Closer (2004) - Mike Nichols
Moderators: waltsouza, mansildv
-
- Especialista
- Posts: 1533
- Joined: July 23rd, 2003, 11:52 am
- Location: algures neste fim de mundo
Sabes que eu achei o mesmo da Julia... Mas pensando bem depois ate fazia algum sentido... Porque apesar de ela nunca ter gostado assim tanto dele era com ele possivelmente tinha aquela sensação de segurança, estabilidade... Acho que na última cena nota-se isso... Mas é apenas a minha opinião.
Life's the shit that happens while you're waiting for moments that never come...
-
- Iniciado
- Posts: 148
- Joined: July 31st, 2004, 8:19 am
Bom relativamente ao filme está tudo dito.Acho que foi um dos grandes filmes do ano anterior!
Natalie Portman e Clive Owen mereciam os dois, oscares!!!
PS:Nunca tinha visto um filme começar por um teledisco - os 3/4 primeiros minutos são isso mesmo!
Mas afinal o que é que significa BLOWER`S DAUGHTER???
*****/*****
Natalie Portman e Clive Owen mereciam os dois, oscares!!!
PS:Nunca tinha visto um filme começar por um teledisco - os 3/4 primeiros minutos são isso mesmo!
Mas afinal o que é que significa BLOWER`S DAUGHTER???
*****/*****
Al-Pacinho,antes conhecido por AL!
-
- DVD Maníaco
- Posts: 5161
- Joined: November 5th, 2001, 1:54 pm
-
- DVD Maníaco
- Posts: 5161
- Joined: November 5th, 2001, 1:54 pm
-
- DVD Maníaco
- Posts: 5161
- Joined: November 5th, 2001, 1:54 pm
-
- DVD Maníaco
- Posts: 4907
- Joined: April 6th, 2002, 5:23 pm
- Location: Tojal..duh
Gostei do filme, mas é impressionante como, se não fossem os fabulosos dialogo (muito adultos) e as boas interpretações, a estória do filme não fugiria muita a uma estória de uma novela brasileira, tal a improbabilidade de as coisas aconteceram como aconteceram. Claro que o final, já não é tão soap opera.
Cinco estrelas para a melhor conversa de chat que já vi num filme, entre o personagem do Clive Owem e do Jude Law, hilariante.
Nota-se muito bem que o filme foi baseado numa peça de teatro. Por causa do tempo e do espaço das cenas.
Esperava uma banda-sonora melhor, tanta gente a dizer bem, mas tirando a main song, mais nenhuma se destaca. Será que a maior parte das pessoas não ficou tão encantada com esta canção que logo a partida considerou a BO boa. Ou então ouviram previamente o CD da BO.
Cinco estrelas para a melhor conversa de chat que já vi num filme, entre o personagem do Clive Owem e do Jude Law, hilariante.
Nota-se muito bem que o filme foi baseado numa peça de teatro. Por causa do tempo e do espaço das cenas.
Esperava uma banda-sonora melhor, tanta gente a dizer bem, mas tirando a main song, mais nenhuma se destaca. Será que a maior parte das pessoas não ficou tão encantada com esta canção que logo a partida considerou a BO boa. Ou então ouviram previamente o CD da BO.
- Ricardo Ribeiro
- DVD Maníaco
- Posts: 4218
- Joined: November 5th, 2000, 10:57 pm
- Location: Portugal
- Contact:
Um filme da treta. Oco. De personagens vazias, das quais nada se sabe e pouco se acaba sabendo. Acerca de que é este filme? De relações homem-mulher. Mas relações surreais num filme pretensamente realista. Relações vazias num filme supostamente substancial. Mas afinal o que há de bom neste Closer. O momento do chat que o Tojal referiu. Verdade. O que mais escreveram aqui em seu abono? Nada. Participações de apoio tão vazias como o filme, tão vazias como os seus personagens, tão vazias como as relações delineadas. O final é tão estúpido e vazio como tudo o resto. Uma noite de pesadelo a ver isto. Para esquecer. A vida é tão curta e acabei de usar perto de hora e meia dela a ver uma história quase inexistente sobre personagens inexistentes.
Fui ali votar 3 no IMDB (1 pelo trabalho dos actores que não podem fazer nada contra a inexistência de argumento [a não ser terem recusado o trabalho], 1 pelos diálogos que na generalidade tendem a ser sobrevalorizados por muito boa gente - o cinema não é a arte dos diálogos, e 1 pelo chat) e fiquei surpreendido de ver que o filme tem uma classificação de 7.3. Para uma coisita tão enaltecida estava convencido que a sua classificação ainda estaria mais inflacionada.
Fui ali votar 3 no IMDB (1 pelo trabalho dos actores que não podem fazer nada contra a inexistência de argumento [a não ser terem recusado o trabalho], 1 pelos diálogos que na generalidade tendem a ser sobrevalorizados por muito boa gente - o cinema não é a arte dos diálogos, e 1 pelo chat) e fiquei surpreendido de ver que o filme tem uma classificação de 7.3. Para uma coisita tão enaltecida estava convencido que a sua classificação ainda estaria mais inflacionada.
Ricardo Ribeiro
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
Já estiveste mais longe de ser convidado para critíco do jornal "Público".... 

Um gnomo por dia, dá saúde e alegria!
________________________
http://www.gritosinsanos.blogspot.com
http://www.geopt.org
________________________
http://www.gritosinsanos.blogspot.com
http://www.geopt.org
Hmmm ó Ricardo a tua "crítica" parece-me tão "vazia" e "oca" como o teu coração cinéfilo que não se deixou embevecer por este grande filme. Penso até, pelo que escreves, que não o percebeste (pelo menos como eu e muita gente o "percebeu"). Aconselho um novo visionamento daqui a uns tempos, quiça o vejas com outros olhos... 

*/possíveis spoiler/*
Engraçado dizerem que o argumento é fraco, porque é exactamente aquilo que me pareceu mais interessante em todo o filme-não as actuações esforçadas mas banais, não a direcção com segmentos musicais, mas sim os diálogos. Os diálogos são mais teatrais que naturais, requerendo alguma habituação, mas muito bem escritos.
O final deste filme foi a revelação de todo o filme para mim, daqueles finais que revelam tudo o que no meio não parecia antecipar nada, sendo composto por duas partes: numa parte percebemos(sentimos?!) a personagem Alice que vive como várias personagens, talvez provocado pelo seu trabalho ou por querer manter-se afastada para não se magoar(talvez já tivesse sido magoada ou então estivesse à procura de algo que ainda não encontrou e só quando encontrar se irá revelar) . Do outro lado temos um casal que passa por uma crise mas que acaba por ficar juntos, sem grandes conversas ou discussões, ao contrário dos 2 jovens que questionam-se se amam ou não um ao outro. No fundo é como se a ideia de amor se perdesse enquanto crescemos.
Na altura em que o vi pareceu-me realmente muito comum com os seus segmentos tipo videoclips, mas a verdade é que o filme mantém um ritmo interessante e o final em conjunto com a música funciona muito bem depois da personagem de jude law descobrir onde ela tirou o nome.
PS: para perceber melhor a personagem de Natalie, basta olharmos para a tagline do filme: " If you believe in love at first sight, you never stop looking."
Engraçado dizerem que o argumento é fraco, porque é exactamente aquilo que me pareceu mais interessante em todo o filme-não as actuações esforçadas mas banais, não a direcção com segmentos musicais, mas sim os diálogos. Os diálogos são mais teatrais que naturais, requerendo alguma habituação, mas muito bem escritos.
O final deste filme foi a revelação de todo o filme para mim, daqueles finais que revelam tudo o que no meio não parecia antecipar nada, sendo composto por duas partes: numa parte percebemos(sentimos?!) a personagem Alice que vive como várias personagens, talvez provocado pelo seu trabalho ou por querer manter-se afastada para não se magoar(talvez já tivesse sido magoada ou então estivesse à procura de algo que ainda não encontrou e só quando encontrar se irá revelar) . Do outro lado temos um casal que passa por uma crise mas que acaba por ficar juntos, sem grandes conversas ou discussões, ao contrário dos 2 jovens que questionam-se se amam ou não um ao outro. No fundo é como se a ideia de amor se perdesse enquanto crescemos.
Na altura em que o vi pareceu-me realmente muito comum com os seus segmentos tipo videoclips, mas a verdade é que o filme mantém um ritmo interessante e o final em conjunto com a música funciona muito bem depois da personagem de jude law descobrir onde ela tirou o nome.
PS: para perceber melhor a personagem de Natalie, basta olharmos para a tagline do filme: " If you believe in love at first sight, you never stop looking."
It never hurts for potential opponents to think you’re more than a little stupid and can hardly count all the money in your hip pocket, much less hold on to it. --Amarillo Slim on Poker
- Ricardo Ribeiro
- DVD Maníaco
- Posts: 4218
- Joined: November 5th, 2000, 10:57 pm
- Location: Portugal
- Contact:
Sobre este filme, referi porque é que o acho pouco mais do que lixo:
As personagens são vazias, não são nunca caracterizadas, o espectador nunca chega a saber quem elas são nas múltiplas vertentes humanas excepto em uma: a sua vida amorosa actual. Ninguém sabe de onde vêm, quais são os parâmetros morais que as formaram, qual é o seu enquadramento familiar, quem são as pessoas que as rodeiam.
O foco da história é hiperconcentrado: apenas importam aqueles dois homens e aquelas duas mulheres e a forma como se relacionam entre si. Considero isso muito pouco como argumento de um filme. Numa pincelada de genialidade admito que desse pouco se pudesse ter feito algo de suficiente para preencher a obra. Não sei ao certo o quê, não tenho uma sugestão a dar, mas em abstracto, talvez.
E mais: vejo este filme, esta pobre história como tendo um tom realista, como se pretendesse abordar relações que poderiam ser reais, ter acontecido conosco, com pessoas que nos estão próximas. Mas ao mesmo tempo, aquilo que se passa é pouco menos que improvável. Em todos os sentidos. As pessoas não funcionam assim. É absurdo.
Que mensagem tem o filme? Com que é que nos pode conquistar como espectadores, para além dos interessantes diálogos? O que contém, em que medida justifica a hora e meia de vida que o espectador lhe oferece?
Malick, poderias ter gasto algum do teu tempo a explicar o que "percebeste". Não o tendes feito, posso aconselhar-te que o revejas, para que o tentes "perceber" como eu e muita gente o fez.
As personagens são vazias, não são nunca caracterizadas, o espectador nunca chega a saber quem elas são nas múltiplas vertentes humanas excepto em uma: a sua vida amorosa actual. Ninguém sabe de onde vêm, quais são os parâmetros morais que as formaram, qual é o seu enquadramento familiar, quem são as pessoas que as rodeiam.
O foco da história é hiperconcentrado: apenas importam aqueles dois homens e aquelas duas mulheres e a forma como se relacionam entre si. Considero isso muito pouco como argumento de um filme. Numa pincelada de genialidade admito que desse pouco se pudesse ter feito algo de suficiente para preencher a obra. Não sei ao certo o quê, não tenho uma sugestão a dar, mas em abstracto, talvez.
E mais: vejo este filme, esta pobre história como tendo um tom realista, como se pretendesse abordar relações que poderiam ser reais, ter acontecido conosco, com pessoas que nos estão próximas. Mas ao mesmo tempo, aquilo que se passa é pouco menos que improvável. Em todos os sentidos. As pessoas não funcionam assim. É absurdo.
Que mensagem tem o filme? Com que é que nos pode conquistar como espectadores, para além dos interessantes diálogos? O que contém, em que medida justifica a hora e meia de vida que o espectador lhe oferece?
Malick, poderias ter gasto algum do teu tempo a explicar o que "percebeste". Não o tendes feito, posso aconselhar-te que o revejas, para que o tentes "perceber" como eu e muita gente o fez.
Ricardo Ribeiro
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
-
- Entusiasta
- Posts: 288
- Joined: March 10th, 2005, 2:29 pm
- Location: Portugal
Também não gosto muito de monólogos, podem tornar-se cansativos.Malick wrote:Não o fiz pois o meu tempo é precioso, e não o gasto em monólogos. E logo que compre o Closer vou seguir o teu conselho, vendo-o e revendo-o pois adoro grandes filmes!
Sem qualquer tentativa de convencer seja quem for, ficam aqui os meus 2 cents.
Ricardo Ribeiro wrote:As personagens são vazias, não são nunca caracterizadas, o espectador nunca chega a saber quem elas são nas múltiplas vertentes humanas excepto em uma: a sua vida amorosa actual. Ninguém sabe de onde vêm, quais são os parâmetros morais que as formaram, qual é o seu enquadramento familiar, quem são as pessoas que as rodeiam.
Desde quando para se contar uma história temos de dar todo o enquadramento. Primeiro vieram os dinossauros...

A vertente que nos querem dar é a amorosa e relacional e nesse aspecto tens personagens ricas, intensas e dramáticas. O que me interessa se são filhas de pais separados, se têm muitos amigos ou tiveram educação religiosa?
Ricardo Ribeiro wrote:O foco da história é hiperconcentrado: apenas importam aqueles dois homens e aquelas duas mulheres e a forma como se relacionam entre si. Considero isso muito pouco como argumento de um filme.
Antes de mais, o filme é baseado numa peça teatral, logo é natural que esteja concentrado em 4 personagens. Isso não significa pobreza. O filme "Persona" do Bergman só tem 2 personagens e é dos filmes mais ricos e complexos que já vi.
Ricardo Ribeiro wrote:E mais: vejo este filme, esta pobre história como tendo um tom realista, como se pretendesse abordar relações que poderiam ser reais, ter acontecido conosco, com pessoas que nos estão próximas. Mas ao mesmo tempo, aquilo que se passa é pouco menos que improvável. Em todos os sentidos. As pessoas não funcionam assim. É absurdo.
É absurdo para quem? Não são plausíveis porquê? Falas por ti e por mais quem?
Ricardo Ribeiro wrote:Que mensagem tem o filme? Com que é que nos pode conquistar como espectadores, para além dos interessantes diálogos? O que contém, em que medida justifica a hora e meia de vida que o espectador lhe oferece?
Uma boa história sobre relações, bem contada e bem realizada. Tomara muitos filmes conseguirem "só" isso.
Ricardo Ribeiro wrote:Malick, poderias ter gasto algum do teu tempo a explicar o que "percebeste". Não o tendes feito, posso aconselhar-te que o revejas, para que o tentes "perceber" como eu e muita gente o fez.
Mais uma vez a falar por muita gente. Isso não dá muito trabalho?
Last edited by Donnie Darko on November 15th, 2005, 3:42 am, edited 1 time in total.
FÓRUM DE UMA AMIGA. VISITEM: www.see-nema.com
Donnie: Why do you wear that stupid bunny suit?
Frank: Why are you wearing that stupid man suit?
Donnie: Why do you wear that stupid bunny suit?
Frank: Why are you wearing that stupid man suit?
- Ricardo Ribeiro
- DVD Maníaco
- Posts: 4218
- Joined: November 5th, 2000, 10:57 pm
- Location: Portugal
- Contact:
Malick, monólogo? Não percebi.
Donnie Darko: em última instância, para fazer cinema, não é preciso nada além de um dispositivo de recolha de imagem... será? Não, fez-se o Branca de Neve, por isso nem tal dispositivo é requerido. O que é preciso então para fazer um filme? Nada, dirás tu. Quanto a mim, creio que é preciso respeitar alguns requisitos. Não, num filme que se debruça sobre pessoas, de forma intensa, não é preciso recuar ao tempo dos dinossauros. Mas se é apenas sobre quatro pessoas, teria que as caracterizar, dizer-nos quem elas são. A limitação focal, que "per se" não é um problema, tem que ser compensada.
Donnie Darko: em última instância, para fazer cinema, não é preciso nada além de um dispositivo de recolha de imagem... será? Não, fez-se o Branca de Neve, por isso nem tal dispositivo é requerido. O que é preciso então para fazer um filme? Nada, dirás tu. Quanto a mim, creio que é preciso respeitar alguns requisitos. Não, num filme que se debruça sobre pessoas, de forma intensa, não é preciso recuar ao tempo dos dinossauros. Mas se é apenas sobre quatro pessoas, teria que as caracterizar, dizer-nos quem elas são. A limitação focal, que "per se" não é um problema, tem que ser compensada.
Uma boa premissa para explicar porque é que existe teatro e porque é que existe cinema e se mantêm como formas de arte autónomas.Antes de mais, o filme é baseado numa peça teatral, logo é natural que esteja concentrado em 4 personagens. Isso não significa pobreza. O filme "Persona" do Bergman só tem 2 personagens e é dos filmes mais ricos e complexos que já vi.
Bom, é absurdo para mim. E por acaso para a pessoa que viu comigo o filme. E quiçá para as cerca de 3.500 pessoas que votaram negativamente o filme no IMDB, constituindo cerca de 20% dos votos. Mas não. Porque não sei se o que lhes desagradou terá sido o mesmo que a mim. Assim sendo, falo por mim. Não é suficiente? Creio que qualquer utilizador destes fóruns fala por si. E tu, falas por ti e poe mais quem? É "uma boa história de relações para quem"?É absurdo para quem? Não são plausíveis porquê? Falas por ti e por mais quem?
A história que consideras boa, eu considero saída de uma novela venezuelana: Maria conhece Pedro, e vão viver juntos. Pedro tem Joana debaixo de olho e acaba por se envolver com ela, separando-se por fim de Maria para juntar trapos com Joana. Entretanto Miguel, marido de Joana, encontra Maria a quem corteja e leva para a cama. Ao fim de algum tempo, Joana descobre que quer voltar para Miguel, e Pedro reecnontra Maria com quem reata a relação, e a história acaba quando Maria põe uns patins a Pedro. Ufa. Lá complexo é. E pronto. É tudo acerca disto. Relações amorosas de quatro pessoas. Não me dá para compreender o gosto pelo filme. Que haja quem goste. A existência do filme e dos seus apreciadores não me incomoda nada.Uma boa história sobre relações, bem contada e bem realizada. Tomara muitos filmes conseguirem "só" isso.
Se leste o tópico terás compreendido que era uma chalaça ao que o próprio Malick escreveu.Mais uma vez a falar por muita gente. Isso não dá muito trabalho?
Ricardo Ribeiro
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com