Man On Fire (2004) - Tony Scott
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- DVD Maníaco
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Passei ao lado deste debate pois esta discussão aqui já é velha e eterna. Discutir o sexo dos anjos (que é feminino só por acaso, e tem um grande par de mamas) nunca levará a conclusões algumas. Mas gostaria de realçar aqui alguns pontos.
Ricardo não sei se já notaste mas para o cinema Europeu isto é sinónimo de qualidade. Diz-me lá um filme europeu que não tenha uma gaja nua ou um par de mamas ao léu e dou-te um chupa chupa.
Alias das vária estruturas que o Ricardo apontou a única que não vemos fora dos EUA até a exaustão é aquela que começa “sou um heroi americano” de resto já se viu de tudo fora dos EUA.
Claro que o Ricardo esqueceu-se da estrutura de alguns filmes Europeus, “sou um gajo deprimido, tenho um fetish por mamas, ando a procura de qualquer coisa que não sei o que é, e no fim suicido-me”.
E reparem bem, se forem a ver bem, não é assim tão diferente da estrutura dos filmes americanos que o Ricardo apontou? Todos procuram alguma coisa, seja amor, salvar o mundo, vingança, felicidade ou whatever, mas a estrutura narrativa é a mesma.
Em relação ao nº de mamas, cus e outras partes femininasAlguns parâmetros de qualidade dessa "escola": número de mortos por minuto de filme; existência de perseguição automóvel em alta velocidade; enaltecimento da nação americana, dos seus representantes ou valores tradicionais; grandiosidade das explosões apresentadas; número de mamas, cus e outras partes femininas visiveís no filme [para o universo masculino

Aqui a solução, como já tinha dito antes, mas como ninguém se lembra, passa pela comunicação. Ora é bom não esquecer porque razão chamamos aos filmes comerciais, comerciais. Para mim não tem nada a ver com o facto de terem um grande budget para a sua produção (que também ajuda) mas sim pela forma como são promovidos. Não podemos esquecer que um filme americano de grande orçamento, tem um budget quase idêntico para a comunicação. Estes filmes tem sucesso pois são falados e promovidos em tudo o que é sitio, publicidade, Relações Públicas (jornalistas, críticos, apresentadores de talk-shows; festas), acções de marketing; etc, a partir dai vai parar ao boca do comum dos mortais, que vai discutir com os amigos nos forums; nos cafés, na casa-de-banho, etc..O Ricardo levanta aqui um problema muito grave. No site em que colaboro, tentamos muitas vezes apoiar filmes alternativos nos passatempos e, infelizmente, vejo que não só todos os filmes europeus (incluindo britânicos) têm participações fraquíssimas, mas também filmes americanos sem pelo menos uma "estrela". Não sei se é o cheiro a "alternativo", a "intelectual", se é o medo de "pensar", se é o susto de ouvir outra língua que não o inglês.
Isto infelizmente também acontece no meu videoclube e sou de Loures, muito perto de Lisboa, o Oldboy por exemplo nem se viu por lá, e filme coms o Steven Seagle, Chuck Norris e Van Damme que nem sabiam que tinham sido feitos aparecem por lá. E acontece o mesmo na televisão, os filmes destes velhos accion heroes passam a vida a dar e com grandes sucessos.Eu estou numa zona onde grande parte dos sócios n têm grandes qualificações académicas, continuo alugar bem Steven Seagel e ainda melhor JC Van Damme.
Os dois filmes do JCVD q saíram este ano para aluguer, estão no top 10 dos mais alugados por mim no ano de 2005.
Tal e qual. Eu gostei do filme e quando a temática da vingança é bem feita, tamos perante um bom filme. Os asiáticos passam a vida a focar este tema e no entanto parece que ninguém se queixa.Apesar de tudo, filme mais violento do que esperava. Também não achei positivo o trabalho de realização, mas as interpretações estão muito boas. Gosto de bons filmes com a temática da vingança e Man on Fire é definitivamente um deles.
Alias das vária estruturas que o Ricardo apontou a única que não vemos fora dos EUA até a exaustão é aquela que começa “sou um heroi americano” de resto já se viu de tudo fora dos EUA.
Claro que o Ricardo esqueceu-se da estrutura de alguns filmes Europeus, “sou um gajo deprimido, tenho um fetish por mamas, ando a procura de qualquer coisa que não sei o que é, e no fim suicido-me”.
E reparem bem, se forem a ver bem, não é assim tão diferente da estrutura dos filmes americanos que o Ricardo apontou? Todos procuram alguma coisa, seja amor, salvar o mundo, vingança, felicidade ou whatever, mas a estrutura narrativa é a mesma.
- Ricardo Ribeiro
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Já nem me lembrava que tinha participado neste tópico, e para ser sincero agora também não tenho pachorra para reler o que na altura foi escrito. A verdade é que hoje cometi o erro de tentar ver esta porcaria; uma hora foi o que consegui resistir, ainda bem para baixo de metade do filme. De uma forma evolutiva, lentamente, começo a ter uma verdadeira alergia ao cinema sintético, executado por módulos, pleno de lugares comuns, processado como um programa de computador. Ok, hoje foi a milésima primeira vez que Hollywood aplicou o módulo "mexicanos according to USA", a milésima segunda vez que empregou o módulo "brave man tortured by his violent past", a milésima terceira vez que se viu o módulo "bloody revenge" em bela acção e, suspeito (já que não se arranja estômago para mais de duas horas de castigo), também o módulo "insuspeito [para os debiloides que ainda não apanharam a ideia] é o vilão". Porra para isto. Depois de anos a fio intrigado como era possível tantos críticos de cinema correrem a nota mínima estas películas americanas repletas de estrelas e com orçamentos milionários, compreendo cada vez melhor.
Quote favorita: "You kill 'em all" [mãe da miudita para o Denzel].
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Ricardo Ribeiro
O Mundo da Viagem em...
http://papaleguas.wordpress.com | http://cruzamundos.wordpress.com
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