Tróia (2004) - Wolfgang Petersen
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<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote">Ou alguêm tem dúvidas que que viu o filme e não conhece a história - a grande parte dos espectadores - fica a pensar que é uma adaptação fiel?
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Bom, se a pessoa for minimamente inteligente, percebe que através das palavras "Inspired by" existe uma maior liberdade criativa pela parte dos autores. Sinceramente, "A Iliada" levada à letra é coisa que provavelmente só funcionaria bem no teatro. Como filme, seria confrangedoramente entediante, na minha opinião. De certeza, que ao longo dos tempos desde a primeira vez que foi escrita (e já lá vão alguns anitos), a obra deve ter sido recontada de várias formas, para além de não haver certezas sobre o facto de o presente texto homérico, corresponder à versão original (isto tendo em conta o facto do grego antigo ser dificil de traduzir). Tróia é mais uma variante da lenda, nada mais. Onde o filme peca é na falta de rigor por parte de produtores e realizador, no tratamento dos personagens (não sei se os cortes feitos ao filme têm alguma coisa a ver com isto): acho que se deixaram ficar um pouco pela beleza fisica dos protagonistas, e descuram no desenvolvimento psicológico dos mesmos (aqui, o único que sai a ganhar é Eric Bana e o seu Heitor, o personagem mais completo de todos), resumindo-se por vezes a um mero desfile de modelos. As lutas à là Lord of the Rings não enchem o olho, mas creio que isso amplifique o realismo das mesmas (ao menos não se podem queixar de aqueus ou troianos a descerem escadas em cima de escudos disparando setas[;)]). As lutas individuais, com expoente máximo para o Heitor vs. Aquiles, são demais (gostei da forma como o Pitt girava o escudo). Enfim, podia ser muito melhor. Podia ter sido excepcional. Assim, fica apenas um bom filme (ao menos gostei mais do que do Gladiador, se bem que este tem mais interacção entre os personagens).
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Bom, se a pessoa for minimamente inteligente, percebe que através das palavras "Inspired by" existe uma maior liberdade criativa pela parte dos autores. Sinceramente, "A Iliada" levada à letra é coisa que provavelmente só funcionaria bem no teatro. Como filme, seria confrangedoramente entediante, na minha opinião. De certeza, que ao longo dos tempos desde a primeira vez que foi escrita (e já lá vão alguns anitos), a obra deve ter sido recontada de várias formas, para além de não haver certezas sobre o facto de o presente texto homérico, corresponder à versão original (isto tendo em conta o facto do grego antigo ser dificil de traduzir). Tróia é mais uma variante da lenda, nada mais. Onde o filme peca é na falta de rigor por parte de produtores e realizador, no tratamento dos personagens (não sei se os cortes feitos ao filme têm alguma coisa a ver com isto): acho que se deixaram ficar um pouco pela beleza fisica dos protagonistas, e descuram no desenvolvimento psicológico dos mesmos (aqui, o único que sai a ganhar é Eric Bana e o seu Heitor, o personagem mais completo de todos), resumindo-se por vezes a um mero desfile de modelos. As lutas à là Lord of the Rings não enchem o olho, mas creio que isso amplifique o realismo das mesmas (ao menos não se podem queixar de aqueus ou troianos a descerem escadas em cima de escudos disparando setas[;)]). As lutas individuais, com expoente máximo para o Heitor vs. Aquiles, são demais (gostei da forma como o Pitt girava o escudo). Enfim, podia ser muito melhor. Podia ter sido excepcional. Assim, fica apenas um bom filme (ao menos gostei mais do que do Gladiador, se bem que este tem mais interacção entre os personagens).
<blockquote id="quote"><font size="1" face="Verdana, Arial, Helvetica" id="quote">quote:<hr height="1" noshade id="quote"><i>Originally posted by lud81</i>
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Por outras palavras, não há argumentos coerentes que digam que o filme dos Cohen inspira-se bem na Odisseia mas o de Petersen inspira-se mal na Ilíada. É apenas birra de fanboy. [:)]
Queres que eu acredite que o facto que diferencia Oh Brother de Troy em termos de história "inspirada por" é que o Brother passa-se no seculo XX e Troy no período original?? Isso não tem cabimento! [:o)]
<hr height="1" noshade id="quote"></blockquote id="quote"></font id="quote">
Nem mais.
Outro exemplo: Hook (Mais uma vez um filme do Spielberg) - A mesma estória do Peter Pan com mudanças criativas (um canastrão em vez de uma criança). Inpirado no conto, não uma adaptação.
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A bargain is something you don't need at a price you can't resist
<b>Canil do Daffy</b>
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Por outras palavras, não há argumentos coerentes que digam que o filme dos Cohen inspira-se bem na Odisseia mas o de Petersen inspira-se mal na Ilíada. É apenas birra de fanboy. [:)]
Queres que eu acredite que o facto que diferencia Oh Brother de Troy em termos de história "inspirada por" é que o Brother passa-se no seculo XX e Troy no período original?? Isso não tem cabimento! [:o)]
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Nem mais.
Outro exemplo: Hook (Mais uma vez um filme do Spielberg) - A mesma estória do Peter Pan com mudanças criativas (um canastrão em vez de uma criança). Inpirado no conto, não uma adaptação.
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Oi pessoal!![8D]
Volto a escreve neste tópico, para dar a minha mais honesta opinião acerca deste filme. Devo confessar que este filme está no meio de 2 lados: o lado bom e mau. Porque o filme tanto tem de bom como tem de mau. Confesso que não estava á espera de maravilhas, mas o que vi também não me decepcionou. Vou falar do filme, por tópicos:
- as interpretações: confesso que fiquei surpreendida com dua intepretações: Eric Bana e Peter o'Toole. Foram realmente as melhores do filme, as mais emotivas e reais. Pelo o lado negativo, Orlando Bloom e a Diane Kruger são aqueles que evidenciam o pouco à-vontade que tinham neste filme. Acho que eles somente estão ali como objectos de decoração e não dou uma para a caixa. Aquele que não viram o filme, depois perceberam porquê. O Brad Pitt está ao meio, e qual ironia, tal como o filme, a interpretação dele tanto tem de bom como de mau. Fisicamente portentoso, como supostamente a personagem era, Brad Pitt consegue mostrar estar em excelente forma e as cenas de combate mostram isso. Em algumas cenas mais calmas, ele consegue transmitir emoção e alguma veterania, mas existe qualquer coisa de errado na personagem, que Brad não consegue dar a volta. Não sei se é culpa do argumento, porque supostamente Aquilles não era aquilo que é retratado no filme e Brad acabar por arcar com as consequências. O que é pena, porque Brad Pitt é bom actor, mas acho que merecia uma melhor personagem.
- argumento: a história parece que não é a mesma da Ilíada. Confesso que não sei muito bem a história da íliada, mas parece que houve argoladas de todo o tamanho na história, e isso é evidente ao longo do filme, onde a acção prevalece sobre a história.
- realização: Wolfgang Petersen não é um grande realizador. é um grande tarefeiro, isso sim. Fez filmes com alguma imaginação como A História Interminável, mas depois entrou em Hollywood e depois foi a desgraça total. E, mais uma vez, isso nota-se neste filme. AS cenas de batalha, onde a violência é grande e o sangue roja por tudo o que é lado, são muito bem feitas, filmadas e coreografadas, e, nisso mostra-se á vontade. No aspecto fulcral que é a história, as personagens, ele está-se nas tintas para elas, parece que elas andam á deriva, tirando o Eric Bana e o Peter O'Toole, que são fabulosos e conseguem encontar algum rumo na história. Brad Pitt é prejudicado pela inépcia do realizador, que acho que não é nada de bom.
Acho que muita gente vai me fuzilar por causa desta opinião, mas realmente foi a sensação com que fiquei ao sair da sala de cinema, e, apesar de tudo, acabei por chorar nalgumas cenas, que realmente são emotivas o quanto baste.
um bem haja a todos
Katrinapop
Volto a escreve neste tópico, para dar a minha mais honesta opinião acerca deste filme. Devo confessar que este filme está no meio de 2 lados: o lado bom e mau. Porque o filme tanto tem de bom como tem de mau. Confesso que não estava á espera de maravilhas, mas o que vi também não me decepcionou. Vou falar do filme, por tópicos:
- as interpretações: confesso que fiquei surpreendida com dua intepretações: Eric Bana e Peter o'Toole. Foram realmente as melhores do filme, as mais emotivas e reais. Pelo o lado negativo, Orlando Bloom e a Diane Kruger são aqueles que evidenciam o pouco à-vontade que tinham neste filme. Acho que eles somente estão ali como objectos de decoração e não dou uma para a caixa. Aquele que não viram o filme, depois perceberam porquê. O Brad Pitt está ao meio, e qual ironia, tal como o filme, a interpretação dele tanto tem de bom como de mau. Fisicamente portentoso, como supostamente a personagem era, Brad Pitt consegue mostrar estar em excelente forma e as cenas de combate mostram isso. Em algumas cenas mais calmas, ele consegue transmitir emoção e alguma veterania, mas existe qualquer coisa de errado na personagem, que Brad não consegue dar a volta. Não sei se é culpa do argumento, porque supostamente Aquilles não era aquilo que é retratado no filme e Brad acabar por arcar com as consequências. O que é pena, porque Brad Pitt é bom actor, mas acho que merecia uma melhor personagem.
- argumento: a história parece que não é a mesma da Ilíada. Confesso que não sei muito bem a história da íliada, mas parece que houve argoladas de todo o tamanho na história, e isso é evidente ao longo do filme, onde a acção prevalece sobre a história.
- realização: Wolfgang Petersen não é um grande realizador. é um grande tarefeiro, isso sim. Fez filmes com alguma imaginação como A História Interminável, mas depois entrou em Hollywood e depois foi a desgraça total. E, mais uma vez, isso nota-se neste filme. AS cenas de batalha, onde a violência é grande e o sangue roja por tudo o que é lado, são muito bem feitas, filmadas e coreografadas, e, nisso mostra-se á vontade. No aspecto fulcral que é a história, as personagens, ele está-se nas tintas para elas, parece que elas andam á deriva, tirando o Eric Bana e o Peter O'Toole, que são fabulosos e conseguem encontar algum rumo na história. Brad Pitt é prejudicado pela inépcia do realizador, que acho que não é nada de bom.
Acho que muita gente vai me fuzilar por causa desta opinião, mas realmente foi a sensação com que fiquei ao sair da sala de cinema, e, apesar de tudo, acabei por chorar nalgumas cenas, que realmente são emotivas o quanto baste.
um bem haja a todos
Katrinapop
Chiça.. isto de não ver os filmes na altura dá trabalho.. 7 páginas...
Antes de mais Troia sogre de um estigma q vai perdurar nos próximos anos, Lord of The Rings, tudo que seja épico vai ser comparada à obra magistral de PJ, o q eu considero um erro grave... mas em frente.
Tomando de partida q é um filme inspirado, n me dou mto ao trabalho de analisar preciosismos e tb considero uma boa jogada, a "mortalização" das personagens, nomeadamente a de Aquiles, q só falta dizer q era ateu. O combate de Aquiles vs Heitor p mim é mto bom.
Interpretações: No global positivas, até mesmo o Bloom, a personagem dele é q n ajudava nada à empatia c o publico, o moço nem o velhote conseguiu dobrar, a Diane realmente a mim tb n me convenceu....
Um apontamento p o casting em geral, tanto gaijo irlandes, escoces e afins... parecia q tinha saído todos do Braveheart, uns tipos + mediterranicos dava jeito.
BSO.. passou-em ao lado...
Em suma, n deixa de ser um bom filme.
7,5/10
PS: Mas ninguém fala do papel do Pitt no Snatch...?
Antes de mais Troia sogre de um estigma q vai perdurar nos próximos anos, Lord of The Rings, tudo que seja épico vai ser comparada à obra magistral de PJ, o q eu considero um erro grave... mas em frente.
Tomando de partida q é um filme inspirado, n me dou mto ao trabalho de analisar preciosismos e tb considero uma boa jogada, a "mortalização" das personagens, nomeadamente a de Aquiles, q só falta dizer q era ateu. O combate de Aquiles vs Heitor p mim é mto bom.
Interpretações: No global positivas, até mesmo o Bloom, a personagem dele é q n ajudava nada à empatia c o publico, o moço nem o velhote conseguiu dobrar, a Diane realmente a mim tb n me convenceu....
Um apontamento p o casting em geral, tanto gaijo irlandes, escoces e afins... parecia q tinha saído todos do Braveheart, uns tipos + mediterranicos dava jeito.
BSO.. passou-em ao lado...
Em suma, n deixa de ser um bom filme.
7,5/10
PS: Mas ninguém fala do papel do Pitt no Snatch...?
Um gnomo por dia, dá saúde e alegria!
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- Ricardo Ribeiro
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O que eu considero grave é colocar no mesmo saco o épico fantástico com o épico histórico. São géneros diferentes. O primeiro toca de certa forma a ficção científica e não pode viver sem efeitos especiais. Já o segundo pode, apesar de sair caro nos tempos que correm.Antes de mais Troia sogre de um estigma q vai perdurar nos próximos anos, Lord of The Rings, tudo que seja épico vai ser comparada à obra magistral de PJ, o q eu considero um erro grave... mas em frente.
Assim, comparar Troy ou King Arthur coim Lord of the Rings é a modos que absurdo. Já agora, pode-se comparar a qualquer outro filme e pronto.
Ricardo Ribeiro
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Super guerreiros filhos de deuses com humanos = Épicos historicos ??
O Troy está tão romanceado q se enquadra na FC&F sem grande dificuldade. mas tudo bem, deu para perceber o teu ponto de vista e concordo, embora reconheça a dificuldade de se adoptar sub-generos para todos os filmes "de fronteira".
O Troy está tão romanceado q se enquadra na FC&F sem grande dificuldade. mas tudo bem, deu para perceber o teu ponto de vista e concordo, embora reconheça a dificuldade de se adoptar sub-generos para todos os filmes "de fronteira".
- Ricardo Ribeiro
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Sim, super guerreiros filhos de deuses com humanos, porque a guerra de Tróia é um facto histórico, adornada pela "pena" de Homero. Naturalmente que a parte mítica é um floreado literário cruzado com factores religiosos. Mas como dizes, percebeste o que eu disse, portanto não preciso de me alongar. Se o Troy está tão romanceado que quase se enquadra em F/C não sabia, não vi o filme. Mas o que mantenho é que não se pode meter no mesmo saco obras como LOTR e épicos históricos. Se Troy não é um épico histórico, neste contexto não é muito relevante, porque o que o Insano falou foi em "épicos".
Por exemplo, agora vem ai Alexandre, de Oliver Stone. Vai-se comparar com LOTR? E se a seguir vier um épico sobre a I Guerra Mundial, compara-se também com LOTR? Não concordo.
Por exemplo, agora vem ai Alexandre, de Oliver Stone. Vai-se comparar com LOTR? E se a seguir vier um épico sobre a I Guerra Mundial, compara-se também com LOTR? Não concordo.
Ricardo Ribeiro
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Katrinapop, longe de te fuzilar por essa opinião, tenho a dizer-te que concordo inteiramente contigo. Apenas acrescento que apesar de também não poder dizer que Troy é um grande filme, foi um dos filmes que mais me prazer deu ver este ano, sem dúvida porque quando fui ver estava mesmo sintonizado para esse tipo de filme: um grande entretenimento, com uma escala épica, personagens com grande poder, a ponto de poderem virar o curso de uma batalha, e um lado de tragédia que perspassa por todo o filme e que o coloca imediatamente aparte dos grandes blockbusters hollywoodescos.
Saudações
Saudações
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Annina: Monsieur Rick, what kind of a man is Captain Renault?
Rick: Oh, he's just like any other man, only more so.
Annina: Monsieur Rick, what kind of a man is Captain Renault?
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Olá
Já vi o Tróia e agradou-me, mas não me deixou extasiada. é um filme de encher o olho em termos técnicos, mas a história não é assim grande coisa.Para mim, os dois grandes trunfos deste filme são: Eric Bana e Peter o'Toole. Acho que o Eric Bana pode vir a tornar-se um grande actor, pelo menos, caminha para lá. Ele tem mesmo aquele carisma de uma estrela em ascensão, muito melhor que o Orlando Bloom, que está muito mau neste filme. Chega-se á conclusão que nem sempre ter beleza significa ter talento. Referi-me também ao Peter o'Toole, que acho que é fabuloso, como o patriarca de Tróia. Acho até que merecia ser nomeado para o óscar de melhor actor secundário, porque é mesmo um portento. Agora chegamos ao Brad Pitt. Não está mal neste filme, mas já esteve melhor noutros. Aqui limita-se a mostrar o físico e a largar as falas sem muita emoção. Eu já fui uma fã fervorosa do Pitt, nos primórdios da carreira dele (Thelma e Louise) e seguia passo a passo a carreira dele, até que apareceu alguém que me arrebatou, não pela sua beleza, mas pelo seu ineável talento que é Kevin Spacey. E quando fui ver o Seven há 8 anos atrás no S.Jorge, ia com os meous olhos fixos no Pitt, mas quando apareceu Spacey na figura de Jonh Doe, com toda aquela calma sinistra, fiquei de boca aberta e desde então, venero Spacey nos bons e maus filmes. E eu que passei pela aquela fase de coleccionar tudo o que era dele, desde posters até aos filmes que comprava em vhs (fase pior Entrevista com o Vampiro e Lendas de Paixão). Agora observo o trabalho de Pitt e acho que ele cresceu como actor e está muito mais arrojado, o que penso que seja bom para a carreira dele.
saudações
wavey
Já vi o Tróia e agradou-me, mas não me deixou extasiada. é um filme de encher o olho em termos técnicos, mas a história não é assim grande coisa.Para mim, os dois grandes trunfos deste filme são: Eric Bana e Peter o'Toole. Acho que o Eric Bana pode vir a tornar-se um grande actor, pelo menos, caminha para lá. Ele tem mesmo aquele carisma de uma estrela em ascensão, muito melhor que o Orlando Bloom, que está muito mau neste filme. Chega-se á conclusão que nem sempre ter beleza significa ter talento. Referi-me também ao Peter o'Toole, que acho que é fabuloso, como o patriarca de Tróia. Acho até que merecia ser nomeado para o óscar de melhor actor secundário, porque é mesmo um portento. Agora chegamos ao Brad Pitt. Não está mal neste filme, mas já esteve melhor noutros. Aqui limita-se a mostrar o físico e a largar as falas sem muita emoção. Eu já fui uma fã fervorosa do Pitt, nos primórdios da carreira dele (Thelma e Louise) e seguia passo a passo a carreira dele, até que apareceu alguém que me arrebatou, não pela sua beleza, mas pelo seu ineável talento que é Kevin Spacey. E quando fui ver o Seven há 8 anos atrás no S.Jorge, ia com os meous olhos fixos no Pitt, mas quando apareceu Spacey na figura de Jonh Doe, com toda aquela calma sinistra, fiquei de boca aberta e desde então, venero Spacey nos bons e maus filmes. E eu que passei pela aquela fase de coleccionar tudo o que era dele, desde posters até aos filmes que comprava em vhs (fase pior Entrevista com o Vampiro e Lendas de Paixão). Agora observo o trabalho de Pitt e acho que ele cresceu como actor e está muito mais arrojado, o que penso que seja bom para a carreira dele.
saudações
wavey