BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
Como não encontrei o tópico original, criei este.
Nova edição da BFI deste filme, que alguns membros mostraram interesse em comprar.
http://www.dvdbeaver.com/film/DVDReview ... review.htm
http://www2.cd-wow.com/detail_results_1 ... de=1041860
Nova edição da BFI deste filme, que alguns membros mostraram interesse em comprar.
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Re: BFI's The Innocents (1961)- Jack Clayton
Muito bom filme!
Uma fotografia espantosamente bonita, um filme algo "contido" e com alguns modos próprios da época, mas que só contribuem para o seu encanto.
Uma muito boa surpresa!
https://www.imdb.com/title/tt0055018/?ref_=nv_sr_1
Cabeças
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Re: BFI's The Innocents (1961)- Jack Clayton
Também adoro o filme, foi uma aventura para encontrar a edição nacional disto á uns anos.
A título de curiosidade tens mais duas edições nacionais da adaptação deste romance do Jack Clayton. Os Perversos, com o Marlon blando e outro que de momento não me lembro o título em Português mas tenho na colecção.
A título de curiosidade tens mais duas edições nacionais da adaptação deste romance do Jack Clayton. Os Perversos, com o Marlon blando e outro que de momento não me lembro o título em Português mas tenho na colecção.
Re: BFI's The Innocents (1961)- Jack Clayton
Ainda ontem perguntei na Fnac, está completamente esgotado.pmcordeiro wrote: ↑April 18th, 2018, 9:39 am Também adoro o filme, foi uma aventura para encontrar a edição nacional disto á uns anos. (...)
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Re: BFI's The Innocents (1961)- Jack Clayton
Comprei o meu na fnac há uns anos e foi uma daquelas encomendas, com etiqueta amarela, que ninguém levantouCabeças wrote: ↑April 18th, 2018, 9:51 amAinda ontem perguntei na Fnac, está completamente esgotado.pmcordeiro wrote: ↑April 18th, 2018, 9:39 am Também adoro o filme, foi uma aventura para encontrar a edição nacional disto á uns anos. (...)
Não voltei a ver este filme à venda!
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Re: BFI's The Innocents (1961)- Jack Clayton
Eu encomendei directamente à distribuidora, foi a única maneira de arranjar. Fui levantar aos estúdio deles e tudo.
Re: BFI's The Innocents (1961)- Jack Clayton
pmcordeiro wrote: ↑April 18th, 2018, 10:12 am Eu encomendei directamente à distribuidora, foi a única maneira de arranjar. Fui levantar aos estúdio deles e tudo.
Isso costuma resultar com outros filmes?
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
Este é um filme tecnicamente muito bem pensado e apurado - e bastaria essa vertente para valer a pena ser visto. Mas não é só isso. A história é também cativante.
Há uns tempos atrás o Waltzousa pediu-nos uma opinião sobre este e sobre o The Haunting. Após tornar a rever os dois filmes, já depois disso, fiquei com uma impressão relativa muito mais positiva sobre este, e já não achei tanto interesse no outro (não gostei sobretudo das personagens, que me pareceram inconsistentes nas suas acções, para além de pouco suportáveis em termos sociais... ).
Há uns tempos atrás o Waltzousa pediu-nos uma opinião sobre este e sobre o The Haunting. Após tornar a rever os dois filmes, já depois disso, fiquei com uma impressão relativa muito mais positiva sobre este, e já não achei tanto interesse no outro (não gostei sobretudo das personagens, que me pareceram inconsistentes nas suas acções, para além de pouco suportáveis em termos sociais... ).
«The most interesting characters are the ones who lie to themselves.» - Paul Schrader, acerca de Travis Bickle.
«One is starved for Technicolor up there.» - Conductor 71 in A Matter of Life and Death
Câmara Subjectiva
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
Tambem o considero um filme superior dentro do genero, o tipo de filme que cria aquele tipo de malestar em que se nota que algo esta errado, sem se perceber bem o que.
E tem momentos verdadeiramente creepy.
E para mim a Deborah Kerr eleva logo um filme.
Enviado do meu SM-A510F através do Tapatalk
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
Como a minha edição nacional se estragou, e não a consigo voltar a encontrar, vou comprar esta edição do BFI em agosto, apetece-me mesmo revê-lo!!!
Na baliza Jackson, defesa com Scorsese, Coppola, Spielberg e Eastwood. No meio campo, Ridley Scott, Wes Anderson, Pollack e Carpenter. Avançados, Woody, e solto nas alas Tarkovsky. Suplentes: Bunuel, Fellini, Kurosawa, Visconti, Antonioni, Lynch e Burton.
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
Julgo não ter tópico original, mas encontrei um par de posts que irei aqui colocar.
E sim, verdade que já se escreveu sobre ele algumas vezes , dai a tua ideia.
Samwise wrote: ↑April 28th, 2016, 4:42 pm Eu vi o The Haunting e o The Innocents, mas já não me recordo muito bem de nenhum deles. Apenas o suficiente para me alinhar pela recomendação do Cabeças - quanto aos mecanismos de medo, o The Haunting é mais eficaz, enquanto que o The Innocents aposta mais na "paranóia". Podes também optar por um clássico moderno semelhante ao The Innocents, e que é bem mais assustador: o The Others.
De resto, penso que a tua posição é complicada de sustentar ( ): embora haja casos notáveis de terror/horror que não recorrem a mortes, sangue e tripas, tais casos são e sempre foram uma minoria. Mesmo alguns bons filmes de "terror psicológico" estão sustentados na apresentação gráfica de alguma violência.
PanterA wrote: ↑September 6th, 2015, 9:23 pm @waltsouza, a partir do momento que metes os Los Ojos de Julia como terror, então nem vale a pena continuar com isto porque vamos sempre andar a concordar em discordar. Porque esse era um dos exemplos como um bom suspense consegue fazer. E não, também não estou sozinho nisto. Pelo que menos que toca a este filme e outros do género. Por curiosidade, também metes o La Cara Oculta como terror? Ou o El secreto de sus ojos?
Terror psicológico? Um bom exemplo de um, e que curiosamente foi o último filme que lhe dei 10/10 quando o vi em 2012, é o The Innocents que além da parte psicológica ainda contem uma ou outra cena mais "slasher". Esse sim, já vai muito para além do suspense tradicional para prender e vai ao encontro do tradicional terror psicológico com os seus elementos sobrenaturais que trabalham muito mais a mente humana, mesmo para causar desconforto. Esses que refiro em cima, para mim acontece o contrário.
Além que não vejo como o encarar o género de ambíguo, simplesmente não meto tudo dentro do mesmo saco, além de aceitar que muitos ou certos filmes podem-se cruzar em certos géneros ou sub-géneros.
E sim, já vi o Repulsion. E nesse aí concordo, pela razão que aquilo que ela sofre psicologicamente é vivido (sobre a forma de alucinações) por ela e visto por o espectador. Ali há mesmo a introspecção do medo e da mente humana de uma forma bastante macabra.
Por fim, quanto há homenagem vais sempre bater na tecla que os outros é que que sabem ou os outros é que têm razão. Daí ter-te dado o exemplo do Rotten e do Metacritic, porque não é por muitos disseram que aquilo é assim, principalmente numa arte, que tens que levar a letra. Senão daqui a pouco cada vez que uma pessoa dizia que não gosta do filme x ou y, espetava-lhes umas centenas de criticas com o aposto para insinuar que ele não sabe nada.
Eu vi muitos Western-Spaghetti, sei quais são as suas bases, os seus elementos, o seu tipo de realização, etc etc etc, e este Django do Tarantino pouco teve disso. Que queira ser uma homenagem dos Western em geral sim, aos Spaghetti simplesmente não.
paupau wrote: ↑March 30th, 2014, 7:40 pm Mas a apontar aquele que acho O filme gótico dos que conheço, só posso ir pelo Fall of the House of Usher, a versão do Jean Epstein de 1928. E com o Bunuel a fazer de assistente de realização. Tem uma atmosfera de decadência e de pesadelo muito bem conseguidas, mas também com uma carga poética poética e com imagem belas e oníricas. Grande parte do filme apresenta um perpétuo nevoeiro que ajuda ao ambiente de progressiva loucura que se vai instalando.
A edição dvd americana que tenho tem uma imagem fraca , e uma narração do William Burroghs acho. Anseio por uma edição a sério com o filme o mais próximo possível do original. Em França está para sair uma box do Epstein, vamos lá a ver a qualidade.
Com uma atmosfera semelhante, equivalente ou superior dependendo dos gostos, tens ainda o Vampyr do Dreyer. Gótico é a palavra de ordem aqui também, com quiçá, o mais sinistro sorriso alguma vez captado em filme.
Alargando um pouco o conceito, os filmes do expressionismo alemão como o Caligari, o Golem, Nosferatu e o WaxWorks do Paul Leni terão ambiente gótico, bem como o Faust do Murnau.
Largando a idade da pedra The Innocents do Jack Clayton é um bom candidato: uma história de fantasmas numa mansão vitoriana. O último filme a deixar-me incomodado naqueles minutos seguintes ao final.
Link para a pesquisa efetuada: search.php?keywords=%22the+innocents%22 ... mit=Searchbretes wrote: ↑October 8th, 2013, 8:48 pm Tenho o DVD de "A Ninhada", sim, é excelente, mas é um tipo de terror mais bizarro e chocante.
Também é de salientar o factor biológico tão característico nessa fase do Cronenberg, onde existe sempre uma alteração/mutação/cirurgia do corpo humano como no "Shivers", "Rabid" (estes não tenho porque nunca foram lançados por cá, se não estou em erro), "Scanners", "Videodrome", "The Dead Zone", "The Fly" ou "Dead Ringers".
É Cronenberg.
Se me permites a sugestão, para o tipo de terror que descreves (e como estamos numa de terror mais "clássico", fantasmas, possessões demoníacas...), talvez um "The Haunting" do Robert Wise, ou "The Innocents" do Jack Clayton, seria mais adequado.
Já agora, para mim, o "Insidious", apesar de ter uma qualidade superior em relação à vasta maioria do lixo que se faz hoje em dia, é o mais fraquinho do Wan (ainda não vi o Insidious 2).
Vê o "Dead Silence" (se não o vistes já), é como um regresso ao passado... uma pérola. Aconselho vivamente.
Rui Santos - 54 Anos | 22 Anos DVDMania
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
Só o vi no outro dia. Belo filme. Acima de tudo sabe usar a ideia de fantasma para lhe dar subtexto e falar de educação, influência, trauma... Hoje em dia já não se fazem destes.
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
"Há uns tempos atrás o Waltzousa pediu-nos uma opinião sobre este e sobre o The Haunting. Após tornar a rever os dois filmes, já depois disso, fiquei com uma impressão relativa muito mais positiva sobre este, e já não achei tanto interesse no outro (não gostei sobretudo das personagens, que me pareceram inconsistentes nas suas acções, para além de pouco suportáveis em termos sociais..."
O The Haunting já foi um dos meus filmes de terror preferidos mas já não o vejo há algum tempo e de facto é difícil não nos lembrar-mos dele ao ver o The Innocents. Ainda assim (e tenho de rever o clássico do Robert Wise) acho que as semelhanças são circunstanciais (a casa vitoriana, a fotografia, a protagonista feminina, etc). No fundo são dois "bichos" diferentes. O The Innocents acaba por ter uma componente melodramática mais dominante e o elemento sobrenatural às vezes é quase um mcguffin Hitchcockiano. No The Haunting estamos num plano mais assumido de ghost story (o que não quer dizer que não haja ali muito sumo se quisermos analisar o filme de forma psicanalítica). Mas estou curioso para (re)ver essas inconsistências das personagens de que falas. E o que queres dizer com "pouco suportáveis em termos sociais"?
O The Haunting já foi um dos meus filmes de terror preferidos mas já não o vejo há algum tempo e de facto é difícil não nos lembrar-mos dele ao ver o The Innocents. Ainda assim (e tenho de rever o clássico do Robert Wise) acho que as semelhanças são circunstanciais (a casa vitoriana, a fotografia, a protagonista feminina, etc). No fundo são dois "bichos" diferentes. O The Innocents acaba por ter uma componente melodramática mais dominante e o elemento sobrenatural às vezes é quase um mcguffin Hitchcockiano. No The Haunting estamos num plano mais assumido de ghost story (o que não quer dizer que não haja ali muito sumo se quisermos analisar o filme de forma psicanalítica). Mas estou curioso para (re)ver essas inconsistências das personagens de que falas. E o que queres dizer com "pouco suportáveis em termos sociais"?
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Re: BFI's The Innocents (1961) - Jack Clayton
O The Haunting já foi um dos meus filmes de terror preferidos mas já não o vejo há algum tempo e de facto é difícil não nos lembrar-mos dele ao ver o The Innocents. Ainda assim (e tenho de rever o clássico do Robert Wise) acho que as semelhanças são circunstanciais (a casa vitoriana, a fotografia, a protagonista feminina, etc). No fundo são dois "bichos" diferentes. O The Innocents acaba por ter uma componente melodramática mais dominante e o elemento sobrenatural às vezes é quase um mcguffin Hitchcockiano. No The Haunting estamos num plano mais assumido de ghost story (o que não quer dizer que não haja ali muito sumo se quisermos analisar o filme de forma psicanalítica). Mas estou curioso para (re)ver essas inconsistências das personagens de que falas. E o que queres dizer com "pouco suportáveis em termos sociais"?Samwise wrote: ↑April 18th, 2018, 6:27 pm Este é um filme tecnicamente muito bem pensado e apurado - e bastaria essa vertente para valer a pena ser visto. Mas não é só isso. A história é também cativante.
Há uns tempos atrás o Waltzousa pediu-nos uma opinião sobre este e sobre o The Haunting. Após tornar a rever os dois filmes, já depois disso, fiquei com uma impressão relativa muito mais positiva sobre este, e já não achei tanto interesse no outro (não gostei sobretudo das personagens, que me pareceram inconsistentes nas suas acções, para além de pouco suportáveis em termos sociais... ).