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Luis.Manuel wrote: ↑June 24th, 2023, 5:41 pm
Obrigado Samwise pela tua informação. Como o Meridiano de Sangue foi o primeiro livro que li dele e gostei imenso vou avançar para este, até porque a escrita Cormac McCarthy "contrasta" bastante com a do Christian Jacq. E depois a obra de Cormac também não é assim tão vasta (romances) e metade dela já a li.
O Child of God é um romance relativamente pequeno, mas ainda assim acho que vais aproveitar os momentos de leitura do Jacq para descansar do Cormac, e não o contrário.
Eu tenho um exemplar em paperback, versão inglesa - posso enviar-to se pretenderes (ficará melhor empregue mas tuas mãos do que a ganhar pó na prateleira), e pode até servir para comparares com a tradução para português, que algo que EU gosto de fazer sempre que tenho oportunidade (neste caso estou seguro que a tradução deve ser muito boa devido a quem a fez, mas por vezes apanha-se com cada surpresa... ).
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Luis.Manuel wrote: ↑June 24th, 2023, 5:41 pm
Obrigado Samwise pela tua informação. Como o Meridiano de Sangue foi o primeiro livro que li dele e gostei imenso vou avançar para este, até porque a escrita Cormac McCarthy "contrasta" bastante com a do Christian Jacq. E depois a obra de Cormac também não é assim tão vasta (romances) e metade dela já a li.
O Child of God é um romance relativamente pequeno, mas ainda assim acho que vais aproveitar os momentos de leitura do Jacq para descansar do Cormac, e não o contrário.
Eu tenho um exemplar em paperback, versão inglesa - posso enviar-to se pretenderes (ficará melhor empregue mas tuas mãos do que a ganhar pó na prateleira), e pode até servir para comparares com a tradução para português, que algo que EU gosto de fazer sempre que tenho oportunidade (neste caso estou seguro que a tradução deve ser muito boa devido a quem a fez, mas por vezes apanha-se com cada surpresa... ).
A agradeço a tua simpática oferta Samwise mas tenho que admitir que não domino o inglês o suficiente para "decifrar" a escrita de C. McCarthy, cheia de descrições pormenorizadas e utilizando bastantes palavras que para mim só com o auxílio de um dicionário, e isso é um pouco penoso. O meu inglês chega apenas para a chamada "literatura de aeroporto" e para os filmes Mas sim, deve ser mais interessante ler diretamente do inglês. Mais uma vez obrigado.
Para acrescentar ao conjunto já demasiado alargado de livros que ando a ler "ao mesmo tempo" (e que inclui coisas da Toni Morrison, Isaac Asimov, Cormac McCarthy, Donna Tartt e Don DeLillo... ), comecei a ler o American Prometheus, uma biografia do "pai da bomba atómica", Robert Oppenheimer, que foi premiada com um Pulitzer, e que terá servido de referência para o filme do Nolan.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Samwise wrote: ↑July 23rd, 2023, 11:33 am
Para acrescentar ao conjunto já demasiado alargado de livros que ando a ler "ao mesmo tempo" (e que inclui coisas da Toni Morrison, Isaac Asimov, Cormac McCarthy, Donna Tartt e Don DeLillo... ), comecei a ler o American Prometheus, uma biografia do "pai da bomba atómica", Robert Oppenheimer, que foi premiada com um Pulitzer, e que terá servido de referência para o filme do Nolan.
O próprio Nolan admitu que o American Prometheus foi uma peça fundamental para o inspirar a atirar-se para a feitura do filme. Também tenho muito interesse em lê-lo.
Quanto ao Don DeLillo, o Cosmopolis foi das leituras mais desafiantes que tive na vida. Não foi nada fácil, li na altura do lançamento do filme de David Cronenberg, mas retirei um imenso e inesperado prazer dele. E o filme, a meu ver, é um objecto igualmente prodigioso.
Da Donna Tartt não li nada, mas vi a adaptação cinematográfica do seu O Pintassilgo e gostei muito, muito. Cheguei a escrever sobre esse filme "maldito" aqui no fórum.
José wrote: ↑July 23rd, 2023, 12:42 pm
Quanto ao Don DeLillo, o Cosmopolis foi das leituras mais desafiantes que tive na vida. Não foi nada fácil, li na altura do lançamento do filme de David Cronenberg, mas retirei um imenso e inesperado prazer dele. E o filme, a meu ver, é um objecto igualmente prodigioso.
Não li e não vi (é dos poucos filmes do Cronenberg que me faltam - uns 2 ou 3). Li outras coisas do De Lillo, mas cada livro, parece-me, tem um estilo diverso dos outros - ainda não lhe consegui apanhar a "voz".
Da Donna Tartt não li nada, mas vi a adaptação cinematográfica do seu O Pintassilgo e gostei muito, muito. Cheguei a escrever sobre esse filme "maldito" aqui no fórum.
Estou a ler o The Secret Story, mas vi O Pintassilgo lá na livraria - é um tijolo de dupla camada - coisa para, em tamanho, envergonhar o Guerra e Paz do Tolstoi. ... mas vem um Pulitzer "agrilhoado", pelo que não deve ser coisa de deitar fora.
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
José wrote: ↑July 23rd, 2023, 12:42 pm
Quanto ao Don DeLillo, o Cosmopolis foi das leituras mais desafiantes que tive na vida. Não foi nada fácil, li na altura do lançamento do filme de David Cronenberg, mas retirei um imenso e inesperado prazer dele. E o filme, a meu ver, é um objecto igualmente prodigioso.
Não li e não vi (é dos poucos filmes do Cronenberg que me faltam - uns 2 ou 3). Li outras coisas do De Lillo, mas cada livro, parece-me, tem um estilo diverso dos outros - ainda não lhe consegui apanhar a "voz".
Da Donna Tartt não li nada, mas vi a adaptação cinematográfica do seu O Pintassilgo e gostei muito, muito. Cheguei a escrever sobre esse filme "maldito" aqui no fórum.
Estou a ler o The Secret Story, mas vi O Pintassilgo lá na livraria - é um tijolo de dupla camada - coisa para, em tamanho, envergonhar o Guerra e Paz do Tolstoi. ... mas vem um Pulitzer "agrilhoado", pelo que não deve ser coisa de deitar fora.
DeLillo deve ser sempre assim, ultra peculiar e de estilo insondável.
Quanto à Donna Tartt, diz-se que o livro é um calhamaço daqueles mas que é uma proeza literária - se não me engano, o João Lopes adorou-o, tal como ao filme.