The Tree of Life (2010) Terrence Malick

[TDDM]

Para que gostou deste filme, este é um filme que só será possível tirar partido de todo o seu esplendor com Blu-Ray mesmo.

Foi exactamente o que pensei quando soube não iriam lançar o DVD apenas. É um crime não ver este grandioso filme em alta-definição.

[Net_Holer]

Falou-se ali em cima de que, provavelmente, não receberíamos o Blu-ray, mas aqui está ele!

http://www.fnac.pt/A-Arvore-da-Vida-BRA ... ?PID=17350

Não temos direito a extras, mas acho que nos podermos dar por satisfeitos de, pelo menos, o recebermos.

Sim, sair por cá o bluray é muito bom.
Mas acho que haver a opção de escolher os comentários do realizador era obrigatório, se há filme onde isso faz sentido é este.

[paupau]

JAMAIS irá existir um comentário áudio do Malick, se há filmes que não faz sentido pensar nisso são os deles ou os do Allen :)

[NMSILVA]

Não sei se alguém por aqui já comprou a versão em BD. Se for como a versão de aluguer não vale a pena. É um logro.
Tem menos de 20 GB e um bitrate de 10 a 12Mbits/seg. É quase um DVD. Se for apenas a versão de aluguer ainda aceito. É inaceitável para venda ao publico.
Não tem nada a ver com isto http://www.dvdbeaver.com/film3/blu-ray_ ... lu-ray.htm

[Grande Guru]

E deve ser a mesma edição n acredito que fossem fazer para venda uma versão com um upgrade "técnico".

[Tojal City]

A FOX na Europa tem o hábito de fazer gracinhas desta. Pelos vistos continua.
Rectificação. É uma edição da Lusomundo afinal. Pelo menos o site da Fnac assim o diz. Pronto, está explicado, se é uma edição made por tugas é normal.

[Net_Holer]

Já alguém tem a versão bluray nacional deste filme? Como está?

[Tojal City]

Já alguém tem a versão bluray nacional deste filme? Como está?

Mesmo sendo um single-layer e estar mais comprimido que as versões internacionais, a versão HD é um regalo para os olhos. Eu neste momento vejo um ratio de 66% de filmes em HD / Blu_Ray e sempre que vejo os restantes 33% em SD fico com vontade comprar a versão HD.

[NFCDS]

Já alguém tem a versão bluray nacional deste filme? Como está?

Mesmo sendo um single-layer e estar mais comprimido que as versões internacionais, a versão HD é um regalo para os olhos. (...)

x2
De facto, a qualidade de imagem pode não ser a melhor (devido à compressão), mas não deixa de ser uma imagem fabulosa e ainda por cima no formato 1:85:1.
Nos extras, o "Making off" responde a muitas dúvidas/questões que foram colocadas neste tópico

[Net_Holer]

Pois, que seja boa não duvido. Felizmente ainda não me deparei com nenhum bluray que possa dizer que tinha má imagem.
Mas como o filme ainda está caro e visto que tem uma compressão estúpida vou esperar ou que saia uma versão melhor ou que este baixe para os 10 euros.

Tão depressa não o revejo, é um filme espectacular mas não é de facil digestão, como sabe quem já teve o prazer de o ver hehe.

[NFCDS]

Sem dúvida. Não é um filme de "pipocada", logo, é preciso estar "in the mood" para o ver.

[butterfly swimmer]

Comecei a ve-lo ontem à noite, acabei há bocado.

A fotografia e as imagens são lindas, mas não houve ninguém que me desse a mão e que me guiasse por esta esta viagem. A sério que me tentei importar com o filme, mas a verdade é que cheguei a achar os cães e os dinossauros mais interessantes que as personagens principais. O filme tentou tão desesperadamente fazer-me sentir algo com aquele ambiente todo profundo e intelectual, mas a única coisa que senti foi decepção.

4/10

[paupau]

Também não me convenceu totalmente, claramente só uma visualização não é suficiente, mas a forma como o filme está montado tornou-se cansativo, parecia um anúncio a um perfume, com os trackings sempre a aproximar dos protagonistas, lindíssimos mas pessoalmente já estava farto. Visualmente esmagador, mas algo não fez click comigo, necessito de ver de novo daqui a uns tempos, mas para já fica cá em baixo no cânone do Malick.

[DarkPhoenix]

Vi ontem, bluray UK, legendas Eng hoh ( aarrgghhhhh ).

Quando penso num filme favorito, o meu pensamento voa de imediato para "The Thin Red Line".
É transcendental a relação que mantenho com esse filme, TTRL bastaria para colocar Malick no restrito grupo da excelência.

"Badlands" e "Days Of Heaven" são poemas em forma de cinema, difíceis de explicar e racionalizar, belos, puros e transparentes na forma como contam as suas histórias aparentemente simples, tornadas complexas pela força das imagens.
No entanto, a desilusão surgiu com "The New World", onde o filme se afunda sob o próprio peso, redundante e cansativo, e com escolhas duvidosas no elenco.

Foi assim, com expectativas cautelosas, que religiosamente guardei as melhores horas para "The Tree Of Life".

A morte de um irmão inicia uma reflexão acerca da vida, da família e da infância, em busca de respostas que exorcizem dúvidas existenciais.
"The Tree Of Life" segue o estilo narrativo, contemplativo, inquisitivo, iniciado com "The Thin Red Line" e espremido até à exaustão em "The New World".

No seu último filme, o sabor é praticamente de autobiografia, presente nas inúmeras cenas de infância.

As interpretações são excelentes.
De realçar a forma perfeita como Malick ( reconhecido pelas toneladas de material que filma ) tira partido das crianças-actores à sua disposição, limitando-se a captar momentos e expressões sem as perturbar, como se a camera não estivesse lá.

Dos aspectos técnicos, nada a apontar.
É o espectáculo habitual, Malick só trabalha com os melhores.
Pessoalmente, dispensaria toda a cena da criação.
Claro que toda a sequência é belíssima, a música é praticamente celestial, mas acho que está desenquadrada.
E quando vejo "desperdiçados" 10 (?!?) minutos num filme de Malick com pouco mais de duas horas, entendo que o tempo deveria ter sido utilizado em cenas mais importantes para a narrativa.

Infelizmente ( ou não ), Malick parece enclausurado nos seus próprios fantasmas, como um cão que persegue a própria cauda.
As suas perguntas e temas começam a cansar, quantos mais planos de luz através da folhagem, acompanhados de questões sem resposta aguentaremos?
Gostava que o homem voltasse ao estilo menos metafísico e contemplativo dos seus primeiros filmes, gostava que uma narrativa mais convencional fosse de novo a espinha dorsal dos seus filmes.

Seja como for, ver um filme de Terrence Malick é sempre uma experiência sensorial muito reconfortante na riqueza que oferece, estimulante nas questões que aborda, extasiante na beleza da composição.
A monotonia ocasional que se instala com a repetição de temas e questões não é suficiente para abalar o resultado final, mas deixa no ar a ideia de algum cansaço e de que os poemas de Malick podem estar no ponto de saturação.

8.5/10


Uma expressão que me ficou.
"The only way to be happy is to love. Unless you love, your life will flash by."

[elfaria]

Seja como for, ver um filme de Terrence Malick é sempre uma experiência sensorial muito reconfortante na riqueza que oferece, estimulante nas questões que aborda, extasiante na beleza da composição.
A monotonia ocasional que se instala com a repetição de temas e questões não é suficiente para abalar o resultado final, mas deixa no ar a ideia de algum cansaço e de que os poemas de Malick podem estar no ponto de saturação

Os 2 primeiros filmes de Malick deixavam antever um realizador muito promissor para mim de certo modo comparavel a S.Kubrick mas algo se terá passado e o homem esteve sem filmar durante 20 anos e quando regressou já não era o mesmo. Deu um salto em frente tão significativo que se torna difícil acompanhar. Estéticamente irrepreensível deixa no entanto muito a desejar em termos de estrutrura narrativa. Mas pessoalmente vou insistir e vou rever A Árvore da Vida mas 2 ou 3 vezes e continuo a acreditar que Malick ainda me surpreenderá novamente algum dia.