Django Unchained (2012) - Quentin Tarantino

[siroco]

É reconfortante ver que o DiCaprio continua a apostar em representar com as sobrancelhas.

Deve ter andado na "Academia da Sobrancelha Roger Moore"

Ha leão!

Não é "Há" é "Sá".

[_RaDiOaCtIvE_]

Folgo em saber que à partida o Tarantino não perdeu o seu jeito!

[Bladder]

Pois, Tarantino é Tarantino.

Mas provávelmente não vou ver, o tema já foi tantas vezes repisado e depois é um Western.

Gostava era de o ver retomar o projecto dos irmãos Vincent e Vic Vega, mesmo que com outros actores.

[_RaDiOaCtIvE_]

Um Western... Com o Tarantino isso está mais que provado que o género do filme não faz diferença para levar a sua avante! Eu também não esperava muito do Inglourious Basterds e no entanto...

[Bladder]

Sim, tens razão.

Mas pelo que vi do trailer não gostei muito, depois embirro um bocado com o overacting do Jamie Foxx que considero o estilo serviu bem no Ray mas que geralmente não gramo tanto.

Acho que o personagem seria mais bem indicado para um Idris Elba ou um Djimon Hounsou, este último talvez não, já envergonhou o DiCaprio em termos de capacidades de representação no Diamantes de Sangue.

Veremos.

[_RaDiOaCtIvE_]

Por aquilo que o Tarantino nos presenteou ao longo dos anos acho que merece no mínimo o benefício da dúvida com uma ida ao cinema.
Pelo menos eu quero apoiá-lo para me trazer novos filmes mesmo que sejam de 4 em 4 anos.

[vinsanity]

Painel no Comic-con

[elfaria]

"Nova traila"
http://cinema.sapo.pt/magazine/noticia/ ... -libertado

[advdgeek]

Isto está a ser abraçado pela crítica.

Mal posso esperar!

[ruben]

Estreia hoje.



IMDB


Sinopse:

Passado no sul dos Estados Unidos dois anos antes da Guerra Civil, Django Unchained conta a história de Django, um escravo com vendido a um caçador de recompensas alemão para ajudar na captura dos irmãos assassinos Brittle. O seu sucesso leva Schultz a libertar Django, mas os dois homens decidem permanecer juntos. Assim, Schultz persegue os criminosos mais procurados do Sul com Django a seu lado. Apesar de aperfeiçoar as suas capacidades de caça, Django mantém-se focado num objectivo: encontrar e resgatar Broomhilda, a sua mulher que perdeu no comércio de escravos há muitos anos atrás. A procura de Schultz e Django leva-os até Calvin Candie, o proprietário de "Candyland", uma plantação infame onde os escravos são preparados pelo treinador Ace Woody a lutarem entre si por desporto. Ao explorar a plantação sob um falso pretexto Django e Schultz despertam a atenção de Stephen, um escravo da confiança de Candie. Os seus movimentos são seguidos e uma organização traiçoeira acaba por os cercar. Django e Schultz, ao tentarem escapar com Broomhilda, terão que escolher entre a independência e a solidariedade, entre o sacrifício e a sobrevivência...

[Grande Guru]

Nunca fui grande fã do estilo/universo Tarantino, já o terei certamente aqui dito, mas este, n sendo um filme de eleição é pelo menos mto agradável de seguir. Grande destaque para as actuações do Di Caprio (q enqt tiver cara de puto nunca verá o seu talento plenamente reconhecido) e Christoph Waltz, bom, este é um mestre da representação.

Excelentes personagens, bom ritmo, história simples mas cativante

[elfaria]

Razão tinha eu ao escrever atrás que Tarantino nunca seria capaz de fazer um Western Spaghetti e comprovei isso mesmo ontem ao ver este Django. Pode até ser "uma espécie de homenagem" mas não tem nada a ver com o Django original nem passa lá perto. A presença de Franco Nero é insignificante e vê-se que estava a precisar de dinheiro nada mais. Quanto a homenagens (ou ripp- offs) Tarantino é mestre quer se trate de um filme de guerra italianos dos anos 60 [Inglourious Basterds] ou de um road movie dos 70 [Death Proof] mas sempre cinema série B que nunca chegará aos Oscars.

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Razão tinha eu ao escrever atrás que Tarantino nunca seria capaz de fazer um Western Spaghetti e comprovei isso mesmo ontem ao ver este Django. Pode até ser "uma espécie de homenagem" mas não tem nada a ver com o Django original nem passa lá perto. A presença de Franco Nero é insignificante e vê-se que estava a precisar de dinheiro nada mais. Quanto a homenagens (ou ripp- offs) Tarantino é mestre quer se trate de um filme de guerra italianos dos anos 60 [Inglourious Basterds] ou de um road movie dos 70 [Death Proof] mas sempre cinema série B que nunca chegará aos Oscars.

Mas o filme está nomeado...

[Cabeças]

Bem nós também já vimos, e como esperávamos, gostámos imenso!

Não há dúvida que o Quentin Tarantino consegue sempre reinventar-se e surpreender pela positiva, filme após filme... como Tim Burton, Scorsese, Copolla... cada um no seu género. É por essa razão que determinados realizadores entram na História do Cinema e se tornam os preferidos, tais como os seus filmes, de muitos cinéfilos espalhados pelo mundo fora.

Nós não vimos o Django original, mas se calhar ainda bem. De qualquer modo, apostaria em que preferiríamos, de longe, este! E o mais giro, é que os Westerns nem fazem, de todo, parte dos nossos temas preferidos. Mas como foi dito, o Tarantino poderia fazer um filme fosse do que fosse, que a genialidade, a irreverência, o estilo muito próprio que o caracterizam, estarão em princípio sempre lá. Ele tem realmente um "jeito" especial para fazer filmes, tem pequenos pormenores inacreditáveis, diálogos de uma grande criatividade, uma grande atenção a coisas que enriquecem extraordináriamente o filme.

O Chris Waltz.. é um tipo com um carisma realmente muito próprio, e acho que foi muito auspiciosa a colaboração dele com o Quentin, pois as personagens que personifica, ligam perfeitamente com as histórias e modos de fazer um filme do Tarantino. É ouro sobre azul! O Chris consegue transmitir algo no olhar, na expressão e no modo de falar que fazem parte e são um bom exemplo do que é a magia do Cinema!



Também gostámos muito da actuação do Jamie Foxx, que a nosso ver construíu uma personagem muito credível, violenta, mas por vezes ao mesmo tempo com uma piada muito especial. A opção dele (pelo que li foi mesmo dele) pela fatiota azul, é muito engraçada no filme. E a partir de determinado ponto, é práticamente ele a tomar conta sózinho da história.



O Leornardo Di Caprio, nós gostamos dele como actor. Sim, também gostámos dele no Titanic! E também gostámos mesmo muito do Titanic, aliás, que tem tanta gente a criticá-lo... que nem se percebe como terá sido o sucesso que foi!
O Di Caprio constrói aqui um ditadorzinho odioso, de uma época perfeitamente vergonhosa da História dos USA e da humanidade.



E o Senhor Samuel Jackson!

O carisma do Samuel Jackson é extraordinário, tivemos ocasião de o constatar já em outros filmes do Tarantino, como no Pulp Fiction ou no Jackie Brown! Tal como Tarantino, ele tem também a capacidade de se reinventar e continuar a surpreender, filme após filme, com uma qualidade extraordinária em termos de impacto de actuação!



E gostámos muito da Kerry Washington, no seu papel de Broomhilda! A parte da ligação germânica que aparece no filme misturada com western, é absolutamente deliciosa e constrói um dos muitos momentos do filme que nos fazem render completamente e "entrar" no filme definitivamente encantados!
A Broomhilda tem um papel simples, mas marca bem no filme uma presença muito sensual e feminina:



Em resumo: a nosso ver, o filme é extraordináriamente divertido, é brutalmente violento, é original e muito irreverente nos diálogos, é surpreendente nos pequenos episódios, nas pequenas mini-histórias que vão aparecendo no contexto, é enfim... um Tarantino!

É preciso dizer mais alguma coisa? apenas queremos uma edição especial nacional como deve ser, com uma capa fenomenal, em digipack, com dois discos e extras de qualidade! A edição do Inglorious Basterds teve "quase" isso tudo menos os extras, que foram miseráveis!

Só mais uma coisa... mesmo no final, estejam atentos ao pormenor do Jamie Foxx e do cavalo... é daquelas coisas mesmo à Tarantino, mas a nosso ver revela uma sensibilidade extraordinária... e é destes momentos assim de que é feita a magia no cinema!

[elfaria]

Razão tinha eu ao escrever atrás que Tarantino nunca seria capaz de fazer um Western Spaghetti e comprovei isso mesmo ontem ao ver este Django. Pode até ser "uma espécie de homenagem" mas não tem nada a ver com o Django original nem passa lá perto. A presença de Franco Nero é insignificante e vê-se que estava a precisar de dinheiro nada mais. Quanto a homenagens (ou ripp- offs) Tarantino é mestre quer se trate de um filme de guerra italianos dos anos 60 [Inglourious Basterds] ou de um road movie dos 70 [Death Proof] mas sempre cinema série B que nunca chegará aos Oscars.

Mas o filme está nomeado...

Sim pode até estar nomeado até porque o panorama este ano é confrangedor mas mesmo assim duvido que ganhe alguma estatueta. Quanto ao filme em si goste-se ou não, não é definitivamente nenhum western spaghetti. Prefiro mil vezes o "Silverado" do Kasdan. Enfim são gostos e gostos não se discutem (e se todos gostassem do mesmo o que seria do Amarelo )