelyn Venable foi uma actriz que fez muito Teatro e, no Cinema, esteve muito activa nos anos 30 e 40. Venable foi também a modelo para - e a voz da - Fada Azul na versão da Disney do "Pinóquio", baseado na história de Carlo Collodi. Podemos vê-la, por exemplo, no papel de Grazia, no filme "Death Takes a Holiday" ("A Morte em Férias"), no qual Martin Brest se baseou para realizar o bem mais conhecido "Meet Joe Black" ("Conhece Joe Black?").

Tal como o Mickey, a apresentação de Columbia no logotipo do estúdio que nos deu "From Here to Eternity", "A Ponte do Rio Kwai", " A Man for All Seasons" ou "Encontros Imediatos do Terceiro Grau" foi sofrendo alterações ao longo das décadas. A versão que vigorou durante mais tempo até agora foi a versão de 1992. Esta versão, porém, só começou a ser incluída no início dos filmes da Columbia Pictures a partir de 1995 e esteve "no activo" até 2012. A mulher que foi contratada pelo estúdio Columbia para servir de modelo para esta versão de Columbia foi a britânica Jennifer Joseph, designer gráfica, então com 28 anos. Na própria casa dela, improvisou um estúdio de fotografia, onde foi fotografada pela fotógrafa Kathy Anderson, que teve como referência uma pintura que já tinha sido feita anteriormente em que a modelo também foi Jennifer Joseph. O resultado final foi uma fusão entre a fotografia e a pintura. De pé, em cima de um estrado de madeira, Jennifer cobriu o corpo com um lençol, imitando a stola, o vestido longo, sem mangas, das mulheres romanas (equivalente à toga nos homens) com um pano de tecido azul caído na diagonal, fazendo as vezes do pallium ou palla, um manto de lã utilizado pelas mulheres romanas da Nobreza, que era enrolado à volta do corpo, e segurando um candeeiro sem abat-jour com a lâmpada, já ligado.

Fun fact: Porque, na altura, Jennifer estava com pouco tempo disponível, a sessão fotográfica foi efectuada durante a hora de almoço dela.

O quadro, de 1991, da autoria de Michael Deas, com o título "Torch Lady" (A Senhora da Tocha), encontra-se em exposição permanente no Ogden Museum of Southern Art, em Nova Orleães, nos Estados Unidos.

Na imagem em baixo, podemos ver Columbia, como a conhecemos, que surge sempre no início de cada filme deste estúdio e, ao lado, Jennifer Joseph, em pose, numa das muitas fotografias que Kathy Anderson lhe tirou, para a criação da versão de 1992 de Columbia.

[Luis.Manuel]

E como vai o mercado do formato físico?



Mas... ainda há esperança. Mais detalhes no link

https://www.yahoo.com/entertainment/4k- ... siSYojEGyY

[Helder Fialho]

Nas produções de Hollywood, as imagens estão cada vez mais escuras. Não percebo esta tendência. Isto não serve a ninguém e não serve seguramente ao espectador. Para além de ser esteticamente feio, não é agradável ao olhar. No Dune Part I isto também acontece. Tudo muito escuro e com uma mistura entre tonalidades verde escuro e preto. É frio. Não gosto. Até nos fotogramas isso se vê. E quando não é isto, são cores saturadas, com grandes halos de luz que encandeiam a vista. Ou aqueles planos a mostrar o sol directamente ou a passar através de árvores, que até já se vê na publicidade. Relembrei-me disto ontem, ao ver o fotograma seguinte, inserido numa reportagem que estava a ler no Público sobre a nova adaptação do "Shogun" para a FX. Não percebo. Isto é uma opção estética ou terá a ver com as câmaras digitais? Nos filmes rodados em película, isto não existia.