Reign Over Me (2007) - Mike Binder
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Reign Over Me (2007) - Mike Binder
Vi agora o que é para mim o melhor filme do ano até agora pelo menos e trata-se do Reign Over Me do Mike Binder.Esta fenomenal.A historia ,as interpretaçoes (em especial do Adam Sandler que devia ser nomeado para Oscar se houvr justiça),tudo.
Nota 10
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- Ricardo Ribeiro
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Vim à procura de informação sobre este filme após ver o anúncio de lançamento em DVD R1; chamou-me a atenção. Gosto de filmes com mensagens de esperança e que foquem o recomeço de uma vida nova. A ausência de comentários ao tópico aberto pelo diesel ainda me cria mais água na boca. A regra por aqui é cada vez mais: a trampa comercial tipo mais do mesmo - longos tópicos; bons filmes... nada. Portanto, o silêncio desta comunidade são good news. Obrigado.
Seria excelente, por outro lado, que a malta que participa fundamentasse um pouco mais as suas opiniões, a bem de todos. Li, e só fiquei a saber que o diesel gostou. Muito. É curto, num espaço que pretende ser de partilha de informação e experiências.
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Ricardo Ribeiro
O Mundo da Viagem em...
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Tal como prometido, freco do visionamento do filme, venho opinar.
Primeiro os destaques positivos.
A interpretação do Sandler é um espanto porque é muito retraída, muito low-profile, como se fosse quase um punch-liner, um comediante complementar e depois arranca em pequenos excertos uma intensidade arrebatadora.
Um registo diferente mas que eu diria ser mesmo melhor que o de Punch-Drunk Love.
Depois, Don Cheadle está ali a fazer o papel inverso, também bem.
Primeiro parece estar ali a tomar demasiado protagonismo sem que o mereça como personagem, depois quando já o merece como que desaparece, emergindo depois quando a personagem de Sandler precisa de se apagar.
O jogo entre os dois sustenta o filme.
Os problemas do filme.
Os diálogos são, exceptuando em algumas das cenas de comédias e na principal cena emotiva do filme, fracos (ou, se quiserem, demasiado banais).
O filme começa bem, com o tom cómico, e chega a um ponto de drama também bom.
A transição entre os dois é demasiado perdida, falta-lhe tom.
Depois, no final mesmo, o filme passa do drama à rendenção lamechas.
Finalmente, o filme vacila um bocado entre o ser abertamente um filme sobre o 9/11 e NY e ser simplesmente um filme quase anónimo a esse nível e focado simplesmente nas personagens num sentido "inspiracional" privado.
Ainda assim, merece ser visto.
Primeiro os destaques positivos.
A interpretação do Sandler é um espanto porque é muito retraída, muito low-profile, como se fosse quase um punch-liner, um comediante complementar e depois arranca em pequenos excertos uma intensidade arrebatadora.
Um registo diferente mas que eu diria ser mesmo melhor que o de Punch-Drunk Love.
Depois, Don Cheadle está ali a fazer o papel inverso, também bem.
Primeiro parece estar ali a tomar demasiado protagonismo sem que o mereça como personagem, depois quando já o merece como que desaparece, emergindo depois quando a personagem de Sandler precisa de se apagar.
O jogo entre os dois sustenta o filme.
Os problemas do filme.
Os diálogos são, exceptuando em algumas das cenas de comédias e na principal cena emotiva do filme, fracos (ou, se quiserem, demasiado banais).
O filme começa bem, com o tom cómico, e chega a um ponto de drama também bom.
A transição entre os dois é demasiado perdida, falta-lhe tom.
Depois, no final mesmo, o filme passa do drama à rendenção lamechas.
Finalmente, o filme vacila um bocado entre o ser abertamente um filme sobre o 9/11 e NY e ser simplesmente um filme quase anónimo a esse nível e focado simplesmente nas personagens num sentido "inspiracional" privado.
Ainda assim, merece ser visto.
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- Ricardo Ribeiro
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Os diálogos são, exceptuando em algumas das cenas de comédias e na principal cena emotiva do filme, fracos (ou, se quiserem, demasiado banais).
Bom... e não é um elemento positivo? Passo a explicar: diálogos criativos e inspirados são algo interessante.... mas não seria um enjôo se todas as histórias passadas em película estivessem adornadas de diálogos mirabolantes? Dizes que, se quisermos, são demasiado banais. Não são tantas vidas isso mesmo, demasiado banais? Na teoria, encantador, que o realismo de um filme o nivele, no que toca a diálogos, com banalidades que poderá querer representar.
De novo antevejo aqui uma solução teoricamente ideal. Para historietas cheias de american heroes, e dessa nova figura, american mártires, já basta. Gosto dessa ideia de difusão, a fazer lembrar aquela excelente colecção de curtas 11 Perspectivas.Finalmente, o filme vacila um bocado entre o ser abertamente um filme sobre o 9/11 e NY e ser simplesmente um filme quase anónimo a esse nível e focado simplesmente nas personagens num sentido "inspiracional" privado.
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Para mim é até ao momento o filme do ano. Um filme que abre com o " Simple man" do Graham Nash é logo um bom auspicio. Depois se pensarmos que o titulo do filme é inspirado numa musica dos The Who album Quadrophenia, ouvida insistentemente pelo Charlie Fineman /adam sandler, podemos ficar com pistas para o ambiente em que se movem as personagens. Personagens essas, as dos dois protagonistas, dignas de oscar... de caras!! Este é um filme sofre luto/perda, situaçoes de crise, sobre relaçôes humanas, mas sobretudo sobre afectos.
O argumento é excelente. Os dialogos aqui ou ali apresentam algumas fragilidades mas nada que impeça o espetador de se agarrar á historia ou de assimilar a mensagem subliminar que o filme transmite.
Para quem ja tinha gostado do Upside of Anger tem aqui mais um excelente filme de Max Binder que a meu ver o torna um realizador de topo e a seguir com muita atenção.
O argumento é excelente. Os dialogos aqui ou ali apresentam algumas fragilidades mas nada que impeça o espetador de se agarrar á historia ou de assimilar a mensagem subliminar que o filme transmite.
Para quem ja tinha gostado do Upside of Anger tem aqui mais um excelente filme de Max Binder que a meu ver o torna um realizador de topo e a seguir com muita atenção.
Al-Pacinho,antes conhecido por AL!
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- DVD Maníaco
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A tragédia afecta a todos de forma diferente, vê-la como uma patologia clássica é o erro de muitos...
A tragédia bateu à porta de Charles Fineman (Adam Sandler), ela não a convidou...
A tragédia não precisa de ser grande para moer, basta a tragédia diária da alienação...
A tragédia diária de Alan Johnson (Don Cheadley)... silenciosa....
E quando duas tragédias se juntam...
Uma história sobre luto e negação da dôr, com duas magistrais interpretações, Sandler e Cheadle.
Um argumento simples, com sentimentos intensos e que nos faz pensar se realmente valorizamos o nosso quotidiano.
9/10
Destaque para os secundários Donald Sunderland, Liv Tyler e Saffron Burrows.
A tragédia bateu à porta de Charles Fineman (Adam Sandler), ela não a convidou...
A tragédia não precisa de ser grande para moer, basta a tragédia diária da alienação...
A tragédia diária de Alan Johnson (Don Cheadley)... silenciosa....
E quando duas tragédias se juntam...
Uma história sobre luto e negação da dôr, com duas magistrais interpretações, Sandler e Cheadle.
Um argumento simples, com sentimentos intensos e que nos faz pensar se realmente valorizamos o nosso quotidiano.
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Um gnomo por dia, dá saúde e alegria!
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