Um pouco de "Conta-me como foi" em versão cinema para as gerações mais jovens conhecerem um bocadinho de como foi crescer em Portugal na "época analógica"...e os mais velhos recordarem
"MALCRIADO"
O novo filme de Vicente Alves do Ó
começou esta semana a ser rodado no Montijo.
Passa-se em 1982 e é sobre um menino de dez anos, chamado Vasco, fruto de uma relação extraconjugal, que vive com a mãe, solteira e cabeleireira, sonha com a série “Espaço 1999”, dorme num sofá-cama, não conhece pessoalmente o pai mas tem imensa curiosidade.
Foge de casa para brincar na rua, rouba a carteira da mãe para lhe oferecer flores, adora a avó, tem medo dos cavalos, mas, acima de tudo, tenta sobreviver a um quotidiano sem regras, sem futuro, sem princípios e, por vezes, sem razão.
Durante um ano, assiste-se ao desenvolvimento do rapaz, o seu crescimento e enamoramento pelas coisas das artes e em especial do cinema e da literatura.
“É a história de uma infância que descobre a arte, a magia, a fantasia da criação, e mistura isso tudo com a vida real que ele tem, que é uma vida um bocadinho difícil, tendo em conta que não tem pai, não vive com o pai, e tem uma mãe um bocadinho ‘sui generis’ e 'fora da caixa'”, revelou Vicente Alves do Ó, que é também o autor do argumento.
Ao longo do filme, o grande sonho de Vasco, que acaba por concretizar no fim, é conseguir passar um dia com o pai, um homem que não conhece e quer conhecer, que vive na terra, que toda a gente conhece e com quem ele não tem ligação nenhuma...
Vamos ver como resulta.
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