The Village - Alguem já viu?!?!
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O primeiro (segundo creio) a fazer esse pedido foi Hitchcock durante a promoção do Psycho
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"Those of you who think you know everything are annoying to those of us who do" (David Brent)
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!!!!!!!! SPOILERS !!!!!!!!!!
Devo dizer que também gostei bastante do filme. Não é obviamente uma obra prima da 7ªArte mas vem na senda do que o Night nos vem mostrando ao longo dos anos. Uma boa história que nos agarra até ao fim e mesmo sabendo que "aqueles de que não falamos" são os anciões, qd a Ivy vai para o bosque ninguém acredita nisso a 100%. Verdade ? ehheeheh O mini twist é muito bem feito... é uma especie de mundo utópico e perfeito onde todos gostariamos certamente de viver... (mas com electricidade claro)
THUMBS UP!!!
Devo dizer que também gostei bastante do filme. Não é obviamente uma obra prima da 7ªArte mas vem na senda do que o Night nos vem mostrando ao longo dos anos. Uma boa história que nos agarra até ao fim e mesmo sabendo que "aqueles de que não falamos" são os anciões, qd a Ivy vai para o bosque ninguém acredita nisso a 100%. Verdade ? ehheeheh O mini twist é muito bem feito... é uma especie de mundo utópico e perfeito onde todos gostariamos certamente de viver... (mas com electricidade claro)
THUMBS UP!!!

eu fiquei bastante desiludido porque estava à espera de algo mais.. 'sobrenatural' e no fim era uma historia com uma pseudo-moral muito fraca e com conteúdo muito fraco. não gostei particularmente. não é um bom thriller, não é um bom 'terror', não é um drama, nem muito menos bom. não sei bem o que é, mnas o que quer que seja, não é grande coisa :)
i'm going to make you an offer you can't refuse.
Ora bem, vi o filme ontem, e gostei.
Vamos por partes,
realmente, sendo o disfarce dos anciãos o "verdadeiro" twist da história, faz com que tudo o resto deixe um pouco a desejar, pelo menos da forma como o resto do filme nos é apresentado.
Mas ai é que esta o verdadeiro segredo, é que o verdadeiro twist da história não são os monstros/anciãos, mas sim, toda aquela ideia da vila em si.
Como já foi dito aqui, uma vez que já sabiamos que não existiam monstros, qual era então a razão de ser da perseguissão a Ivy nos bosques?
Eu na altura, entendi aquilo sob 2 formas, poderia ser a imaginação dela, ou então tal como o pai lhe tinha dito, haviam rumores de existirem os ditos monstros na realidade, o que também me parecia um twist já muito visto.
O facto de ter sido o Noah, explicou muita coisa. O Noah, já conhecia tudo aquilo, apesar de maluquinho, e por isso mesmo que não despertava suspeitas, reparem que ele se ria sempre que os outros estavam com medo dos monstros, ele sabia perfeitamente onde os pais tinham o fato de monstro, e provavelmente já não seria a primeira vez que saia assim vestido.
a questão de quem fazia aquilo aos animais, também não acredito que fossem os anciãos, reparem que quando os pais do Noah, constatam a sua fuga, a mãe, exclama "os animais !!", fazendo crer que era o Noah que representava o perigo para os animais.
Mas agora o maior e verdadeiro twist do filme é no final quando pela primeira vez, somos deparados com elementos que nos identificam com a realidade temporânea, o guarda e o jipe, e sem nunca nos esclarecer por intero, vai-nos dando as pistas, tais como o nome Walker, o facto de ser milionario, e inclusive ter usado o seu poder e influencia para impedir que aviões atravessássem aquele espaço.
Genial a meu ver, se bem que bastante discreto, acreditem ou não, sai do cinema ainda a pensar, e a tentar associar as coisas, a tentar perceber qual o sentido daquilo.

Vamos por partes,
realmente, sendo o disfarce dos anciãos o "verdadeiro" twist da história, faz com que tudo o resto deixe um pouco a desejar, pelo menos da forma como o resto do filme nos é apresentado.
Mas ai é que esta o verdadeiro segredo, é que o verdadeiro twist da história não são os monstros/anciãos, mas sim, toda aquela ideia da vila em si.
Como já foi dito aqui, uma vez que já sabiamos que não existiam monstros, qual era então a razão de ser da perseguissão a Ivy nos bosques?
Eu na altura, entendi aquilo sob 2 formas, poderia ser a imaginação dela, ou então tal como o pai lhe tinha dito, haviam rumores de existirem os ditos monstros na realidade, o que também me parecia um twist já muito visto.
O facto de ter sido o Noah, explicou muita coisa. O Noah, já conhecia tudo aquilo, apesar de maluquinho, e por isso mesmo que não despertava suspeitas, reparem que ele se ria sempre que os outros estavam com medo dos monstros, ele sabia perfeitamente onde os pais tinham o fato de monstro, e provavelmente já não seria a primeira vez que saia assim vestido.
a questão de quem fazia aquilo aos animais, também não acredito que fossem os anciãos, reparem que quando os pais do Noah, constatam a sua fuga, a mãe, exclama "os animais !!", fazendo crer que era o Noah que representava o perigo para os animais.
Mas agora o maior e verdadeiro twist do filme é no final quando pela primeira vez, somos deparados com elementos que nos identificam com a realidade temporânea, o guarda e o jipe, e sem nunca nos esclarecer por intero, vai-nos dando as pistas, tais como o nome Walker, o facto de ser milionario, e inclusive ter usado o seu poder e influencia para impedir que aviões atravessássem aquele espaço.
Genial a meu ver, se bem que bastante discreto, acreditem ou não, sai do cinema ainda a pensar, e a tentar associar as coisas, a tentar perceber qual o sentido daquilo.

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Eu vi o filme logo no dia de estreia (na expectativa que o shyamalan fizesse algo melhor que o unbreakable que não me entusiasmou minimamente) e devo dizer que, não tendo gostado tanto como do Sexto Sentido, não fiquei desiludido.
Subscrevo quase por inteiro a opinião nmoc_dvd.
No entanto, penso que a exploração da vida dos anciães "pré-conversão" foi feita de forma subtil de mais não se tornando muito evidente. A subtileza foi propositada (pelo menos acredito que sim) levando o espectador a estar atento a todos os pormenores para conseguir descortinar as relações e acontecimentos que, no fundo, estariam na base de tudo, permitindo à imaginação do espectador trabalhar baseando-se em pequenas nuances. E apesar de acreditar que seja uma estratégia brilhante de conduzir o espectador à descoberta do filme, penso que houve algumas falhas que não permitiram à maioria dos espectadores obter um conhecimento suficientemente forte para permitir a formação de uma idéia base (correcta ou incorrecta) , levando a que faltasse qualquer coisa, uma base que fizesse toda aquela conversão ter um sentido pleno. É evidente que uma pessoa compreendo o imediato que é transmitido pelas personagens acerca do porquê de tudo aquilo mas penso que falta algo mais que não é evidente, msm para pessoas muito atentas.
Mas claro é apenas a minha opinião.
Eu daria 7 ou 8 em 10... Ainda estou indeciso...
Subscrevo quase por inteiro a opinião nmoc_dvd.
No entanto, penso que a exploração da vida dos anciães "pré-conversão" foi feita de forma subtil de mais não se tornando muito evidente. A subtileza foi propositada (pelo menos acredito que sim) levando o espectador a estar atento a todos os pormenores para conseguir descortinar as relações e acontecimentos que, no fundo, estariam na base de tudo, permitindo à imaginação do espectador trabalhar baseando-se em pequenas nuances. E apesar de acreditar que seja uma estratégia brilhante de conduzir o espectador à descoberta do filme, penso que houve algumas falhas que não permitiram à maioria dos espectadores obter um conhecimento suficientemente forte para permitir a formação de uma idéia base (correcta ou incorrecta) , levando a que faltasse qualquer coisa, uma base que fizesse toda aquela conversão ter um sentido pleno. É evidente que uma pessoa compreendo o imediato que é transmitido pelas personagens acerca do porquê de tudo aquilo mas penso que falta algo mais que não é evidente, msm para pessoas muito atentas.
Mas claro é apenas a minha opinião.
Eu daria 7 ou 8 em 10... Ainda estou indeciso...
Life's the shit that happens while you're waiting for moments that never come...
Vi hoje FINALMENTE .
Gostei bastante, só queria perguntar uma coisa ...
Na sala onde vi o filme não foi projectado no ecrã todo. Ficaram barras pretas verticais dos lados, como se estivessemos a ver um filme 4:3 numa televisão 16:9 sem estar "esticado".
Estava mal projectado ou é mesmo assim ?
Gostei bastante, só queria perguntar uma coisa ...
Na sala onde vi o filme não foi projectado no ecrã todo. Ficaram barras pretas verticais dos lados, como se estivessemos a ver um filme 4:3 numa televisão 16:9 sem estar "esticado".
Estava mal projectado ou é mesmo assim ?
If I speak at one constant volume, at one constant pitch, at one constant rhythm, right into your ear, you still won't hear. - A Small Victory
O filme está no formato: 1.85 : 1, e quando estes filmes são exibidos no cinema ficam com umas barras verticais dos lados, que normalmente sao umas cortinas que abrem quando o filme é 2.35 : 1. Mas isso não quer dizer que o filme esteja a 4:3, longe disso. É daqueles filmes que numa tv 16:9 vai ocupar o ecran todo, no cinema acontece o contrario! 

Sim, eu sei que o filme não está em 4:3 !!
Era só para dar o exemplo do "efeito".
Não havia barras pretas porque não há cortinas
O Ecran não ficou foi preenchido, mas ja explicaste o porquê no aspect ratio .
Obrigado
Era só para dar o exemplo do "efeito".
Não havia barras pretas porque não há cortinas

Obrigado
If I speak at one constant volume, at one constant pitch, at one constant rhythm, right into your ear, you still won't hear. - A Small Victory
Pois, deve ser por isso que não fiquei extraordinariamente impressionado com O Sexto Sentido. Aprestava-me para entrar na sala de cinema, sem ter lido nada antes (críticas, comentários, etc) como é hábito e saem duas raparigas a dizer "só fiquei mesmo surpreendida por ele no fim blá blá blá". Dá cabo do filme todo. Já em A Vila, julgo que esse desconhecimento da história é importante para desfrutar do filme mas acho que a magia deste quarto (e para mim o melhor) filme de Shyamalan são as inúmeras metáforas que se podem associar à história (POSSÍVEL SPOILER acho que até fui demasiado rebuscado ao lembrar-me do tema religioso - o "isolamento" a que algumas facções se entregam, como por exemplo a não aceitação de transfusões de sangue mesmo que perante a iminência da morte de um familiar - FIM POSSÍVEL SPOILER). E a riqueza estética do filme bem como a riqueza das personagens. Simplesmente soberbo. Para mim, o Spilberg já tem sucessor à altura, um novo cineasta que alia o entretenimento puro ao carácter humano das personagens e história que aborda. Espero é que ele continue neste caminho de não se limitar a fazer thrillers ou filmes de suspense estanques, mesmo que isso possa desiludir alguns.Dr.Who wrote: Só um aparte: estive de férias no Brasil e o filme estreou lá no dia 05 de Setembro, se não estou em erro; ora bem, toda a publicidade que vi (em jornais, revista e TV) continha um pedido formal para que ninguém contasse qualquer pormenor da história após ver o filme. Achei curioso...
PMM
Discordo com essa afirmação, mas por completo...Rui Santana wrote:"Se este filme tivesse vindo de outro realizador que não fosse "intocável", algumas opiniões expressas aqui e noutros meios não seriam as mesmas, certamente. "
Não poderia estar mais de acordo!
Talvez se fosse de um outro realizador, (falemos de um estreante) seria considerado uma obra-prima, magnifico, original e blah blah blah. Mas no caso do Shyamalan ficou muito mais aquem do que ele já conseguiu em filmes anteriores (falo particularmente no caso do Signs e o 6th Sense)...
Se tivesse de fazer uma Top Shymalan ficaria desta forma:
The 6th Sense
Signs
The Village
Unbreakable (last but not least)

Vendo bem até acho que tens uma certa razão na tua afirmação, 'as opiniões não seriam as mesmas' - Pois não: O filme não seria bom, seria uma 'Masterpiece'...
Mas como o alquimista referiu: não há realizadores intocáveis...
E outra coisa: os que votaram 'Ainda não vi', quando o virem como vão votar? Se só se pode votar uma vez?DarkPhoenix wrote:Ricardo, a poll para este filme não está um pouco esquisita??
Chegando lá deparo-me com 4 hipóteses de voto:
-Ainda não vi
-Não vi nem quero ver
-Não vale nada
-Enfim... Vê-se
E quem gostou mesmo do filme ( como é o meu caso ), não tem direito a voto?![]()


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Se é verdade que muitas vezes o público, crítica e marketing tendem a fazer grande alvoroço quando sai qualquer filme de um grande e reconhecido realizador - mesmo que seja fraco as vocês críticas costumam demorar a surgir - também não é menos verdade que quando surge um novo talento com o filme razoavelmente bom, com alguns conceitos inovadores (mas se calhar demasiados relacionados com experiências cinematográficas do realizador da obra de outrem e, portanto, em última instância nem sempre tão originais quanto isso; porque isto da originalidade é mt subjectivo), tende-se a vaticinar logo grande realizador, com imenso talento, um génio, que se calhar nem volta a fazer grande coisa... A sociedade tem destas coisas...
Após pensar no filme cheguei a um 8+/10. Acho que a narrativa está bem elaborada, as relações entre as personagens intensa, a realização e banda sonora excelentes, e uma história base muito interessante que dá que pensar (já para não falar no habitual twist que achei bom). Mantenho a minha opinião anterior, e, elaborando um top dos filmes que vi, continuaria a colocar em 1º o Sexto Sentido. Talvez por ser o primeiro e a novidade mas, mais do que isso, porque possuí uma narrativa muito coesa, um twist genialmente conseguido e engendrado. A esse sim daria, possivelmente, 10/10. A Vila ficaria em segundo...
Após pensar no filme cheguei a um 8+/10. Acho que a narrativa está bem elaborada, as relações entre as personagens intensa, a realização e banda sonora excelentes, e uma história base muito interessante que dá que pensar (já para não falar no habitual twist que achei bom). Mantenho a minha opinião anterior, e, elaborando um top dos filmes que vi, continuaria a colocar em 1º o Sexto Sentido. Talvez por ser o primeiro e a novidade mas, mais do que isso, porque possuí uma narrativa muito coesa, um twist genialmente conseguido e engendrado. A esse sim daria, possivelmente, 10/10. A Vila ficaria em segundo...
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Não seriam de certeza.Shivers wrote: Vendo bem até acho que tens uma certa razão na tua afirmação, 'as opiniões não seriam as mesmas'
Nós não somos “isentos” quando avaliamos um filme. Existe um conjunto de “itens”, que condiciona a nossa apreciação/avaliação de um filme. Neste caso concreto, que estamos a falar de realizadores, o facto de gostarmos ou não, de conhecermos ou não, o realizador em questão, condiciona sempre a nossa apreciação do filme.
Quase que aposto, que a maioria dos detractores do filme (nos quais eu me incluo) provavelmente não gostam de Shyamalan. Eu não gosto. Com a excepção de “Sinais” não gosto de nenhum dos outros filmes de Shyamalan. Por outro lado, provavelmente a maioria daqueles que elogiaram o filme, simpatizam imenso com o cineasta.
Como alguém já disse á muito tempo “... quando temos preferências deixamos de ser justos”
Deixo aqui um pensamento de Oscar Wilde acerca do crítico de arte, mas que pode ser aplicado a qualquer um de nós:
"Um crítico não pode ser justo no sentido em que habitualmente se aplica essa palavra. É unicamente acerca de coisas que não nos dizem respeito que somos capazes de dar uma opinião verdadeiramente desinteressada e sempre absolutamente desprovida de valor. A arte é uma paixão e, em questões de arte, o pensamento é inevitavelmente colorido pela emoção e é, portanto, fluido em vez de fixo, e, como depende de emoções apuradas e de momentos refinados, não pode ser contraído pela rigidez de uma fórmula científica ou de um dogma teológico. É à alma que a Arte fala, e a alma pode tornar-se prisioneira do espírito como do corpo. Não devemos, é claro, ter preconceitos; mas, como um francês ilustre observou há cem anos, compete-nos, nestes assuntos, ter preferências e, quando temos preferências, deixamos de ser justos. Apenas um leiloeiro poderá admirar com equanimidade e justiça todas as escolas de Arte. Não, a justiça não é uma das qualidades do verdadeiro crítico. Não é sequer uma condição da crítica."
Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos. Millor Fernandes
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Quando escrevi a minha opinião sobre o filme ainda não tinha lido o que por aqui se discutia por isso aqui vai a minha opinião.
1 - Eu penso que realmente foi o Noah que matou os animais, de outro modo não faria sentido a troca de palavras entre os anciãos a temerem pelos animais. E penso igualmente que a demência dele não justifica inteiramente (pelo menos a mim não me convence) a atitude dele para os animais e a morte de Lucius. Penso que havia algo mais.
2 - Não poderia concordar mais com essa citação de Oscar Wilde tão bem aplicada PELO alan. De facto, somos à priori imparciais quando quando criticamos algo cujo autor apreciamos. Mesmo que reconhecamos que determinada obra possa ser mais fraca nunca diremos que é má (embora Às vezes o possa ser). A arte é definitivamente motivada pela paixão, quer para quem cria, quer para quem usufrui. E à algo inerente às obras de determinado artista que mexe connosco. E esse algo acaba por estar sempre presente... E não nos poderíamos abstrair dele para fazer uma análise isenta da obra. Mas é apenas a minha opinião.
Estava um grupo das tais teenagers histéricas duas filas atrás de mim que passou o filme inteiro com risinhos, gritinhos e comentários. Não havia paciência que aguentasse. Ainda por cima num filme deste género, com uma componente sonora tão forte; é um crime estragar uma experiência cinematográfica destas a tantas pessoas. Mas enfim, é pena que existam pessoas destas sem respeito pelos outros. (se bem que às vezes as pipocas também podem ser irritantes mas aí não posso resistir
é impossível desfazer a associação; mas mesmo aí à formas de fazer "damage control")
Bem, bons filmes.
1 - Eu penso que realmente foi o Noah que matou os animais, de outro modo não faria sentido a troca de palavras entre os anciãos a temerem pelos animais. E penso igualmente que a demência dele não justifica inteiramente (pelo menos a mim não me convence) a atitude dele para os animais e a morte de Lucius. Penso que havia algo mais.
2 - Não poderia concordar mais com essa citação de Oscar Wilde tão bem aplicada PELO alan. De facto, somos à priori imparciais quando quando criticamos algo cujo autor apreciamos. Mesmo que reconhecamos que determinada obra possa ser mais fraca nunca diremos que é má (embora Às vezes o possa ser). A arte é definitivamente motivada pela paixão, quer para quem cria, quer para quem usufrui. E à algo inerente às obras de determinado artista que mexe connosco. E esse algo acaba por estar sempre presente... E não nos poderíamos abstrair dele para fazer uma análise isenta da obra. Mas é apenas a minha opinião.
Se não soubesse melhor diria que estiveste na mesma sala que eu.alquimista wrote:Agora eu matava era metade das gajinhas teenagers histéricas que vão ver estes filmes. Mas isso é a historia do costume.
Acho que estive mais em suspanse com as #"%&//#$$& das teenagers imbecis que estavam hoje na sala do que com o proprio filme.
Ainda por cima o Shyamalan tem a mania de fazer filmes em que o silêncio é peça importante na historia. Isto desconcentra logo a malta das pipocas e transforma num inferno a vida de quem gostaria de ver o filme em paz.
Estava um grupo das tais teenagers histéricas duas filas atrás de mim que passou o filme inteiro com risinhos, gritinhos e comentários. Não havia paciência que aguentasse. Ainda por cima num filme deste género, com uma componente sonora tão forte; é um crime estragar uma experiência cinematográfica destas a tantas pessoas. Mas enfim, é pena que existam pessoas destas sem respeito pelos outros. (se bem que às vezes as pipocas também podem ser irritantes mas aí não posso resistir

Bem, bons filmes.
Last edited by brainX on October 16th, 2004, 4:01 pm, edited 1 time in total.
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